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Neste contexto, o Porto de Sines ganha uma relevância sem precedentes: enquanto os EUA

aumentam a sua produção de gás natural e negoceiam com a União Europeia a transacção
de maiores volumes deste recurso energético para o velho continente, Portugal afigura-se
como um gateway logístico apetecível para a entrada de gás natural na Europa,
desempenhando o papel de canal de escoamento das exportações americanas de GNL – um
papel de hub que é possível graças à capacidade e operacionalidade do Terminal de GNL do
porto alentejano, que em 2019 bateu recordes.O Primeiro-Ministro defendeu que, com a
crescente relevância da segurança energética (e consequente necessidade de diversificação
da origem do fornecimento energético por banda da Europa), o Porto de Sines poderá ser a
principal porta de entrada das exportações dos Estados Unidos de gás natural liquefeito
para o mercado europeu.
Tal como reforçou Dan Brouillette aquando da visita a Sines, um dos imperativos passa por
diversificar a origem do fornecimento, assim dando maior segurança energética à Europa,
muito dependente do gás natural vindo da Rússia e do Norte de África.
Na corrida à captação das exportações americanas de GNL está Sines, um porto cuja
valência geográfica é praticamente incontornável, frisou António Costa, que defendeu que
os portos nacionais estão numa importante posição geográfica, no cruzamento de três vitais
rotas marítimas: a africana, a mediterrânica e a transatlântica.

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