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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
IT386 – PROCESSOS QUÍMICOS E BIOQUÍMICOS

CYNTHIA DIAS DE OLIVEIRA - 2018020399


FELIPE DOS SANTOS SILVA - 20200027709
FERNANDA DE ALMEIDA JOANNES - 20200027727
MONIQUE DE SA DINIZ PEREIRA - 2018025315
SYLVIA JULIANA ALVES DA SILVA - 2018020356

ÓLEO x REFINARIA
Óleos 5, 11 e 16

SEROPÉDICA
2023
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
IT386 – PROCESSOS QUÍMICOS E BIOQUÍMICOS

ALUNOS:
CYNTHIA DIAS DE OLIVEIRA - 2018020399
FELIPE DOS SANTOS SILVA - 20200027709
FERNANDA DE ALMEIDA JOANNES - 20200027727
MONIQUE DE SA DINIZ PEREIRA - 2018025315
SYLVIA JULIANA ALVES DA SILVA - 2018020356

ÓLEO x REFINARIA
Óleos 5, 11 e 16

Trabalho referente à disciplina IT386 –


Processos Químicos e Bioquímicos utilizado
como critério de avaliação.

Orientadora: Professora Dra. Roberta


Helena Mendonça.

SEROPÉDICA
2023
1. INTRODUÇÃO

Petróleo é um conjunto complexo composto principalmente de hidrocarbonetos


que, impostos a determinadas condições de pressão e temperatura, formam um
líquido viscoso de grande valor comercial. Formado a partir da deposição de material
orgânico, possui grande importância para a economia mundial, sendo capaz de ditar
o preço de diversos produtos. (FERNANDES RAMOS, 2009)

Através do processamento em unidades de refino, o petróleo dá origem a


produtos essenciais para a atualidade e, apesar de não renovável, é a principal fonte
de energia utilizada no mundo, sendo utilizado nos processos de fabricação de
combustíveis, óleos, plástico, asfalto etc (LAFUENTE; EDUARDO SILVEIRA DA
MOTA, 2005). Por conta de sua característica, é difícil encontrar algum outro
material capaz de substituir o petróleo e seus derivados nas cadeias produtivas. No
entanto, frente a diversas mudanças climáticas que vêm ocorrendo no planeta,
líderes mundiais têm discutido cada vez mais sobre os malefícios de seus derivados
ao meio ambiente, incentivando a busca por fontes de energia menos poluentes
(FERNANDES RAMOS, 2009)

Em 2007, a Petrobras anunciou a existência de uma grande reserva petrolífera


a mais de 7 mil km de profundidade na costa brasileira e com capacidade de
produção de pouco mais de 10 bilhões de galões de petróleo, garantindo a produção
e independência nacional frente a este mercado, além de contribuir para o
desenvolvimento de tecnologia neste setor (GOUVEIA, 2015). Apesar desta reserva,
a sociedade brasileira se depara com aumentos gradativos nos derivados de
petróleo motivados principalmente pela alta do dólar e a escassez do produto no
mercado internacional (IBGE, 2020).

Além dos hidrocarbonetos, também estão presentes gases, água, sal,


sedimentos e outros (GOUVEIA, 2015). Por conta dessa complexidade, há diversos
parâmetros que são avaliados para caracterizar o petróleo, bem como para propor
sua destinação final. Além disso, diversas são as características levadas em
consideração na hora de elaborar uma unidade de refinaria para processar o
material, como a composição do petróleo a ser refinado (MORIGAKI et al., 2010).

O petróleo pode ser classificado de acordo com o grau API, medida proposta
pelo Instituto Americano de Petróleo que, dependendo do valor, varia de leve a
pesado. De acordo com o grau API, diferentes subprodutos podem ser extraídos.

Além disso, a refinaria proposta pela equipe técnica possui diversas operações
unitárias com objetivos específicos como retirada da salinidade, adoçamento,
separação dos compostos presentes através da destilação, tratamento com aminas,
hidrotratamento e outras unidades do processo necessárias para obtenção destes
subprodutos.

2. OBJETIVO

O presente trabalho tem como objetivo avaliar 2 diferentes óleos (05 e 16),
cujas características podem ser encontradas no arquivo do SIGAA, propor processos
de refino adequados para a potencial de extração dos subprodutos de cada óleo.
Apresentando o significado dos termos presentes, buscaremos elucidar o processo
de refino, realizando uma relação entre as características fornecidas no arquivo e as
unidades de refinaria.

3. CARACTERIZAÇÃO DOS ÓLEOS A SEREM REFINADOS


A caracterização do petróleo é crucial na escolha da técnica de refino e na
análise dos produtos que podem ser obtidos a partir dele. Conhecer as
características físicas e químicas do óleo é essencial para entender seu
comportamento sob diferentes condições de operação. Como cada tipo de petróleo
tem propriedades diferentes, não é possível utilizar uma única técnica de refino para
todos eles. É preciso analisar as características dos três tipos de petróleo e
determinar o esquema de refino mais adequado para cada um.
O óleo 05 tem API é 20,6 deste modo o óleo é considerado pesado, deste
modo, possuindo uma proporção alta de hidrocarbonetos em sua composição; A
viscosidade cinemática do óleo vai diminuindo de acordo com o aumento da
temperatura, assim como em todo líquido. 286,0 a 53,19 mm²/s (conferir se os
valores são altos ou baixos); Ponto de fluidez de -36ºC. Como está abaixo de 0ºC,
não terá muitos problemas para fluir em ambientes de temperaturas ambientes
normais; Resíduo de carbono 5,8%. possui uma quantidade alta de massa; Não tem
parafinas, o que é comum para óleos pesados; Fator de caracterização 11,7, desta
maneira sendo considerado um óleo intermediário; Enxofre 0,7% m/m, possuindo um
baixo teor de enxofre de acordo com a escala; Nitrogênio básico 0,2 e nitrogênio
total 0,5 indicando que o teor total de nitrogênio é considerado relativamente baixo,
indicando que o petróleo em questão pode ser classificado como um petróleo de
baixo teor de nitrogênio; Número de acidez total 1,2 mg. Como está acima de 0,5 mg
de KOH/g, o óleo pode causar problemas de corrosão; Hidrocarbonetos saturados
44,9; Hidrocarbonetos aromáticos 29,7; Resinas 23,2; Asfaltenos 2,2; Cinzas 0,01;
Sal 0,01; Água e Sedimentos - 0,1; Metais (níquel, vanádio e mercúrio); Parâmetro
de solubilidade - 18,9 e Tolueno equivalente, não possui.

O óleo 11 tem 15,80 graus API, e com base neste valor, ele é classificado
como um óleo extra pesado.
O óleo 16 tem um ºAPI de 43 graus, sendo considerado extraleve de acordo
com a escala de ºAPI, deste modo, possuindo uma proporção baixa de
hidrocarbonetos, sendo um óleo com pouquíssima densidade; A viscosidade
cinemática do óleo vai diminuindo de acordo com o aumento da temperatura, assim
como em todo líquido. Os valores da viscosidade cinemática do óleo 16 são baixos
ficando entre 3,690 a 2,382 mm²/s indicando pouquíssima resistência ao escoamento;
O ponto de fluidez é -3ºC, por estar abaixo de 0ºC não terá muitos problemas para fluir
em ambientes de temperaturas ambientes normais; Seu percentual de resíduos de
carbono é de 0,7%, possuindo uma quantidade baixa de massa; A quantidade de
parafinas é de 6,1. Como o óleo é leve, ele possui uma quantidade boa de parafinas;
Fator de caracterização é de < 0,5 ; Enxofre >12,6, a quantidade de enxofre é bem alta
no óleo, considerando que o teor de enxofre geralmente fica entre 0,1 a 3,0 ;
Nitrogênio básico é 3,0 enquanto o nitrogênio total 5,9 demonstrando um teor de
nitrogênio muito mais alto que dos outros óleos que são pesados; O número de acidez
normal é 0,0, indicando que o óleo não vai apresentar problemas com corrosão
conseguindo realizar a operação de refino com facilidade; Hidrocarbonetos saturados
0,1; Hidrocarbonetos aromáticos 83,2 ; Resinas 12,2; Asfaltenos 4,5; Cinzas <0,5; Sal
0,01; Água e Sedimentos - não possui; Metais (níquel, vanádio e mercúrio); Parâmetro
de solubilidade - não possui e Tolueno Equivalente - não possui

4. ANÁLISE E CARACTERIZAÇÃO DOS ÓLEOS

A correta caracterização e análise do óleo é fundamental para a escolha dos


processos de refino que serão adotadas na planta da unidade, avaliando os produtos
em potencial, evitando problemas decorrentes de componentes contaminantes que
podem causar corrosão, envenenamento de catalisadores entre outros eventos.
Com as características deste óleo, é possível conhecer o comportamento físico e
químico dele quando submetido a diferentes condições de operação, determinando
principalmente as variáveis das torres de destilação atmosférica e a vácuo. Com isso
se faz necessário processos distintos para cada óleo, devido às características dos
mesmos, que serão avaliadas e explicitadas neste documento, assim como as
técnicas de refino adequadas para tais óleos.
4.1. GRAU API

A determinação do grau API possibilita classificar o óleo como leve, médio ou


pesado e, dependendo da classificação, são utilizadas tecnologias e aparelhagens
apropriadas para o peso do óleo a ser refinado, como por exemplo: bombas de
sucção mais potentes na extração do óleo, no caso dele ser muito pesado ou muito
denso.

Fig.1 - Classificação de Grau API

Em relação aos óleos do trabalho, o óleo 05 tem 20,6 graus API e, com base
neste valor, ele é classificado como um óleo pesado, apresenta cor escura e é
composto por asfalto e resíduos. O óleo 16 apresenta 43 graus API, o que caracteriza
ele como um óleo extra leve, com coloração amarela clara e com gasolina e
condensado como componentes. Quanto maior o grau API, maior o valor do produto
no mercado, portanto, o óleo 16 é o mais caro e os óleos 05 e 11 são mais baratos.

4.2 VISCOSIDADE CINEMÁTICA

A viscosidade cinemática representa a resistência ao escoamento que o óleo


apresenta e dentre as propriedades da caracterização do óleo, ela se destaca por
conta da sua fácil determinação. Ela é uma propriedade de grande relevância, pois
sua aferição possibilita realizar uma previsão do comportamento de escoamento do
óleo durante a extração no reservatório. Além disso, também tem importância no
dimensionamento dos equipamentos que serão utilizados no processo de
refinamento e na hora de planejar as condições de transferência e processamento.

Nos óleos analisados, os valores de viscosidade cinemática foram reduzidos


com o aumento da temperatura, que é uma característica dos líquidos.

O óleo 16, como definido anteriormente, é o mais leve e também apresentou os


menores valores de viscosidade cinemática, de modo que podemos classificá-lo como fluído.

No óleo 11, apresenta uma resistência considerável ao escoamento. Essa propriedade


é importante, pois influencia diretamente o comportamento do óleo durante a extração e
produção, bem como no processamento e transferência em equipamentos. É importante
lembrar que, como a viscosidade cinemática é uma medida da resistência ao escoamento do
óleo, quanto maior for o valor, maior será a resistência e a dificuldade de movimentação do
líquido. Por isso, é necessário analisar essa propriedade para escolher as melhores técnicas
de refino e para garantir um processo de extração e produção mais eficiente.

O óleo 05, foi classificado como um óleo mais pesado e também apresentou os
maiores valores de viscosidade cinemática, que pode ser considerada bem elevada.

4.3. PONTO DE FLUIDEZ

O ponto de fluidez define a temperatura de menor valor no qual o óleo não flui
sob a ação da gravidade. Se o ponto de fluidez for maior que a temperatura
ambiente, indica que a presença de hidrocarbonetos parafínicos de cadeias longas é
elevada. No entanto, os petróleos pesados apresentam altos valores de ponto de
fluidez por conta da majoritariedade de asfaltenos e resinas. Quando o ponto de
fluidez é muito baixo, significa que há presença elevada de hidrocarbonetos
aromáticos. O ponto de fluidez pode ser usado na análise do comportamento do
fluxo do óleo a baixas temperaturas, e também, no estudo da influência que a
interação dos cristais de parafina têm durante o escoamento do petróleo, de forma
que seja possível determinar a temperatura adequada e evitar a formação de
depósitos que podem estar presentes no asfaltenos ou parafinas.

Neste trabalho, o óleo 5 tem ponto de fluidez em -36°C, um valor menor que o
da temperatura ambiente, significa que a presença de hidrocarbonetos parafínicos
de cadeias curtas é grande; No óleo 11 o ponto de fluidez igual a -18°C, indica que
ele não terá problemas para fluir em temperaturas ambientes normais, já que seu
ponto de fluidez é abaixo de 0°C. Isso sugere que a presença de hidrocarbonetos
parafínicos de cadeias longas é baixa, pois eles tendem a aumentar o ponto de
fluidez. É possível que o óleo tenha uma maior presença de hidrocarbonetos
aromáticos, que tendem a reduzir o ponto de fluidez. Essas informações podem ser
úteis para prever o comportamento do fluxo do óleo em temperaturas mais baixas e
para evitar a formação de depósitos de asfaltenos ou parafinas durante o
escoamento; O óleo 16 tem ponto de fluidez em -3°C, indicando que há presença
elevada de hidrocarbonetos aromáticos.
4.4. RESÍDUO DE CARBONO

Resíduo de carbono compreende uma característica que possui relação com a


formação do coque, pois a qualidade da principal carga do processo de
coqueamento é o fator para definir o tipo de coque que será produzido. O resíduo de
carbono deve ser baixo para que a formação de coque também seja baixa e, em
geral, o resíduo deve ser menor que 1,5% em massa. Os óleos pesados, por
apresentarem uma alta viscosidade, apresentam grandes dificuldades de obtenção,
processamento e transporte, contribuindo, assim, para a presença de resíduos
durante o processo de refinamento. Por conta disso, o óleo 05, por ser o mais
pesado, apresenta maior porcentagem de resíduo de carbono que o óleo 16, mais
leve.

4.5. PARAFINAS

Os alcanos têm fórmula química geral C(n)H(2n+2) e são conhecidos na


indústria de petróleo como parafinas. São os principais constituintes do petróleo
leve, encontrando-se nas frações de menor densidade, pois aqueles de menor
cadeia são compostos leves, geralmente voláteis e de maior valor comercial. Quanto
maior o número de átomos de carbono na cadeia, maior será a temperatura de
ebulição, por apresentar maior massa molar.

4.6. FATOR DE CARACTERIZAÇÃO

U.S. Bureau of Mines criou uma ferramenta para identificar as características


da natureza do petróleo, chamado fator de caracterização OUP (KOUP) e
atualmente tem sido a classificação mais usada para os processos de refino de
petróleo. Esse fator pode ser obtido a partir de relações entre grau API e da
viscosidade cinemática de um petróleo por meio de um Método denominado UOP
375-59.

À semelhança do fator com o grau API, os petróleos de maior fator de


caracterização situam-se mais próximos dos petróleos saturados, sendo que, à
medida que esse fator diminui, o petróleo se afasta deles. Observa-se que os óleos
classificados como parafínicos (KUOP ≥ 12,0) apresentaram teor de saturados acima
de 55%, enquanto os demais óleos são classificados como intermediários (KUOP
entre 11,50 e 12,00).
Sendo assim, o óleo 05, com fator de caracterização 11,7, é considerado
intermediário.

4.7. ENXOFRE

Os principais tipos de compostos de enxofre presentes no petróleo são: sulfeto


de hidrogênio; mercaptanas; sulfetos e polissulfetos; compostos contendo anéis
aromáticos, tais como tiofenos, benzotiofenos e dibenzotiofenos, e seus derivados
alquilados; além de enxofre elementar, cuja ocorrência é mais rara.

Usualmente os petróleos podem ser classificados de acordo com seu teor de


enxofre. Os petróleos que apresentam teores abaixo de 1,00% m/m são
classificados como baixo teor de enxofre (BTE) e os óleos com teores maiores que
1,00% são denominados petróleos com alto teor de enxofre (ATE). O teor de enxofre
do petróleo é uma propriedade importante e varia amplamente dentro dos limites
brutos de 0,1% m/m e 3,0% m/m. Os compostos de enxofre estão presentes em
praticamente todos os petróleos e, na maioria dos casos, é válida a tendência que,
quanto maior a densidade do petróleo (menor grau API), maior o seu teor de
enxofre.

A quantidade de enxofre está associada às quantidades de compostos


pesados e aromáticos. Dessa maneira, frações com alto conteúdo de compostos
aromáticos ou com altos pontos de ebulição (como os resíduos de destilação)
possuem naturalmente maiores níveis de enxofre. Entretanto, em comparação com o
nitrogênio, o qual é encontrado somente em frações com alto ponto de ebulição e
resíduo de destilação, a distribuição do enxofre nas frações se mostra mais
equilibrada.

4.8. NITROGÊNIO

Dos compostos não-hidrocarbonetos, temos: compostos sulfurados, isto é,


aqueles que apresentam átomos de enxofre em suas moléculas; os nitrogenados,
que apresentam átomos de nitrogênio e podem apresentar caráter básico, como a
piridina e a quinolina, ou de caráter não básico, como o pirrol e o indol; os
oxigenados, que possuem o oxigênio em suas moléculas e ocorrem principalmente
na forma de ácidos naftênicos; os metálicos, que apresentam-se na forma de sais
inorgânicos como o cloreto de sódio; as resinas e os asfaltenos, que são compostos
policíclicos nafteno-aromáticos de alto peso molecular, possuindo heteroátomos
como nitrogênio.
4.9. NÚMERO DE ACIDEZ TOTAL

O índice internacionalmente aceito, que determina a acidez no óleo cru, é o


número de acidez total (NAT). Consiste em determinar quantos miligramas(mg) de
KOH são necessárias para neutralizar a acidez em um grama(g) de óleo (ASTM D-
664). O NAT tem sido frequentemente utilizado para tentar quantificar a presença de
ácidos naftênicos, pois acredita-se que estes sejam os responsáveis principais pela
acidez e corrosividade do óleo.

Óleos com NAT maior que 0,500 mg de KOH/g podem ocasionar riscos de
corrosão severa nas próximas operações de refino. No entanto, argumenta-se que o
valor de NAT não é diretamente relacionado à corrosividade, sendo que este
depende do tamanho e estrutura dos ácidos naftênicos e interações destes com
outros componentes presentes no óleo.

4.10. HIDROCARBONETOS SATURADOS

Os hidrocarbonetos saturados são considerados entre os componentes do


petróleo e os mais importantes em função de seu valor no refino, devido ao maior
rendimento de produtos leves (naftas e gasolinas). A principal exceção são os
petróleos degradados, que podem ter perdido parcialmente ou completamente este
componente em sua composição, e ainda, alguns óleos imaturos ricos em
constituintes pesados e naftênicos aromáticos que pertencem ao segundo grupo
mais importante dos constituintes do petróleo.

4.11. HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS

Hidrocarbonetos aromáticos, que incluem moléculas aromáticas puras,


cicloalcano-aromáticos (nafteno-aromáticos) e, usualmente, compostos cíclicos de
enxofre; Cadeias saturadas e cíclicas compõem os óleos naftênicos.

4.12. RESINAS
Resinas, que são componentes policíclicos, de alto peso molecular,
compreendendo átomos de nitrogênio, enxofre e oxigênio. As resinas são mais
solúveis, mas também são muito polares e fortemente retidas por sílica gel quando é
realizada uma cromatografia líquida, a não ser que um solvente polar seja usado
como fase móvel. Em petróleos com grande quantidade de resina é importante uma
unidade para processamento, visto que há grande utilidade na indústria atualmente,
sendo utilizadas em velas, ceras, giz de cera, cosméticos, tintas, etc.

4.13. ASFALTENOS

Asfaltenos são constituídos de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos que


fazem parte de uma das classes de compostos químicos mais poluentes e vistas
como brutas em comparação a outros substratos de óleo. São bem conhecidos por
formarem incrustações que obstruem tubulações, podendo até levar ao fechamento
do poço. Atualmente são convertidos em asfalto e coque durante o processo de
refino, através de destilação destrutiva, exigindo altas temperaturas e emitindo
compostos de enxofre na atmosfera.

Alguns processos em que a matéria prima principal não é obtida pelos


asfaltenos podem tê-lo como problema para tal refinaria com esse certo óleo, com
isso temos processos que amenizam a presença destes hidrocarbonetos como o
craqueamento catalítico e, assim, tendo um outro produto desejado em maior
concentração e diminuindo a concentração do asfalteno.

4.14. CINZAS

Alguns processos podem acarretar na formação de cinzas ou até mesmo estar


presentes substratos indesejados e impurezas caracterizados como cinzas, tendo
que se adequar a norma nacional e vigente local sobre a concentração.

4.15. SAL

Existem vários sais presentes no óleo bruto, tendo como principal sal o NaCl,
dependendo do processo de obtenção desse óleo. A concentração de sal é
importante, podendo causar problemas tanto como entupimento de tubulações ou
incrustações, além de poder causar corrosão e atrapalhar no transporte dentro dos
dutos, visto que o NaCl possui considerável potencial de corrosão, principalmente de
estruturas metálicas, além de alta higroscopia.

A gasolina, asfalto, gás etc. Como dito anteriormente, cada planta é projetada
seguindo as características pré-determinadas do tipo de óleo que será tratado.

O processo de refino é complexo e deve ser muito bem controlado pelos


operadores para evitar acidentes. Neste trabalho, apresentaremos algumas unidades
necessárias para o refino dos óleos 05 e 16. Algumas operações são comuns para o
tratamento destes 2 óleos, outras são incluídas/excluídas de acordo com a refinaria.

4.16. UNIDADE DE DESTILAÇÃO ATMOSFÉRICA (UDA)

A unidade de destilação atmosférica é a operação unitária presente no início do


refino. Utilizando conceitos físico-químicos para separar o material bruto e operando
próximo a pressão atmosférica, esse equipamento é projetado para fracionar os
componentes do petróleo de acordo com os pontos de ebulição.

A torre de destilação é projetada para a saída de 6 componentes de destilação


e um resíduo atmosférico que seguem para as próximas etapas do processo. Além
disso, a otimização dessa unidade é sempre buscada pela indústria de refino, uma
vez que, quanto melhor os componentes forem separados, menor será a fração de
misturas diferentes presentes em uma mesma corrente de saída.

4.17. UNIDADE DE DESTILAÇÃO À VÁCUO (UDV)

A corrente que contém o resíduo atmosférico ou óleo residual extraído na UDA


segue para a unidade de destilação a vácuo a fim de ser ainda mais destilado.
Dessa vez, diferente da UDA, a UDV opera em pressão bem abaixo da atmosférica,
causando um vácuo necessário para separar compostos que se tenham se
decomposto, oxidado ou polimerizado evitando que as moléculas de cadeia mais
longas se quebrem.

4.18. HIDROTRATAMENTO (HDT)

O óleo bruto contém frações de enxofre, saturação de olefinas, nitrogênio,


cloretos, metais pesados e outros compostos. O processo de hidrotratamento tem
como objetivo remover estes compostos, bem como estabilizar as correntes por
hidrogenação de compostos insaturados. Além disso, utiliza-se catalisador de Co-Mo
ou de Ni-Mo dependendo da concentração de nitrogênio presente no óleo.
Esse processo é importante, pois realiza o pré-tratamento das cargas do
processo utilizando para isso reações de hidrogenação. Ao remover os compostos
anteriores, o produto final se torna mais puro, além de menos nocivo à saúde dos
operadores, como é o caso do enxofre que, se mantido em altos teores durante as
operações seguintes, pode ocasionar em acidentes graves.

No interior do reator de hidrotratamento, a carga pode estar completamente


vaporizada (nafta), parcialmente vaporizada (óleo diesel) ou totalmente líquida
(óleo básico lubrificante), dependendo da sua faixa de destilação e das condições
operacionais. Na maior parte dos processos, existem três fases simultâneas no
interior do reator: gás (H2 e carga parcialmente vaporizada); líquido (carga) e
sólido (catalisador).

4.19. UNIDADE DE COQUEAMENTO RETARDADO (UCR)

Nesta unidade, ocorre a extração de combustível a partir de frações pesadas


do petróleo através de um processo de conversão térmica o qual diversas cargas,
como resíduo de vácuo, resíduo asfáltico, resíduo atmosférico, ou óleo decantado da
unidade de FCC são processadas e que, quando aquecidas acima da temperatura
de craqueamento, ocorrem diversas reações que geram produtos líquidos e gasosos
de menor peso molecular e um material sólido com alta concentração de carbono.

O craqueamento consiste na quebra dessas frações pesadas em alta pressão


e temperatura, onde, nessas condições, as moléculas pesadas podem ser
quebradas.

4.20. HIDRODESSULFURIZAÇÃO (HDS)

A unidade de hidrodessulfurização (HDS) é empregado pelas refinarias para


tratar o diesel, sendo eficaz para remover compostos sulfurados não aromáticos,
como as mercaptanas, sulfetos e dissulfetos tornando o combustível mais limpo e
menos danoso ao motor.

Este método ocorre em temperaturas e pressões elevadas que consiste em um


processo catalítico em que o óleo é aquecido, e é alimentado à um reator,
juntamente com hidrogênio e um catalisador, onde há a remoção de compostos
sulfurados através da conversão do enxofre em ácido sulfídrico (H2S).
4.21. UNIDADE DE RECUPERAÇÃO DE ENXOFRE (URE)

O H2S e outros gases contendo enxofre que saem do processo não podem ser
descartados no meio ambiente por conta da alta toxicidade. Com isso, a unidade de
recuperação de enxofre é utilizada para recuperar gás ácido venenoso contendo
enxofre no processo de refinaria. O processo mais comumente utilizado na prática de
recuperação de enxofre é o Claus Process, que consiste em queimar o gás que entra
com oxigênio, refrigerar o gás queimado e recuperar o enxofre do gás queimado. A
unidade converte, então, gás sulfúrico, como H2S, em enxofre elementar, de modo a
converter resíduos em tesouros e proteger o meio ambiente.

A URE pode alcançar alta pureza de enxofre, sendo capaz de recuperar o


material, reduzindo os potenciais danos que esses gases poderiam causar no
ambiente.

4.22. TRATAMENTO COM AMINAS (DEA)

No tratamento com DEA ou MEA o H2S do GLP é removido na torre extratora


e o H2S do gás combustível na torre absorvedora, saindo esta DEA ou MEA pelo
fundo das torres com alto teor de H2S, chamada DEA ou MEA rica. Essa DEA ou
MEA passa através de um filtro (carvão ativo ou sacos de pano com malha de 50
mesh) para reter sólidos em suspensão (sulfeto de ferro) e a seguir é aquecida com a
DEA regenerada, entrando no vaso separador, onde hidrocarbonetos presentes na
DEA e compostos prejudiciais a Unidade de Recuperação de Enxofre (URE) são
removidos e enviados para o compressor de gás, para a tocha química ou para a
tocha normal, dependendo do projeto. A DEA ou MEA a seguir é enviada a torre
regeneradora de DEA ou MEA, saindo pelo topo da torre o gás sulfídrico (H2S) com
vapor d'água contendo baixo teor de DEA ou MEA e pelo fundo a DEA ou MEA
regenerada. O vapor d'água que sai pelo topo junto com H2S é condensado e retorna
a torre como refluxo total, possibilitando a boa regeneração da DEA ou MEA e o H2S
segue para a URE, tocha química ou tocha normal. O aquecimento da torre é feito
através de refervedores que utilizam vapor d'água de baixa pressão saturado para
evitar degradação da DEA ou MEA. A saturação do vapor é feita através da injeção
de condensado por meio de um dessuperaquecedor. A DEA ou MEA regenerada,
chamada de DEA ou MEA pobre, é resfriada em trocadores de calor com a DEA ou
MEA rica, a seguir com água e enviada às torres extratoras (GLP) e absorvedora (gás
combustível) fechando o circuito.
4.23. UNIDADE DE CRAQUEAMENTO CATALÍTICO FLUIDO (UFCC)

O processo de craqueamento catalítico é menos severo devido à presença do


catalisador, com características ácidas, que acelera as reações de craqueamento.
Opera com pressões pouco acima da pressão atmosférica, em torno de 102 kPa e
temperaturas na faixa de 490° a 586°C, dependendo do projeto do conversor e do
tipo de carga.

O craqueamento ocorre através do mecanismo dos íons carbônio (troca iônica),


onde um par de elétrons compartilhado da estrutura fica com um dos átomos de
carbono, ficando o outro átomo de carbono com carga positiva (íon carbônio).

As reações de formação dos íons carbônio são importantes, pois são através
delas que ocorrem as alterações químicas produzindo os compostos desejados.
Desse modo, entre outras vantagens, aumenta-se a octanagem da nafta (MON/RON)
em função da maior formação de hidrocarbonetos isoparafinicos, naftênicos e
aromáticos. A nafta apresenta menor teor de olefinas e diolefinas, diminuindo a
tendência à formação de goma, devido às reações de transferência de hidrogênio.

4.24. UNIDADE DE GERAÇÃO DE HIDROGÊNIO (UGH)

O hidrogênio é matéria-prima importante na indústria petroquímica; é usado,


por exemplo, na síntese de amônia e metanol. Os processos de hidrotratamento e
hidrocraqueamento das refinarias também empregam hidrogênio em abundância, e
algumas o produzem nas unidades de reforma catalítica. No entanto, não sendo
possível a síntese de H2 em quantidades suficientes ao consumo, pode-se instalar
uma unidade de geração de hidrogênio, que opera segundo reações de oxidação
parcial das frações pesadas ou de reforma das frações leves com vapor d'água. Na
reforma com vapor (steam reforming), os hidrocarbonetos são rearranjados na
presença de vapor e catalisadores e produzem o gás de síntese (CO e H2).

Mais hidrogênio é posteriormente gerado na reação do CO com excesso de


vapor, sendo o CO2 produzido absorvido em monoetanolamina (MEA).

4.25. TRATAMENTO CÁUSTICO REGENERATIVO (TCR)

O tratamento cáustico regenerativo consiste na lavagem de uma fração do


petróleo em um vaso contendo solução de soda cáustica (NAOH) ou potassa cáustica
(KOH), com o objetivo de remover os compostos ácidos de enxofre que
permaneceram no derivado após o tratamento com DEA, como o H2S. O processo
também elimina, mesmo que em menor escala, cianetos e fenóis, compostos que
costumam estar presentes na nafta de craqueamento. Dependendo do teor de
enxofre no derivado, pode ser necessário repetir outras vezes a lavagem cáustica.
Além disso, o processo também pode ser usado no estágio final de lavagem aquosa
para evitar possíveis arrastes de soda pelo produto.

O TCR possui algumas limitações e por isso é utilizado somente em casos com
frações muito leves, no qual as densidades sejam bem inferiores às da solução
cáustica, tais como gás combustível, GLP e naftas. Outra desvantagem do processo,
é a sua elevada taxa de consumo de soda cáustica e a geração de altos volumes de
resíduo (soda gasta). Portanto, pensando economicamente, ele só é utilizado quando
o derivado a ser tratado apresentar alto teor de enxofre.

4.26. DESASFALTAÇÃO A PROPANO

A desasfaltação a propano é um processo de extração líquido-líquido para


separar do resíduo de vácuo as resinas e asfaltenos. O resíduo de vácuo é composto
por hidrocarbonetos que não foram vaporizados em nenhuma das torres de
destilação (atmosférica e a vácuo) porque se decomporiam sem vaporizar. A forma de
extrair ainda um óleo dessa mistura é utilizar um processo de extração.

A desasfaltação tem um papel importante no esquema de refino para


combustíveis porque consegue extrair um óleo do resíduo de vácuo que o processo
de destilação não consegue mais. Esse óleo pode aumentar a carga do
craqueamento catalítico e assim, produzir mais combustíveis.

5. ANÁLISE DA PLANTA PETROQUÍMICA DE REFINARIA FORNECIDA EM


RELAÇÃO AOS ÓLEOS SORTEADOS

Ao longo dos anos, o processo de refino no mundo passou por inúmeras


modernizações, atendendo à entrada de cargas mais pesadas, deixando de utilizar
apenas as torres de destilação atmosférica, e aplicando tecnologias que contribuem
para o melhor aproveitamento do petróleo que será refinado, com base em suas
características, para assim atender a demanda por combustíveis específicos e, além
disso, com o melhor aproveitamento do petróleo, garantir maior retorno financeiro,
com processos de tratamento mais eficientes.
5.1. ÓLEOS 05 E 11

O processo de refino desses óleos deve ser direcionado para a obtenção de


gasolina e óleo combustível. Por serem óleoe pesados, se faz necessária uma
unidade de asfalto e tratamento de resíduos. Dessa forma, sua planta de refino
consequentemente conta com mais unidades de tratamento para o processo de refino
adequado, impactando o custo do processo. Além disso, avaliando os dados de
viscosidade cinemática, vemos que é importante haver aquecimento para promover o
melhor escoamento, o que também contribui para a elevação dos custos de
operação. Esta refinaria se mostra bastante flexível, possuindo vários processos de
craqueamento e craqueamento retardado, que capacitam produzir compostos
petroquímicos, como benzeno, gasolina de alta octanagem, óleo combustível. Por
conta da alta concentração de nitrogênio no óleo, faz-se necessário o uso do
hidrotratamento(HDT) com o uso de catalisador de Ni-Mo, a fim de tratarmos o óleo.
No geral, podemos dizer que o funcionamento desta refinaria contém unidades de
tratamentos a mais. O gás ácido que sai da UDA passa antes por uma unidade de
processamento de gás e o tratamento com aminas, onde soluções aquosas de
alquilaminas removem o sulfeto de hidrogênio(H2S) e dióxido de carbono(CO2)
destes gases. Após essas etapas, os gases passam pelo TCR e os que permanecem
com teor de enxofre passam pela URE para serem removidos. O resíduo de vácuo
depois de passar pela UDV. O GLV vai para a UFCC, porém o GPV é encaminhado
para o hidrocraqueamento. O resíduo de vácuo é encaminhado para a UCR.
Entretanto, sugerimos que antes da ida até UCR, ele deve passar pelo processo de
desasfaltação, o qual faz uso do propano como solvente, a fim de retirarmos dele a
alta concentração de asfaltenos e resinas, facilitando o processo e melhorando a
obtenção de frações com maior valor de mercado. Os butenos e pentenos que saem
da UFCC passam pelo processo de alquilação, que consiste na transferência de um
grupo alquila de uma molécula para outra.

Nessa refinaria, também temos a etapa de hidrotratamento, onde passam por


uma reforma catalítica, processo no qual o objetivo é aumentar a octanagem da nafta
pesada obtida na destilação atmosférica do petróleo cru.

5.2. ÓLEO 16

O óleo 16 é classificado como um óleo extra leve por conta do seu elevado
valor de ºAPI, por esse motivo o processamento do óleo engloba um processo de
refino com o objetivo de produzir óleos básicos para lubrificantes, gás combustível,
além de solventes. Nesta rota, apenas os processos físicos com exceção do
hidrotratamento se fazem necessários. O petróleo que alimenta a unidade de
destilação atmosférica, de acordo com seus pontos de ebulição, é fracionado,
produzindo GLP, solventes, gasolinas, naftas, querosene e óleo diesel.

O resíduo atmosférico da destilação tem como destino a destilação a vácuo.


Desta unidade, destina-se para o hidrotratamento, com objetivo de produção de óleo
diesel.

6. CONCLUSÃO

No trabalho, foi realizado o estudo de 3 tipos de óleos brutos e a sugestão das


etapas de refino para cada um deles dentro de uma planta, considerando suas
especificidades e o produto final desejado, e explicando as unidades de tratamento
adequadas para esse fim, buscando a eficiência dos processo envolvidos
especificando as rotas selecionadas.

Ao final da análise dos óleos, pode-se observar que suas características são
bastante distintas, como por exemplo o °API, uma vez sendo um óleo extremamente
pesado, um médio e outro leve. Entretanto, também foi possível observar que a
planta sugerida é bastante completa e pode lidar com essas variações sem grandes
complicações ou necessidade de implementação de novos processos.

Como esperado de óleos com características diferentes, foi possível destinar o


objetivo de produção para os mais variados derivados de petróleo, mostrando que
óleos diferentes possuem seu valor de mercado e sua importância na grande cadeia
de produção, com diferentes aplicações.
7. REFERÊNCIAS

BARCZA, Marcos Villela. Petróleo. Disponível em: <


http://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/1285870/313/Petroleo.pdf>.

BRASIL, Nilo Índio do; ARAÚJO, Maria Adelina Santos; SOUSA, Elisabeth
Cristina Molina. Processamento de Petróleo e Gás: petróleo e seus
derivados, processamento primário, processos de refino, petroquímica,
meio ambiente. 2. Ed, Rio de Janeiro: LTC, 2014;
CURSO DE REFINO DE PETRÓLEO. Universidade Federal do Rio Grande
do Norte Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Química.
Disponível em:
<http://www.nupeg.ufrn.br/downloads/deq0370/curso_refino_ufrn-final_1.pdf>.

(Acesso em 17.07.2023);
FARAH, M. A. Petróleo e seus derivados. 1ed. Edição. LTC. 2012;
PASSOS, C. N.; ARAÚJO, M. A.; BRASIL, N. I. e CAMARGO, P. R. C.
Processos de refino.;
QUELHAS, A.D. et al. Processamento de petróleo e gás. 2ª ed, LTC: Rio de
Janeiro, 2014.;
Foi utilizado todo material disponibilizado no SIGAA durante o período letivo.

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