Você está na página 1de 80
CAPITULO XIl Cargas elétricas em movimento OBJETIVOS: Ao terminar 0 estude do capitulo, espera-se que o estudante soja capaz de: 1. conesituar forga oletromotriz. bs, definir corrente létrica. ©. deserever © movimento de cargas em diversos fem gases © no wScu0. definir intensidade de corrente olétrica. . dofinir rosistOncia elétrica. calcular resisténcia elétrica. deseraver a Lei de Ohm @ aplicé-la, ‘esquematizar o ler um ‘em série © em paralclo, calcular variagSes de energia num circuito elétrico. . caloular resisténcia equivalente, rexolver problemas envolvendo resisténcias em série e em paralelo, identificar © caracterizar um capacitor. 1, distinguir capacitores em série e em paralelo. ©. caloular energia acumuleda em um capacitor ou conjunto de capactcores. sm condutores sblidos, em Iquidos, ito elétrico. distinguir resistanci Bh oe geo ir cen es Em capitulos anteriores, a interagio elétrica foi tratada sob o ponto de vista da aglo entre cargas e sob 0 ponto de vista da agfo entre a carga e 0 campo elétrico. ‘Atcibuimos 20 espago que circunda uma carga elétrica, ou uma distribuigdo de cargas, a nogfo de campo elétrico ¢ potencial elérico, Verificamos a natureza vetorial do campo elétrico ¢ natureza excalar do potencial elétrico, Desenvolvemos © conceito de linhas de forga e superficies eqiipotenciais e vimos 0 sentido do movimento de uma carga elétrica em termos de potencial elétrico. Todavia, tudo isso foi estudado, basicamente, do ponto de vista de cargas elétricas em repous0. [Neste capitulo faremos um estudo de cargas elétricas em movimento. Normalmente, esta érea de estudo da cletricidade, de amplas aplicagbes priticas, 6 denominada eletrodinimica Definiremos cortente eltria e estudaremos a maneira pela qual se mantém uma corrente elétrica. Serf estudado também 0 circilo elétreo e © comportamento bisico de alguns de seus elementos. SECGAO 1 — FONTE DE FORGA ELETROMOTRIZ FORGA ELETROMOTRIZ (FEM) 41% Como voeé ja sabe, se uma carga elétrica positiva tiver liberdade de movimento, movimentar-se-, sob a agao da forga de um campo elétrica, para pontos de potencial elétrico cada vez (maior; menor). Jo oO ook 199 2m Uma carga eltrca negative, 20 contrévio da postiva, movimentars’, sob a ago da forga de um campo elétrico, para Iason pontos de potencial elétrico cada vez maior ‘3 ® Admita o campo uniforme entre duas placas metilicas paralelas eletrizadas com mesma quantidade de carga, + porém com sinais opostos j + Se uma carga elétrica se libertar da placa positiva, ela y se movimentaé, sob a ago da forga do campo elé- : ico, a6 ating i EE — Jeo oo placa negative 4% Como a placa positiva perde uma carga positiva, ela fica com sua carga total diminufda. A carga positiva, a0 atingir« placa negativa, ocasionaré (um aumento; uma diminuigio) na carga total desta placa, Teoria uma diminuigao 5 Portanto, tanto 2 placa negativa como a positiva softerdo (um aumento; uma dimin Se a carge total diminui, 0 campo elétrica entre as placas (aumenta; diminui). Foo ‘uma diminuigio; diminui Gm Seo campo ald :0 diminui, a diferenga do potencial ontze ae placas aofroré (um aumento; uma diminuigso). eee ees uma diminuigao 7 = Se mais cargas positivas se desprenderem da placa positiva e atingitem a placa negativa, o campo elétrico entre as placas id ___ainda mais, porque tanto a placa positive como a negativa terdo a sua carga total (aumentads; diminuida). A diferenga de potencial elétrico entre as placas (diminuiré, aumentard) mais, JOOS diminuir; diminufda; diminuiré 8 = O movimento de cargas positivas da placa positiva para a placa negativa existird enquanto houver entre as placas uma diferenga de potencial elétrico (igual a; diferente de) zero. Jodo oe diferente de ee win data eee cll lca ang eteeate to; uma diminuigio). Screen) Jor OnE diminufde; uma diminvigz0 10m Portanto, como no caso anterior, o campo elétrico ©-a diferenga de ‘entre as places também é Jer ore tee diminuiré; potencial elétrico; diminuira 11 = 0 movimento de cargas negativas da placa negativa para a placa positiva se mantém enquanto houver entre as placas uma ae elétrco diferente de zero, JOO Ie diferenga;, potencial 12 Nos dois exemplos acima, o movimento de cagas ir cessar quando entre as placas a diferenga de potencial aingir 0 valor igual a Teoria ze10 13 @ Se quisermos um movimento continuo de cargas elétricas entre as placas, & necessério que exista uma diferenga de potencial diferente de zero; deste modo as placas (devem libertar; ndo devem libertar) cargas continuamente, Teor deve libertar 14 ™ Considere © dispositivo ligado as placas por meio de fios condutores, conforme mostra a figura 20 lado. Sua fungHo & enviar cargas positivas que atingem a b + placa negativa de volta & placa postive, Enquanto 0 ol aio uct, erp peatnas (godt; = 169 no poderdo) manterse em movimento continuo en- tre as places. 78 er JOO poderso 15 & Tal dispositivo permite, entio, manter continuamente uma. de clétrico entre as placas, garantindo desta forma um movimento continuo de cargas entre as placas. To ot ke diferenga;,potencial 16 = Considere agora 0 dispositive da figura ao lado. Sua fungao é enviar cargas negativas que atingem a placa + pe SESE posure cia pes gy, Det ara & dispositive (mantém; nfo mantém) uma diferenga de - j aaa Galas aie a rams ence oi ge] S$ ydyd tivas poderdo se movimentar continuamente a placa 8 negativa para a placa postiva |__| — werreeetress mantém m1 17 ™ A fungao de dispositivos como os descritos nos itens anteriores € manter uma clétrico diferente de zer0 entre as placas. eeeeetetresy diferenga; potencial 18 # Os dispositivos acima mencionados enviam cargas positivas que atingem a placa negativa de volta a placa positiva ‘ou cargas negativas que Frere ck atingem a placa positiva de volta a placa negativa 19 = Uma carga positiva possui energia potencial elétrica maior onde o potencial e uma carga positiva terd energia potencial elétrica menor na placa 0 for maior. No caso das placas, eeeererere ss negativ 20 = Quando 0 dispositive envia uma carga positiva que atingiu a placa negativa de volta a placa positiva, ele “pega” 4 carga positiva de um ponto onde ela possui baixa encigia potencial e “leva” a um ponto onde ela possuira _____, que € na placa postiva Toe alta energia potencial 21 = Assim procedendo, o dispositivo (realiza; nfo reliza) trabalho contra o campo elétrie. Jodie vealiza Ze™ Uma carga negativa possur energia potencial eletnea maror onde o potenci eletnco tor (menor; maior). No caso das placas, uma carga negativa terd energia potencial elétrica menor na placa Toc NE Ie menor, positiva 23 % Quando 0 dispositivo envia uma carga negativa que ating a placa positiva de volta & placa negativs, cle realiza trabalho contra 0 campo elétrico, pois a carga negativa é levada de um ponto onde possui baixa energia potencial, que é na placa positiva, para um ponto onde ela possuird alta energia potencial, que é na Jcn oni place negativa 24" Postanto, © dispositivo tem por fungo levar uma carga eétrica de um ponto onde ela possui baixa enecpia potencialeétrca para outro onde possui alta enespia potencial elétrica. Assim procedendo, 0 dispositvo (eliza: nfo realiza) trabalho contra 0 campo elétrico. fore realia 25 = Tais dispositivos sio entio denominados fontes de frsa cletromotri Essas Fontes transportam cargas eléticas de um ponto para outro, realizando trabalho contra 0 campo elétrico, e mantém entre estes dois pontos uma de elétrico diferente de zero. FO III III diferenga; potencial 102 26 = Uma fonte de forga eletromotriz € qualquer dispositive que quando ligado a dois pontos (é; niio é) capaz de manter uma diferenga de potencial diferente de zero, | Jods oon | ‘ 27m Pitas de radio ou de lantemas sio fontes de forga eletromotriz. Quando ligadas a dois pontos distinto, as pilhas s80 capazes de manter entre os pontos uma _ « # howver movimento de cargas, elas realizarGo trabalho sobre a cargas no sentido de movimenté-las (contra 0; 2 favor do) campo elético, enviando-a de pontos onde elas possuem baixa enesgia potencialelétrica para pontos onde elas posuirdo alta energia potencial elétrica, JOO IOI diferenga de potencial elétrico; contra 0 28 = Uma bateria de carro (é; nio 6) uma fonte de forga eletromotriz. FOI ‘ 29" O que caracteriza uma pilha, bateria, ou qualquer outra fonte de forya eletromottiz, é a forga eletromottiz, ‘ow, abreviadamente, FEM. Ela é definida como o trabalho por unidade de cargs. Se chamarmos de W 0 trabalho para deslocar uma quantidade de carga elétrica Q contra 0 campo elétrico, a forga eletromottiz seré dada por__ FOI I III Ww 30 ® A forga cletromotriz & simbolizada pela letra grega ¢ (epsflon). Logo, = ___, onde W 6 0. para destocar, contra 0 campo elétrico, uma quantidade de carga igual a Joo ee W, G: tealo; @ | outra fonte de forga eletromottiz. Jo ree forga eletromotriz 32." Uma bateria remove 3 X 10° C de carga da placa negativa e envia de volta 4 placa positiva,realizando um trabalho de 3,6 X 10° J. A forga eletromotriz da bateria 6 FO IIe 12 C = 12 volts 33 = No Sistema Intemacional de Unidades, a unidade de trabalho ¢_e a de carga elétrica 6 | pportanto, a unidade que exprime a forya eletromotriz 6 __ J iO A vote (_ioule joule; coulomb; ott ( Aw A unidade de forga eletromotriz é igual a unidade de (forg; diferenga de potencial; carga; trabalho). eerrtreereed diferenga de potencial 143 35 = Uma pilha, com um trabalho de 7,5 X 10°® J, eonsegue remover, contra 0 campo elétrico, 5 X 10° C de carga; ela possui uma forga eletromotriz de ¢ quando ligada entre duas placas metalicas € capaz de manter entre estas placas uma diferenga de potencial de. JOAN i i 1 volts; 1,5 volts 36 = Pithas ou baterias de carro so fontes de forga eletromotriz, e como tal dispendem energia 20 realizar trabalho contra o campo elétrico. A energie quimica da pilha ou da bateria que permite a realizagfo de trabalho elétrco. Pithas ou baterias transformam energia fem energia Seer eeee ee ey Quimica; elétrica 37 ® Geradores também so fontes de forza eletromotriz. Nas usinas hidrelétricas ou no proprio carro sfo utilizados geradores. Eles transformam energia mecanica em energia FOIA ek elétrica QUESTOES DE ESTUDO ‘As questdes de estudo apresentadas a seguir tém por objetivo que vooS mesmo verifique a sua Muéncia quanto a0 entendimento do assunto que acabou de estudar. Verificaré que nfo 6 necessério mais que alguns minutos para isso. Se encontrar dificuldade em alguma questdo, vocé poderd verificar a resposta exata voltando 20 texto, 114 Assinale as afirmativas verdadeiras: uma carga positiva movimenta-se para potenciais cada vez maiores. . uma carga negativa moviments-se para pontos de potencial elétrico cada vez menor. ©. uma carga positiva, sob a agio do campo, movimentase para pontos de potencial elétrico cada vez menor, 4, uma carga negativa, sob a ago do campo, movimenta-se para pontos de potencial elétrico cada vez maior. ‘Quando uma carga negativa abandona uma placa negativa ¢ atinge a positive 4. © campo elétrico entre as placas aumenta, b. 0 campo elétrico entre as placas diminui, 3 Quando o campo elétrico entre duas placas diminui, a diferenga de potencial elétrico entre as placas diminui Certo ou errado? 4 ® Se entre dois pontos nto houver diferenga de potencial, nfo haveré movimento de carga elétrica. Certo ou errado? Explique © funcionamento de uma fonte de forga eletromotriz, 6 = Uma fonte de forga eletromotriz remove carga de um ponto de baixa energia potencial elétrica e leve-a para uum ponto de alta energia poteneial elétrica. Certo ou errado? 7 = Umea carga positiva terd energia potencial maior na placa 8 = Uma carga negativa teré energia potencial elétrica maior na placa negativa. Certo ou errado? 9m Defina forga eletromotriz de uma pilha. 10 ™ Qual é 0 simbolo de forga eletromotric? 11 = Qual é a unidade, no SI, de forga eletromotriz? 144 12m A forga eletromotriz é uma forge? 43 = Qual ¢ 0 significado de “6 volts” numa bateria de um carro? 14 = Qual é a transformago de energia que ocorre numa pilha? E num gerador? ‘Apés isso, voce deve estar apto para: a, caracterizar a causa mantenedora do movimento de cargas elétricas entre placas paralelas. efinir fonte de forga eletromotriz. defini forga eletromottiz. |. definir unidade de medida de forga eletromotriz no Sl. explicitar as transformagées energéticas que ocorrem numa fonte de forga eletromottiz resolver problemas propostos. PROBLEMAS A RESOLVER 1. Uma pila remove 1 bitho de elétrons de um ponto de baixa energia potencial ¢ leva para um ponto de alta energia potencial elétrica, Realiza para tal um trabalho de 3,2 X 10°" J. Se a carga de um elétron é 1,6 X 10°! C, qual é a forga eletromotria da pili? 2.® Uma bateria de 6,0 volts remove 0,5 C, realizando trabalho contra o campo elétrico. Qual ¢ o trabalho realizado? 3." Uma pith de 1,5 volts realiza um trabalho de 7,5 X 10°6 J, a0 remover cargas contre a forga do campo elétrico, Qual é a quantidade de carga removide? 4m Uma bateria de 12 volts 6 ligada as places metiticas ¢ paralelas, conforme a fguus av lal, Se a distincia entre as placas € de 1,0 em, qual é 0 campo elétrico contre as placas? 5 = No problema 4, qual é 0 trabalho realizado pela bateria para remover um elétron da placa positiva e envié-lo de volta & placa negativa? RESPOSTAS ©. 20 volts, 4 3.05; ange ve 5X 10-6 C; v . aa be X= 12X10? volts, Bm W= eq =12X 16 X 10-9 = 19 X 107 I. M5 SEGAO 2— FONTES DE FORCA ELETROMOTRIZ — A PILHA VOLTAICA — HISTORICO © século XVIII havia apresentado um progresso sensivel no estudo dos fendmenos elétrices, porém os ‘conhecimentos adquiridos em Eletricidade quase que se limitayam ao que hoje chamamos de fendmenos esté ticos, Eram objeto de estudo os corpos eletritadios por atrito © por indugio; haviase especulado sobre @ natu- reza da carge elétrica e Coulomb jé determinara a lei da atragao entre cargas elétricas, Por outro lado, a sociedade hhavia se assombrado com as demonstragées piblicas do choque elétrico, j6 uma detec¢io da corrente elétrica, Os fenamenos elétricos ainda permaneciam envoltos em mistério © adquiriam uma roupagem magica na mente dos homens. Para os cientistas abrie-se um campo de fenbmenos desconhecidos que era preciso pesquisar. ‘Mesmo pesquisadores de outras especialidades que no 2 Fisica mostravam-se interessados pela Eletricidade. A ELETRICIDADE ANIMAL Se no fosse assim, parecer-nos-fa inerivel que um ‘anatomista como Luigi Galvani (1737-1798), da cidade de Bolonhs, na Itdlia, fazendo experiéncias sobee a suscetibilidade dos nervos & irritagio, tivesse em sua mesa de laboratério uma méquina elétrica (nome que fentio se dava aos artefatos de armazenagam de carga elétrice, por atrito ou por indugo). Era 0 ano de 1792 Galvani estava fazendo experiéncias com permas de ras dissecadas, quando ocorreu um fato estranho: um de ‘seus assistentes, tendo tocado com o escapelo no neva crural interior, observou uma convulséo violenta da perma da ra. Outro pesquisador presente notou que ‘este momento soltara-se uma faisca da maquina elé trica, Galvani supds tratar-se de um fendmeno elétrico e planejou uma série de experiéncias a fim de elucidé-lo. Uma de suas experiéncias voltava-se para a utilizago de reldmpagos, que Benjamin Franklin descabrira serem de atureza elétrica. Galvani utilizava ganchos de cobre assando pela medula espinal da perna de r8, ligados 20 ferro da veneziana da janela, Desta forma, poderia observar se a perna de ri se mostrava sensivel também 8 eletricidade liberada pelos relémpagos, que conduzida pela atmosfera, seria armazenada pela veneziana met: lica. Observou continuamente as contragées, em dias de tempestade, © que confirmava sua hipétese de que 0 “fluido elétrico” liberado pelos relimpagos atuaria sobre 2 perna da ra, Porém, experiéncias posteriores mostra: Fam que © mesmo fendmeno ocorria se a experiéncia fosse realizada em uma sala fechada, quando os yanchos de cobre eram ligados diretamente a uma placa de ferro sobre @ qual a perna de ri estivesse assentada. A partir desta constatapio, 0 fator de condigio atmosférica fol 146: te eliminado ¢ 0 cientista concluiu que o segredo da ocor réncia devia estar no contato dos dois metais, 0 cobre ® 0 ferro, que formavam assim um circuito metalico fechado, pelo qual a eletricidade circulava, A explicagdo dada por Galvani foi a de que 0 tecido vivo armazenavea lum excesso de oletricidade que seria conduzido dos nervos para os masculos através do condutor metélico, Ou seja, Galvani concluiu pela existéncia da eletricidade ‘animal: os corpos vivos conteriam eletricidade que pode- Fiam liberar. Provavelmente sua conclusio foi influen: ciada por uma outra descoberta da época: das expedicées ‘maritimas 4 Asia e América do Sul, chegaram a Europa espécimes do “peixe elétrico” que pareciam armazenar eletricidade do mesmo modo que um corpo atritado, Seria esta uma caracteristica comum a todos os seres vivos? Somente experiéncias posteriores puderam trazer algama luz sobre este fendmeno. ‘A PILHA DE VOLTA Um outro italiano, Alessandro Volta (1745-1827), professor de Filosofia da Natureza na Universidade de Pavia, estimulado plas experiéncias de Galvani, interes: sou-ee também pole pesquise dos feninvis vleiricos fem relago com os séres vives. Depois de refazer as experiéncias de Galvani, Volta tornou-se partidario da tworia do galvanismo ou eletricidade animal Porém, entre os fatos que vieram modificar a sua opiniéo, estava a redescoberta de uma observagio feita em 1754, pelo surco Sulzer, de que se colocasse a lingua entre dois discos de metais distintos, e ligados por um fio metalico, a sensapo era a mesma que no contato {da lingua com os plos de uma méquina elétrica. Alérn disso, Volta observou que nio ocorria contracdo mus cular da pema da 1 se um Gnico metal fechasse 0 cireuito. Isso invalidava a tese do galvanismo, visto que se existisse eletricidadé animal sua manifestagio se faria Por qualquer condutor mptilico ¢ nfo necessariamente por um circuito formado por dois metais distintos. Dopois de especular sobre 0 fendmeno, Volta introduziu @ idéia de que 0 fato deviase a0 contato de dois metais distintos com os humores do corpo vivo (fiuidos existentes no corpo vivo) © néo a existéncia da eletricidade animal. Suas pesquisas levaram-no a construir, no comero do ano de 1800, uma pitha elé trica, que constava de um nimero grande de pares de placas metélicas separadss por tiras de papelio embe- bidas em salmoura. Um dos metais era zinco e 0 outro Sobre ou prata, tendo Volta observado que na pilha 0 Zineo adquiria uma carga positiva, enquanto que o eobre adquiria uma carga negativa, Volta construiu também uma bateria, que constava de varios recipientes com salmours, em que estavam imersas placas de dois tipos de metais, intercaladas © ligadas por fios metalicos ‘Se alguém tocasse simultancamente as duas extre midades ds pila uu Us bate! elétrico semelhante 20s experimentos com a botelha de Leyden. Tratava-se assim de um fendmeno elétrico, so ‘que enquanto que com a boteiha de Leyden a descarga como que exauria a eletricidade armazenada, a pilhae 3 bateria pareciam ter um suplemento inexaustivo de ole- tricidade. ‘As primeiras pilhas construfdas por Volta eram fontes muito fracas de forca eletromotriz, porém com seu aprimoramento iniciava'se 0 estudo dos fenémenos relacionados «is cargas elétricas em movimento © parti- coularmente 0 ostudo das correntes elétricas. 1 revebia uit coque ‘A PROCURA DA EXPLICAGAO DAS FONTES DE FORGA ELETROMOTRIZ Por outro lado, tontava-se explicar a pilha elétrica Como vimos, a explicario de Volta baseave-se no con- tato de metais distintos, 0 papelio umedecido tendo uma participardo paiva Porém, a observagdo de que na pilha voltaica a placa de zinco mostrava-se oxidade no final da experién- cia, foi-o primeiro passo dado para o relacionamento de dois campos que até entéo eram destigados: a Qt @ a Eletricidade. E as primeiras experiéncias feitas com 2 pilha também indicavam esta direco. Em 1800, dois cientistas ingleses, W. Nicholson (1753-1815) © A, Carslile (1768-1840), observaram pela primeira vez 0 fendmeno da eletrélise da agua: 2 Sgua-om que estavam imersas as placas motalicas decompunha-se; bolhas. de ‘um gis inflamavel {hidrogénio) foram liberadas em uma das extremidades, enquanto que 0 outro fio tornou-se oxidado. Humphry Davy (1778-1829), ainda em 1800, concluiu por uma teoria quimica da pilha voltaica: a ‘oxidago do zinco e as mudangas quimicas que ocorriam €eram de tal modo que causavam os fenémenos elétricos. Tudo parecia Indicar que os tendmenos eletricos est vvessem estreitamente ligados & propria estrutura atémica das subst8ncias. J8 por meados do século XIX, a formulagdo da hipotese da transformacdo da energia de uma forma a outra veio trazer um novo dado compreensio da pitha voltaica, Tratava-se da transformacdo da energia liberada pela reaggo quimica em energia elétrica. Porém, foi somente com a elaboraco da teoria da estrutura dos ‘tomas, no século XX, que se chegou a uma compre: tensio mais profunda da transformagio da energia qui- mica em elétrica, nas fontes de forga eletcomotriz. 17 SEGAO 3 — CONCEITO DE CORRENTE ELETRICA MOVIMENTO DE CARGAS ELETRICAS — EM CONDUTORES SOLIDOS — EM LfautDos — EM GASES — No vAcuo Um tomo normal é eletricamente neutro porque possui igual quantidade de prétons ¢ elétrons. A carga de um proton € +1,6 X 10°” C ou 41 carga elementar ¢ a de um elétron é ou. carga elementar: Dok -L6 x 10-5 -1 2 Os néutrons, que também fazem parte da consttuigao de um tomo, (influem; no influem) na carga de um ‘tomo porque eles (possuem; no possuem) carga elétrca Toi nfo influem; no possuem 3 = Os tomos podem perder ou ganhar létrons. Se um tomo perder um elétron, ele flea com excesso de carga —_________., tormano-se um fon positive. Fo iii positiva 4.™ Um tomo que ganhar um elétron ficard com excesso de carga , tomando-se um Jose tke negativa; fon negativo 5 = Tons séo étomos que __ ou elétrons. Um fon positive € um étomo: que (perdeu; ganhou) elétrons. FOO IR I perderam; ganharam; perdeu 6 ® 0 tomo de s6dio (Na) tem tendéncia de perder um elétron, tornando-se um 0 tomo de cloro (Cl) tem tendéncia de ganhar um elétron, tornando-se um FOO I IK fon positivo; fon negativo 7™ 0 sal de cozinha € uma substincia quimica denominada cloreto de s6dio, Ele 6 composto de um tomo de dio ¢ um de cloro (NaCI), Quando em solugio aquosa, se dissocia em fons: fons de s6dio positives (Nat) ¢ fons de cloro negativos (CI'). (Uma solugo que contém fons é chamada solugao idnica.) Na dissociago, cada ‘tomo de sodio (ganhou; perdeu) um elétron e cada étomo de cloro uum elétron. FOCI I perdeu; ganhou 148. 8 A figura a0 lado representa um recipiente contendo uma solugio de dgua e sal. Duas placas metalicas lige das a uma bateria S40 imersas na solugio. Na solugio cexistem fons Na’ e fons CI: A fungdo da bateria é rmanter uma de. clétrico entre as placas FESO diferenga;, potencial ‘9 Os fons de uma solugao iSnica podem se movimentar com certa facilidade. No caso do item 8, 0s fons Na‘, sob a agdo da forga do campo elétrico, movimentam-se para a placa __¢ 06 fons Cl”para FOCI III negativa; placa positiva 10 * O movimento das cargas elétricas constitui a corrente elétrica. 0 movimento dos fons positivos de sédio na solugo do item 8 (constitui; nao constitui) corrente elétrica. FOI IO constitui 11 = 0 movimento dos ns negativos do cloro para a placa positiva (constituis nfo constitui) corrente elétrica. FOO ieee 12 # Nas solugdes idnicas (meio Kquido), a corrente elétrica é constitufda pelo movimento de (fons positives; fons negatives; fons positivos € fons negativos; elétrons; néutrons). FINO fons positives € fons negativos 13 = A figura a0 lado esquematiza um tubo de contador Geiger utilizado para dotectar radioatividade. Ele ¢ - ® a (+ 8 Q + 6 constituido de um tubo no interior do qual existe 1 uma mistura de gases a baixa pressio. Os elétrodos \ } (condutores) P e F sao ligados a uma fonte de FEM ios ofa, beta ‘que mantém entre os mesmos uma diferenga de po: ou gama tencial elétrico. © elétrodo F € (negativo; positivo) = + 0 elétrado P é _ Few FOI IOI negativo; positive 14 * Quando 0 tubo & exposto radiagio, os raios beta (A), alfa (@) ou gama (7) atravessam © tubo, interagem com as moléculas do gis e arrancam elétrons dessas moléculas. Em outras palavras, quando esses raios atravessam © gis dentro do tubo, observase a ionizagio do gis: formam-se fons positives do gis ¢ elétrons. Os fons do gs s20 positives porque os raios (arrancam; ndo arrancam) elétrons das moléculas do gis. FOO Ie arrancam 168 168 Ws 188 we 228 150 Para’ cada fon positivo do gis temse também um elétron, Como existe uma diferenga de potencial entre os elétrodos P ¢ F, (haverd; no haveré) movimento de cargas elétricas dentro do tubo. FOO I hhaverd Os fons positivos do gis movimentar-se-G0 para o elétrodo__¢ 0s elétrons para o elétrodo rreereeeeres FP © movimento dos fons positives (constitui; niio constitui) uma corrente elétrica. 0 movimento dos elétrons também constitui uma Tod oot constituis corrente elétrica Quando um raio gama atravessa um gis, ocorte 0 processo de ionizago. Na interagio do raio gama com as moléculas do gis, elétrons (s%0; nao s40) arrancados das moléculas, formando pares de elétrons e fons positives do gis. FOI III III sfo Quando raios beta ou alfa atravessarem © gés, (ocorre; ndo ocorre) © fendmeno da ionizagao. FO eRe No caso do tubo descrito no item 13, se ndo houver ionizagdo do gis (haverd; néo haverd) movimento de cargae na interior do tubo. TOON i I no havera (gis no ionizado ¢ eletricamente neutro) Portanto, ém gases, a corrente elétrica é constitufda pelo movimento de fons positives © Se 0 gis ndo for ionizado, (poders; nfo poderd) existir movimento de catgas elétricas Toe elétrons; no poderé 0 esquema ao lado representa uma vAlvala eletronica. Consiste essencialmente em um tubo evacuado (sem 4s), um filamento F e uma placa coletora P. A fonte de FEM 1 serve para aquecer 0 filamento F. A fonte de FEM 2 esté ligada ao filamento e @ placa. Pelo esquema de ligagi0, a placa coletora P fica (positiva;, negativa) e 0 filamento F fica JO III OI positiva; negativo O filamento F & aquecido pela fonte de FEM 1, Ao ser aquecido, o filamento emite elétrons. Algo anélogo € 0 fato de a sgua, a0 ser aquecida, liberar moléculas de gua em forma de vapor. Qualquer metal aquecido tem a propriedade de liberar elétrons. Este fendmeno 6 denominado efeito termoidnico. O efeito termoi6nica consiste no fato de metsis aquecidos __ clétrons. 248 8 268 28 28 308 aie sae Jone liberarem Como existe uma diferenga de potencial entre 0s filamentos F e a placa coletora P, os elétrons liberados do fllamento aquecido (serio; no sero) acelerados pela forga do campo eétrico em diregao & placa coletora P. Ja S ONE IO soto Dentro deste tubo evacuado existem (fons positivos; fons negativos; s6 elétrons) Jed OrE £6 elétrons 0 movimento de elétrons do fitamento F até a placa coletora P no vécuo (constitu; nfo constitui) uma corrente elétsica, Tie nee constitu Vejamos agora qué tipo de partfeulas podem s¢ locomover dentro de um condutor sélido e metilico de modo que constitua uma corrente elétrica, J4 vimos que uma das caracteristicas dos metais ¢ 0 fato de possuir clétrons livres, isto 6, elétrons que (podem; no podem) se mover, sob a agfo de forga elétrica, com certa facilidade. FI III podem 0 fato de existir elétrons livres nos metais decorre da propria. estrutura da ligago metlica, que nfo seré objeto de estudo neste curso. Numa solugdo idniea de um sal (existe; no existe) elétrons lives. rereeeereas Mio existe Suponha o esquema ao lado. AB representa um con- dutor metélico ligado a uma fonte de FEM. A fonte ‘mantém uma diferenga de potencial entre A e B. Pelo esquema, a extremidade B & (positiva; negativa) ¢ @ extremidade A é FO EO IIE positiva; negativa Os elétrons movemse, dentro do condutor, de (A para B:,B para A), pois o potencial em B é maior que em A. Jeo A para B ‘A medida que os elétrons livres atingem B «fonte envias de volta &extremidade A, (realizando; nfo realizando) tum trabalho contra 0 campo elétrico. Foote realizando Enquanto a fonte de FEM mantiver uma diferenga de potencal entre A e B, (haverd; nfo havers) movimento ée elétrons no condutor. 181 eeeee reer ted haverd 33 = O movimento de elétrons livres dentro de condutores metilicas e s6lidos (constitui; nfo constitu) uma corrente elétrica Se SORE constitu 34 # Nos condutores sélidos e metilicos, a corrente elétrica & constituida de (fons positivos; ions negativos; protons; elétrons; neutrons). eeeeeaeerers elétrons QUESTOES DE ESTUDO ‘As questdes de estudo apresentadas a seguir tém por objetivo que vocé mesmo verifique a sua fluéneia quanto a0 entendimento do assunto que acabou de estudar. Verificard que ndo ¢ necessério mais que alguns minutos para isso. Se encontrar dificuldade em alguma questo, vocé poderd verificar a resposta exata voltando ao texto, 1 Por que um tomo normal é eletricamente neutro? 2 Néutrons possuem carga elétrca? 3 0 que é um fon positivo? E negative? 4 A tendéncia de um somo de sédio € ganhar um elétron. Certo ou errado? 5 Na disuluyau du cloret de sOdlo ha formagdo de fons? Quais? 6 ™ Qual & a fung3o da bateria ligada as placas imersas na solugdo de cloreto de 56 7 = Em que sentido se movem os fons Nat e Cl-na solugio de cloreto de s6dio quando as placas estiverem ligadas 2. uma bateria? 8 ™ O que constitui a conente elétrica? 9® O movimento de fons Nat constitui uma corrente elétrica? Eo movimento de fons CI“? 10 ® Que tipos de particulas podem se locomover dentro de Iiquidos? 11 ® Que tipos de radiago podem atingir 0 contador Geiger descrito nesta segio? 12 Quando raios alfa atingem o gis rarefeito do contador Geiger, ocorre uma ionizagiio. Desereva essa ionizagio, 13 # Na ionizago do gis forma-se o par a. fons positive negative do gis. b. protons ¢ elétrons. ¢. fon positivo do gés ¢ elétron. 4. elétron e elétron, 14 = Em que consiste a corente elétrica num gis ionizado como no caso do contador Geiger quando 0 tubo é atravessado por uma radiagio? 15 m Existe gis no interior da valvula eletsdnica. Certo ou exrado? 182 16 = Para que serve a fonte de FEM 1 no esquema que representa a valvula? E a fonte de FEM 2? 17 = A placa coletora deve ficar positiva ou negativa em relag20 a0 filamento F? 18 = Em que consiste 0 efeito termoidnico? 19 ™ Que tipo de particulas se movimentam no interior de uma valvula eletrOnica em funcionamento? 20 = A corrente eléirica, no interior da vélvula em funcionamento, € constituida de elétrons. Certo ou errado? 21. 0 que so elétrons livres? 22m De que se constitui a corrente elétrica em um condutor metélico? Apés isso, voc8 deve estar apto para: a. definir fons. b. conceituar conrente elétrica. c. caracterizar corrente elétrica em liquidos. 4. caracterizar corrente elétrica em gases. . definir efeito termoidnico. f. caracterizar corrente elétrica no vicuo, identificar o elemento constituinte da corrente elétrica em condutores s6lidos. h, comparar as ceracteristicas da corrente elétrica em Iiquidos, gases, s jos € no vicuo, TRABALHO A REALIZAR ‘Agora voc® poderi fazer, com a orientagao de seu professor, ov até mesmo em casa, a Experiéncia 1 2 pig. 295, SEGAO 4 — INTENSIDADE DE CORRENTE ELETRICA: 1 = UNIDADE DE INTENSIDADE DE CORRENTE ELETRICA NO ‘SENTIDO CONVENCIONAL DA CORRENTE amples (A) 1 = A figura ao lado mostra uma solugo iOnica. As placas Ae B esto imersas na solugo. Como a placa A é - negativa e a B pasitiva, entre elas (existe; nao existe) campo elétrico, © campo elétrico & dirigido da placa para a placa = FEM TORO Ie existe; By A 2m Os fons positivos dirigemse para a placa A porque as cargas positivas, sob a ago da forga do campo elétrico, ‘movimentam-se (no mesmo sentido; no sentido oposto ao) do campo elétrico. Os fons negativos dirigemse para a placa B porque as cargas negativas sempre eeeererereey no mesmo sentido; se movimentam no sentido oposto 20 do campo elétrico 183 ge 154 Na figura do item 1, os fons movimentam-se dentro da soluglo. Logo, (existe; nao existe) comrente elétrica na solugo, THO ie existe Numa soluggo i®nica os fons se formam aos pares; portanto, existe a mesma quantidade de fons positivos © negativos. Admita, entio, que num determinado intervalo de tempo At = 3,0 s, a carga total dos fons positivos que se dirigem para a placa A seja Q\,; = 3,0 X 10° C. Neste mesmo intervalo de tempo, a carga total dos fons negativos que se dirigem para a placa B é Qi. — + porque a sua uantidade absoluta ¢ igual & dos ‘ons positives. FOI II -3,0 x 10°? c Definimos a intensidade de corrente elétrica 1 como sendo a quantidade total de cargas, tomadas em médulo, que passa por segundo num determinado ponto ou lugar. Simbolicamente: 1= + No item 4, At = = (0; 6,0 % 10°? C), pois a carga Q ¢ a soma dos médulos das cargas. Portanto, I= Fre ie 3,0; 6.0 X 10°? C; 2.0.x 10° Cjs Portanto, nas condigdes do item 4, a intensidade da corrente elétrica ¢ I = 2,0 X 10°? Gs, isto 6, em cada segundo passa na solugio uma quantidade de 2,0 X 10°? C de carga elétrica. A unidade desivada C/s foi denominada ampére (A) em homenagem ao fisico francés Andrés Marie Ampére. Logo, a corrente elétrica, na situagdo descrita no item 4, tem intensidade {ntimeto e unidade). JOS IO 20 X 10 * amperes ou 2.0.x 10° A A unidade de medida de corrente elétrica, no SI de unidades, € portanto o ampére (A), Existem unidades subméltiplas de ampére, amplamente usadas. As mais conhecidas so: miliampére (mA), que comesponde 8 milésima frapio de ampére, ou seja, 1 mA = 1 X 10" A, eo microampére (uA), que corresponde 2 1X 10° A, Logo, 254 ma © 40 X 10° A = mA, a eee eee nas 2,8 X 10%; 2,5 X 10%; 4, 4,0 x 107% Convencionalmente atribuise um ‘Como temos dois tipos de cargas, o sentido da corrente elétriea € considerado, por convengio, igual 80 sentido de movimento de cargas positivas quando sob a agdo do campo elétrico. Na solugdo iOnica do item 1, 0 sentido da corrente elétrica convencional 6 da place ___ pare a placa portanto (opesto ao sentido do; se mesmo sentido que 0) movimento das cargas negativas. B; A; oposto ao sentido do Portanto, © sentido convencional da corrente elétria (6; ndo é) oposto ao sentido do movimento de cargas elétrcas negativas sob a agG0 do campo elétrico. Se uma conrente elétrica for formada pelo movimento de elétrons dirigindo-e para a esquerda, © sentido convencional da corrente elétricaserd para a (esquerda;direita), 108 ue 28 38 8 FOI IOI IO & direita ‘Num determinado ponto passa, com orientago para o norte, uma quantidade de elétrons equivalente a uma carga Q = -5,0 X 10° C, num intervalo de tempo de 2,0 s. O médulo da quantidade total de carga é Q= eat + logo, a intensidade de corrente elétrica é z © sentido da corrente convencional é para o (norte; sul), pois ele é sempre contrério ao sentido do movimento das FOI IIE 5,0 X 10°? C; 2,0 5; 2,5 X 10°? A; sul cargas negativas Na figura ao lado esta esquematizado um pedago de um fio condutor onde © ponto A possui potencial elétrico maior que B. Os elétrons livres do condutor dirigem-se para 0 ponto A porque as cargas negativas sempre tendem a atingir pontos de maximo potencial elétrico. © movimento destes elétrons (constitui; nao constitui) uma corrente elétrica. O sentido conven- cional desta corrente & de (A para B; B para A), isto é, para pontos de potencial elétrico cada vez (maior; menor). orerrrrrrees constitui; A para B; menor No item 11, se a carga total dos elétrons que passam por B em 10,0 s €Q=-1,0 X 10° C, a comrente en sds € 1 — : FOO I 1,0 X 10° A ‘Admita agora que por um ponto passa, com orientagZo para o norte, uma quantidade de 10'* protons por segundo. Como cada proton possui carga de 1,6 X 10°! C, a carga total é Q= portanto, a corrente elétsica terd intensidade 1 = norte), @ 0 seu sentido € para o (sul; FO IOI 16 X 10°? C; 1,6 X 10°? A; norte Considere @ situago mostrada na figura ao lado. As placas Ae B, que est#o imersas numa solugo cstio ligadas a ume fonte de FEM. A fungao da fonte manter uma diferenga de potencial entre as placas. 0 sentido convencional da corrente, na soluezo, é da placa para a Fora da soluggo as setas indicam o sentido convencional da corrente. Na fonte de FEM a cortente elétrica convencional tem sentido do texminal (negativo; positive) para o terminal __ Foe By A; negativo; positive 155 15 ® Considere uma fonte de FEM ligada a um condutor metélico AB conforme ilustra a figura 20 Indo, A fonte de FEM estabelece uma diferenga de potencial in 8 entre A e B de modo que os elétrons livres do con- ( ' ) dutor se movimentem de (A; B) para___ consti tuindouma__elétrica. 0 sentido, da corrente elétrica convencional é de____para_ ‘no condutor. Na fonte de FEM o sentido da corrente elétrica convencional é do polo para o polo FEM Toone ‘A; Bs corrente; B; A; negativo; positive wwe 1+ 2, aa equ nos pte er au corns eta Se quieres determinar a quantidade total de carga Q que flui em um intervalo de tempo At, devemos multiplicar a inomidde da covet eee |p ere de temp, Sinbolzanete neni intensidade; [+t 17 © Uma corrente 1 = 3,0 A flui durante 10 s. A quantidade total de carga € Q = rerere ee rerd Q= At = 3,0 X 10 As = 30C 18 ® O produto ampére X segundo (corresponde; nao corresponde) a coulomb, isto é, equivale a unidade de carga elétrica, Quantos coulombs de carga existem em 1 AK? (1 ampire X hora). Peeeteeetires comesponde (As = © .s = 0); 1h = 3.600 5, logo, Q's 1 ampise X 3.600 s = 3.600 As = 3 600 C 19" Na especificagio de uma certa bateria de 12 volts esté escrito 80 Ah. Isto significa que 2 bateria quando completamente carregada pode Fomnecer uma corrente de 80 A durante (1 h; 1s) ou 40 A durante horas. ‘A carga méxima, em coulombs, desta bateria é Q SHO Em 1 h; 2; 80 A-3 600 s = 288 000 As = 2.88 X 10°C QUESTOES DE ESTUDO ‘As questies de estudo apresentadas a seguir tém por objetivo que vocé mesmo verifique 2 sua fluéncia quanto 0 entendimento do assunto que acabou de estudar. Verificard que nio é necessirio mais que alguns minutos para isso, Se encontrar dificuldade em alguma questo, voce podera verificar a resposta exata voltando ao texto. 11 Como se define intensidade de corrente elétrica? 2m Qual 6 a expressdo que permite calcular a intensidade de corrente? 3 Qual 6 a unidade de corrente elétrica no SI? 4.6 Que denominagio foi dada a 1 C/s? Em homenagem a quem? 5 = Qual € 0 sentido da corrente conves al igual ao sentido de movimento das cargas positivas? Explique 156 6 = 0 sentido da corrente convencional é sempre oposto 20 movimento dos elétrons. Sim ou nao? 7 # Na fonte de FEM a corrente convencional € do pélo positive para o polo negativo. Certo ou errado? @ = Numa solugio idnica as placas estdo ligadas a uma fonte de FEM. Dentro da solugio a corrente convencional & dda placa positiva para a negativa ¢ na fonte, € do polo negativo para © positivo. Certo ou errado? 9 © © produto da corrente pelo inieralo de tempo corresponde & uma carga elétrica, Sim ou no? 10 = Quantos coulombs existem em 1 ampére X hora? Apés isto, voo® deve estar apto para: conceituar intensidade de corrente elética. . definir a unidade de medida de corrente elétrica no SI de unidades. ‘caracterizar o sentido convencional da corrente elétrica. calcular corrente elétrica explicitar ampére X hora e ampére X segundo. resolver problemas propostos. PROBLEMAS A RESOLVER 41m Durante 10,0 5 fluem 1,0 X 10® elétrons ao longo de um fio. Qual é a intensidade da corrente elétrica? 2m Por um ponto em um fio metélico passam 30 C de carga em 2,0 s. Qual é a intensidade da corrente elétrica? ‘3.m Numa solugio idnica, 3,0 X 10! fons positivos fluem para a placa negativa, enquanto igual nimero de fons negativos fhvem para a placa posta, em cada 1,0 s. Se a carya de cada fon postivo é 1,6 X 10" Cea de cada fon negativo é -1,6 X 10" C, determine a intensidade da corrente elétriea e 0 sentido da corrente convencional 4 = 3,0 X 10'S fons positivos simples fluem do Anode (placa positiva) para 0 cétodo (placa negativa) ¢ 2,0 X 10'* fons negatives, também simples, fluem do cétodo para o anodo, em 1,0 s, numa solugéo eletrolitica (Konica). Qual € a intensidade ¢ © sentido convencional da corrente na solugio? 5 = 3,0 X 10'S elétrons livres fluem do cétodo para 0 anodo, em 0,1 s, dentro de um tubo de vécuo. Qual ¢ a intensidade da corrente elétrica? Qual é 0 sentido da corrente convencional? 6 = Um capacitor perde 1,0 X 10® C de carga em 1,0 X 10°? s. Qual é a intensidade da cortente? RESPOSTAS OAS =15 Ay 6 X 10-* A, sentido dos fons positivos; 4# [= 8,0 X 10° A, sentido contrério ao movimento dos fons negatives; 48 X 10° A, sentido oposto a0 movimento dos elétrons; = 1,0 10° A 187 SEGAO 5 — RESISTENCIA ELETRICA LEL DE OHM ‘Um fluxo de cargas elétricas em um condutor ¢ conseqiéncia, como jé foi visto, da aplicaedo de uma diferenga de potencial entre dois pontos desse condutor. Notase, todavia, que dependendo do condutor o fluxo tera valores, diversos para uma mesma diferenga de potencial. A causa disso & a “resisténcia” que os condutores oferecem 20 movimento des cargas, Pode-se mostrar, experimentalmente, que para muitos condutores existe uma relagéo proporcional entre as srandezas diferenga de potencial e fluxo de cargas, cuja razdo é o valor da ressténcia, Tal relagfo é conhecida como 4 Lei de Ohm, amplamente utilizada para montagem ¢ andlise de circuitos elétricos. Desenvolveremos a seguir 0 conceito de ressténcia elétrica ¢ a Lei de Oli, bem como uma andlise de condutores que nio obedecem a essa lei ‘A — CONCEITO DE RESISTENCIA ELETRICA LEI DE OHM 1 Nas segoes anteriores foi visto que uma corrente elétrica é constitufda por um fluxo de cargas elétricas. Num condutor metalico a corrente elétrice ¢ caracterizada polo movimento de (elétrons livres; protons; fons). A sua unidade no St 6 reertar eres elétrons livres; ampére (C/s = A) Sempre que estabelecemos uma diferenga de potencial nos extremos de um tio metilico (existe; no existe) cortente elétrica, FOU IO iio existe 3 Ao se movimentarem em um condutor metélico, sob a influéncia de uma diferenga de potencial, os elétrons (encontram; no encontram) resisténcia a0 seu movimento, FOO I cenconteam. 4m A estrutura metilica ¢ formada de agrupamentos de dtomos de que ¢ constituide 0 condutor metélico e ela oferece resisté Algo semelhante pode ser observado no movimento de queda livre de uma pedra em gua. A pedra cai em movimento de velocidade constante ao invés de acclerado (queda livre no ar). Isto se explica pelo fato de que, durante a queda, as moléculas da égua oferecem. a0 movimento da pedra cia a0 movimento de elétrons. Prreereee ers ‘uma resistencia (no caso hidrostitica) ‘5 ® Outro exemplo é 0 movimento de fons em uma soluedo idnica. Ao se movimentarem na solugio, sob a influéncia de uma diferenga de potencial, os fons (encontram; nao encontram) resisténcia das moléculas que constituem a solugdo, FOI encontram 168 6 # Portanto, uma corrente elétrica, quendo flui através de um condutor elétrico, encontra sempre uma 420 seu livre movimento. FOOSE resisténcia 7 Os condutores, enti, (oferecem; ndo oferecem) resisténcia & corrente elétrica Todo condutor possui uma resisténcia & corcente elétrica. Um condutor ter maior resistencia elétrica quanto (maior; menor) for a sua oposigo a0 movimento de cargas no seu interior, ou seja, & corrente elétr FI III oferecem; maior 8." Todos 0s condutores possuem, entio, uma, TORO IOI resisténcia elétrica 9= A figura ao lado representa um circuito elétrico. XY & um condutor metilico. O instrumento A é um medi dor de corrente elétrica e o instrumento V é um medidor de diferenga de potencial. A corrente elé trica flui no sentido horério, mas os elétrons se movi- mentam no sentido —_—$5 pois 0 sentido convencional da corrente elétrica & ‘posto ao dos elétrons. Joie antichorério (vide segao 2) 10 ® No circuito elétrico do item 9, a corrente 1 que flui através do condutor XY (passa; ndo passa) pelo medidor de corrente A. O medidor de corrente ¢ chamado amperfmetro. © amperimetro (mede; no mede) entdo 0 valor da corrente elétrica que passa pelo condutor XY. Tone passa; mede 11 = O medidor de diferenga de potencial,simbolizado pela letra_ne figura do item 9, mede a ae elétrico nos extremos do condutor metélico XY. Jone V5 diferenga; potencial 12 No SI de unidades a corrente elétr ¢ a diferenga de potencial em FO ie ampéres; volts 13 Na pritica o termo diferenga de potencial também é denominado voltagem. Se, entre os exttemos XY do condutor ilustrado no item 9, a diferenga de potenciel medida no voltimetro for igual « 1,2 volts, pode-se dizer também que & é de 1,2 volts. Jone voltagem, 159 14 ™ Diferenga de potencial e voltagem (si0; ndo sfo) palavras sindnimas para designar uma mesma grandeza fisica JOSS ae so 15 ® No esquema da figura do item 9, podemos sumentar a voltagem ou de elétrico entre os extremos do condutor metalico XY (aumentando; diminuindo) a quantidade de pilhas. JOOS te diferenga; potencial; aumentando 16" No esquema ao lado, 0 voltimetro id acusar uma diferenga de potencial (maior; menor) do que no caso anterior porque, agora, a quantidade de pilhas (6; nfo 6) maior, FOO I tok maior; 17% A comente que flui através do condutor metélico ¢ (maior; menor) que no caso do item 9, pois agora a diferenga de potencial nos extremos do condutor metitico X¥ (6; nfo é) maior. eee eeee eed maior; 18 = Quem pela primeira vez estudou a relagio existente entre a corrente (I) que flui num condutor metilico em fungio da diferenga de potencial ou voltagem (V) nos extremos deste condutor foi Georg Simon Ohm (1789- 1854). Ble mediu a corrente I e a diferenga de potencial V nos extremos de um condutor metilico, mantido em temperatura ambiente, realizando uma experiéncia semethante aquelas descritas nas figuras dos itens 9 © 16. Georg Simon Ohm constatou que a razdo (divisio) entre a voltagem V e a corrente 1 no condutor metélico € constante, Simbolicamente: constante Ohm observou ainda que cada condutor metélico apresenta uma constante carscteristica. Entdo, se a voltagem ros extremos de um condutor ¢ V = 10,0 volts ¢ comente ¢ I = 0,10 A, a constante deste condutor & (ntimero ¢ unidade) eeeeeeeee ses volts 0,10 A constante = Y= = 100 volts/A. 19 A ravo entre a diferenga de potencal Ve a corrente I num condutor metilico mantido a temperatura constante, Aeserita conforme o item 18, 6 denominada Lei de Ohm. ‘A.Lei de Ohm diz, entSo, que num condutor metélico, (mantido; nfo mantido) a temperatura constante, a relago entre ea é constant. FOIA III ‘mantido; voltagem (ou diferenga de potencial); corrente 160 2s 228 238 me 20 ae emt Cala conor ops ums cosmic. Tacos prom min do condutor & passagem de corrente, Se simbolizarmos a constante por R, a Lei de Ohm pode ser escrita: y. = Srerereeners R Cada condutor apresenta entio uma resisténcia especifica& passagem de corrente. A resistencia R de um condutor no qual fui uma corrente I sob uma diferenga de potencal V é determinada,entao, pele relagao, SHS OO Rr v Rei ‘Um condutor esté sob uma diferenga de potencial de 1,5 volts e através dele lui uma corrente de 1,0 10°? A. A ‘esisténcia deste condutor € R = Jon ie 1,5 volts volts xX 107 A LES 10 A ‘A unidade de medida de resistencia elétrica no SI &, entao, : Prereeertersy volts ampere Voltsfampére € a unidade de medida da 0 SI. Bla fi denominat ‘ohm ¢ seu simbolo € © (letra grega Omega, maitscula), resistencia elétrica Portanto, a resistén« elétriea do condutor deserito no item 22 6 1,5 X 10° voltsfampére ou 1,5 X 10? ohms ou 1,5 X 102 _ (simbolo). peeeeeeet tess 2 Qual é a resisténcia de um condutor que sob a diferenga de potencial V = 3,0 volts deixa fluir uma corrente T=1,5 x 10°? A? Prrcttraerosd vo volts 1 U5x 107 A 2,0 X 10? volis/A = 2,0 X 10® ohms = 2,0 X 10? @ Um condutor é mantido a temperatura constante. V (volts) 1a) RQ Submetido a diferentes voltagens foram obtidas d- a ios ferentes correntes, conforme mostra a tabela a0 lado oe EN 30 3,0 X 1077 Caleule a resisténcia deste condutor para cada medida (preencha a tabela). 45 X10 60 X10? 7,5 x 107 9.0 X 107 pereeeterr ey Para todas as medidas, R= 1,0 X 10? Q. 161 28 = Podemos dizer, entio, que 0 condutor do item 27 (apresenta; no apresenta) resisténcia constante ¢ portanto (obedece; no obedece) & Lei de Ohm, pois esta lei diz que a divisio da voltagem pela corrente que flui num condutor a temperatura constante (6; néo é) constante. Tereeecread apresenta; obedece; & 29 = No condutor descrito no item 27, qual seria a voltagem se a corrente fosse 1 = 0,20 A? Tor ek Yoon VaR ve 10 x 10 8 x 020 ¥=20 vt 30 = A outra maneira de se expressar a Lei de Ohm é V = onde V é a sRéa e1éa_____ que flui pelo condutor. JOOS Ki Re; voltagem; resistencia constante; corrente 31. V = Rol (ropresenta; nao representa) a Lei de Ohm. Para um dado condutor metélico que ndo sofra variaydes sensiveis de temperatura, a sua resisténcia R (6; no 6) constante Se R € constante, a relagfo V = R-I (6; no 6) uma fungi linear. Toto ie representa; 6; & 32m V=R+E para R constante, representa uma fungio linear. O gréfico cartesiano V X I (é; néo é) uma rete, ‘Tome os valores da tabela do item 27 ¢ construa 0 gréfico V X 1, colocando I no eixo des abseissas. 162 JOR I & 39 = Caleule a declividade da rota do grifico acima. Ela vale __e(¢; nfo €) igual a resistencia elétrica do condutor. Jo tonite 100 volts/A; & 34m Todo e qualquer condutor que obedece 4 Lei de Ohm, isto & cujo grifico cartesiano V X I é uma reta, (apresenta; no apresenta) resisténcia constante. Esses condutores sfo denominados condutores shmicos eeretirrses’ ape sate 35" Um condutor é dhimico quando o grifico cartesiano. for uma + isto é (obedece; no obedece) & Lei de Ohm, V = R-L FOES ISIE VX & reta; obedece 36 ® Em geral, os condutores metélicos mantidos a temperatura constante so dhmicos, isto & (apresentam; néo apresentam) resistencia constante, eeeeeeeeeees apresentam PROBLEMAS RESOLVIDOS PROBLEMA 1 A cortente que flui num condutor sob uma diferenga de potencial de 6,0 volts é de 0,20 A. Determinar a sua resistencia, 1# A Lei de Ohm exprime uma relaglo simples entre costente, dferenga de potencal ¢ resistencia. Tal relagdo & JOSIE 163 2 No enunciado do problema, V = et (nimero e unidade). Perreracerens Portanto, R= 6,0 volts; 0,20 A; 30 2 PROBLEMA 2 grafico da voltagem V ¢ a corrente [em um condutor & mostrado na figura ao lado. Qual & (0 valor da resisténcia R deste condutor? 1= 0 grafico VX I acima é retilieo, Portanto, o valor da resisténcia (6; nfo é) constante. Joe é 2 Este condutor (6; nfo 6) dhmico. leona é 3® O condutor é dhmico quando FI III II a sua resisténcia & constante } 4. Podemos calcular o valor da resisténcia, no grifico VX I, determinando a da reta peeteee tered declividade 5 © A resistancia deste condutor € entio FOO I IIR Io 0X 107 @ R= PROBLEMA 3 No condutor mencionado no problema 2, qual seria o valor da intensidade da corrente elétrica quando submetido a uma voltagem de 10 volts? 164 1 A resisténcia do condutor 6 R = TORO IOI 2,0 X 10° @ aid Avge usa eam Tag V NAIR wit Ksteneumea& expos or aunueesures 1a de Om, R= Y an n=. Desa rato podenes eel conene, Eni, [= (em temos db V © RO. cannons 4 = Portanto, substituindo os valores ¢ resolvendo a equaglo, 1=________(niimero e unidade). eee eere tery po _10-volts = ap x tora @ 50K 10° A= 50 mA PROBLEMA 4 Um fio de resisténcia R= 100 @ esti sob uma diferenga de potencial V = 1,5 volts, Determine a corrente no fio. 11 Podemos calcular a intensidade de corrente no fio aplicando a Lei de Joo Ohm. 2m Esta lei é definida, matematicamente, por: TOO II 3. Portanto, I = Prereritsross 15 X 107 A ow 15 mA. PROBLEMA 5 No problema 4, qual é a quantidade de carga que flui através do flo em 10 segundos? 1# A intensidade da corrente elétrica é definida como T= FOCI III g. | at | 165 _—_—_—$— 2 $$ $$ 2 Portanto, a carga Q=___ (em termos de I ¢ At). Jo IO OR I bat 3 Logo, Q = Jo otk Q=1,5X 107 AX 10s8= 1,5 X 107 Ass (nimero e unidade). L5 X10" c 4 Portanto, em 10 s, flui uma carga de FOIE I IOC IR 15 X 10 C no fio. PROBLEMA 6 No problema 5, qual 6 a quantidade de elétrons que se movimentam no fio durante 0s 10 s? 41 Jé sabemos que num fio as particulas que se movimentam so os (elétrons; protons), que possuem eargas Joanne elétrons; negativas 2 A carga de 1 elétron 6, em médulo, 1 carga elementar ou___ 16 x 10-8 3m Portanto, cada elétron possui 1,6 X 10"! C de carga (a menos do némaero de elétrons que constitui uma carga de Peeeteererred 1,5 X 10! C 4% Logo, (deveros; nio devemos) efetuar uma rogra de teés simples Peeeererrecss devemos 5m Portanto, a quantidade de elétrons que flui no fio durante os 10 s é coulombs. sinal). © nosso objetivo € determinar 0 FOI IIE 1 elétron = 1,6 X 107 € : 2 x = 10X 10! ale x elétrons = 15 x 10H X= NP trons PROBLEMA 7 se obter uma corrente de 100 mA? Que voltagem devemos aplicar nos extremos de um condutor dhmico de resisténcia R = 200 $2 para 166 41m Para se determinar a voltagem devemos aplicar a Lei de _, que ¢ expressa por:__ JO I ae Ohm; V = Rel 2m AresisténcaR=__ ee T= FEI 200 2%; 100 mA 3. == 100 mA. O mA (miliampére) corresponde a 10? A. (Devemos; Nao devemos) converter mA em A para aplicarmos na Lei de Ohm. Joi Devemos 4 100 mA = A prewecrecuery oa 5 = Portanto, V = ¥ FO IIE 2002-01 A=209-+A QUESTOES DE ESTUDO [As questdes de estudo apresentadss a seguir tim por objetivo que vocé mesmo verifique a sua fluéncia quanto 20 entendimento do assunto que acabou de estudar. Verificaré que néo & nevessério mais que alguns minutos para isso. Se encontrar dificuldade em alguma questo, voc$ poderé verificar a resposta exata voltando 20 texto. 1 Num condutor metilico, a corrente elétrica 6 constituida somente de elétrons livres. Certo ou errado? 2m Num condutor metilica, 0 que acontece em relago a0 movimento livre dos elétrons? 3.™ Descreva uma analogia mecinica em relagfo a resisténcia elétrica. 4 = Numa solugGo iénica, a corrente elétrica existe desde que exista diferenga de potencial entre duas regides. Certo ou errado? 5 ™ Os fons que se movimentam numa solugdo idnica encontram resistencia das 6 = 0 medidor de corente é chamado 7 # 0 voltimetro é um instrumento que serve para 8 = O que significa “voltage”? 9.® Num circuito elétrico, se aumentarmos a diferenca de potencial, a corrente (aumentard; diminuird). 10 = Quem estudou pela primeira vez. 0 comportamento de um condutor metalico em relagdo 2 corrente e voltagem? 11 Que tipo de experiéneia ele realizou e qual foi o resultado obtido? 12% Enuncie a Lei de Ohm. 167 a 13. Todo condutor possui a mesma resisténcia, Certo ou errado? 14m Defina unidade de medida de resistencia elétic. 18 ™ O que significa o simbolo 7 16" V = Rel representa a Lei de Ohm. Certo ou errado? 17m V= Rel representa uma fungio 18" O que significa condutor dhimico? 19 Pode-se afitmar que, em geral, os condutores metélicos, desde que se mantenha a temperatura praticamente invariivel, possuem sesisténcia constante? Apés isso, voo’ dove estar apto para: a. conceituar resisténcia elétrica. | - enuneiar a Lei de Ohm. cearacterizar 0s condutores de acordo com a Lei de Ohm (resisténcia). . definir a unidade de medida de resisténcia elétcica . definir condutor Shmico. resolver problemas propostos. PROBLEMAS A RESOLVER 1® Qual 6 a diferenga de potencial que dovemos aplicar nos extremos de um condutor de resisténcia 24 para obtermos uma corrente de 1,0 4? = No problema 1, qual é a quantidade do carga que flui no condutor em 20 4? 3m Sob uma diferenga de potencial de 6,0 volts, a corrente num filamento metilico € 1,5 A. Qual é o valor da sesisténcia do filamento? 4% £ aplicada uma diferenga de potencial elétrico igual a 12,0 volts nas extremidades de um fio de resistencia jgual 2,0 2. Qual é a intensidade de corrente que percorre 0 fio? 5 ® 30 covlombs de carga fluem através de um condutor em 2,0 s, quando a diferenga de potencial é de 100 volts. Qual & 0 valor da resisténcia deste condutor? 6" Uma limpada 6 ligada a uma bateria de 12 volts e a corrente no filamento 0,5 A. Caleule a resisténeia da lampada. 7 Um chuveiro tem resistencia de 10 . Qual é a corrente quando ligado 2 120 volts? 8 @ Um aparelho consome uma corrente de 100 mA quando ligado a 100 volts. Qual é a resisigncia deste aparelho? 9 Um aparelho obodece 8 Lei de Ohm. Suponha que a corrente no aparetho soja dobrada 4) Por qual fator a voltagem no aparelho & multiplicada? b) O que acontece com a resistencia do aparelho? 10 # Num fio de resistencia R = a) a corrente; b) a diferenga de potencial 0 X 10? © fhui uma carga Q = 4,0 X 10°? C em 2,0 s. Caleule: 11 ® Entre dois pontos existe uma diferenga de potencial de 12 volts. Quer-se limitar a corrente entre estes pontos 2 0,1 A. Qual deve ser a resisténcia do condutor existente entre os pontos? 168 a 12 No problema 11, qual deve ser a resisténcia para que a corrente seja 0,06 A? 13 = No problema 11, qual deve ser a resisténcia para que a corrente seja 100 vezes menor? RESPOSTAS Va V = 24 volts; 9 a) V = Rel: como 0 aparelho obedece a Lei de Ohm, R € constante; entfo, se I duplica, V também duplica 2°10 GM ~20'G: ) A resistencia permaneceu constante, 3m R=40 pois o aparetho obedece & Lei de Ohm. 108 a) 1= 2,0 X 10-9 A =2,0 mA; b) V = 0,40 volts; MWe R= 12095 oe R=249; 12eR=2X 108 9 pelea; ae R= 12x 10° 9 Be R=10° 2; TRABALHO A REALIZAR Agora voo8 poder fazer, com a orientagJo de seu professor, a Experiéncia 2 4 pig. 296. B — CONDUTORES OHMICOS E NAO-OHMICOS RESISTORES 1m Na parte A desta sopfo foi visto que um condutor 6 dito dhmico quando: (assinale as verdadeiras) a. a sua resisténcia elétrica for constante, b. 0 grifico cartesiano V X I for uma reta. ©. 0 grifico cartesiano V X I no for uma reta. 4. a corrente que pasta por ele for dirctamente proporcional voltagem. eetreest itd abd 2.8 Nem todos 0s condutores sio Shmicos. O grafico a0 Jado representa a variago da corrente em fungio da v voltagem aplicada: & © que chamamos de curva carac- terfstica do elemento, O exemplo representa a curva caracteristica de uma limpada de filamento, idéntica as usadas em lanternas, Podemos observar que a curva caracteristica (6; no &) uma linha reta. Portanto, 0 filamento da lampada (¢; no 6) dhmico. rescore raat nfo 6; nio 6 169 ge ae 170 44 vimos que podemos ter movimento de cargas, ito 4, comrente elétrica, no vécuo, como no caso de val- vnlas. O gréfico 20 lado representa a curva caracteris- tica de um tipo de vélvula denominado dfodo. O iodo (6; nao €) dhmico, pois o grifico (€; nzo 6) uma linha reta, 0 que mostra que a resisténcia do iodo varia. FOS SO Rt no & no & A curva caracteristica 6 o grifico cartesiano da ‘de um elemento qualquer. Quando 2 curva caracteristica € uma seta, 0 elemento Caso contririo, o elemento é dito ser__ rerretrearss vvoltagem: corrente; dhimico; ndo-Ghmico cm fungio da dito sor__ Quando a curva caracteristica € uma linha reta, a resisténecia (6; nfo é) constante. JOS oo” é Um outro elemento muito utilizado na eletsénica € © VDR (abreviatura de voltage depending resistor, ceuja tradugio & resisténcia que depende da voltagem). grifico a0 lado é a sua curva caracteristica. Pode- mas dizer que © VDR. (é ago 8) dhmico, pole 0 sgrifico (é; nfo é) ume linha rota, eeeeteeeen sy nio 6; no & © gréfico ao lado representa a curva caracteristica de um outro elemento: 0 termistor. Este elemento apresenta grande variago em sua resisténcia com a variago de sua temperatura. O termistor (6; nfo 6) Shmico, pois a curva caracteristica (6; ndo é uma rota, JOO Ie nto & no é Se voc@ abrir um rédio encontrard diversos elementos cilindricos pequenos com algumas faixas coloridss, como voce pode ver no Apéndice & pag. 185. Estes elementos sfo condutores que limitam a corrente elétrica nos diversos trechos de um citcuito elétrico, Bles sio denominados resistores. Os resistores slo feitos para terem resisténeia elétrica de diversos valores. Os resistores so elementos que quando colocados num citcuito elétrico Cinmitam; no limitam) a corrente elétrica; portanto, (possuem; nfo possuem) resisténcia elétrica FOO IKI limitam; possuem 9 0 grifico a0 lado representa a curva carscteristica de um resistor. Os resistores, em ger, siofeitos de ‘earvlo depositado sobre um cilindro de porcelana. Dependendo da grossura da camada depositada, tém- se valores diferentes de resistencia. Analisindose 0 grifico a0 lado podemos dizer que o resstor(&; nao 6) ‘um elemento dhmico, pois o grfico é uma__ eerteretresd & linha rota 10 O resistor deserito pela curva caracterstica no item 9 possui uma resisténcia (vardvel; constants) que vale R= Joie constante; 10 000 ohms PROBLEMAS RESOLVIDOS PROBLEMA 1 Foi realizada uma experiéneia onde se mediv a corrente I que passa no resistor R e a voltagem neste resistor. Veja a figura abaixo. Nos pontos A eB foram ligados, sucessivamente, 1, 2, 3, 4, 5 ¢ 6 pithas de lanterna, Os dados obtidos esto representados na tabela abaixo. fe determine a resistencia do resistor R. Tabela de dados V (volts) 1A) 15 150 x 10° 30 300 X 10? 45 450 X 10 60 cox 10 | 75 750 x 10° 9,0 900 x 10° 1 0 positivo da pilha foi ligado ao ponto (A; B) do circuito, A corrente elétrica fui no sentido (horirio; antichori- rio), mas 0s elétrons no sentido FSIS II A; hordtio; anti-hordrio 2 O instrumento A mede a (cortente; voltagem) ¢ 0 instrumento V a no resistor R. O instrumento A € denominado © 0 instrumento V é denominado FEI IOI I ccorrente; voltagem; amperimetro; voltimetro m oe 3. 0 primeiro dado na tabela corresponde a uma pilha entre A e B. Nesta situagio, o voltimetro mede ___ volts © 0 amperimetro amperes. FSIS III 1,5; 150 X 10-3 ou 150 mA 4 Quando usamos 6 pilhas entre Ae B, a voltagem nos extremos do resistor & ea corrente que passa no resistor 6 GeO 9,0 volts; 900 X 10° A ou 900 mA. 5 Para levantar a cura caracterstica do resistor devemos colocar os valores das voltagens no eixo das 08 valores da corrente no eixo das Construa ao lado 4 curva caracteristica. FE RI ordenadas; abscissas 172 6 ® Analisando o grafico anterior podemos afirmar que o resistor (¢; nijo é) Shmico, pois todo elemento dhmico: presenta como curva careteristica________. Oresistorapresenta entio resistincia (constante; no constante). Joo Ik & uma linha reta; constante 7m 0 valor da resistencia & determinado pela declividade da rete. seu valor & THI In R=109 PROBLEMA 2 ‘A mesma experiéneia do problema 1 foi repetida, trocando-se agora o resistor por um VDR, conforme mostra 2 figura, Os dados obtidos esto na tabela abaixo. Construe a curva caractoristica ¢ verifique se o VDR é ou nio Shmico. V (volts) 1) 1,00 B10 X10 2,00 0.40 X 10-9 3,00 080 X 10> 40 1,90 X 10 50 3.40 X 10° Sexy Pa) 6.0 5.40 X 107 7.0 830 X 107 1 ® Levante abaixo a curva caracteristica do VDR. No eixo das ordenadas devemos colocar os valores de (V; 1) © no eixo das abscisses os valores de Fo III vib ERED ‘20m Podemos observar que a curva caracterstca (6; nfo €) uma linha rela, Portanto, aressténcia do VDR (E; nfo é) constante. vecreerecrss no & nfo 3 Logo, © VDR (6; no 6) ahmico. FGI IOI nfo é QUESTOES DE ESTUDO ‘As questoes'de estudo apresentadas a seguir t2m por objetivo que vooE mesmo verifique = sua véncia quanto to entendimento do sssunto que acabou de estudar. Verificard que nfo 6 necessirio mais que alguns minutos para iso. Se encontrar difculdade em algama questo, voo® poder verificar a respostaexata voltando ao texto, 418 Caractorize um condutor dhinico. 2 Todos os condutores sio Shmicos. Certo ou errado? 3% O que caracteriza um condutor néo-Shmico? 4. 0 que 6 curva caracteristica de um certo elemento? 15 Desenhe uma curva, caracteristca de um elemento dhimico © outra de um elemento nfo-dhmico. 6 © Se variarmos a voltager através da mesma? Ji nos extremos de uma Kimpada de filamento, como varia a corrente elétriea que fui ique. 7-= 0 que VDR? Qual é a sua curva caracteristica? B= O que sfo resistores? Qual é a sua fungo? ‘Apés isso, voc8 deve estar apto para: 4 dlistinguir elementos hmicos de nifo‘hmicos. 1. descrever um resistor. ¢. construir uma curva caracteristica de um olemento, 4. a partir da curva caracteristica de um elemento, dizer se a sua resisténcia varia ou 1 PROBLEMAS A RESOLVER van) ie 11m Foi feita uma experiéneia para levantar a curva carac- oe 200 teristiea de um clemento. Os dados constantes da O75 90 x 10° tabela a0 lado foram obtidos da experiéncia. 135, 110 X 10 4) Construa a curva caracterfstica do elemento. 2,50 150 X10 ¥) 0 elemento ¢ dhmico? 3,50 180 X10) oe 4,40 200 x 10"? Utilize a folha de gréfico abaixo. Sp so as novas dimensBes do condutor Jone ye pt pp Ss 2 0 volume do condutor (alterou; nao alterou) apés esticé-lo uniformemente. peeeeeete rats lo alterou 3.# 0 volume inicial € Vy = $121. O volume final € V2 = Mas Vi = Va5 logo, S12 FOI II Sif; S22 4m Portanto, a nova seco transversal sera S; =. (em termos de $1; £; © £3), JOO IK Mas, como 0 comprimento final €, € © dobro do comprimento inicial, ento 2 = JO IOI IO II St 2s > G Portanto, Ry = — Geubstitua 8 por 2:0, © Spor St), ine EE tot % ‘ 7 Logo, como p t= Ry, entio Ry = fie 4Ry 182 PROBLEMA 6 Um condutor de comprimento SO m e area de seyfo transversal-igual a 5,0 mm®, sob uma voltagem de 1,2 volts, conduz comrente de 1,2 A. Caleule @ resistividade do material de que é feito 0 condutor. 11m Pela Lei de Ohm, R Joe v 1 = 102 2 Pelos dados do problema, £=__me S Jor EOE 50; 50 X 10° 3 = Portanto, substituindo-se os valores na expressfo da resistencia ¢ resolvendo: p= = eeeeeeteraed 10 X 10" Q-m QUESTOES DE ESTUDO ‘As questes de estudo apresentadas a seguir tém por objetivo que voo’ mesmo verifique a sua fluéncia quanto a entendimento do assunto que acabou de estudar. Verificard que no é necessério mais que alguns minutos para isso. Se encontrar dificuldade em alguma questo, vocé poder verificar a resposta exata voltando 20 texto. 11 A resistencia de um condutor depende de seu comprimento? 2 De que mancira se dé a dependéncia entre a resisténcia € © comprimento de um condutor? 3 A resisténcia de um condutor depende da rea da segio transversal? Como se di esta dependéncis? 4 A resistencia de um condutor depende do material de que € feito 0 condutor? 5 = Qual & a expressfo que relaciona tais grandezas? 6 # 0 que ¢ resistividade?. Como ela & simbolizada? 7 * Vocé tem dois fios de mesmo material e didmetro, porém um deles 6 10 vezes mais comprido do que 0 outro. Quantas vezes a resisténcia do fio de maior comprimento € maior que a do outro? 8m Se vocé pegar um fio de segdo transversal 3 vezes menor que um outro de mesmo material ¢ comprimento, quantas vezes a sua resisténcia € maior ou menor? ‘Por qué? 9 = Qual & a unidade de resistividade? 10 ™ Se voed esticar um fio uniformemente até que ele atinja 3 vezes 0 comprimento iniial, de quantas vezes a resisténcia aumenta ou diminul? ‘apls insy; wood Ueve:eotardpto ‘pam: ‘a. identificar as grandezas que caracterizam a resisténeia de um condutor. i. defini resistividade de um material ¢. definir unidade de resistividade no SI. d. resolver problemas propostos. 183 i PROBLEMAS A RESOLVER 11 = Temse 1,0 m de fio de tungsténio cuja sego & 8,0 X 10°* m*. Determine a sua resisténcia. 2 Deseja-se obter uma resisténcia de 1 000 2, tendo em méos um fio de constantana cujo didmetro é de 1,0 mm. Qual 6 0 comprimento necessério? 3. Tomandose dois fios de dimensbes idénticas, um de bronze e outro de tungsténio, determine a razio entre as suas cesisténcias. 4m Qual deve ser 0 didmetro de um fio cilindrico de cobre de 2,0 m de comprimento para que sua resisténcia saja de 20.9 5 @ Dois condutores sto feitos de mesmo material, um (A) de 5,0 m de comprimento e outro (B) de 0,5 m. [As segdes transversais so 0,15 cm? © 3 mm?, respectivamente. 8) Qual 6 2 razfo das suas resisténcias? }) Calcule a resistencia de cada condutor, supondo que elas so feitas de néquel-cromo. 6 = Qual deve ser 0 comprimento de um condutor de niquel-cromo de 0.4 mm de didmetro para se obter uma resistncia de 24 ohms? 7 = A resisténcia elétrica de um condutor de cobre que liga a fonte com um motor elétrico no pode ultrapassar 2,4 ohms. Determine a seeio transversal do condutor sabendo-se que o motor esti a uma distincia de 800 m da fonte. 8 # Calcule & resisténcia de um condutor de eobre, duplo, de uma linha telefénica entre Rio e S40 Paulo. Diametro do fio: 0,5 mm ¢ distincia Rio-Sio Paulo: $00 km. 9 © Calcule a resisténcia de um condutor simples de ferro de 125 km de comprimento se o seu didmetro é de 6 mm. 10 ® Um fio cilindsico possui uma resisténcia de 30 ohms. Qual serd a nova resisténcia se 0 fio for esticado uniforme- mente até atingir 0 triplo de seu comprimento original? RESPOSTAS: 1a R=70X 10 @ 6af=20m “geg= 18X10 m Te S= 5,7 X 106 mt 3 Roronze * 13-R tune ga R= 87 X 10° 2 48 Didmetro = 4,7 X 10°? mm oe R= 00 25X10 % Ry=SOX1072 t9#R= 2702 TRABALHO A REALIZAR ‘Agora voc’ poderd fazer, com a orientagdo de seu professor, a Experitncia 4 & pig. 299. 184 APENDICE: RESISTORES No desenvolvimento do texto e do trabalho experimental setfo usados dois tipos de resistores: 4) tipo carvao depositado ) potencidometro de fio ou carvao TIPO CARVAO DEPOSITADO E constituido de um cilindro de material isolante (porcelana) sobre 0 qual é depositada uma camada de carbono. [A quantidade de catbono depositada determina a ressténcia Shmica. Sua espessura no ultrapassa uma frapo de silimetro. (0 cilindro recoberto com uma camada de tinta, sobre a qual € indicado o valor da resisténcia através de um cddigo de cores. Em geral, a expessura da camada de carbono depositada também limita poténcia que © resistor pode dissipar, sem se deteriorar CODIGO DE CORES PARA RESISTORES proto Arranjo. de cores para resistores: — vermelho Taranja — verde — aul violota ‘expoante ds potineia do 10 29 digito 18 digito 0 1 2 3 4 — amarelo 5 6 7 8 cima 9 branco Ouro * 5% Faixa de tolerancia: { Prata +10% Nada 420% COMO SE FAZ A LEITURA DO VALOR DA RESISTENCIA No resistor desenhado acima: Taio | [29 aiito | y [ expoente da potenia de 10] tleincia 2 ¢veumetho) | | 2 (vnmetho) 10mm) £ 10% (prata) Logo, R = 22 X 10' = 220 ohms. No wtor 20 aco: —O)YYY J) ww awito | [29 aigto | y [ exp. da por. 10] | toterania 1 (marrom) 0 (preto) peentt + 10% (prata) Logo, R = 10 X 10% ohms ow 1000 ohms. | 105 —e——— —_ E= POTENCIOMETRO 0 poteneiémetro ou resistor varivel (fig. a) consta de ‘um fio enrolado sobre um material isolante, Um cursor ‘comandado por um eixo principal permite variar 0 compri mento do fio. O comprimento do fio determina o valor da A resisténcia. Existem potenciémetros cuja construgio con- A 8 siste em camaas de caro no lugar de fios. = Na fig, b, 0 eixo principal comanda 0 contato C ¢ ni me pode variar 0 comprimento entre A ¢ C ou Be C. RECOMENDAGOES Para o bom manussio de resistores & conveniente que eles sejam instalados sobre uma prancheta de madeira com bores, conforme mostra a figura absixo. O mesmo vale para outros elementos a serem utilizados, como limpada, © VDR, ¢ 0 proprio potenciémetso. vor SEGAO 6 — ASSOCIAGAO DE RESISTENCIAS EM SERIE E EM PARALELO A — CARACTERISTICAS GERAIS DA ASSOCIAGAO 4m Jé vimos que a fungio de uma resistencia é limitar a corrente elétrica. So entre dois pontos existir uma difesenga de potencial V, quanto maior for a resisténcia elétrica entre dois pontos, (maior; menor) seré a intensidade de cortente entre esses pontos. JOSS 2m Se quisermos aumentar a intensidade do corrente entre os dois pontos mencionados no item 1, devemos (aumentar; diminuit) a resisténcia elétrica entre os dois pontos. III Ie diminuir 3 = Para uma dade diferenga de potencial V, a corrente é (diretamente; inversamente) proporcional a resisténcia R. FI IOI inversamente 186 4-H As rositéncias limitadoras de corrente usadas comu- mente na pritica sfo chamadas restores. Podemos associar dois resistores de dois modos diferentes, eT como mostram as figuras a0 lado, Na fig. & 08 resistores so ligados em sequéncia, ito 6, em série. Na fig. bos resistores so ligados lado a lado, isto 6, fem paralelo, Logo, a fig. a representa dois resistores ligados ou associados em ea fig. b, em. fig. FOI III sétie; paralelo, 5 = Na fig. a do ___.. Cada resistor (esta; ndo esté) ligado aos pontos A e B, pois um deles esta ligado aos pontos A e C € 0 outro, 20s pontos. co sm 4, 08 resistores esto ligados em Jo ie série; no est; C; B 6 ® Na fig. b do item 4, os resistores esto ligados em ___ ligado a08 pontos Ae B. = Cada resistor (est; no esté) FOI I IO paralelo; esti 7A figura a lado representa a asocigso de ute restores Hl esto igados (em sie; em paral) —t—7 im 11+; k ie 3 a} % feteatnesnne em paralelo @ = No caso acima todos 08 resistores (esti; nfo esto) ligados aos pontos A e B, pois Ri, Ra e Rs esto ligados adc, FOI IOI esto 9m Agora, na figura absixo, os resistores do item 7 estio ligados em Os resistores associados fem série (no esto; esto) ligados simultaneamente aos pontos A ¢ B. A fy Rs -—it_}ii__}#—~i 1), a pereeeeerst ss série; ndo esto 187 ——$—————— 10 Na figura a0 lado os restores que estéo em paralelo sio___e ri O resistor Ry (esti; néo esta) ligado Ry ; i ‘em série com a associago de Ry © Ra. x ta Ra 8 eeraeeeeted Ras Ra} est 11 Na figura a0 lado, os resistores Ri € Ro estao ligadosem____ pols Ry € Ry esto ligados as mesmos re ee pontos, isto é Ae D. FOOSE paralclo 124 Os resistores Ry © Re (esto; ndo estio) assoiados em paralelo, pois Ry © Ry (estéo; ni esto) ligados aos mesmos pontos. Ry esti ligado aos pontos —_e___, emquanto que Ry esti ligido aos pontos C ¢ B. Portanto, Ry © Ry estio associados em FOC i indo esto; no esto; D: C; série 13. Podemos identificar uma associagao de resistors em paralelo verificando se (todos os; somente um dos; alguns dos) resistores que compdem a associagGo (esto; nfo est¥o) ligados aos mesmos pontos. JOH I ok todos os; esto 14 # Na associagio em série os resistores da associagdo (esto; nfo esto) ligados aos mesmos pontos. FOCI Ham dio esto 15 A figura abaixo mostra uma assoviago de 4 resistores. As linhas retas representam fios de ligago. Os resistores Ry € Ry (esto; no esto) associados em paralelo. Os pontos A, B © C representam um iinico ponto da associagdo. Os pontos D, E e F (representam; nao representam) um Gnico ponto da associagfo, Desta forma, tanto o resistor Ry como Ry estio ligados em Be em FOO IO kk esto; representam; E 188 16 = Na associagio" descrita no item 15, os resistores Rs © Re (esto; nfo esto) em série com a associago de Ry e Ra. Justifique. FEO II ‘esto; pois nfo esto ligados aos mesmos pontos. 17 = Na figura absixo temos uma associago de 3 resistores. Eles estdo ligados em série ou em paralelo? Vejamos como analisar, Pela figura podemos verificar que um fio lige diretamente 0s pontos A ¢ C, ¢ um outro fio, os pontos__e FO IOI II B,D 48 w Os pontos A ¢ C (representam; no representa) um mesmo ponto da associagao, pois estdo ligados diretamente por um fio, Portanto, 0 resistor Ry esti ligado aos pontos Be porque Joi ieee representam; C; Ae C representam um mesmo ponto 19 # A associa do item 17 pode, portant ser esquema- tizada coma na figuta ao lado. Concluise que Ri ¢ Bs Ry (sti; nfo esto) associados em paralelo. A Bs Ry Fo IS IOI esto 20 Na associagio do item 17 0s pontos B e D (estio; nfo esto) ligados diretamente por um fio. Logo, B e D (representam; nfo representa) um nico ponto do circuito, Portanto, o resistor Rs (estd; no esti) ligado a0 ponto B. Fe EE IO ‘esto; representam; esti 21 # Logo, a associagio do item 17 pode ser esquematizada conforme o desenho ao lado. my Conclusio: Ry, Ry © Rs estdo associados (em série; em paralelo), pois todos eles esto ligados FIO fem paralelo; aos mesmos pontos (B ¢ D) 189 22 & Representaremos esquematicamente a resisténcia elé trica de um resistor pelo simbolo 0 Simbolize esquematicamente, no espago reservado, 2 associagdo de resistores da figura 20 lado. Jon One Ry Ay — we wiv 23." Esquematize 20 lado os trés resistores em paralelo do item 7. Jen oes 8, ; R a ye 24 w Fequematize a0 lado oc trie rosictoree em aéric do item 9. FOOSE Fy Re Ai ite 25 = Bsquematize « ligagao dos resistores do item 10. TORO kk m Ry ne as Bs oy wiv 26 = Esquematize a associagdo dos resistores do item 11. 190 FOES I A aie: RyRy x Ri A a 27m Esquematize a associagdo de resistores do item 17. Foo ede mm |e x 28 = Dois resistores, Ry ¢ Re, esto em paralelo, © Rs esti em série com a associagdo de Ry ¢ Re. Esquema- tize ao lado. FOI III 29 = Voos possui trés resistores: Ry, Ry € Ry. Associe-os a) em série. by em paralelo. Tocco oie a) ») RR Ry 30. Vocé possui 4 resistores: Ry, Re, Ry ¢ Ry. Associe Ry ¢ Ry em paralelo e R; ¢ Ry também em paralelo. Depois ligue as duas associagGes em série. ereeerteros a Ay
Vp, (existirés ndo existcd) comrente elétrica através da resistencia R. FOODS Oe to existica 192 28 Num resistor, a corrente el ica 6 constituida de movimento de (elétrons; prétons; fons). FOIE elétrons 3.= Os elétrons se movimentam, sob a ago da forga do campo elétrico, de pontos de potencial elétrico (maior para menor; menor para maior). FOSS IEE ‘menor para maior 4.® No resistor esquematizado no item 1, 0 potencial do ponto A é (maior; menor) que o do ponto B. FOO RIO 5 ™ Sendo V4 > Vp, 0s elétrons movimentarse-Zo (de A para B; de B para A). Como a corrente elétrica tem sentido convencional oposto 20 movimento dos elétrons, a corrente ser de____para eeeeeersoess de B para A; A; B 6 A corrente elétrica convencional tem sentido do po- tencial maior para o menor Simbolize na figura a0 Jado a corrente I que flui no resistor do item 1 Jo Oe a into uma corrente I de A para B, isto 6, do potencial maior para o menor, sob uma diferenga de potencial ou voltagem _ Pela Lei de Ohm, R Joo ie Yaw Vapi y 8 = Uma resisténcia R = 100 2 suporta uma voltagem Vap = 10 volts. A corrente no resistor é_ - R= 1009 WW ¢ lui no sontido (A para B; B para A). a 8 JOO Ee 1=0,10 A; A para B 193 he 9. No esquema a0 lado, a corente que passa por Ry tom intensidade 1. Por Ro (passa; nfo passa) a mesma corrente I, pois a mesma quantidade de elétrons que Wa entra em B deve sair em A pela lei da conservagio das cargas elétricas. eraser ery passa 10 = Portanto, uma das caracteristicas da associagfo de resistores em série € 0 fato de que a corrente que passa or um resistor (deve; indo deve) passar por todos os outros. JORIIO SOI tk deve 11 Em outras palavras, 2 corrente possui (s6 um; mais de um) caminho para passar através dos resistores em série para, de um ponto A, ating um ponto B. Toni 30 um 124 A cortente que passa por Ry na associagdo a0 lado & a ae T= 10 mA. No resistor Ry a corrente I he ee 3 Soo 10 ma 13 = Neste esquema, entre os pontos A e C existem dois resistores associados em __. Ja sabe- 1 mos que a corrents I que Mui por Ry também fui anni ane ic por. A diferenga de potencial entre A e C é a ae e ela € medida em (volts; joules; newtons; | { JOU I série; Ra; Vacs volts 14 Volt é 0 nome que se di a (C/ eeeeer are r es sie 1 joule 15 * 1 volt = Hoe = 1 JIC. Portanto, volt (€; no €) energia por unidade de carga elétrica. Jono oR ‘ 16 ® Portanto, se a energia 6 conservada,a diferenga de potencial (se conserva; nio se conserva). Flee se conserva 17 ® No esquema do item 13, a voltagem em Ri € Vag = —__eem Ry 6 Vgc = (Lei de Ohm). Tee ok Riel Rav 194 18 = Como a diferenga de potencial se conserva, entio: Vac + (em termos de Vag © Vac) ToS ee Vani Vac 19 Vac = Van + Vpo na associagZo do item 13. Comb Vay = Rus Le Vac ‘entio Vac = + (em termos de comente ¢ resisténcia). FEO II Rae Riv i Rae 208 Vac = Riek t+ Ral Vee = (+ yd Jone Rus Re 21 Vac = (Ri + Ra) LA soma Ri + Ry (cortesponde; nfo corresponde) ao valor da resisténcia de um tnico resistor que colocado entre as pontos A e C do esquema do item 13 (deixa; nao deixa) passar a mesma corrente I. FIO IOI corresponde; deia 22. Este resistor tinico que colocado entre A e C deixa passar a mesma’corrente 1 é chamado de resistor equivalente 0 valor da resisténcia de resisténcia equivalente. Simbolizaremos a resistencia equivalente por Req. Portanto, no caso dos resistores em série do item 13, Req + Io I Io Ri; Ra 23.4 Se Ry = 10% e Ry = 20.0, no caso do item 13, qual ¢ a resisténcia equivalente? Jomrone tiie Req= Rit Rp= 309 24 # No caso do item 13, se Vac = 3,0 volts, qual € a comente em Ry? Tone Vac ‘ Ri + Ra = 0,10 A (tanto em Ry como em Rx) 25 = Qual é a voltagem Vac? Prereeeetersy = 302 X 0,10 A= 3,0 volts Vac = Rear 26 = Qual é a voltagem em Ry? FI I Van = Ricl = 102 X 0,10 A= 1,0 volt 27 = Qual 6 a voltagem em Ry? peretttttered Vpe = Rarl = 202 X 0,10 A = 2,0 volts 28m Pelos resultados dos itens 25, 26 ¢ 27 podemos verficar que (Vac = Van + Vacs Vac * Van + Vac) Substitua os valores ¢ verifique. FEISS I Vac = Van + Vac 29% A voltagem no resistor Ry 6 timbém chamada de queda de tensio em Ry. Podemos dizer entao que a soma das quedas de tensio ou_________ nos resistores associndos em série (6; nfo é) igual & voltagem fomnecida a associagio. JOSE oie voltagens; 30 ® No caso da associagéo do item 13, qual 6 0 valor da resistencia nica que colocada entre A e C, sob ‘a mesma diferenga de potencial Vag = 3,0 volts, k 8 deixa passar a cortente I = 0,10 A? Faga o esquema ‘0 lado. Fon oii aq= 90. Reg = 309; ae ye Vag 930 0k 31 = Podemos fazer onto uma gonerlizagfo para a asso- iagdo de resistores em série. Considere,a associagio a ab lads. Ba 1 ! Ez —— 8) A comronte que passa por Ry (6; nf0 6) igual que passa pelos rsistores restantes OYA Si (em termos de quedas de tensio nos resistores) ©) Req Ft eka & Van * Vac * Yop + Vg: Ri + Re + Ry + Ry 32® A corrente na associago do jtem 31 6 calculada pela expresso: I = fener Var _ Yar RItR+RIR Ry 33 = Cologue entre os pontos A ¢ B uma resisténeia dniea N a cavnate 4 socio at aii © dtr ] mine a corrente na associagfo para Vay = 6,0 volts. Rin 102 Ry = 40.2 Ry =50.9, | 8 8 196 eeeeeseeensd a Yaw, 60 Req” 100 Reg = 100.9; T= 0,060 A = 60 mA 34 © Construa o esquema equivalente a associagdo absixo ¢ determine a corrente. Joe ae Pcie Vas 12 3 xq-2005 1- YAP 2 oan a J PRUULEMAS RESOLVIDOS PROBLEMA 1 ot No esque ao lad, Ry = 50.9, Ry = 100.2 6 te alk Vge = 13 walt Deter a esta equate e acme qe pasa pot 11# A resisténcia equivalente de duas ou mais resisténcias em série (6; ndo 6) a resisténcia Gnica que as substitu: fazendo 9 mesmo papel, isto é, deixando passar a mesma corrente sob a mesma voltages. foe 2 Req = (em termos de Ry © Ra): FR IE Rt Ry 3 Logo, Req (valor), Joo tm 150.0 4@ A comente na resisténcia Ry (6; nfo 6) a mesma que em Ry ¢ é calculada utilizando-se da Lei de Ohm aplicada 2 associagto. To eR Rio é Se t=____(em termos Vac ¢ Rea): errr teees (valor). eer reed 15 Tap = MOA 7 = Portanto, a resisténcia equivalente 6 Req = © a corrente, tanto em Ry como em Ry, tem intensidade 1 = : Terereronrd 150 9; 0,10. A 8 ® Desenhe 0 esquema equivalente, com todos os dados. >be Joo ieee aq = 150 2. Vag = 18 volte PROBLEMA 2 No esquema ao lado, determine © valor da resistén- cia R 11 As resisténcias estdo associadas em (série; paralelo. TO OI Oe série 2 As resisténcias (tém; no tém) 0 mesmo valor. tam 3 Portanto, Reg = (em termos de R). Joe 7R 198

Você também pode gostar