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GIOVANNI DE CAMPOS BRUM - RA 8150969

Licenciatura em Música

PORTFÓLIO 2 – CICLO 3:
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO

Trabalho apresentado ao Centro Universitário


Claretiano, para a disciplina de Fundamentos da
Educação, ministrada pela Prof.ª/tutora Eliana
do Pilar Rocha.

RIO CLARO – SP
22/10/2021
O uso da Tecnologias de informação e comunicação para o ensino da música.

A utilização das Tecnologias de informação e comunicação (TICs) vem se tornando


cada vez mais recorrentes e imprescindíveis no campo da educação musical. Para além da
elevada permeabilidade e aceitação das tecnologias digitais entre os educandos,
principalmente os jovens, considera-se também a praticidade, versatilidade e efetividade
que as TICs podem oferecer ao educadores para o exercício pedagógico-musical da
profissão, como justificativa para o interesse pela ampla implementação e desenvolvimento
destes recursos.
Nota-se facilmente a presença e as potencialidades dessas tecnologias no “ensinar
musical” dos dias de hoje. Com um simples celular de sistema Android, cria-se grupos de
discussões e repasse de instruções em aplicativos de mensagens, afina-se instrumentos
musicais através de aplicativos para este fim, pratica-se música com o auxílio de
metrônomos em forma de aplicativos, treina-se noções musicais teóricas e práticas via
jogos e “apps” de exercícios temáticos e acessa-se sites e plataformas de aprendizado
virtual para cursos livres ou até mesmo ensinos mais extensos e formais, estruturados sob a
modalidade à distância (EAD), que como observa Barcellos (2017), têm as TICs como
meio de subsistência. Celulares mais potentes e computadores, possibilitam o uso de
programas mais arrojados e complexos, como editores de áudio e vídeo. Redes sociais
como Facebook e Instagram, e plataformas de vídeo como o Youtube, oferecem um acervo
gigantesco de vídeo-aulas e tutoriais, além da possibilidade de transmissões ao vivo para
fins de aprendizagem e apreciação musical.
É pertinente refletir sobre a real aplicabilidade e efetividade desta gama de recursos
e mensurar o quanto ela complementa ou quiçá substitui as formas tradicionais de ensino
da música. As TICs vêm para se perpetuar de forma irrestrita? Os profissionais da área
estão abertos e aptos à empregá-las? Serão necessários ajustes e adequações relativos à
realidade socioeconômica do público a utilizá-la? Será preciso um recuo aos moldes
tradicionais de ensino ou os esforços deverão ser no sentido de estímulo e oferta para
capacitação de uso e aplicação das mesmas?

Ao mesmo tempo em que somos desafiados a buscar o conhecimento teórico-


prático produzido por educadores de outras áreas, como os profissionais que
trabalham com softwares educacionais e educação a distância, sabemos que
eventuais receios não serão apenas minimizados por meio de leituras ou
conhecimento de práticas de terceiros: somente ao utilizarmos essas ferramentas
e refletirmos sobre suas implicações na educação musical é que poderemos criar
nossos próprios sistemas educativo-musicais apoiados pelas TIC. (KRÜGER,
2006, p. 85)

Isto posto, conclui-se o óbvio, porém de complexa aceitação e ação; seremos nós,
os educadores da atualidade, a desbravar na prática a maior parte deste temido e promissor
campo das TICs para a música, a fim de encontrarmos as respostas para nossos
questionamentos e anseios profissionais.

Referências bibliográficas

KRÜGER, Susana Ester. Educação musical apoiada pelas novas Tecnologias de


Informação e Comunicação (TIC): pesquisas, práticas e formação de docentes. Revista da
ABEM, Porto Alegre, V. 14, 75-89, mar. 2006. Disponível em:
http://abemeducacaomusical.com.br/revistas/revistaabem/index.php/revistaabem/article/
view/314/244. Acessado em 22/10/2021.

BARCELLOS, Juarez. JuarezBarcellos. Tecnologias de informação e comunicação


(TICs) e suas aplicações na Educação Musical, 2017. Disponível em:
https://juarezbarcellos.com/2017/12/04/tecnologias-de-informacao-e-comunicacao-tics-e-suas-
aplicacoes-na-educacao-musical/. Acesso em: 22/10/2021.

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