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Terg: a, 14 de Agosto ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA rie — N° 156 Preco deste mimero - Kz: 340,00 Ta 9 coreapondincia, ir OTS we mlatva 3 amino ¢ assinaieas do «iio cious. deve sor isi & tems | 4.5 asay Eom tands, Ru Henrgac ue | wwsimponsnavioal gone = End. tly TSONATOR ‘ praga de ca Tis paces DPS Ano | da Replica |e 24 ste & Kr: 75.00 part 44037500 | a 3? sice Ky: 9500, acrescid do cess ke: 2602: 10 | impost do slo. depended publica da e138 48000 | 3sire dedspistopevio acest na orem 2105100 | gs npr Nai -F SUMARIO ‘ASSEMBLEIA NACIONAL Assembleia Nacional r beige 22 Loin 2212 Si Orenica da Poca Gord Repia © do Mins eee Paice Revog wala gg qe conn se A aprovago da Consttuigdo da Repiblica de Angols ce representa 0 inicio de uma nova era, marcada pela cou Lal de Art dato 56? do Cidlge de Proc Pn solidagdo do Estado democratico de diteto que itmplica & Presidente da Repoblica crete Presidencial 17712 Aprova 0 Bsssto do Nove Paro oe Cai, inl cess de tora eos diosa ela inert, anim omo o eciametas Plancamewe, concep, remota, egenars, comstrgdo © spn isonumarts qi iplcs ular opoar mans Cont de Canes om Ca Despacha Presidential" 9112 des lltiseonais nv Pato Zango, a Prvinia de Laan sea ere © Gabinete de Rocnnseri Uibana de Caren fe Sumnbianga ¢ a Fmpres Guana Zhou tas Lie ao fia Directed Gabinete de Resonverste Uta ds Caren © ‘refr contae de wnpreiads (China fangs otra Stour Ang Ministério da Educacéo Despco m15022 Colca Teresa Assung Drlomey Fei en sie ds Dest «amano po Mins das Relies Feros. pareve 0 eg de Sects do mbutdor do Republic de Angola na Replica Despacho m 150812 ds demisado Migusl Manas Pix Cri, Protesor do Ck do asin Secucio Diploma, $F scl consolidagao de instituigdes fortes que ass dos direitos, liberdades e garantias dos cidadios, Aur da Constituigio, a Procuradoria Geral da Repiiblica © oruanismo com a fungio de representagao do Estado, omeadamente no exercicio da aegio penal, de delesa dos direitos de outras pessoas si da legalidade no exercicio da fungdo jurisdicional © de fis dade na fose de instrugdo preparatéria dos cumprimento das pens, gulares & colectivas, de delist processos e na que toca a0 No exercicio das suas Fingdes, a Procuradoria Geral da Repiiblica comporta 0 Ministerio Pitblica, 6 or Magistrados que gozam de autonomia ¢ esta © a Procuradoria Militar, 6 € iscalizagao da legalidade no seio di Angolanas, da Policia Nacional e dos Order Interna, A competéncia do Ministévio Piblico de dirigir a fase inmezrado to proprio io responsive! pelo controle Forgas Atmadas fos de Sepuranga preparatdria dos processos penais implica a eriagio de um quadro orginieo capaz de responder aos desatios da erimi: nalidade tradicional, bem como da nova criminalidade que acompanha o desenvolvimento das sociedades, a maderni- zasio © a globalizagto. ‘A materializagao da nova ordem constitucional implica a necessidade de adapta -islagdo em vigor: ‘A Assembleia Nacional aprova, por manklato do pore. thos termos das disposigdes combinadas das alineas d) do artigo 164° € b) don? 2, do artigo 166.% ambos da 0 de toda a Constituigio da Repitblica de Angola, a seguinte 3496 LEI ORGANICA DA PROCURADORIA GERAL. DAREPUBLICA E DO MINISTERIO PUBLICO CAPITULO T Procuradoria Geral da Repiblica secgao1 Definigo e Atribuigdes : ARTIGO L? (@ebinigto) 1. A Procuradoria Geral da Repablica ¢ um organismo do Estado com a fungao de representagio do Estado, nome- ‘adamente no exereicio da aegdo penal, de defesa dos direitos ‘de outras pessoas singulares e colectivas, de defesa da lega- lidade no exereicio da Fungo jurisdicional e de fiscalizagao ‘da legalidade na fase de instrugdo preparatéria dos processos ‘eno que toca ao cumprimento das penas, 2. A Procuradoria Geral da Repiiblica goza de autonomia, adminjstrativae financeira e constitui uma unidade orgénica hierarquizada sob a direcgdo e gestio do Procurador Geral dda Repiblica. ARTIGO 2° (Atebaigses) ‘io atribuigbes da Procuradoria Geral da Repiblica: 4) promover a defesa da legalidade democritica; ) exercer 0 controlo genérico da legalidade demo- critiea; ©) ditigit, coordenar e fiscalizar a actividade do Ministerio Pablico e emitir as drectivas, ordens « instrugdes a que deve obedecer a actuago dos Magistrados do Ministerio Paiblico no exercicio das respectivas fungdes; 4) efectuar inquéritos preliminares destinados a averi- guar a existéncia de infracgBes criminais; ©) formular pedidos de extradigzo nos termos de ‘convengdes inteacionais de que a Republica de Angola seja parte e da lei do processo, sem prejuizo da cooperagio institucional; J) realizar estudos sobre o estado da criminalidade e ddos fendmenos que the dio origem, promovendo acges de prevengiio criminal; _g) promover a transparéncia da gestio piblica e exer- cer as acgdes de prevengao criminal e intentar acgdes de responsabilidade financeira;, 1) prestar a assessoria técnico-juridico que Ihe seja ‘cometida por leis 1) emitir pareceres sobre a legalidade dos contratos ‘em que 0 Estado sea interessado, quando exi- sido por lei ou solicitado pelo Executivo; J) cuidar da defesa de interesses colectivos, difusos, ambientais © promover a defesa dos direitos, liberdades e garantias fundamentais; ‘kj emitir pareceres em casos de consulta por parte do Presidente da Repablica ou da Assembleia Nacional; 1) informar ao Presidente da Repiiblica sobre as vio- lagdes da lei por parte de quaisquer organismos do Estado, de membros do Executive e de outras DIARIO DA REPUBLICA emtidades por si nomeadas, propondo, se for caso disso as medidas reputadas adequadas; ‘m) apresentarcontibuigdes ao Presidente da Rept blica ou & Assembleia Nacional de medidas legisativa pertinentes a eficiéncia e aperfeigoa- mento do sector judieitrio; 1) contribuir para a clevagio da conscignciajuridica dos cidadaos e do respeito a legalidade, promo- vvendo e colaborando na divulgagdo das leis, Aecisdes dos tribunas, na elaboragio de textos ¢ dados sobre a criminalidade e sua prevensd0 ¢ todas as demais matérias que ineressam para aqueles fins 0) cooperar com 0s organismmos eongéneres de otros paises e organizagdes intemacionais vocacio- nadas a defesa da legaidade democritia e 20 combate & criminalidade orpanizada ¢ transna- cional; 1p) apresentar, anualmente, & Assembleia Nacional uum relatrio das suas actividades, remetendo igualmente c6pia ao Presidente da Repiblica © a0 Tribunal Supremo, sem prejuizo do segredo de justiga; 4) promover, organiza € cooperarem aces de eu- cago juridica e de prevengao eriminal; 1) exereer quaisquer outras fungdes que the sejam atrbuidas po le secgAom strwurs, Diese Amite antico3* (Gstratur) ‘A Procuradoria Geral da Repiblica tem a sua sede na capital do Pais e a sua estrutura adequa-se &organizagdo Jjudieiria nacional, nos termos da lei _ARTIGOS* bio centrad [ADirecgdo da Procuradoria Geral da Republica em todo o tertrio nacional eabe ao Procurador Geral da Repiblica, que € asistido por Vice-Procuradores Gerais da Repiblica ¢ por Procuradores Gerais-Adjuntos da Replica, Rrigo s* ait tea 1. A Direoyo da Procuradoria Geral da Replica na frea de jurisdigdo do Tribunal de Comarca e na Provincia, compete a um Sub-Procurador Geral da Repiblica, que é coadjuvado por Procuradores da Replica, 2. A Direcgio da Procuradoria Geral da Repiblics na fea de jurisdigdo do Julgado Municipal, compete a um Procurador-Adjunto da Repiblica, quando nao tiver sido ‘nomeado Magistrado de nivel superior. 3. Nos Orgios da Procuradora Geral da Repiblica, onde houver mais de um Magistrado com a mesma categoria, um eles & nomeado com fungées especificas de coordenagao € representagdo, com a denominagio de chefe ou titular do ‘rato, fleando os demais sob a sua dependéncia hierdrquica. ARTIGO 6? (Organizasto) Annvel central e local, os érgios da Procuradoria Geral da Repiblica so organizados em direcgdes, gabinetes, departamentos, servigos, repartigSes © seegBes, respectiva- ‘mente, conforme as necessidades de servigo. SECCAO MI ‘Orefos da Procuradaria Gera da Replica antigo? ‘Orsi 1. Integram a Procuradoria GeraldaRepiblica, 0 MinistérioPablico, 0 Consetho Superior da Magistrate do MinistrioPiblicoe a Procuradoria Militar. 2. Orgs Singulares: a) 0 Procurador Geral da Repiiblica; 4 0s Viee-Procuradores Gerais da Replica: 6) 0s Procuradores Gerais-Adjuntos da Repdblica; 4) 05 Sub-Procuradores Geris da Repiblica; 6) 0s Procuradores da Repablica: ‘fos Procuradores-Adjuntos da Repiblica 3. Ors Cotegiis: 4) 0 Conselho Consitvos 4) 0 Consetho de Dieosto. 4. Orgios Executives: 4) as Dinecsbes; 2) 05 Gabinete: 6) 05 Departamentos; {08 Servigs: ) as Repartigies; Da Seo9bes sumseeckot Procurar Geral da Replicn ARTIGO (Nomeasie emandato) 1.0 Procurador Geral da Repiblica é nomeado ¢ exone- rado pelo Presidente da Repdblica, sob proposta do Consetho ‘Superior da Magistratura do Ministério Pablico. 2. 0 Procurador Geral da Replica toma posse perante © Presidente da Repiblica para um mandato de cinco anos, renovvel uma ve7, 3. 0 Procurador Geral da Republica recebe instrugies directas do Presidente da Replica, no imbito da represen- tasdio do Estado pela Procuradoria Geral da Repiblica, ARTIGO 9? (Competéncia) 1, Compete ao Procurador Geral da Repiblica: 4) representa, dirigir, coordenar e controlar a Procu- radoria Geral da Repiblica em tao o terrt6rio nacional; »)fiscalizar e controlar a legalidade democritica; ) dirigir, coordenar e fiscalizar a actividade do Ministerio Piblico e emitir drectivas, ordens e instrugies a que deve obedecer a actuago dos respectivos Magistrados; ) mandar instaurar a respectiva investigagao de factos participados ao Ministério Pablico que revelem improbidade; 3497 «) requerer a0 Tribunal Consttucional a declaragdo a inconstitucionalidade de qusisquer normas; ‘A formular pedidos de extradigao nos termos da lei do processo; 1) convocare prsidir ds reunides do Conselho Supe- rior da Magistratura do Ministerio Piblico; 1) convocar e presidir is reunides do Conselho de Direcgao e do Consetho Consultivo: ') partcipar directamente ou através dos érgios dependentes nas tarefas de educacdo juridica, de prevengao criminal e de recuperagao ¢ reine sgragio social dos delinquentes, em colaboragdo com os demais organismos interessados; J) cuidar da defesa de interesses colectivos, difusos, ambientais e promover a defesa dos direitos, liberdades e garantias fundamentais; 4) contribuir directamente ou através dos érgios ) representar o Estado junto dos Tribunais, as pessoas colectivas piiblicas, as empresas publicas, os menores, 0s incapazes, 0s incertos ou os ausen- 3499 tes em parte incerta, hem como os trabalhadores ‘em processos laborais afectos aos Tribunais ©) ditigir a investigagao criminal e a instrugdo pro- ‘cessual ¢ordenar diligéncias complementares de prova; ) ordenar a pristo preventiva em instrugo prepara- ‘ria, validé-ta, prorrogi-la ou substitui-la por ‘outras medidas de coagdo, nos termos da lei; ‘D ordenar a soltura dos arguidos detidos e substituir 1 prisio preventiva por outras medidas estabele- cidas na leis _8) instruir processos eriminais, colaborar na instru ‘lo e requisitardiligéncias complementares de 1) fiscalizar directamente ou através de Procuradores sob a sua dependéncia a instrugio dos proces- 808 eriminais, velando pelo respeito devido aos detidos as garantias de defesa destes e pelo respeito estrito dos prazos de prisdo preventiva ¢ de duragao da instrugto; {J fiscalizar a legalidade da actividade processual dos ‘rglos de policia criminal; ) fiscalizar © cumprimento das sentengas penais, vvelando pelo respeito devido aos presos, pelo estrito cumprimento dos prazos de pristo e pelas medidas de recuperagio ¢ reintegral0 social dos delinquentes; 1) admitir provisoriamente a constituigio de assisten- tes nos processos em instruso preparatria; ‘m) dar instrugies aos érgilos dependentes quanto aos ‘rocessos que corram seus termos nas salas ou secgdes em que o Tribunal esteja dividido e nos Jjulgados municipais da jurisdigao respectiva; n) exercer quaistuer outras atribuigdes que the sejam cconferidas por lei ati ioe deseopento) (Os Sub-Procuradores Gérais da Repiblica podem ser indicados para o desempenho de fungdes em qualquér érgi0 dda Procuradoria Geral da Repablica ¢ si substituidos nas suas auséncias e impedimentos por um Magistrado de igual categoria ¢na falta deste, pelo Procurador da Repablica que for designado ou, na falta de designacao, pelo mais antigo ra categoria, dando conhecimento ao Procurador Geral da Repiiblica, SUB-SECCAOV Procuradores da Repiblica ‘ARTIGO 202 (Nomeagdes) 0s Procuradores da Repiiblica sio nomeados e demi dos pelo Conselho Superior da Magistratura do Ministério Pablico, sob proposta do Procurador Geral da Repiblica, que Ihes contre posse, 3500 DIARIO DA REPUBLICA antigo 21+ Funcionamento) 1. Os Procuradores da Repiblica so 0s Magistrados do Ministério Piblico junto das salas ou secgdes em que se dividem os Tribunais de Comarca, podendo ser indica- dos para o desempenho de fungdes para qualquer Orgio da Procuradoria Geral da Republica Z 2. Junto dos éreHos de Policia Criminal e outros érgios judicidrios podem funcionar Magistrados do Ministério Piilico nomeados pelo Procurador Geral da Repiblica, arrico (Competéncia) Compete 20 Procurador da Republica na respectiva Jurisdigdo 4) coadjuvar o Sub-Procurador Geral da Repiblica no cexercicio das suas fungSes 1) cuidar da defesa de interesses colectivos, difusos, ambientais e promover a defesa dos dircites, Tiberdades parantas fundamentais; <6) praticar quaisquer actos que hes sejam determina- dos pelo Sub-Procurador Geral da Replica ou pelo Procurador Geral da Replica; <# elar pelo cumprimento da legalidade pelos tribu- nais junto dos quais exergam fungBes; )exercer a aegto penal; ‘D sivigie investigagto criminal a instrugdo pro- cessualeordenardiligéncias complementares de rova; {9 ordenar a pris preventiva em instrago prepara- Ura, valdé-a, promogé-la ou substitu-la por otras medidas de coago, nos termos da les +) iavestigar,instuir processos criminais ¢ requisi- tar dilgéncias complementares de prova nos processos instruidos por outras entidades com ccompeténcia; ‘)ordenar a realzago de revista, buseas, apreensdes « capturas, nos termos dale; 4) ordenar a soltura de arguidos detidos, nos termos da leis 4) fazer cumprir a pristo ordenada pelos Tibunss; 1) representar ou defender os interesses do Estado, de pessoas colectivas, de empresas piblicas, de renores, de incapazes, de incertos, de ausentes em parte incerta, de trabalhadores ou outras entidades estabeleidas na lei nos processos que corram seus termos no Tribunal junto do qual exergam fangs; ‘m) fiscalizar drectamente, ou através de Procura- dores-Adjuntos da Replica a instruzio dos processos.criminais, velando pelo respeito devido a0s detidos eas garantias de defesa des- tes € pelo respeito estito dos prazos de prisio preventiva e de duragao da instrugao; 1) admitir provisoriamente a constituigdo de assisten- tes nos processos em instrugdo preparat6ria; ©) fiscalizar © cumprimento das sentengas penais velando pelo respeito devide aos presos, pelo estrto cumprimento dos prazos de prisio e pelas medidas de recuperaglo e reintegragdo social dds delinquentes; 1p) exeroer quaisquer outras fungBes que The sejam atribuidas por le. ARTIGO 23° (Substiaiea Os Procuradores da Repiblica podem ser substituidos por Magistrados de igual, superior ou inferior categoria, conforme a disponibilidade e a designagao. SUB-SECCAO Vt Procuradore-Adjuntos da Repiblica ARTIGO 242 (NomeasoeFuncionamento) 1. Os Procuradores-Adjuntos da Repiblica sio nome- ados e demitidos pelo Conselho Superior da Magistratura do Ministério Piblico, sob proposta do Procurador Geral da Repiiblica, que hes confere posse. 2. Os Procuradores-Adjuntos da Repiblica so 0 Magistrado do Ministério Pablico junto do Julgado “Municipal, podendo desempenhar fungdes em outros érgiios Jjudicirios ARTIGO 25° (Competéncia) ‘Competé a0 Procurador-Adjunto da Repiiblica: 1. No ambito administratvo: 4) representar, dirigir ¢ controlar a Procuradoria Geral dda Repaiblica na respectiva rea de jurisdigao; ») fiscalizare controlar a legalidade democritica; «) velar pelo cumprimento da lei pelo Juleado Muni- cipal; 4) informar a0 Sub-Procurador Geral da Repiblica dda Provincia respectiva das violagSes a lei por parte dos éngios do poder local e outras entida- es, pelas autoridades judiciais e pelos ‘rgios policiais da respectiva érea de jurisdigdo; €) cuidar da defesa de interesses colectivos,difusos, ambientais © promover a defesa dos direitos, liberdades e garantias fundamentais; ‘P contribuir para a elevagao da consciéncia juridica dos cidaddos e do respeito pela legalidade; _g) praticar quaisquer actos que The sejam conferidos pelo Sub-Procurador Geral da Repiiblica ou pelo Procurador Geral da Repiiblica; 1) contribuir directamente ou através dos. éraios dependentes para a elevagdo da consciénciajuri- ddica dos cidadaos e do respeito pela legalidade; 1) prestar assessoria técnico-juridica que seja determi ‘nada por lei & Procuradoria Geral da Repablica SERIE — N° 156—DE 14 DE GOSTO DE 2012 € cumprie o que sea orientado pelo Procurador Geral da Republica; {) exereer quaisquer outras fungdes que the sejam atribuidas por lei. 2. No imbito do Ministerio Pablic 4a) exercer a acgio penal >) dicgi a investigngao criminal ea instrugdo pro-. cessualeordenar dligncias complementares de prova; ©) ondenar@ pisio preventiva em insirgto prepara tori, valid-la, promogi-a ou subsitu-la por otras medidas de coagto, nos termas da leis ordenar a soltura de arguidos detdos, nos temmos dale; ¢) fazer cumprir a pristoordenada pels Tribunais; D ordenar buseas, revises e apreenstes, nos termos dale; ® exercer qunisquer outras funges que the sejam strbuidas por lei ARTIGO 26° (Subwt) 1.0s Procuradores-Adjuntos da Replica so substitui- dos, nas suas auséncas c impedimentos, por um Magisrado de igual ou superior categoria, na falta de designagio, pelo mais antigo na categoria 2. 0 Procurador Geral da Repiblca pode designar qualquer Magistrado do Ministério Pablico com a mesma categoria ou categoria superior, para substitur provisoria- ‘mente um Procurador da Replica na falta de provimento, auséneia ou impediment. stecaow Represents da Procradria Gera Replica Sunt dos Orgone Pais Criminal suB-seccao1 Orgtos Nacionis agrigo27? (oncionamento) 1. Junto dos Orgtos Centrais de Policia Criminal, nomeadamente, na Direcgo Nacional de Investigaglo Criminal, na Direceo Nacional de Inspecsao e Investigagio das Actividades Econémicas, nos respectivos Servigos dependentes ¢ no Servigo de Migragao e Estrangeiros, fun- cionam érgos do Ministério Piblico chefiados por um Sub-Procurador Geral da Republica, 2. Os Sub-Procuradores Gerais da Repiblica ttulares dos Orgios referidos no niimero anterior subérdinam-se a uum Procurador Geral-Adjunto da Repiiblica que os super- visiona, orienta metodologicamente e faz a gestio do respective orgamento, 3. Os érpiios do Ministério Publico junto da Direcga0 Nacional de Investigagio Criminal constituem uma dnica lunidade orgamental, tendo como érpios dependentes os que funcionam junto da Direcgdo Provincial de Investigado 3501 Criminal, da Direcgdo Nacional de Inspecgao e Investigagao das Actividades Econémicas, da Direcgdo Provincial de Inspecedo e Investigagio das Actividades Econémicas e do Servigo de Migragao e Estrangeiros 4. Os Orgiios do Ministério Publico junto da Comarca do Lobito gozam de autonomia financeira e sto dotados de ‘orgamento proprio 5.0 Ministério Piblico, aos diversos niveis, deve titular ‘uma conta bancéria para o depésito dos valores das eaugBes arbitradas e das apreensbes efectuadas na fase de instrugdo preparatéria. 6.05 téenicos de justigae funcionirios das secretarias de apoio ao Ministério Piblico junto dos érgios de policia er minal, tm direito & pereepedo de um subsidio de 30% sobre ‘© salério base mensal SUB-SECCAO I Grghos Provnciais ARTIGO 28° uaciosamento) Junto dos Orgios Provinciais de Policia Criminal, do Servigo de Migragdo e Estrangciros e das Cadeias Comarcas funcionam Magistrados do Ministério Publico, designados pelo Procurador titular da Provincia, mediante homologa- 40 do Consetho Superior da Magistratura do Ministério Pablico. CAPITULO IL tério Pablico Mi SECCAOL Esteutura, Subordiagio e Ore ARTIGO 29 (efsiio) (© Ministério Publico ¢ 0 érgto da Procuradoria Geral da Repiiblica essencial 4 functo jurisdicional, a quem compete representar 0 Estado, defender a legalidade democritica e os interesses que a lei determinar, promover o processo penal exercer a acgdo penal, nos termos da Constituigdo e da lei. |ARTIGO 30° (Composici © Ministério Piblico ¢ integrado por todos os Magistrados da Procuradoria Geral da Repaiblica nos seus diferentes niveis ARTIGO31 Estatwio) 1A Magistratura do Ministério Piblico goza de autono- ‘mia em relagdo aos demais érglos do poder central e local do Estado e possuiestatuto proprio, nos termos da lei, 2. A autonomia do Ministério Publico caracteriza-se pela sua vinculagdo a critérios de legalidade e objectivi- 10 dos Magistrados do Ministerio Pablico & Constituigao e as directivas, ordens e dade, isengdo e pela exclusiva sujei instrugdes previstas na lei 3502 DIARIO DA REPUBLICA aRTIGO 32° (Responsbiidade ehierarauia) 1. Os Magistrados do Ministério Pablico sto respons veis e hierarquicamente subordinados, nos termos da lei, 2. A hierarquia consiste na subordinagio dos Magistrados de grau inferior aos de grau superior e na consequente obri- gapdo de acatamento por aqueles das directivas, ordens e instrugGes recebidas, sem prejuizo do disposto no artiger seguinte, da presente lei. 3. A responsabilidade consiste em responder pelo incumprimento dos seus deveres e pela inobservancia das directivas, ordens e instrugdes que receberem, nos termos dali ARTIGO 33° (Limits aon poderesdrestivos) 1. Os Magistrados do Ministério Pablico devem recusar ‘.cumprimento de directivas, ordens e instrugdes ilegais com fundamento em grave violagao da sua conscigneia juridica, 2..Os Magistrados do Ministério Piblico podem requerer a0 superior hierdrquico que a ordem ou instrugdo seja emi- tida por escrito, devendo sempre sé-lo desta forma quando se destine a produzir efeitos em determinado processo, 3. A recusa a que se refere © n.° 1, faz-se por escrito, invocando-se para o efeto os fundamentos que determinam a posigao. 4.No caso previsto nos niimeros anteriores, o Magistrado 4ue tiver emitide a directiva,instrugto ou ordem pode avo- car o procedimento ou distribui-to a outro Magistrado. 5. Nao podem ser objecto de recusa: 4a) as devises proferidas por via hierdrquica nos ter- ‘mos da lei de processo; 1) as directivas, ordens e instrugdes emitidas pelo Procurador Geral da Repablica, salvo com fun- ddamento em ilegalidade, (Garaatias) 1. Os Magistrados do Ministério Piblico gozam da garantia de irredutibilidade de vencimentos e de subsidios inerentes, observando-se o estipulado nas leis. 2. Os Magistrados do Ministério Pablico no podem ser transferidos, suspensos, promovidos, aposentados, demiti dos, sendo nos casos previstos na le, salvaguardando-se © principio da estabilidade, 3. O recrutamento, a nomeagdo, a colocagio, a trans- feréncia e a promopio na carreira dos Magistrados do Ministerio Pablico fazem-se com prevaléncia do eritério do rmérito dos candidatos, nos termos da lei. (Witaiidade) 1. Os Magistrados do Ministerio Pablico tomam-se vita- licios decorridos trés anos apés 0 inicio de fungbes, mediante avaliagdo especifica anual ¢ com classificagdo minima de Bom. 2. Os Magistrados que obtiverem nos termos do nlimero anterior classificagdo inferior @ Bom podem ser afastados dda Magistratura mediante processo disciplinar, se ap6s um estigio de reabilitagdo de um ano, nfo alcangarem a referida classficagio, ARTIGO 36" (Compettcia) Compete especialmente ao Ministério Pablico: 4a) representar o Estado, 0s menores, os incapazes, 0s incertos e os ausentes em parte incerta, nos termes da lei; ») exercer a acgao penal; ¢)dirigr ainvestigago criminal ea instrugdo proces- sual, ainda que realizadas por outras entidades, 4) ordenar a prisdo preventiva em instrugdo prepara- ‘ria, validé-la, prorrogé-la ou substtui-la por outras medidas de coagio, nos termos da lei ¢) ordenar a realizagao das revistas, buseas, apreen- Bes ¢ capturas, nos temos da leis A fiscalizar a legalidade dos actos dos 6rglos de poli= cia criminal, em matéria processual e orientar a sua conformagdo com as leis do processo: 2) ordenar a soltura de arguidos detidas, nos termos dali; ‘investiga, instruir processos criminais e requisi- tar diligéneias complementares de prova nos processos instruidos por outras entidades com competéncia; 1) fazer cumprira pristo ordenada pelos Tribunais; 7) instaurar provesso, apds © apuramento de indicios dda eventual veracidade dos factos que revelem improbidade, mediante participagdo de qualquer pessoa, singular ou colectiva, nos termos da lei; 4) conhecer oficiosamente, dos actos de improbi- dade, niio obstante a falta de identifieagdo do participante, de informagdes sobre os factos, sua presumivel autoria¢ a indicagdo das proias de ue o participante tenha conhecimento; 1D apés investigagao para apuramento de actos de improbidade, pode 0 Ministério Piblico dar ‘conhiecimento a0 Tribunal de Contas da existén- cia de factos do seu interesse; ‘m) havendo fundados indicios de responsabilidade ppor actos de improbidade, pode © Ministério Piiblico requerer ao Tribunal competente, o arresto preventivo dos bens, incluindo 0 conge- lamento de contas bancérias do provavel agente ‘ou de terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ‘ou causado dano ao patriménio publico; n) exercer 0 patrocinio oficioso dos trabalhadores suas familias na defesa dos seus direitos, nos termos da leis 0) defender a independéncia dos Tribunais, na érea das suas atribuigdes e pugnar pelo cumprimento da lei pelos Tribunais e érgios auxiliares de jus- tiga, ns termos das leis do processo; 1 SERIE —N2 156 —DE 14 GOSTO DE 2012 p)exercer a acgio civil piblica para defesa de interes ses colectivos, difusos, individuais relacionados ‘com a protecglo do consumidor ¢ individuais heterogéneos; 4) promover 0 inguérito e acco civil piblica, no interesse da protecgao do patriménio piblico & social; 1) promover a execugto das decisbes dos tribunais” ‘para que tena lepitimidade; s) interpor recurso, quando tal Ihe for imposto por lei, pelo seu superior hierdrquico e das decisdes que considere injustas ou que contrariem a leis 1 fiscalizar a constitucionalidade dos actos normati- vos; 1) intervir nos processos de faléncia, de insolvéncia, restituigio de posse, reivindicagdo de proprie- dade ¢ em todos os que envolvam interesses pablicos; ¥) fiscalizar 0 cumprimento das sentengas penis vvelando pelo respeito devido aos presos, pelo estrito cumprimento dos prazos de pristoe pelas ‘medidas de recuperago e reintegragao social os delinquentes; ) intentar aogies de responsabilidade financeira; x) exercer as demais fungBes que the sejam atribuidas por lei ARTIGO 37° (Carreira) 1. Constituem carreira na Magistratura do Ministério Pablico, as seguintes categorias: 4) Procurador Geral-Adjunto da Repiiblica; ») Sub procurador Geral da Repablica; ¢) Procurador da Repiiblica; 4) Procurador-Adjunto da Repiblica; 2, Acategoria de Procurador Geral-Adjunto da Repiblica cconstitui 0 topo da carreira da Magistratura do Ministério Piblico. ARrIo0 38° (Param e Equiparago) ‘A Magistratura do Ministério Pablico é paralela ¢ equi- parada & Magistratura Judicial aos diferentes niveis ¢ & dela independente. SECEAO I Intervengo e Representagho SUB-SECCAO! Intervengio Principal eAcessria ARTIGO 39" (Aatervengt principal ences)» 1. 0 Ministério Pablico junto dos tribunais tem interven- ¢o principal nos processos: 4a) quando representa o Estado; }) quando representa menores, incapazes, incertos ou ‘usentes em parte incerta; ©) quando exerve 0 patrocinio oficioso dos trabalha- dores e suas familias na defesa dos seus direitos, ros termos da leis 3503 4) nos inventérios obrigatorios; ‘) nos demais casos em que a lei the atribua compe- ‘éncia para intervir nesta qualidade. 2. Em caso de representagdo de incapazes ou de ausentes ‘em parte incerta, cessa a intervene principal se os respecti- _vos representantes legais ela se opuserem por requerimento no processo, 3.0 Ministério Pablico junto dos tribunais intervém nos processos avessoriamente: 4) quando nifo se tenha verificado nenhum dos casos previstos no n° 1 ¢ os interessados sejam inca- [pazes ou ausentes em parte incerta, pessoas colectivas piblieas ou pessoas colectivas de utilidade pablica, bem como trabalhadores em pprocessos laborais afectos aos tribunais; 1) nos demais casos previstos na li SUB-SECCAO Representasio nos Tribumait ARTIGO 40" (Tribunas Superiore) 1, © Procurador Geral da Repiblica é 0 mais alto Magistrado do Ministério Pablico junto dos. Tribunais Superiores, podendo ser substituido por Vice-Procuradores Gerais da Republica ou por Procuradores Gerais-Adjuntos «da Replica. 2. 08 Vice-Procuradores Gerais da Repiiblica e os Procuradores Gerais-Adjuntos da Repiblica slo o Ministerio iiblico junto'das CAmaras dos Tribunais Superiores. ARTIGO 41? (Cebunas da Relate) No Tribunal da Relagio 0 Ministério Palio & represen tado por Magistrados a designar nos termos da lei Antigo 2 (Tribonais de Comarca) 1. 0 Sub-Procurador Geral da Repiblica é 0 Ministério iiblico no Tribunal de Comarca, 2. Quando o Tribunal de Comarea se encontrar dividido ‘em salas ou seegdes, o Ministerio Pablico € ali representado por Magistrados designados para o efeito. ARTIGO 3° (Ggados Macias) 1. © Procurador-Adjunto da Republica ¢ 0 Ministério Piiblico no Julgado Municipal, cuja titularidade pode ser assumida por Magistrado de categoria superior, mediante rnomeagio do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Pablico, 2, Os Sub-Procuradores Gerais da Repiblica podem designar, por conveniéncia de servigo, mediante autori- zagio do Procurador Geral da Repiblica, um Procurador da Repiiblica para substituir um Procurador-Adjunto da Repiiblicana area da respectiva jurisdigdo,a titulo proviso, 3504 ‘CAPITULO II Inspeeso da Procuradoria Geral da Repiblica ARTIGO 44> (Gabinete de Inspeccio) A actividade de Inspecgio organizada num Gabinete visa proporcionar a Procuradoria Geral da Repiiblica e 20 , Consetho Superior da Magistratura do Ministério Piblico, por via do Procurador Geral da Repiblica, 0 conheci- mento da actividade dos seus servigos, informagdes sobre © trabalho dos respectivos Magistrados, sua eficacia e diligéncia, determinagao do grau de cumprimento das ins- ‘trugbes e ordens superiores, qualidade do trabalho © do mérito dos Magistrados, téenicos de justiga ¢ funcionérios {da Procuradoria Geral da Republica, tendo em vista o seu melhoramento. ARTIGO 45+ (Compose) 1. © Gabinete de Inspecg2o funciona na Procuradoria Geral da Repiiblica e ¢ dirigido por um Inspector-Chefe ‘com a categoria de Procurador Geral-Adjunto da Republica ¢ imtegrado por um corpo de inspectores nomeado pelo Conselho Superior da Magistratura do Ministério Pablico, sob proposta do Procurador Geral da Repibliea, para um ‘mandato individual de trés anos, renovével uma vez. 2. Os Inspectores sto nomeados, em comissio de servigo, de entre 0s magistrados do Ministério Pablico de categoria igual a Sub-Procurador Geral da Repaiblica com antiguidade no inferior a cinco anos de servigo na categoria eclassifica- ‘¢f0 de um minimo de BOM, nos tltimos trés anos. 3. Excepcionalmente, podem ser nomeados Inspectores, ‘Magistrados do Ministério Publico sem a antiguidade refe- rida no némero anterior, desde que Thes seja reconhecida ccompeténcia profissional e idoneidade para o desempenho para as fungoes, Secretirio da Inspecgao ¢ nomeado, em comissio de servigo, pelo Procurador Geral da Repblica, de entre téeni- cos de justiga, de qualquer um dos érgdos da Procuradoria Geral da Repiblica, com mais de $ anos de servigo e reco- nnhecidas qualidades profissionas, aRTiGo.47* (Organzasioe Funcionamento) A organizagio, a composigio, a competéncia e o funcio- rnamento do Gabinete de Inspecsio da Procuradoria Geral da Repablica constam de regulamento prépri. CAPITULO IV 7 Grgios Colegiis Seo¢Aor Conseho Constivo ARIIGO #8" (Competence) © Consetho Consultivo € um drgtio de apoio do Procurador Geral da Repiiblica a quem compete: DIARIO DA REPUBLICA 4) formular pareceres ¢ realizar estuds sobre medi das de reforgo da legalidade democritica, a formagao de quadros e sobre outros assuntos relacionados com as atribuigdes ¢ competéncias 4a Procuradoria Geral da Repiiblica; '5) pronunciar-se sobre as medidas de prevengio e combate a criminalidade reintegraglo dos delinquentes; ©) pronunciarse, sempre que necessério, sobre as, alteragdes & Lei Orginica da Procuradoria Geral 4a Repiblica e do Ministério Pablico, o Fstatuto Remuneratério dos Magistrados do Ministério Pablico e outros Diplomas inerentes a vida da Procuradoria Geral da Republica; ) pronunciar-se sobre qualquer outro assunto que © Procurador Geral da Repiblica submeta & sua apreciagdo, dando o respective parecer; &) pronunciar-se, quando solicitado, sobre quaisquer ‘outros assuntos no interesse do Estado angolano, ARTIGO492 (Presidéncin ecomposicio) 1. O Consetho Consultivo & presidido pelo Procurador Geral da Repiblica ou, na sua auséncia ou impedimento, por um dos Viee-Procuradores Gerais da Repiiblicae dele fazem parte 4) 0s Viee-Procuradores Gerais da Repiblica; +) os Procuradores Gerais-Adjuntos da Republica; ¢) 0 Inspector-Chefe da Procuradoria Geral da Repi- bilica e do Ministério Pablico; 4d) 0s Sub-Procuradores Gerais da Repiiblica ttulares de éretos; £) 05 Chefes das Direcgdes, Gabinetes e Servigos da Procuradoria Geral da Republica 2. Podem ser convocados a participar do Conselho Consultivo outros Magistrados, téenicos de justia e funcio- nirios da Procuradoria Geral da Republica 3. © Consetho Consultivo reine, ordinariamente, uma ‘vez por ano em qualquer parte do terrtério nacional ¢, extra- ‘ordinariamente, sempre que convocado pelo Procurador Geral da Repiiblica. secciom Conse de Diresio ARTIGO 50" (Competécia) © Consetho de Direogdo ¢ um érgto de apoio do Procurador Geral da Repiblica © a ele compete formular pareceres sobre os assuntos correntes da Procuradoria Geral «da Repablica, sua organizagio ¢ funcionamento, ARTIGO SI (Presidenciaecomposigao) 1, O Conselho de Direcgdo & presidido pelo Procurador Geral da Repablica e, na sua auséncia ou impedimento, por | 1 SERIE —N2 156 —DE 14 DE AGOSTO DE 2012 uum dos Vice-Procuradores Gerais da Repiiblica e dele fazem parte: 4@) 08 Viee-Procuradores Gerais da Repiblica; 5) 0s Procuradores Gerais-Adjuntos da Repiiblica; ©) 0 Inspector-Chefe da Procuradoria Geral da Repii- blica e do Ministerio Pablico; d) 0 Sub-Procurador Geral da Repiblica titular’ da Provincia de Luanda; ©) 08 Sub-Procuradores Gerais da Repiblica ttulares junto dos Orgiios Centrais de Py Servigo de Migrago e Estrangeiros. 3, Podem ser convocados a participar do Conselho de Direcgdo outros Magistrados, téenicos de justiga efunciond- ros da Procuradoria Geral da Repiiblica 4. 0 Conselho de Direcgdo reiine por convocagiio do Procurador Geral da Replica, pelo menos uma vez por ‘més, em qualquer parte do territério nacional. ARTIGO 2° (ancionamento) ia Criminal e © Procurador Geral da Repiblica aprova, em Diploma préprio, as normas de funcionamento dos Orgaos Colegiais da Procuradoria Geral da Repiblica. seccho mt CConsetho Superior da Magisteatura do Ministéio Péblico ARTIGO $3" Conceito) © Conselho § Pablico & o drgio superior de gestio € diseiplina da Magistratura do. Ministério Pablico, funcionando em Plenério e em Comissao Permanente. ARTIGO 547 (Organizasio e Funcionamento) ‘A onganizagio, composigdo e eompeténcia do Consetho Superior da Magistratura do Ministério Pablico constam de lei propria. jperior da Magistratura do. Ministerio capiruLo Vv Servigos de Apoio Instrumental e Técnico SECCAOL ARTIGO SS? (Composgso) 1, Compdem os Servigos de Apoio Instrumental, os Gabinetes do Procurador Geral da Repiiblica, dos Vice- -Procuradores Gerais da Repiiblica, dos Procuradores Gerais-Adjuntos da Repablica e o Gabinete de Intercdmbio Cooperagdo Internacional. 2. Ao Gabinete de Intercdmbio © Cooperagio Internacional compete, em especial, cooperar com os organismos congéneres de outros paises e organizagdes interacionais, bem como com os Gabinetes ou S afins do Estado angolano. 3505 ARTIGO 56" (Composisao dos Gabinete) 1.0 Procurador Geral da Repiiblica os Viee-Procuradores Gerais da Repiblica e os Procuradores Gerais-Adjuntos da Repiiblica disptem de gabinetes de apoio. 2. 0 Gabinete do Procurador Geral da Repiiblica & cons- tituido por: 4a) um Ditector de Gabinete; ») um Director-Adjunto de Gabinete; 6) quatro Assessores; um Secretirio(a); ©) dois Técnicos de Justign; ‘P) dois Funcionérios Administrativos; ‘g) um Técnico de Informatica; 1) dois Motoristas. 3. Os Gabinetes dos Vice-Procuradores Gerais da Repiiblica sto constituidos por: 4) um Director de Gabinete; ) um Secretirio(®); ) tes Assessores; 4) dois Técnicos de Justig ¢) um Funcionario Administrativo, A) um Técnico de Informatica; 9) dois Motoristas, 4. Os Gabinetes dos Procuradores Gerais-Adjuntos da ‘Replica sd0 consttuides por: 4) um Director de Gabinete; 1) um Secretirio(a); ©) dois Assessores; 4d) dois Técnicos de Justiga; ¢) um Funcionério Administrative; ‘f/m Técnico de Informatica; ‘g) um Motorsta * agmico st (Nomeagto do pessoal) 1, O pessoal dos gabinetes & nomeado pelo Procurador Geral da Repiblica, sob proposta do Magistrado interes- sado, com dispensa de visto prévio do Tribunal de Contas exonerado com fundamento legal, pela mesma entidade que nomeia, 2. 0 pessoal dos Gabinetes pode passar para © quadro 4a Procuradoria Geral da Repiblica, decorridos trés anos, hhavendo interesse das partes ¢ nfo tendo sido objecto de qualquer sangao, 3. 0 Procurador Geral da Repiiblica pode, sempre que as necessidades o exijam, proceder & contratagao de espe- cialistas ou pessoal que preste colaboragdo aos gabinetes (ou realize tarefus de caricter ocasional ou extruordinario, fixando, designadamente, a durabilidade © a respectiva remuneragdo, ouvido o Ministério das Finangas. 4. A organizagdo, funcionamento competéncia dos Servigos de Apoio Instrumental sdo estabelecidos por regulamento. 3506 DIARIO DA REPUBLICA succhou pin Ten (Comporsn 1. Compoem os Servigos de Apoio Ténico,o Gabinete de Anise © Consultora, 0 Gabinete de Imprensa © 0 Gabinete de Informstica. 2A ongsniasio, fumcionamento e competénia dos Servigos de Apoio Técnico sto estabelecidos por regulamento, CAPITULO VI Servicos Executivos ARTIGD 39° (Composicao) 1. Compoem os Servigos Executivos: 4) Direegio Nacional de Organizagio, Planeamento « Estatistica; ») Direogto Nacional de Recursos Humanos; «) Direcgo Nacional de Administragio e Gestdo do Orgamento. 2. A organizagio e funcionamento dos Servigos Executives so estabelecidos por regulamento. SECCAOT Direegho Nacional de Organizacio, PlancamentoeEsttstica Aico 60° (Estratury 1.A Direcgdo Nacional de Organizaao, Planeamento © statistic esrutura-se em dois Departamentos: 4a) Departamento de Organizagto ¢ Planeamento; 2) Departamento de Estudos, Anise eEsttistica 2. 0s Departamentos estrturam-se em Seeges. 5. Nos servis da Procuradoia Geral da Replica nas {reas de jursdigho das Comarcasfuncionam Departamentos de Estudos, Andlise e Estatistie, sob a dependéncia directa do Sub-Procurador Geral da Repiblica titular ¢ metodols- iva da Direoso Nacional de Organizagio, Plaifcagio & Estatstia, axtigo si (Compete) Compete & Direego Nacional de Orgaizagio, Planeamento ¢Estatistica: 4) organizar a planificasao geval do trabalho dos Gios da Procuradoria Geral da Repblica; 1) controlar 0 cumprimento das actvidades planifi- catas; ©) analisaro estado geral do trabalho e suger altera- es aos métodos, organizagocfuncionamento dos servigos: ) Inspector-Adjunto do Ministério Piblico Militar 6) Chefe de Repartiga0; : ) Chefe-Adjunto de Reparigao; «) Fiscal da Legalidae. ‘ARrIGo 81 (Eatrvars) ‘A Procuradoria Militar esti estruturada da seguinte forma: ‘) Procuradoria Militar, ) Procuradoria Militar do Ramo das Forgas Arma- as; ©) Procuradoria Militar junto da Policia Nacional, Orgtos de Seguranga e Ordem Interna; « Procuradoria Militar de Regio; «) Procuradoria Militar de Divisto. aRTIGoR2* aviparasto) 1. Para efeitos salariais, patrimoniais e de outros direitos « regalias em gral, os Magistrados do Ministéio Pablico Militar sto equiparados: 4) 0 Tnspector do Ministéio Piblico Militar e o Pro- ccurador Militar do Ramo das Forgas Armadas, a Sub-Procurador Geral da Repiblica ») 0 Procurador Militar-Adjunto do Ramo das Forgas ‘Armadas e o Procurador Militar de Regido, 0s Inspectores-Adjuntos do Ministério Piblico Militar e 0s Chefes de Repartgao, « Procurado- res da Replica 6) 0 Procurador Militar Adjunto de Regito ¢ 0 Pro- curador Militar de Divisio, os Chefes-Adjuntos de Repartigdo © os Fiscais da Legalidade, 0 Procurador-Adjunto da Republica 2. Os Fiseais da Legalidade da Procuradoria Militar, s80 nomeados de entre Procuradores Militares de Divisdo para 0 desempenho de fungBes e vencem pela categoria ARHIGO SS (Atebuigdes) Sito aribuigdes da Procuradoria Militar as seuintes: 4 velar pela defesa da ordem, da lie da disciplina no seio das Forgas Armadss, ga Policia Nacio- tal, Orglos de Sepuranga e Ordem Interna e das ordens de execuo do servigo militar esabele- cid; ) controlar a aplicagto correcta e uniforme das lis nas Forgas Armadas, Policia Nacional, Orgos de Seguranga e Ordem Intema, determinar as causas que thes dio origem e tomar as medidas necessérias par climing-la; 3511 ©) contribuir para 0 fortalecimento de legalidade nas Forgas Armadss, Policia Nacional, Orgios de Seguranga e Ordem e Interna, da educasso dos seus membros no sentido do eumprimento incondicional e exacto das leis, do juramento 3, dos regulamentos e das ordens dos supe- riores hierrquicos; A) defender 0s direitos € interesses legitimos dos membros das Forgas Armadas, Policia Nacional, Ongios de Seguranga ¢ Ordem Inter, dos seus familiares € dos funcionérios e trabalhadores daquelasinstiuigdes; ) organizar e realizar acgBes de edueagio juridica & prevengdo criminal; _D exercer quaisqueroutrasaribuigSes conferidas por lei a Procuradoria Geral da Repiblica, quando ‘ordenadas pelo Procurador Geral da Replica, seccho1 Jari e Sede ARTIGO SK? (Carnie esede 1A Procuradoria Militar exerce as suas atribuigées em todo tetitério nacional e tem a sua sede na capital do Pai 2. A Procuradoria Militar do Ramo das Forgas Armadas cexerce as suas competénciasnadirea de jursdigdo do respec- tivo Ramo ¢ tem a sua sede no Comando do Ramo; 3. A Procuradoria Militar junto da Policia Nacionl, Orgios de Seguranga ¢ Ordem Interna, & equiparada a Procuradoria Militar do Ramo das Forgas Armadas, exerce as suas atribuigdes ¢ competéncias nos moldes desta e tem sua sede junto do Comando Geral da Policia Nacional; 4. As Procuradorias Militaes de Regito e de Divisio exercem as suas competéncias na irea de jurisdiio da Regio e da Divisas e tém as suas sedes nos Comandos respectvos; 5, Junto dos Tribunais Miltares Regionais, o Ministxio Piblico € representado pelos Procuradores Militares de Regito ou de Divisto; 6. Os Procuradores Militares de Regio © dé Divisio podem, em caso de auséncia ou impedimento, designar © seu Adjunto para o representa junto do Tribunal secchon Orghos Singulares ede Subordinagio antigo ss (nts) Sto Orgtos da Procuradoria Militar, os seguites: 4) 0 Procurador Militar; +) 0 Procurador Militar-Adjunto, ©) 0 Procuradores Miltares dos Ramos das Forsas “Armadas; fo Procurador Militar junto da Policia Nacional, ret de Seguranga e Ordem Intema; 3512 DIARIO DA REPUBLICA €) 05 Procuradores Militares-Adjuntos dos Ramos das Forgas Armadas; Ai © Procurador Militar-Adjunto junto da Policia ‘Nacional, Orgios de Seguranga e Ordem Interna; _g) 05 Procuradores Militares de Regio; 4) 0s Procuradores Militares-Adjuntas de Regitio; 1) 0s Procuradores Militares de Divisio; J) 0s Procuradores Militares-Adjuntos de Divisio. ARTIGO 862 (Subordinago reas de jursdigao) 1. 0 Procurador Militar subordina-se funcionalmente a0 Procurador Geral da Repiblica, de quem recebe instrugSes directas 2. © Procurador Militar subordina-se militarmente a0 ‘Comandante em Chefe das Forgas Armadas Angolanas, 3.0 Procurador Militar exerce as suas fungBes a nivel das Forgas Armadas, da Policia Nacional, Orgios de Seguranga ‘€ Ordem Interna, 4. Os Procuradores Militares-Adjuntos, 0 Inspector, 0s Procuradores Militares dos Ramos das Forgas Armadas, © Procurador Militar junto da Policia Nacional, Orgies de Seguranga e Ordem Interna ¢ os Chefes de Repartigto, subordinam-se militar ¢ administrativamente ao Procurador Militar 5. 0 Procurador Militar do Ramo das Forgas Armadas ‘exerce as suas flungBes a nivel do respectivo Ramo, 6. 0 Procurador Militar de Regido subordina-se militar «¢ administraivamente ao respectivo Procurador Militar do Ramo das Forgas Armadas e exerce as suas fung8es a nivel dda respectiva Regia. 7.0 Procurador Militar de Divisio subordina-se militar © administrativamente ao respectivo Procurador Militar de Regitio e exerce as suas fungdes a nivel da Divisio, SECCAO IIE Procurador Militar ARTIGO #72 irees40) 1, Compete ao Procurador Militar, a direeg20, coordena- ‘¢20 e controlo da Procuradoria Milita, em todo o territério nacional 2. 0 Procurador Militar € 0 magistrado do Ministrio Pablico junto do Supremo Tribunal Militar, podendo ser substtuido pelos Procuradores Militares-Adjuntos. ARTIGO SS" (Competencia) , 1. Compete ao Procurador Militar @) fiscalizar a correspondéncia dos regulamentos, ordens, instrugdes € outros actos andlogos pra- ticados pelo Comando das Forgas Armadas, da Policia Nacional, Orgios de Seguranga e Ordem Interna, Unidades, Estabelecimentos ¢ Orgios ‘nos termos da lei em vigor; }) fiscalizar 0 cumprimento das leis pelos membros das Forgas Armadas, Policia Nacional, Orgos de Seguranga e Ordem Interna; ©) propor alteragto a legislagdo penal ¢ processual penal militar e aos regulamentos, endo em vista © aperfeigoamento © adaptaglo a0 desenvolvi- mento das Forgas Armadas, Policia Nacional, Orgs de Seguranga e Ordem Interna; 4) requisitar ordens,instrugies e outros documentos incluindo 0s classficados, publicados pelas Forgas Armadas, Policia Nacional, Orgios de Seguranga e Ordem Interna; ) inspeccionar nas unidades, ¢stabelecimentos © Orgies, 0 estado do cumprimento das leis, regulamentos e ordens superiores, tomando as ‘medidas necessérias para a erradicagdo das irre- aularidades detectadas; A protestar contra ordens, instrugdes ¢ outros actos, que contrariem a legislagdo em vigor ¢ tomar ‘medidas tendentes a repor a legalidade;, ) examinar declaragdes, queixas reclamagées sobre violagdes da legalidade, tomando medidas ‘ara a reposigio dos direitos violados em detesa dos interesses legitimos dos militares e outros cidadios; +h) apresentar informagdes oficiais ao Comando das Forgas Armadas, da Policia Nacional, Orgios de Seguranga e Ordem Interna, propondo medidas cconeretas para a redugio da criminalidade e das ‘causas que Ihe do origem; 1) partcipar em reunides destinadas a discussio de {questdes relacionadas com o fortalecimento da legalidade e da disciplina, prevenir ¢ combater 4 criminalidade no Ministério da Defesa, nas Forgas Armadas, Policia Nacional, Orgs de Seguranga e Order Intema; 1) ofientar a realizagio de acgbes coneretas de educa- ‘0 juridica e prevengao criminal; 4) exercer quaisquer outras fungdes que he sejam conferidas por ei 2. Compete ao Procurador Militar, como Ministério Publico: 4a) exetcer ou ordenar o exercicio da acgio penal; }) ordenar, nos termos da lei, a soltura de arguidos detidas no Foro Militar <) legilizar a pristo preventiva em instrugBo prepara ‘ria no Foro Militar; 4) fazer cumprir a prisio ordenada pelos Tribunais Militares; ©) ditigi a instrugdo de processos criminais a cargo dos Srgios da Policia Judicidria Militar, em especial os de maior complexidade e os proves- 05 em que sejam arguidos Oficiais Generais, ‘Almirantes e Comissérios € outros que pela 7 1 SERIE —N° 156 — DE 14 DE AGOSTO DE 2012 natureza do crime ou da qualidade do arguido cexigirintervengdo especial; ‘P fisealizar a legalidade na instrugto dos processos de ‘competéncia dos Tribunais de jurisdigao militar, 1 controlar a legalidade da manutengdo dos presos em prisao preventiva em instrugdo preparatoria dos condenados que cumprem penas aplicadas pelos Tribunais de jurisdigio militar, fi) exercer a acgo penal em relagto aos crimes eujo Jjulgamento seja da competéncia dos Tribunais de jurisdigdo militar; 1) instruir processos criminais em que sejam arguidos Oficiais Generais, Almirantes © Comissérios, cujo julgamento compita 20s Tribunais Militares «outros que pela natureza do crime ou qualidade do arguido, exigir intervengao especial; {) dirigir fiscalizar a investigagto e instrugo dos processos a cargo dos drgios da Policia Judi- cidria Militar e velar pelo respeito devido aos detidos, garantindo a observancia dos prazos de priso preventiva em instrugdo preparatéria; 4) ordenar a pristo preventiva em instrugdo prepara ‘ria, validé-la, prorrogé-la ou substitui-la por ‘outras medidas de coagdo, nos termos da lei; 1) ordenar a realizagao de revistas, buscas, apreensses ‘e capturas, nos termos da lei; ‘m) velar pelo cumprimento das les junto dos Teibu- nis Militares; rn) exeroer quaisquer outras funges que the sejam conferidas por lei ARTIGO (Substiuiga © Procurador Militar é substituido nas suas auséncias € impedimentos pelo Procurador Militar-Adjunto que for por cle designado ¢, nfo havendo designagio, pelo mais antigo, seceao iv ‘Dos Procaradores Mitta Adjuntos ‘ARTIGO 90° (Compstenia) Os Procuradores Militares-Adjuntos, exercem, por dele- ‘gag, para além das competéncias previstas no artigo 88° dda presente lei, as seguint 4) assistir 0 Procurador Militar na direcgo, coorde- nagdo ¢ controlo da Procuradoria Militar; >) prestar ajuda metodol6gica as actividades de fisca- lizagao judicial Procuradorias subgrdinadas; ©) exereer quaisquer outros actos determinados por lei ou que o Procurador Militar ordenar; ARTIGO I (Austnciaeimpedimento) Em caso de auséncia ou impedimento dos Procuradores Militares-Adjuntos so substituides pelo Procurador Militar do Ramo que for designado ou por outro Magistrado que © Procurador Militar indicar. 3513 secchov ‘Procuradores Mitares ds Ram edo Procurador Junto da Policia ‘acon dos Gres de Seguranga e Orem Teron Antigo 92° (Womens e exonerate) Os Procuradores Militares dos Ramos das. Forgas ‘Armadas e do Procurador junto da Policia Nacional, Oios "de Seguranca ¢ Ordem Interna So nomeados ¢ exonerados pelo Comandante em Chefe das Forgas Armadas, sob pro- posta do Procurador Militar, ouvido o Conselho de Chefes de Estados Maiores, sendo empossados pelo Chefe do Estado Maior General das Forgas Armadas ARTIGO 3 (Competénca) 1. Compete a0 Procurador Militar do Ramo das Forgas ‘Armada e ao Procurador junto da Policia Nacional, Orgos de Seguranga e Ordem Interna: «) digit, coordenare controlar a Procuradoria Mili tar do Ramo e junto da Policia Nacional, Ordos de Seguranga e Ordem Interna e superintender 1s Procuradorias Militares de Rego da rea de {ursdigfo do Remo; 1 fiscalizar a correspondéncia com a leislagio em vigor, des ordens, insrugdes, regulamento, normas de execusto permanente e outros actos adminstrativos praticados pelos membros das Forgas Armadas, da Policia Nacional, Orgdos de Seguranga e Ordem Interna, esta limites da sua area de urisdigao; 6) receber,examinar denincias e queixas sobre vio- lagdes legalidade praticadas pelos membros das Forgas Armadss, Policia Nacional, Orgtos de Seguranga © Ordem Intema e tomar medidas aadequadas para a reposigao dos direitos volados em defesa dos interesses legitimos dos oftindi dose outros cidadios; 4) reagir contra as ordens, instru € outros actos praticados pelos Orgtos do Comando ¢ Admi- nistragto das Forgas Armadas, Policia Nacional, rgtos de Seguranga e Ordem Interna, que Vi Jem flagrantemente os direitos ds efectivos ou contrariem a legislagdo em vigor nas respectivas instiigdes; ©) participar em reunies onde se discutam questdes relacionadas com 0 fortalecimento da egal dade, disciptina e combate & criminalidade nas Forgas Amadas, Policia Nacional, Ongios de Seguranga e Ordem Interna; A praticar quaisquer outros aetos determinados por ie 2. Como Ministerio Piblic: 4) diigre fiscalizar a actividade de investigagdo © instrugo procesualrelizada pela Policia Judi- citria Militar 1ados nos 3514 DIARIO DA REPUBLICA. bj exercer a acgdo penal; 6) ouvir em primeiro interrogatrio 0s aguides que the forem apresentados so prisdo; 4 ordenat a pristo preventiva dos arguidos sujetos 40 foro militar, validcla, promogé-la ou substi tila por ouras medidas de coacgdo, nos termos dale : . ©) ordenar a realizagio de revista, buscas, apreen- dese eapuras, nos termos da leis ‘) ordenat, nos termos da lei, a soltura de arguidos detidos no foro militar; @)instruir processos criminals, colaborar na instru- ‘40 € requisitar diligéncias complementares de prova; 1h) complementar a investigagao instrugdo dos processos provenientes da Policia Judisiria Militar, requisitando dilgéncias complementa- res de prova; 1) fazer cumprit a pristo ordenada pelos ‘Tribunals Militares; 4) velar pelo cumprimento da lei pelos Tribunais Miltares; 4 fiscalizar 0 cumprimento das leis nas actividades de investiga e instrugio processual; 1) requistar ordens, instrugdes e outros documentos, incluindoos clasificados, emitdos pelos Orgies de Comandoe Administragto das Forgas Arma- das, Policia Nacional, Orgios de Seguranga © Ordem Intema, stuados nas respectivas dreas de {urisdigdo, no interesse da verdade e da prova ‘material do processo-rime; 1m) pratcar quaisquer outos actos determinados por ii 3.A Procuradoria Militar do Ramo das Forgas Armada ¢ «0 Procurador junto da Policia Nacional, Orgfos de Seguranga ¢€ Ordem Interna tém competéncia para driir a instrugao de processos em que sejam arguides militares ou policias aque ostentem o grau militar até Coronel, Capitdo-de-Marc- Guerra e Superintendente Chefe. 4, OProcurador Militar junto da Policia Nacional, Oreos dle Seguranga e Ordem Interna é equiparado ao Procurador Militar do Ramo das Forgas Armadas, gozando dos mesmos direitos e egalias. SEOGAO VI rocuradores Militare-Adjentos do Ram ¢ Suto da Pla Noe ‘tonal Orgone Segrangs¢ Orde ARTIGO 94S (Nomeagtoeexoneratio) Os Procuradores. Militares-Adjuntos dos Ramos das Forgas Armadas ¢ 0 Procurador Militar Adjunto junto da Policia Nacional, Orgdos de Seguranga e Ordem Intema so nomeados ¢ exonerados pelo Comandante em Chefe das Forgas Armadas, sob proposta do Procurador Militar, ‘ouvido o Conselho de Chefes de Estados Maiores, sendo cempossados pelo Chefe do Estado Maior General das Forgas ‘Armadss. agrig0 952 (Compttacia 1. Compete, em especial, ao Procurador Militar-Adjunto do Ramo das Forgas Armadas e a0 Procurador Miltar- Adjunto junto da Policia Nacional, Orglos de Seguranga © Ordem Intema, coadjuvar e substituir os respectivos Procuradores no exercicio das fungdes e exerce todos 0s actos da sua competénca, por delegagdo, 2. Procurador Milita-Adjunto junto da Policia Nacional, Orgios de Seguranga e Ordem Interna & equipa- ado ao Procurador Militar-Adjunto do Ramo das Forgas ‘Armadas, gozando dos mesmos direitos eregalias. svecaovi Procarador Militar de Regito« Adjuntor ARTIGO 96° (Nomeagoeexonerasio) Os Procuradores Militares de Regio ¢ os Procuradores Militares-Adjuntos de Regio so nomeados ¢ exonerados pelo Chefe do Estado Maior General das Forgas Armadas, sob proposta do Procurador Militar, que Ihes confere posse. ARTIGO 97" (Competdaca do Procarador Militar de Rey) 1. Compete ao Procurador Militar de Regio: 4@) dirigit, coordenar controlar as Procuradorias Miltaresrespectivas; ) velar pelo cumprimento das ordens, instrugdes, ‘egulamentos, nomas de execugdo permanente € outros actos administrativos paticados pelos Comandos das. Unidades, Estabelecimentos © (Ongtos,estacionados nos limites da sua drea de jursdigho; 4 ‘inspocsionar nas Unidades, Estabelecimentos & Orgtos existenes na drea da sua jurisdigao, 0 ceumprimento das leis, regulamentos das Forgas Anmadas, Policia Nacional, Orgios de Segu- ranga, Ordem Interna e das ordens do mando superior, ¢) receber ¢ examinar reclamagies e queixas sobre as violagdes legalidade praticadas pelos ‘Comandos © Chefes Militares e tomar medidas adequadas para o restabelecimento dos diteitos violadas e a defesa dos interesses legitimos dos militares e outros cidadaos; A protestar contra ordens, instrugdes e outros actos dos Comandos Militares que contrariem a legis- lag em vigor; 8) apresentar informagdes oficiais aos Comandos Militares, propondo medidas concretas para a redugo da eriminalidade e das causas que the dio origem; +) participar em reunides dos Comandos Militares ‘onde se analisem questdes relacionadas com 0 i IERIE —N? 156— DE 14 DE AGOSTO DE 2012 fortalecimento da legalidade, disciplina militar e combate a criminalidade; 1) praticar quaisquer outros actos determinados por Tei 2, Como Ministério Pablico: 4) exerver a acco penal; >) instruir os processos de maior complexidade € ‘outros que pela natureza do crime, ou qualidade do arguido exigir intervengaio especial; ‘) ouvir em primeiro interrogatorio, os arguidos que the forem apresentados sob prisio; 4) ordenar a pristo preventiva dos arguidos sujeitos a0 foro militar, validé-la, prorrogé-la ou substi- tu-la por outras medidas de coacgdo, nos termos dalei; ) instruir processos criminais, colaborar na instru- ‘glo e requisitardiligéncias complementares de prova,, ‘P ordenar, nos termos da lei, a soltura de arguidos detidos, no foro militar; fazer cumprir a prisdo ordenada pelos Tribunais Militares; A) velar pelo cumprimento das leis junto dos Tribu- nais Militares,fiscalizar 0 seu funcionamento de acordo com a legislagdo em vigor: 1 exercer todos os outros actos de fiscalizagdo da legalidade no ambito da sua jurisdigao; 4) velar pela legalidade da manutengao dos presos fem pristo preventiva e dos condenados que cumprem as penas aplicadas pelos Tribunais Militares; ‘) fiscalizar 0 cumprimento das leis nas actividades dos Oficiais de Investigagtioe Instrugao; 1) fiscalizar os prazos dos actos processuais penais praticados pelos Tribunais Militares; ‘m) requisitar ordens, instrugdes ¢ outros documen- 105, incluindo os classificados, emitidos pelos ‘Comandos das Unidades, Estabelecimentos & Orgios localizados nas respectivas areas de JurisdigXo, no interesse da verdade e da prova ‘material do processo-crime; rn) praticar quaisquer outros actos determinados por kis, 3. A Procuradoria Militar de Regitio tem competéncia para dirigi a instrugio de processos em que sejam argui- os militares ou policiais que ostentem o grau militar até Coronel, Capitdo-de-Mar-e-Guerra e Superintendente Chefe ] da Policia Nacional ARTIGO 98° ‘(Competénca do Procorador Miltar-Adjunto de Regito) Compete ao Procurador Militar-Adjunto de Regito: 4) assist Procurador Militar na direcgio, coorde- nagio, administragio e controlo do érgo; +) praticar os actos inerentes & fungo de Ministério Publico; ©) substitu 0 Procurador Militar respectivo nas suas auséncias ¢ impedimentos; 3515 ) exercer os actos da competéncia do Procurador Militar respectivo, que the forem delegados a titulo permanente ou temporitio; ) praticar quaisquer outros actos dete lei. 1ados por SECCAO VI 7 Procuradores Miltares de Divisio ARTIGO 99° (Nomensoeexonerasie) 0s Procuradores Miltares de Divisio so nomeados e cexonerados pelo Chefe do Estado Maior General das Forgas ‘Armada, sob proposta do Procurador Militar, que Ihes con- fere posse, AARTIGO 100.° (Competéncs) © Procurador Militar de Divisto exerce as mesmas com- petncias devidas ao Procurador de Regio, adaptadas a sua jurisdigto, SECCAOIX Fiscas da Leglidade ARTIGO 101 (Nomeagioeexoneragio) Os Fiscais da Legalidade das Procuradorias Militares ‘408 distintos niveis so nomeados © exonerados pelo CChefe do Estado Maior General das Forgas Armadas de entre Procuradores Militares de Divis20, sob proposta do Procurador Militar, que Ihes confere posse. Os Fiseais da Legalidade subordinam-se a0 Procurador Militar respectivo e tém as seguintes competéncias: 4) coadjuvar o Procurador Militar respectivo na rea- lizaglo de palestras, coléquios e conferéncias de ceducagto juridica e prevengao criminal; ) receber reclamages e propor medidas concretas para a eficécia no combate contra a eriminali- dade no seio das Forgas Armadas; ©) participar na actividade de investigagao e instrugo dos processos de maior complexidade; <4) controlar 0 cumprimento dos prazos de pristo pre- -ventiva em instrugdo preparatéria; ¢)fiscalizar © cumprimento das penas aplicadas pelos Tribunais Militares; {1 recolher¢ compilar os dados estatisticos provenien- tes das Forgas Armadas ¢ da Policia Nacional, Orgjios de Seguranga e Ordem Interna; _g) estudar os acérdios ¢ velar pela uniformizagao da jurisprudéncia junto dos Tribunais Militares; +) participar nas tarefas de reinseredo social dos con- denados; 3516 1) substituir © Procurador Militar € 0 Procurador Militar-Adjunto, quando designado; 4) realizar outras tarefas que Ihe forem superiormente orientadas. sEcgA0 x Tnspeeedo ARTIGO 103° (Nomeagdoeexonerasto) 1. A Inspeogdo do Ministério Piblico Militar & dri gida por um Inspector-Chefe, nomeado pelo Comandante tem Chefe das Forgas Armadas Angolanas, sob proposta do Procurador Militar, ouvido o Conselho de Chefes de Estados Maiores, sendo empossado pelo Chefe do Estado Maior General das Forgas Armadas. 2. © Inspector-Chefe do Ministério Pablico Militar & militar de graduagio igual ao Procurador Militar do Ramo das Foryas Armadas, goza dos mesmos diteitos e regalias © ccumpre mandato de trés anos, renovével uma ver. ARTIGO 108° (Competéncia esubordinagto) 1. © Inspector-Chefe do Ministerio Piblico Militar subordina-se a0 Procurador Militar, € independente dos ‘rgios de Inspeogtio das Forgas Armadas e recebe orienta- ‘¢80 metodolégica da Inspee¢o da Procuradoria Geral da Repiblica e do Ministério Pablico. 2. O Inspector-Chefe do Ministério Pablico Militar desenvolve as suas competéncias coadjuvado por um corpo de Inspectores do Ministéio Publico Militar, nomeados em Fungo das necessidades de servigo. 3. Compete a0 Inspector-Chefe do Ministério Pablico Militar: 4) assistir 0 Procurador Militar na fiscalizago € no controlo inspective dos Magistrados do Ministé- rio Pilblico Militar; ) organizar © submeter © plano anual ordinétio & cextraordinario de inspecgtes & aprovagdo do Procurador Militar; 6) fiscalizar, controlar e inspeccionar os érgos da Procuradoria Militar, a excepeo do Procurador Militar ¢ dos Procuradores Militares-Adjuntos; ‘@ cumprit com o plano anual de inspecgdes ordind- ras ¢ extraordindrias; ©) recolher & analisar dados referentgs a organizagao ¢ flncionamento da Procuradoria Militar, suge- rindo reformas, quando necessério; ‘P coordenar e dirigir o trabalho de inspeegdo efectu- ado pelo corpo de Inspectores-Adjuntos; 1 fazer 0 acompanhamento periédico do funciona- mento uniforme das Procuradorias Militares subordinadas, mediante a realizago de visitas de controlo ¢ ajuda; DIARIO DA REPUBLICA 1h) compilar os dados constantes dos relatérios das inspecgdes de um determinado periodo ‘submeté-Ios & apreciagio do Procurador Militar; {) propor o envio de extractos dos relatérios que con- tenham dados de interesse para outros érgios do Estado; 4) partcipar nas auditorias aos érgios financeiros e de apoio logistico © de outros, realizadas pelo Procurador Militar; Wy avaliat a pontualidade, a assiduidade e 0 desempe- rho dos Magistrados e Oficiais da Procuradoria Militar e das Procuradorias subordinadas; 1) insteuir os processos disciplinares mandados ins- taurar contra Magistrados, Oficiais, Sargentos, Pragas e Trabalhadores Civis da Procuradoria Militar; 1m) roceber orientago metodoligica © cooperar, sempre que superiormente determinado, com a Inspecgdo do Ministério Pablico da Procurado- tia Geral da Repiblica e do Ministério Publico; 1) realizar outras tarefas que Ihe sejam incumbidas superiormente ARTIGO 105° (Nomeasioeexonerusio) Os Inspectores do Ministério Piblico Militar sto nome- dos e exonerados pelo Chefe do Estado Maior General das Forgas Armadas, sob proposta do Procurador Militar, que hes contre posse. ARTIGO 106° (Comper ‘Compete aos Inspectores do Ministerio Pablico Militar 4@) assistir 0 Inspector-Chefe na direcgdo, coordena- ‘elo e na execugao das actividades de Inspeceao: ») substituir © Inspector nas suas auséncias ¢ impe- dimentos; ©) exerver 0s actos da competéneia do Inspector que por ele the forem delegados a titulo permanente ‘ou temporirio; 4) exercer quaisquer outros actos determinados por lei ou que o Inspector determine. ARTIGO 107 (andato) Os Inspectores do Ministerio Piblico Militar sto nome- dos em comissto de servigo por trés anos, renovavel uma SECCAO XII Repartities AARTIGO 108° (Composigo) A Procuradoria Militar € composta pelas seguintes Repartigdes: 4) Repartigio de Organizagdo e Planificagao; > RIE —N." 156 — DE 14 DE AGOSTO DE 2012 +) Reparigao de Educagao Juridica e Prevengdo Cri- minal; ©) Repartigao de Fiscalizagao Judicial ¢ Penitenciria; @) Repartigdo de Fiscalizagdo da Legalidade nos Orgies de Investigagdo e Instruydo; «¢) Repatigdo de Estudos e Estatistica; ‘#) Repatigdo de Pessoal e Quadros; 1) Repartigao de Finangas; ‘hy Repatigdo de Servigos Gerais ARTIGO 109 (Organiasio eo fenconament) ‘A organizagdo ¢ 0 funcionamento das Repartides da Procuradoria Militar sto definides por regulament. ‘capiTULO Ix Orptos Coleiais seceko1 Como Canaive rico 10+ (Datasheet © Consetho Consutivo € um drgdo de consulta do Procurador Militar, a quem compete: 4) formulae pareceres fazer esudos sobre legisla ¢fo, preven criminal, medidas de reforgo da Tegaidade nas Forgas Armadas, Policia Nacio- nal, Orgdos de Seguranga e Orde Interna, a formagio de quadros € sobre outros assuntos relacionados com as competcias do Procura- dor Mita 2) apresentar propostas para 0 melhoramento € desenvolvimento da Procuraoria Militar e dos seus éraos, no que respeita a sua organizasa0, coordenagio e contro; 6) pronuncir-se sobre qualquer outro assunto que 0 Procurador Militar submeta&apreciagio agrico ms (Prete compont) 1. 0 Consetho Consul & presidido pelo Procurador Milita ou por quem o substitu e dele fazem parte 4) os Procuradores Miltares-Adjuntos: 2) 08 Inspectores 6) os Procuradres Miltares dos Ramos das Foras Armada 4) 0 Procurador Militar junto da Policia Nasional Oratos de Seguranga e Ordem Interna, «) 0s Chefes de Repatigto da Procuradoria Militar; {08 Procuadores de Regio; 1) 0s Procuradores de Divisto; 1) os Magistrados ¢Ofciais qu o Procurador Militar convogue 2.0 Consetho Consutivo rene ondinariamente uma vez por ano ¢ extraordinariamente sempre que convocado pelo Procurador Militar. 3517 seccAomt Conse de Direceho © Conselho de Direegdo é um éraio de apoio a0 Pro- curador Militar ea ele compete formularpareeres sobre os agsuntos corentes da Procuradoria Militar ARTIGO 113" (Presence composito) 1.0 Consetho de Direcs20 ¢ presdido pelo Procurador Militar ou, na sua auséneia ou impedimento, por um dos Proeuradores Miltares-Adjuntose dele fazem parte: 4) Os Procuraores Miltares-Aduntos; 1) 0 InspectorChefe do Ministrio Pablico Militar; ©) Os Procuradores Miltares dos Ramos das Forgas Armada; 4 © Procurador Militar junto da Policia Nacional, (reos de Seguranga e Onder Interna: 6) Os Chefes de Repartigo da Procuradoria Milter 9/0 Procurador Militar da Regio Militar de Luanda; ) Outros Magistrados ou funcionérios que o Procu- rador Militar convocar. 2. © Consetho retine ordinariamente uma vez por més € ‘extraordinariamente sempre que convocado pelo Procurador Militar. ARTIGO 114° (Organiracioefuncionamento) ‘A organizagdo e funcionamento do Conselho Consultive «edo Consetho de Direcgo da Procuradoria Militar constam de Regulamento proprio. CAPITULO X Estatuto dos Magistrados do Ministério Pablico ARTIGD 115" (Regime subsidirioy ‘Aos Magistrados do Ministério Pablico é aplicavel, supletivamente, o regime da fungdo piblica, em tudo 0 que ‘no contrac o presente Estatuto, secgao1 acompatibiidades,Impedimentos, Imunidades,Direitos, Devers € Reals dos Magetrados suBSECCAO! {ncompatbliades, ImpedimentoreImunidades ARTIGO 116° (Gncompaiilidades¢impedimentos) 1. Os Magistradas do Ministério Piblico no podem exercer qualquer outra fungio piblica ou actividade de naru- reza privada, excepto: 4a) de docéncia; ) de investigagao cientifica. 2. Os Magistrados do Ministério Pablico s6 podem ocu- par-se das fungdes a que se referem as alineas do nimero anterior, desde que no implique prejuizo para o servigo. 3518 3. Os Magistrados do Ministério Piblico em efeetivo cexercicio de fungBes no podem estar filiados em qualquer partido politico ou em associaglo politica, nem dedicarse & actividade poitico-partidéra 4. Os Magistrados do Ministério Piblico no podem desempenhar cargos de administragdo, geréncia ou dires- ‘lo, nem panicipar em outros érgos executivos de qualguer Sociedade, sem prejuzo de serem detentores de aogBes, quo tas ¢ participagbes societiras. aRTiGo 172 (Doni e austria) 1. Os Magistrados do Ministrio Piblico no podem ausentarse da sede do Tribunal ou servigo onde exergam fungGes sem a autorizagdo expressa do Procuradar Geral da Repiblica 2. Exceptuam-se do disposto no nimero anterior as auseneias que se verfiquem aos sfbados, domingo, feia- dos e quando de icenga dseiplinar. 3.0s Magistrados deve no acto de solicitagio da auto- rizago, nos termos do n? 1 do presente artigo, indicar © local em que podem ser localizados, bem como os meios para serem contactados, TIO 18° (launidads) 1. Os Magistrados do Ministério Pblico ndo podem ser presos sem culpa formada, excepto em flagrant delito por crime doloso punivel com pena de prisko superior a dois 2, Em caso de pris, o Magistrado deve ser imediata mente apresentado ao Procurador Geral da Repiblica para efeitos de legalizagto ou, quando assim nio for possivel, ccomunicar facto imediatamente aquela entidade SUB-SECCAOM iritos,Deverese Reglias dos Maystrades antigo 192 (Pircits pecan) 1. Os Magistrados do Ministério Pablico tém os seguin- tes direitos e regalia 4) entrada e livre trnsito em gares, cais de embarque, acroportos ¢ em todos 0s locais de acesso condi- cionado, mediante simples exibigdo do cartio de identidade profissional; 4) uso e porte de arma de fogo registada junto de autoridade competente, independentemente de licenga; 7 6) foro especial nas eausas eriminais em que sejam arguidos e nas acgSes de responsabilidade civil por factos praticados no exercicio das suas fun- ‘980s e por causa delas; 4) protecgao especial da sua pessoa e bens e sempre que ponderosas razes de seguranga o exijam, dos seus familiares; DIARIO DA REPUBLICA, @) casa do Estado ou a expensas do Estado devida- mente mobilada; ‘D viatura do Estado com combustivel e manutengo ‘para uso pessoal; ® pagamento das despesas decorrentes do uso de telefone ¢ do consumo de dgua ¢ energia; 4) precepedo dos valores decorrentes das despesas com os empregados domésticos a que tem Gireto, nos termos do artigo 120. da presente hei 1) quaisquer outros expressamente previstos na lei. 2. Os Magistrados do Ministério Pablico tém direito a um subsidio mensal de renda de casa, nos termos da lei, aRTIGO 120° irstos) ‘Akém dos direitos constantes no artigo anterior, 0s Magistrados do Ministério Piblico tém ainda as seguintes regalias patrimoniais: |. Procurador Geral da Repiiblica, Viee-Procurador Geral dda Repiblica ¢ Procuradores Gerais-Adjuntos da Repiblica: 4) passaporte diplomatico e servigo protocolar ine- rente; +) viatura do Estado para apoio as necessidades da ©) dois motoristas; ) umm cozinheis ) uma lavadeira; Aum empregado doméstico; ‘g) um jardineio. 2. Os Sub-Procuradores Gerais da Repablica: 4) passaporte diplomitico e apoio protocolar; +) um motorista; c) um cozinheiro; ) uma lavadeira; ¢) um empregado doméstico ou jardineio, 3. 0s Procuradores da Repiiblics: 4) passaporte diplomitico e apoio protocolar; +) um motorista; c) um cozinheiro; ) um empregado doméstic. 4, Os Procuradores-Adjuntos da Republica: 4) um motorista; ) um cozinheiro; c) um empregado doméstico, ARTIGO 121° (Outros aretos) (Os Magistrados do Ministério Pablico tém ainda os seguintes direitos patrimoniais: 4a) direito a um vencimento-base a fixar em diploma Proprio; ) direito a suplementos, tas como subsidio de renda de casa, despesa de representagio, subsidio de frias, ajudas de custo e subsidio diirio, subsidio oo 1 SERIE — N° 156 — DE 14 DE AGOSTO DE 2012 de instalagdo, subsidio de manutengao de resi- Aéncia, subsidio de chefia, substdio de estimulo, subsidio de atavio, subsidio de isolamento; ©) diteito a prestagdes sociais, tais como, abono de familia, prestagdes complementares de abono de familia, subsidio de funeral, subsidio de morte; 4d) dircito a subsiio por diytumidade; ©) seguro de satide extensivo a cOnjuge eflhos meno- ‘A direito a comparticipacdo emolumentar. aRTIGO 122 (Exercci da advocacy (Os Magistrados do Ministério Pablico podem advogarem, ‘causa propria, do seu cOnjuge, ascendente ou descendents. ARTIGO 1339 (ireio a associagto) (Os Magistrados do Ministerio Pablico tém direito a livre associagio em sindicatos ¢ outras formas associativas per- mitidas por lei ARTIGO 1249 (le proteso Nas audigncias de discussdo, e julgamento e quando 6 entendam, nas solenidades em que devam participar os Magistrados do Ministério Pablico usam trajo profissional aprovado por meio de regulamento. ARTIGO 125° (esponsabiidade pelo mobitiro) 1. O Magistrado que habita a expensas do Estado em casa mobilada deve assinar 0 respectivo auto de inventiio, ddo qual deve constar 0 estado de conservagio da casa e do recheio existente 2. Magistrado € responsavel pela boa conservagio do mobiliario © equipamento reeebido, devendo comuni- car qualquer ocorréncia de forma a manter-se actualizado 6 inventiro. 3. O Magistrado pode pedir substituigdo ou reparagaio do mobilidrio ou equipamento que se torna inadequado para o seu uso normal, nos termos do regulamento a elaborar pela Procuradoria Geral da Republica. 4. Em caso de perda do direito de atribuigdo da casa, os Magistrados ou seus familiares devem proceder a sua resti- tuigZo, apés inventirio, no prazo que for fixado, mas nunca inferior a 60 dias ARTIGO 1262 (Compartcipaco emolumentar) ‘Aos Magistrados do Ministério Pablico € atribuida uma comparticipagdo emolumentar a fixar em diploma proprio, ARTIGO 127° (ormagto prossionaly Os Magistrados do Ministério Pablico beneficiam de estigios e cursos de superagio a realizar no pais ouno estran- geiro, sempre que as necessidades do servigo o justfiquem, 3819 ARTIGO 128° (Deveresgerai) 1. Os Magistrados do Ministério Pablico em efectivo servigo tém os seguintes deveres gerais: a) sigilo; 6) trajo profissional; ) decidir ou despachar dentro dos prazos estabel dos por lei de modo a salvaguardar 0 interesse dos sujitos processuais; 4) ser assiduo; ©) apresentar-se devidamente ataviado, com trajo correspondente a dignidade ¢ ao prestigio das fungdes ou cargo que desempenha, 2. dever de sigilo dos Magistrados do Ministério Publico abrange a proibigio de fazer declaragdes piblicas relativas a processos no bito do segredo de justiga. ARTIGO 129° (Deveres especias) (Os Magistrados do Ministério Pablico em efectivo ser- vigo tém especialmente 0 dever de: 4) desempenhar a funga0 com honestidade, seriedade, impatcialidade e dignidade; +) comportar-se na vida piblica e privada de acordo com a dignidade © 0 prestigio do cargo que ddesempenhas 6) tratar com urbanidade ¢ respeito os intervenientes do processo, os Magistrados Judicais, os profis- sionais do foro os funcionsios; 4) comparecer pontualmente nos actos ¢ diligéncias rmarcadas; ¢) abster-se de aconselhar ou instruir as partes em ‘qualquer litigio e sobre qualquer pretexto, salvo nos casos permitidos pela lei processual secgAou Provimento da Magistratra do Mis trio Pabico SUBSECCAOT Requsitose Modo de Ingresso ARTIGO 130° (Requisitos para ingresso) 1. So requisitos para ingresso na Magistratura do Ministério Pablico: 4a) Ser cidadio angolano com idade nio inferior a 25 anos e ndo superior a 35 anos de idade, salvo excepges previstas na lei; 6) Possuir licenciatura em direito, reconhecida nos termos da lei; ©) Possuir idoneidade morale civica; 4) Estar no pleno gozo dos seus direitos civis e poli ticos; €) Nao ter sido condenado por crime doloso punido com pena de pristo superior a dois anos. A) Satisfazer os demais requisitos estabelecidos na lei, para a nomeagiio dos Funcionérios do Estado. FF rhrhrrrr——.— UC CLL 3520 DIARIO DA REPUBLICA, 2. 0 ingresso no Ministério Pablico Militar requer para além dos requisitos do nimero anterior a qualidade de mili- tar no activo; 3. Exceptuam-se do disposto na alinea a) do n2 1, os cidadios icenciados em direito nas seguintes condigdes: 4) Magistrados Judiciais; b) Advogados; ¢) Docentes Universitrios. ARTIGO 1312 (do de ingesso) 1. © ingresso na Magistratura do Ministério Pablico faz-se mediante aprovagio em concurso especifico de pro- vVimento e apés frequéncia e aproveitamento em curso de formagdo no Instituto Nacional de Estudos Judicirios. 2. Excepcionalmente e no interesse do servigo, mediante concurso dirigido pelo Procuradoria Geral da Repiiblica, podem ser admitidos & Magistratura do Ministério Pablico, candidatos que tenham frequentado com aproveitamento ccurso de formagio em estabelecimento similar ao Instituto [Nacional de Estudos Judicirios, no exterior do pais e por este reconhecido, sujeitando-se os candidatos 4 participacao «em estgio pritico naquele Instituto, 3. A primeira nomeagdo, por regra, faz-se para Procurador-Adjunto da Repiiblica podendo, em casos excepcionais ¢ no interesse do servigo, por deliberagao do Conselho Superior da Magistratura do Ministério Piblico, fazer-se para Procurador da Repiiblica, SUBSECCAO I [Nomeagt dos Magstrados do Mi io Pion ARTIGO 132° (Candidates a Procurador Geral-Adjunto ds Republica) Podem concorrer ao cargo de Procurador Geral-Adjunto a Repiblica: ‘a) 0s Sub-Procuradores Gerais da Repilblica e os Pro- ccuradores da Repiblica com mais de 10 anos de cexperiéncia profissional ¢ classificago minima de BOM, nos iltimos trés anos; ) 08 Juizes Conselheiros com classificagto minima de BOM, nos iltimos trés anos; 08 Juizes de Direito com mais de 13 anos de experi ncia profissional na categoria com classificaga0 minima de BOM, nos dltimos trés anos; 4) 0s Advogados com mais de 20 anos de experiéncia sem sangao disciplinar, nos tltitnos trés anos; ©) 0s docentes universitérios com mais de 20 anos de experiéncia, mediante parecer abonatério das instituigdes onde prestam servigos. ARTIGO 133° (Nivis especiais de aceso) 1. © acesso na magistratura do Ministério Pablico por ‘Magistrados Judiciais € feito nos seguintes niveis: 4) Juiz do Julgado para Procurador-Adjunto da Repi- ‘lia, com classificagio minima de Bom, nos tims ts anos; Juiz de Direto para Procurador da Repablica e Sul-Procurador Geral da Repibica, com clas- sificaedo minima de Bom, nos iltimos trés anos, 6) Wiz Conselheiro para Procurador Geral-Adjunto da Repiblica, com classificagio minima de Bom, nos itis tés anos 2. Os Advogedos com mais de 10 anos de experiéneia e 0s docentes universitrias com mais de 15 anos de experién- cia, podem habiltar-se para Procurador da Replica, com dispensa do disposto no artigo 131. da presente le, sem pre~ {uizo de panicipagdo em estigio de adaptagdodirigido pelo Instituto Nacional de Estudos Juicirios. ARTIOO 134° (@rovimenta da gas) 1. O provimento das vagas faz-se segundo © mérito relativo aos concorzentes de cada escaldo, tomando-se glo- balmente em conta os seguintes factores: 4a) anteriores classificapBes de servos 4) classificasio obtida em curso de habiltagio ou de ingresso; 6) curiculo universirio ou pés-universiiro; 4) trabalhos cienifics realizados; ¢) actvidade desenvolvida no mbito forense ou no ensino juridicos ‘fp outros facores que abonem a idoneidade dos candi- datos para o cargo a prover. 2. A repartgdo para provimento de vagas faz-se sucessi- vamente do seguinte modo: 4) trés em cada cinco vagas so preenchidas por Sub-Procuradores Gerais da Repiblicae Procu- radores da,Repiblic; +) uma em cada cinco vagas 6 preenchida por Juizes Conselheiros; ) uma em cada cinco vagas & preenchida por Advo- ‘gados e Docentes; as vagas no preenchidas nos termos da linea b) so aribuidas a Sub-Procuradores Gerais da Repiblica e Procuradores da Repibica; das nfo prcenchidas nos termos da alinea c) trés em cada quatro sto atibuidas a Sub-Procuradores Gerais da Repiblica e Procuradores da Republica uma em cada quateo a Juizes Conselheieos. 3. Na nomeagdo de Magistrados do Ministrio Piblico deve terse em conta a antiguidade relativa dos concorrentes, dentro de cada classe, ARTIGO 135. (Nomensto dos Magistrados qu funcionam nos Teibunas Superiores) 1. 0 Procurador Geral da Repiblica e o Vice-Procurador Geral da Repiblica so nomeados pelo Presidente da Replica de entre trés candidatos propostos pelo I SERIE — N° 156— DE 14 DE AGOSTO DE 2012 Conselho Superior da Magistratura do Ministério Pablico entre os Procuradores Gerais-Adjuntos ou Juizes Conselheiros. 2. Os Procuradores Gerais-Adjuntos da Replica sto rnomeados pelo Presidente da Republica sob proposta do Consetho Superior da Magistratura do Ministério Publico, ‘mediante aprovago em concurso pblico curricular. 3. Os Sub-Procuradores Gerais da Repablica, Procuradores da Repiiblica e Procuradores-Adjuntos. da Repiiblica sao nomeados pelo Conselho Superior da Magistratura do Ministério Publico. 4. O Conselho Superior da Magistratura do Ministério Piiblico, com a antecedéncia minima de 90 dias relativa- ‘mente & data prevista de abertura de vagas ou nos oito dias posteriores & ocorréncia desta, por aviso piblico na 1? série do Diario da Repiblica, declara aberto 0 concurso curricular para preenchimento da vaga de Procurador Geral-Adjunto dda Repiiblica ARTIGO 136° (tandato) 1. O mandato do Procurador Geral da Repiblica e dos Vice-Procuradores Gerais da Repiblica tem a duragio de 5 ‘anos, renovavel uma tnica vez. 2. O Procurador Geral da Repiblica e os Vice-Pro- ccuradores Gerais da Repiblica mantém-se em fungdes até ‘tomada de posse dos nomeades. SSUB-SEOCAO MT Posse, Promosto, Transferénci, Reforma ¢ Cessago de Fungties ARTIGO 137 owe) ‘Tém competéncia para conferir posse sos Magistrados do Ministério Pablico. 4) 0 Presidente da Repiblica, ao Procurador Geral dda Repiiblica, aos Vice-Procuradores Gerais da Repiblica ¢ aos Procuradores Gerais-Adjuntos da Replica; ) 0 Presidente do Conselho Superior da Magistratura do Ministerio Publico, aos Sub-Procuradores Gerais da Repablica, aos Procuradores da Repi- blica e aos Procuradores-Adjuntos da Repiblica; ¢) © Procurador Militar, as Magistrados do Ministé rio Pablico Militar constantes das alineas h) aj) don. 1 do artigo 85.° da presente lei, aRTiGo 138° (Promosao) 1. A promogdo na carreira do Ministério Piblico € feita por mérito e por antiguidade, respeitande os seguintes requisites: , 4) trés anos minimos de exereicio efectivo na cate gorias by classificagses positivas de servigo nos ilkimos trés, <) participagio em concurso especifico. 2. Havendo mais de um Magistrado em condigdes de promogo por mérito, a aceitagao € determinada pela melhor classificago ¢ antiguidade 3521 ARTIGO 139. (Competénia para transterit) Compete ao Consetho Superior da Magistratura do Ministerio Publico transferir 0s Magistrados a seu pedido, por conveniéncia de servigo ou por decisio em processo dlisciplinar. ARTIGO 140° (Transfertacia a pio do ioteressado) ‘A transferéncia a pedido do interessado sé pode ser sol citada ao Consetho Superior da Magistratura, com o parecer do Procurador Geral da Republica, decorridos trés anos aps, sua colocagao. 1. A transferéneia por convenincia de servigo dos Magistrados do Ministério Pablico pode ocorrer sempre que razdes ponderosas de servigo assim o justifiquem. 72. O Magistrado transferido pode reclamar, sempre que ‘considere injusta a deliberagdo, mum prazo niio superior @ 15 dias apés conhecimento ou notficagao, agTiGo 142° (Sistema de Seguranga Soci) Os Magistrades do Ministério Piblico estdo abrangidos pelo sistema nacional de Seguranga Social em tudo 0 que no contrarie a presente lei ARTIGO U3 (Reforma por incapacidade) 1. Os Magistrados do Ministério Pablico que, por debi- lidade ou diminuigdo das faculdades fisicas ou intelectuais, rmanifestadas no exercicio da fungo, ndo possam contin.ar ‘sem grave transtomo da justiga ou dos servigos, sic refor- ‘mados por incapacidade. 2, Os Magistrados que se encontrem na situagdo referida, no nimero anterior, podem deduzir oposigao no prazo de trinta dias, contados da data de notificagao da deliberagao do Conselho Superior da Magisiratura do Ministério Pablico, produzindo as alegagSes que tiverem por convenientes. 3, Sem prejuizo do disposto no mimero anterior ¢, desde que a incapacidade o justfique, o Consetho Superior “Magistratura do Ministério Pablico pode determinar a ime- diata suspensfo do Magistrado. ARTIGO 144 ‘ailagzo) 1. Os Magistrados do Ministério Pablico, euja reforma rnd advenha de sango disciplinar, so considerados Magistrados jubilados, mediante deliberagio tomada pelo ‘Conselho Superior da Magistratura do Ministerio Publico. 2. Os Magistrados jubilades continuam vinculados aos deveres estatutérios ¢ ligados & Procuradoria Geral da Repiblica, gozam dos titulos, honras, regalias, direitos © ‘munidades correspondentes sua categoria e podem assistir de traje profissional as ceriménias solenes que se realizem no tribunal ou servigo e tomar lugar & direita dos Magistrados no activo. 3. Os Magistrados jubilados nao sofrem qualquer redu- co da sua remuneragdo.

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