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Balbinot

Instrumentação e Fundamentos
de Medidas
Volume 1

N l I
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I L Capítulo 0
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BREVE HISTÓRIA DA INSTRUMENTAÇÃO

Tabela 0.1  Curiosidades sobre padrões de medidas


Século X Reis saxões Edgar e Henrique I definiram uma jarda (yard) como a distância da ponta do nariz ao dedo polegar
Século XII Ricardo Coração de Leão — primeira documentação de padronização de medidas
Século XIII Eduardo I: definições:
3 grãos de cevada  1 polegada
12 polegadas  1 pé
3 pés  1 jarda (yard ou ulna)
5 ½ jardas  1 vara (também igual ao comprimento do combinado dos 16 pés esquerdos dos primeiros 16 homens a
saírem da igreja no domingo)
40 varas  4 varas  1 acre (também a área com que um homem munido de um machado pode trabalhar 1 dia)
Figura 0.1  Vareta de projeção de sombra.

Figura 0.2  Relógio de sol. Figura 0.3  Outra configuração de relógio de sol.
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Figura 0.4  Padrões de unidade adotados no antigo Egito. Figura 0.5  Barômetro de Torricelli. Figura 0.6  Barômetro de escala circular.
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conceitos de instrumentação

Tabela 1.1  Classificação das variáveis por características físicas


Classe das variáveis Exemplos

Variáveis térmicas – relacionada à condição ou à característica do Temperatura, temperatura diferencial, calor específico, entropia e
material. Depende da energia térmica do material. entalpia.

Variáveis de radiação – relacionadas à emissão, propagação, reflexão Radiação nuclear. Radiação eletromagnética: (infravermelho, luz
e absorção de energia através do espaço ou através de materiais. visível, ultravioleta). Raios X, raios cósmicos e radiação gama.
Emissão, absorção e propagação corpuscular. Variáveis fotométricas e variáveis acústicas.

Variáveis de força – relacionadas à alteração de repouso ou de Peso, força total, momento de torque, tensão mecânica, força por
movimento dos corpos. unidade de área, pressão, pressão diferencial e vácuo.

Taxa de variáveis – relacionadas à taxa com que um corpo ou uma Vazão de um determinado fluido, fluxo de massa, aceleração,
variável medida se afasta ou se aproxima de um determinado ponto frequência, velocidade linear, velocidade angular e vibração
de referência ou à taxa de repetição de um determinado evento. O mecânica.
tempo é sempre um componente da medida de taxas.

Variáveis de quantidade – relacionadas às quantidades de material Massa e peso a uma gravidade local. Vazão integrada num tempo,
existente dentro de limites específicos ou que passa sobre um ponto volume, espessura e mols de material.
num determinado período.

Variáveis de propriedades físicas – relacionadas às propriedades Densidade, umidade, viscosidade, consistência, características
físicas de materiais (exceto propriedades relacionadas à massa ou estruturais como ductibilidade, dureza, plasticidade.
composição química).

Variáveis de composição química – relacionadas às propriedades Medidas quantitativas de CO2, CO, H2S, NOx, S, SOx, C2H2, CH4, pH,
químicas e à análise de substâncias. qualidade do ar e vários solventes e químicos, entre outros.

Variáveis elétricas – relacionadas às variações de parâmetros Tensão, corrente, resistência, condutância, indutância, capacitância,
Figura 1.1  Procedimento genérico de método científico. elétricos. impedância.
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Tabela 1.2  Unidades fundamentais do SI


Nome Grandeza Símbolo

metro Comprimento m
segundo Tempo s
quilograma Massa kg
ampère Corrente elétrica A
kelvin Temperatura termodinâmica K
mol Quantidade de matéria mol
candela Intensidade de luz cd

Figura 1.2  (a) Termopar tipo K e (b) extensômetro de resistência elétrica. Figura 1.3  (a), (b) Encoder e (c), (d) célula de carga.
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Figura 1.4  (a) Paquímetro e (b) termômetro. Figura 1.6  Exemplo da estrutura de um instrumento de medição típico.

Figura 1.7  Tomada de tempo do período de um pêndu-


Figura 1.5  (a) Eixo das abscissas linear e (b) eixo das abscissas logarítmico. lo utilizando um cronômetro.
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Figura 1.8  Série de medidas: (a) com erro aleatório


apenas e (b) com erro aleatório mais o sistemático. Cada
traço indica o resultado de uma medida.

Figura 1.11  Curva de resposta de um sistema genérico com detalhes da resolução e


limiar de mobilidade.
Figura 1.9  Ilustração dos conceitos de exatidão e precisão: o ensaio da figura (a) é mais exato do
que o ensaio da figura (b) e que é mais exato do que o ensaio da figura (c). A dispersão do ensaio (a)
é menor do que a dispersão do ensaio da figura (b) e que é menor do que a dispersão do ensaio (c).
Portanto, pode-se caracterizar quantitativamente que o ensaio (a) é mais preciso do que o ensaio (b) e
que este é mais preciso do que o ensaio (c).

Figura 1.12  Exemplos de funções de transferência com: (a) sensibilidade constante S  5 e (b) sensibili-
1
dade S   2 .
x

Figura 1.10  Termômetro com resolução de 0,1 °C.


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Figura 1.13  (a) Ilustração da linearidade e (b) ilustração da conformidade.

Figura 1.15  Exemplos de (a) histerese e (b) zona morta.

Figura 1.14  Ilustração da faixa de medição ou trabalho de um sistema genérico. Figura 1.16  Sinal de baixa frequência sobreposto com ruído de alta frequência.
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Figura 1.17  Padrões de pesos. Figura 1.19  Exemplo de um certificado de calibração de um acelerômetro da empresa Brüel & Kjaer. (Cortesia de
Brüel & Kjaer.)

Figura 1.20  Esquema da máquina utilizada na


Figura 1.18  Hierarquia do sistema metrológico e ilustração dos conceitos de rastreabilidade e comparabilidade. calibração de manômetros industriais.
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Figura 1.21  Medição de uma barra com uma régua graduada.

Figura 1.25  (a) Salto unitário de


tensão e (b) sua equivalência de uma
chave em série com uma fonte.

Tabela 1.3  Transformadas de Laplace de algumas funções


Figura 1.22  (a) Resposta em frequência (c representa a frequência de corte), (b) tempo de resposta (ts) e (c) fator f(t) F(s)
de amortecimento de um sistema genérico (quanto maior o fator de amortecimento, menores as oscilações em torno do
valor final). f(t)  (t) F(s)  1

Ït  0 fi f (t )  0 1
Ì F (s) 
Ót  0 fi f (t )  1 s

1
f(t)  t F (s) 
s2

1
f(t)  eat F (s) 
sa

1
f(t)  teat F (s) 
Figura 1.23  Sistema linear. ( s  a )2


f(t)  sen t F (s) 
s2  2

s
f(t)  cos t F (s) 
s2  2

n!
f(t)  tn F (s) 
s n1

n!
f(t)  tn eat F (s) 
( s  a )n1


f(t)  eat sen t F (s) 
( s  a )2   2

sa
f(t)  eat cos t F (s) 
Figura 1.24  Representação de um sinal f(t)  sen(v1t)  sen(v2t) no: (a) domínio tempo e (b) no domínio ( s  a )2   2
frequência.
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Tabela 1.4  Propriedades da TL


Propriedade f(t) F(s)

Linearidade a1 f1(t)  a2 f2(t) a1F1(s)  a2F2(s)

1 Ê sˆ
Escalonamento f(at) FÁ ˜
a Ë a¯

Deslocamento no tempo f(t  a) u(t  a) easF(s)

Deslocamento na frequência eatf(t) F(s  a)

df
Diferenciação no tempo sF(s)  f(0)
dt

d2 f
s2F(s)  sf(0)  f(0)
dt 2

d3 f
s3F(s)  s2f(0)  sf(0)  f (0)
dt 3

dn f
snF(s)  sn1 f(0)  sn2 f(0)  f n1 (0)
dt n

t
1
Integração no tempo Ú f (t ) dt
0 s
F (s)

d
Diferenciação na frequência tf(t)  F (s)
ds


f (t )
Integração na frequência
t Ú F (s )ds
s

F1 ( s )
Periodicidade no tempo f(t)  f(t  nT)
1 - e- sT

Valor inicial f(0) lim sF ( s )


sÆ

Valor final f() lim sF ( s )


sÆ 0

Convolução f1(t) * f1(t) F1(s)  F2(s)


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Figura 1.26  (a) Régua potenciométrica e (b) resposta resistência versus tempo (  t). Figura 1.28  (a) Dinamômetro, (b) esquema massa mola e (c) equivalente elétrico.

Figura 1.29  Resposta no domínio


tempo para um sistema de segunda or-
dem com diferentes fatores de amorte-
Figura 1.27  Sistema térmico: (a) equivalente elétrico e (b) resposta ao salto de temperatura. cimento.
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Figura 1.30  (a) Soma do sinal mais ruído, (b) sinal e (c) ruído. Figura 1.31  Estímulo e resposta de um forno resistivo relativo ao Exercício 27.
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Figura 1.32  Célula de carga relativa ao Exercício 28. Figura 1.33  Sistema mecânico relativo ao Exercício 30.

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