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Noções de Processos

Marcelo Euripedes Ferreira Napolião


O Petróleo
Mistura de Hidrocarbonetos com diferentes pesos
moleculares e produzido com certo nível de contaminantes
inorgânicos que em seu estado natural de produção não
possui aplicações.

Em virtude desta diversidade de pesos moleculares abre


espaço para aplicação dos processos de refino e geração
dos derivados que conhecemos. Ex: Querosene, Gasolina,
Diesel, OC, Asfalto, etc.

As características e propriedades variam de acordo com


características geológicas do campo produtor –
Viscosidade, contaminantes, acidez, etc.
O Petróleo
Não Existe dois petróleos iguais. Grande variação de cores
e densidades

Determinam o perfil de refino e os rendimentos de cada –


Oleos leves produzem derivados de maior valor agregado.

Mundialmente – Quanto maior o grau API – Maior o valor


API – American Petroleum Institute

Diversas Unidades Produtivas (Refinarias) com diferentes


Perfis de produção – Atendem diferentes mercados
Classificação de Petróleo Segundo a densidade

API > 40 Extraleve

40 > API > 33 Leve

33 > API > 27 Médio

27 > API > 19 Pesado

19 > API > 15 Extrapesado

API < 15 Asfáltico


Petróleo API Densidade Aplicações

URUCU 48,5 0,7822 Extraleve

Baiano mistura 36,5 0,8385 Leve

Rio Grande 30,6 0,8691 Médio


Norte Mistura
Barracuda 26,0 0,8942 Pesado

Jubarte 17 0,9506 Extrapesado

Fazenda Alegre 13,2 0,9740 Asfáltico


Fração Temp. Ebulição Composição Aplicações

Gás Residual ----- C1 – C2 GNV, Gás


combustível
GLP Até 40°C C3 - C4 Uso doméstico

Gasolina 40 - 175 C5 – C10 Combustível,


Solvente
Querosene 175 - 235 C11 – C12 Iluminação e
Aviação
Gasóleo Leve 180 - 305 C12 – C17 Diesel

Gasóleo Pesado 280 - 400 C16 – C30 Diesel, Prod.


Gasolina, OC
Resíduo Acima de 510 + C30 Asfalto, MP
para
Coque/Diesel
O Petróleo
Uma pequena variação elementar do petróleo pode
representar grandes variações em propriedades físicas e
químicas

Os tipos de compostos presentes no petróleo, podem ser


divididos em duas grandes classes:

•- Hidrocarbonetos Propriamente ditos

•- Não Hidrocarbonetos: compostos por resinas, compostos


nitrogenados, contaminantes sulfurados e organometálicos
Composição Elementar média do petróleo

Carbono 83% a 87%

Hidrogênio 10% a 14%

Oxigênio 0,05% a 1,5%

Nitrogênio 0,1% a 2,0%

Enxofre 0,05% a 6,0%

Metais < 0,3%


Aromáticos

Mononucleares – Um
único anel Benzênico
– Exemplo - Benzeno

Polinucleares – Dois
ou mais anéis
Benzênicos
Outros Compostos – Não Hidrocarbonetos
Compostos Sulfurados – H2S, Tiofenos, Benzotiofeno, Dibenzotiofeno –
Origem aos SOx – poluentes atmosféricos e compostos agressivos aos
equipamentos de processo
Compostos Nitrogenados – Piridinas, Quinolinas, Pirróis e Carbazóis –
Envenenamento de catalisadores e poluentes NOx
Compostos Oxigenados – Ácidos Carboxílicos, Ésteres, Amidas, Cetonas, etc.
Ácidos Naftênicos – Corrosão em Unidades de destilação
Compostos Metálicos – Organometálicos ou sais inorgânicos resultantes da
produção do petróleo – Na, Ca, Mg dispersos na fase água. Quando passam na
fase óleo provocam problemas no sistema de topo, catalisadores, formadores
de emulsão, coqueamento de fornos.
Resinas e Asfaltenos – Fração do petróleo insolúvel em pentano. Estruturas
complexas formadas por aromáticos e naftênicos. Podem formar emulsões
estáveis prejudicando dessalgação.
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Derivados e Processos de Refino
Esquemas de Refino
Esquemas de Refino
Esquemas de Refino
Processos de Refino - Destilação
Processos de Refino - Destilação
Processos de Refino - Destilação
Processos de Refino - Desasfaltação
Processos de Refino - Desasfaltação
Processos de Refino - Craqueamento
Processos de Refino - Craqueamento
Processos de Refino – Reforma Catalítica
Processos de Refino – Reforma Catalítica
Processos de Refino – Reforma Catalítica
UCR – Unidade de Coqueamento Retardado

Unidade Fundo de Barril – Resíduos em produtos de elevado valor agregado


UCR – Unidade de Coqueamento Retardado
Origem da Carga
UCR – Unidade de Coqueamento Retardado
Origem da Carga
UCR – Unidade de Coqueamento Retardado
UCR – Unidade de Coqueamento Retardado
UCR – Unidade de Coqueamento Retardado
UCR – Unidade de Coqueamento Retardado
UCR – Unidade de Coqueamento Retardado
Processos de Refino – Hidrorefino

Objetivo de remover contaminantes e


estabilizar produtos oriundos de outras
unidades de processo – Destilação,
Craqueamento e Coque

•HDS – Hidro-dessulfurização (Gasolina-Nafta)


•HDT – Hidrotratamento de Instáveis (DIESEL)
Processos de Refino – Hidrorefino
Processos Auxiliares – UTAA

Objetivo separar os gases contaminantes


gerados no HDT
Nitrogenados e Gás Sulfídrico (H2S)
Processos de Refino – UTAA
Processos de Refino – URE

Objetivo – Extrair enxofre a partir do gás


ácido separado na UTAA
Geração de enxofre elementar e vapor
Processos de Refino – URE

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