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Rocer E. Backnouse Histéria da economia mundial Tradugio Gelso Mauro Paciornik: ee hogio Uerade 8 ‘A SEPARAGAO ENTRE HISTORIA E TEORIA NA EUROPA, 1870-1914 profissionalizac3o da economia Aécadas finais do século XIX,a economia, como muitas on B disciplinas, foi profissionalizala. Fla veio a ser dominada por Prem» (calgucsas mulheres) que xe especialiraram no assunto Moria era de académicos em tempo integral. sso representou forte contraste com 0 mundo de Smith, Malthus, Ricardo tus contemporineos, Essa madanga ocorreu tanto na Gri fnfa como nos Estados Unidos. Além disso, a pesquiss co fou a ser divulgada em pubicagdes especializadas como 0 ely Journal of Economics, ctido em 1886, 0 Economic Jounal $90) « 0 Journal of Political Eccnomy (1892). Na Europa continental, essis mudangas tinham acontecida} Mes. Na Alemanha, com una longa tradigio de Cameraivissen- iff ciéncia da adminisragao econdmica) centeada ma inset ie fancionirios piblicos; os acacémicos dominaram © pensa- Into econdmico durante boa parte do sécuto. A Universidade bolt de Berlim, como ficou conhecida posteriormente) dada em 1849,estabelecera uma forte tradigfo de pesquisa com Ipbjecvo de proporcionar 20s professores segurana c iberdade tea pressbes para ensinar dovtrinas particulates. Ess iberdade poseriormente estendida a outras umiversidades alemas por marck. As publicaedes acadéncas especializadas foram criadas) fait antes do que no mundo de lingua inglesa — a Zeitschrift lie erate Sioatsvisschaf que depois se tornou 0 Journal of] fittina ond Theoretical Eroncnt), em 1844, € 0 Jahrbiche fr) cnc tnd Staite (Anuério de economia eesti 4863. Na Feanca,as iiss econémicas foram deserwolvidas por) om (Professores universitirios como Say © Cournot, ¢ por engenhil em Factldades de elite como a Ficole des Ponts et Chaussées Ocorreram mudangas importantes tambéns no ambig intelectual em que as idéias econdmicas eram desenvolvidh As idéias newtonianasinspiraram os economistas durante boa fll dos séeulos XVII © XIX. Smith e Malthus viam as respect) obras como derivadas das leis newtonianas apliciveis ao domi social. Mesmo no século XVI, cigncia tinha influenciado a i heira como as questdes econémicas erat tratadas, No século Xf fporém, 1 idéia do “cientista" se estabelecera, tendo o tetmo si | cunhado por William Whewell (1794-1866) em 1833. As pessall { deixaram de se referir 4 ciéneia como “filosofia natural”, « a digi \tancia entre ciéncia¢ filnsnfia se ampliou. Isso afsteu de divers ‘maneira‘a economia. As pessoas com formagio em cigncia natin se voltarm para a economia, Flas tentavam imitar as conquistll da ciéncia — notadamente da fisica, amplamente considerada (ciéncia mais bem-sucedida. Alguns procuraram fortalecet os f damentas do pensamento econdmice baseando-o na psic { experimental (muito diferente da psicologia de Bentham). Outrog buscaram aplicar 3 economia idéias darwinianas sobre a evolucia (A onigenr das espécies fora publicada em 1859), Ess desdobramentos estavam associados a mudangas no modo como a economia era concebida. Embora nuitas questoes abordadas permanecessem as mesmas,a economia se afistara, ou a0 menos parecera se afastar, cle suas origens na filosofia politica Em 1900, o termo “economia” feenomia| estava comecando a {substituir “economia politica” como o rdtulo geralmente preferido ara a ditciplina. O uso da matemtica estava se tornando mais comum (embora permanecesse a atividade de uma minoris a idéia de que os alunos deviam estar aptos a se especializar em economiz, em vez de chegar a cla pelt matemities ou filosofia, ganhava txreno, Tradit-se eemoms por “ceonornis” o4 por “pensuments ‘tudo eeondmic” conforme adeymido, nao hivendo di lugués entre “economies "economy [NE] Walras e a economia matematica todo 0 século XIX, houve economists franceses¢ ae Je tsaram a macemtica, Na Franca, essa tradigio retornou mnitica social de Condorcet e inclu Cournot e os enge da Ecole des Ponts et Chasssées. Na Alemanha, houve | plos dle Thiinen e Hermann Heinrich Gowen (1810-59) pal trtamento da disiplina, poréus, permaneceu nao-/ Ritico. Na Gri-Brotanha, se deixarmos de lado 0 uso de plos numéricos por Ricardo, nenhum dos economistas os usou a matemstica.A partirda década de 1870, porém. a Imatemitica comecan a ser wads muito mais anyplamente ida em que os economists procuravam seguir © exemple ca. Junto com isso viersm muita mudangas: houve am Aue maior no comportamento individual, © a disciplina se FOU dos tomas clinicos de deseolvimento no longo prazo Be concentrar em problemas nus restritos. Duas pessoas est nalinha de frente desse proceso:na Gra-Bretanha, William ley Jevons (1835-82) c, em Lausanne, o economista francés, Walras (1834-1910) 4 Jevons foi meteorologist, quimico e autor de The Principles iene ("Os principios da eiéneis", 1874), um tratado ampla te ldo sobre o método cientifie, Ele Foi também utiltaista elementos cle sun formagio tiveram grande inflaéncia em sua dager da economia, Embora sa ocmagio em economia fose eamente para a época) baseada nc Prinaiples de Mil ele eagi ente contra Mill ea tradigioricardiana em economia em he Theory of Plniel Ernomy ("A tera da economia politi", 2). Ble dscordou de Ricardo sobre a teotia do valor Ricardo, Dmpaniiando Smith, argumentara que,embora um bem devese ttidade para terval, seu valor en determinado porseu custo prodticio,e no por sus wilidade.Jevons argumentou que ise favs errdo e que 0 valor dependia ce da utldade Bin particular. o valor depencia do beneficio que um consusnidor chia da flkima unidade consumids @wtilidte marginal on, | Fomo Jevons a coloeava,o “gran fina de utilidade”), Havia una 203 (lisse aor caso de prod mas ead. | © cuso de prodigi detcrnina a ofere A oferta determin grau inal de wade > rau ial de ulate determina alot Jevons principiow The Theory of Political Economy argumen tando que a economia era inerentemente matemitica porque lava { com quantidades. Ble era otimista quanta is possbilidades de sneale uantidades econémicas,assinalando que os dados nunéricos era {abunctintes — em livros de contabilidade, listas de pregos,extrsvon bancitios, dados do governo, ete. O problema nio era fales de ddados, mas o fato de que os economistas nio sabiam usi-los « de que os dados cram incompletos. Para Jevons, o estabeleciment da economia como ciéncia estava extreitamente telacionado com a medigio exata de quantidades econémicas, © ponto de partida de Jevons foi a teoria da utilidade de Ben tham, em que utilidade era definila como a capacidade de aumnency © prazer ou reduzir 0 softimento. Embora os sentimentos eas mon Nasies ado pudessem ser medidos diretamente,Jevons dia que era Posivel medi-tos inditetamente. Os bens que algugm compra ou vende éependerio de comparagies do prazer a ser obtido de bens,o que significa que prazeres comparativos podem ser med observindo-se 0 comportamento do mercada Ele sou uma snalenn com a medicio da gravidade pela medigio dos movimentos de um Péndule,Jevons dedicou, pois, muita atengio ao problema de deft ‘it utldade e elaborar como ela podria ser medida, apoiando 1 exfensamente na psicologia contemporinea, 6 assim ele pode vase \@ teoria para analisar fendmenos econérnicon, Em The Theory of Political Economy, Jevons usow o utilita Tismo para explicar o comportamento, Issv implica assuring faue os individuos procuravam maximizar sua utilidade — pie aumentar @ prazer ¢ rethiti o softimento 9 maximo possvel Ele sugeriu quatro manciras pelas quis isso poderia ser realizado, je analisou uma de cada wer: (1) alacar estoques de um bern em, 06 diferentes da melhor maneira tras pessoas; (3) trabalhar pital. Ele usow o eéleulo dif Maximizagio da utilidade em cada umn desces quatro cenivioe lo contexto da troca, por exemplo,« Bilidade seria maximizada quando a telacio entre 4 ublidde Marginal de dois bens fosse igual ao pre¢o relative e derivou a co amplo, se uma magi custa o dobro de uma bai kdo da iltima mac comprada deve ser 0 dobro do praces de banana adicional, Se fosse AGH para comprar duis banan, sultado equiva fatamente igual a0 prazer obtidc Possivel; (2) trocar bens om ars produzir bens; © (4) empregar ferencial para expressa as condigaest ] ondigio de que isa pe \ menor, o individuo desistiria da | extras, No caso do trabalho, 0 ente € que o trabalhador trabalha o miimero de Biss tl que o sofrimento de uma hora de trabalho adicional seja Iiabalho daquela hora the permite Walras também estava inte comprar vessadlo em. torn: fOnomia tornando-a matemitica ¢ alea thegou a essas conc as mereadorias adicionais que ar cientifiea a mercados competitivos, Entretanto, enfoque foi também muito difere sta,¢ parti da nogo— bem estabelecida na tra jontando a Condil te, Walras ni lac via Say — de que o valo assez. Ele medi essa escasse? em termos lus6es por um caminho muito diferente, « igZo francesa), or dependia da Hé” a intensidace da iltima necessidade satisfeita. Usancl Bele derivou conclusées similar Bdavia, enquanto eA entre dois individus (per poriantes em potencial) tindo a compet Walras concentrou-se inizaclo em que cada pessoa se delrontava com Rercacio. Nessa situacio, mercadoria ele queria compra: ou vender. Is Aquehs elaboradas por Jevons. Jevons analisava os mercados em termos dah num mercado um preso di m individuo poderia decidir quanto de 0 Jevou Walras Prem giv de ofees © prxcars, relacionando as compras\ i a0 prego: quando o prego subia, a procura } vendas deseja Pisamente cairia ¢ a oferta tipicamente aumentaria, O meteads | aria em equill io quando as dua: fosser igtias, / Bayela terminaria com. conjunto de pregos que satisfaria) agSes. Esse & o problema da exatildede do equiibrio Bxlo de Walras era postular que,se a oferta de uma merca-( perava a demands, o prego da mereadoriaeaira,e vie beers 0 procesio de téarement pelo qual uma economia © caminho m: diregio do equilbrio, / AAtE esse ponto, havia somente pequenas diferengas 5 conclusées de Jevons e Walt. A principal difercuigs entre af fora que Wales continuou discutindo © problema de equi ‘ultmezcado — o problema de como os prego so estbeleci pum grande nimero de mercados 20 mesmo tempo. Ele comeg Merivando curva de oferta procura para o caso ca toca de ercadorias As pessoas poser extoques de dust meresdarag as trocam entre side tal forma que terminam com a combinagl lags simultineas. Ele afiemava que o titonnement descrevia {, \ das duas mercadorias que preferem, dado © preco relativo di alras estendeu entio sua anilise para a troca de multi nercadorias. Depois disso, introduziu a producto, supondo qua os empresirios transferiam recursos de uma atividade para out até que todas as apartnidades de hucro fossem suprisnidss, Ing twoduzir a producio significava introduzit mercados para servigan dc fatores (mereados para alugar o trabalho © as miquinas usados ara produzir bens), Finalmente, ele actescentou um mercado para o crédito para explicar a taxa de juro. Este foi usado entig para relacionar as taxas de aluguel de bens de capital a seu preva de compra, (O resultado final foi que Walras tinha um modelo matemi fico — un conjunto de equagics simultineas — que descrevia foda uma economia em que tudo, em principio, dependia de tudo. Por exemplo, uma mudanga na moda poderia reduzir a Procura por cerveja © aumentar a procuira pot cha. Iso poderia afetar nio s6 os precos da cerveja ¢ do cha, mas também os pre g08 de todos os outros bens, dos saldtios e até mesmo a taxa de juro, Dadi a complexidade do conjunto de equages ¢ nivel muito abs:mato de sua anilise, Walras concentrou sua atengio em ‘uss coises, Primeiro, procurou mostrar que a solugio de seu conjunto de equacées tinha uma solugio: havia um conjunto de resos © quantidacles que satisfazia todas as suas equacdes. Psse & © problema da existéncia de equilibrio, Fle 0 conseguiu contando }o ntimero de equagdes e mostranda que ele ers igual ao mamer ce incdgnitas (os pregos © quantidades). Segundo, tentout mostrar Aue a solugin desse eonjunto de wquuagses em estivel no sentido de WUE, Se a economia comegasse com qualquer conjunto arbitrario (0 de tentativa ¢ erro pelo qual as economias do mundo) le detivara era economia“ pura’, e ela precisava ser aplicada,) Bic defender a conchato pencidn com ade Ricardo de «we jie Wale Tae + ets eria injusto porque as pessoas tinham direito ao fruto\ ®seu trabalho, enquanto o valor da terra derivava da sociedade, | éncia com medigio. Ele ficou famoso com The Coal ‘Question avaliar como a mudanga teenolégica transformaria a sitwagio, My anos 1860, ele tratou também da questio do efeito das descoberi de ouro californianas sobre 0 prego do ouro.A principal catael ristica de sua obra foi 0 uso que ele fez de indices numtéricos pall quantificer o aumento dos pregos que ocorrera nos anos 1850) (Contudo, o trabalho possivelmente mais inovadar de Jevons ten sido sobre o ciclo comercial. Ele usou séries estatitiens para estay belecer a existéncia de flutuagées na atividade econdmica a cad dez anos.Na época,acreditava-se que as manchas solares afetavaiih 0 clima,¢, por isso, ele tentou estabelecer una correlagio ented atividade de manchas solares e 0 ciclo econdmico, na suposigls de que hvia fortes relagdes entre o clima e a colheita, Para testap festa idéia ele coligie € analisuu win grande quantidade de daday sobre pre;os. ‘Walras ¢ Jevons chegaram a suas idéias sobre utilidade mar ginal e pregos de maneira independente (Jevons apresentara sua dias quase uma década antes, mas ninguém tomox conhecimenta ‘delas). Bles descobriram o trabalho um do outro em meados { dos anos 1870 e acertaram uma cooperagio para desenvolver a economi matemtitica € a oposigao as doutrinas ricardianas, Na década seguinte, porém, a difusio da economia matemitica fot Jenta. les eram ambos reformadores sociais, e Waless chegou a se [considerar socialista com base em sua visio da taxagio da terra Jevons, por sua vez, usom seu utilitarisma como base para ama série de sugestOes pragmticas e fagmentadas para reformas, muito ao jeito de J. S, Mill A economia na Alemanha e na Austria Na segunda metade do século XIX,a economia alem estava dor) nada pele movimento histérico — geralmente dividido na escola histérica “antiga”, encabegada por Wilhelm Roscher, ¢ a escola historica ‘nova", encabegada por Gustav Schmoller (1838-1917 embora aprimeira fosse multe sucrays ecole que ilitns, O pera mento econdmico clissico podia ser encontrado na Aleman, fapoiava em Smith e em te6rices franceses como Condiila fem Ricardo, Antes do surgimento das escolas historicas, nao. fnenhuma ortodoxia na economia alem3, apenas uma diver- | dde grupos como a chamada escola “romtintica”,com pouca Jem comiumn unas com as outras.O termo “smithianismo” era biado com uma variante extrema de liberalismo, © movimento histérico na economia alemi foi estabelecido \ loscher com Gnutidriss 2u Varlesgen ibor die Staaswissenschaft) igesthiclicher Methode ("Esboco de palestras sobre economia po- segundo o método hist6rico”), ce 1843. Nese livro, Roscher jentava que no eta que a econemia politica clissica estivesse\ ida, mas que ela era inadequada, dadas as condligdes politicas iidusiciais os Alcmanbs de sou tempo. As teorias econdmicar/ ym levar em conta as circunstincias em que diferentes paises) thavam. Além do mais, era importante elaborar leis ¢ estigios}| eserwolvimento histérico, Entre‘anto, apesar dessas visbes, as fs da escola histérica antiga nio diferiam significativamente de Smith ou Mill,no sentido de que ambas mesclavamn amplo_ erial empirico ¢ histérico com seus argumentos tedricos ‘A nova escola historia foi mis radical, Schmoller com- tilhava a atitude da escola histér:ca antiga sobre a economia ica ¢ tentou ampliar © tema para incluir o que hoje seria jominado de sociologia ccondmica. Ele eta cético quanto 3 a de leis da histéria, argumentando que elas freqiientemente jo passavam de generalizages duvidesas ou verdades psicolégicas " {que nao guardavam nenhuma relagio com as leis das ciénciag turais. Para cle, era importante que as proposigdes econdmnicas baseassem na observagio empirica detalhiada, pois s6 assim se} deria levar em conta corretamente as eircunstancias de tempos} Jugates determinados. Ele nao se opunha § teoria, mas sustentava necessidade de um cuidado extremo na apuragio dos fatos do} Teaso antes de se fizer qualquer genentizagao.O método pelo qual) Ip base empirica necessiria seria estabelecidla consistia de estudes Iistoricos detalhados. Politicancuts, Selaucller era conservador, um defensor da! ‘monaxquia dos Hobs n. No entanto, ele era um reformador {roe ial comprometide com a visio de que os economistas devia [Hermann ¢ Roscher. A diferenga de Jevons e Walras, Menger nio ‘Menge cobapen pln pie aa gar Gunite Ds bens eram coisas que conibaiam para ese finn ara una cost se tormar um bem. todas as quatro propose seyuintes precisam esti simalsancamente presentes 1 Una necessidade hurmana 2. Propriedades capazes de torr a coisa aptaa ser colocada numa conexo eansal cam a srisfacin cesst neressidade 3. O comhecimento humane dessa conexio causal © controle da coisa suiciente par divigi-la para a satis da necessidade. ser um bem, nio bastava a coisa ser capar de satisfazer n Maes humaras, mas também as pessoas precisam saber como In para esse fim, e precsam ter suficiente controle dade humana? A resposta de Menger € que os bens podem Miarer necessidades diretamente (ele chamou esses de bens de 1 inferior) ou indiretamente (bens de orem superior)-Os bens) dem, portanto, ser organizados numa hierarquia, com bens que dazem necessidades disetamente na base © o¢ que as saisfazem Imaneira extremamente indireta no topo. O pio estaria na base, quanto as coisas que parecem nao satisfazer nenhuma s) ge poe» pre re i oy om Persad conte ee un em, valor de determina) icine o bem estes dione Menger suponbs ai] Mrrctor dota da quamtdae de determinado bem de oxen peor, ¢ a porn dm yes poorcionss Mer Locntocer condo de contol dna qtantidade do Bes Meetan taper? © que Menger ext dizendo ag € qos = fn te oem super (ot emp mm gilograna Fereta clo peda de pe) nao sth produzda. © valor do Guingrnsderge cole ceils humans tes) Feie ospedagor de po. ar ‘bens que estio senddo trocados;caso contritio, um deles nio parti Limitado das possbildades disponiveis. Os empresitios emers tando as evieléncias substanciais referentes ao papel do Estado no \stabelecinento de padrdes monetirios), ndo era phnejado, mas 1A SEPARAGAO ENTIRE HISTORIA E TEORIA NA EUROPA Fira sem planejamento das ages de individuos que procuravam) fazer suas necessidades da melhor maneira possivel. (© Gnundsitze de Menger foi dedicado a Roscher,o fundador) cola histSrica. Sua teoria do valorsubjetivo continuava atra~ (valema anterior e encontrou pouca ressténcia, Nao havia um bimento de ruptura com o passado, Em 1883, porém, Menger] tica metodologica éa (nova) escola hist6rica tal mse desenvolvendo com Schmoller. Fle procutou, belecer uma distingio rigida entre economia tedrica ¢ eco- in histGrica. A. economi argamentou, lidava com! exatas” baseadas em suposigdes de puro interesse proprio, iéncia © liberdade de movimento Testar a teoria resultante via um equivoco porque ela estava baseada em abstragSes:n0| fiindo real, o “puro interesse proprio” pode existir tanto quanto) Menger também: fazia objecSes 3 economia Patemitica com base em que tudo que aquela matemiitica podetia jonstrar eram relagdes entre quanridades:ela nfo poderia esta~ lecer o que lhe importava,a estneia de fendmenos econdmicosp palisr interdependéncia e determinagio mituas, como fizera as, era perder de vista as conexdes causais, Menger também piroduziu duas doutrinas que,embon fossem assuntos menores 0) 6, postcriormente se ornaram muito importantes na economia ustiaca, Uma era o individualismo metodol6gico (a idéia de que fda andlse deve comegar com o individuo, nio com conceitos Ie ageapamentos ou coletivos).A ontra era a idéia de que existe fima ordem espontinea subjacente 20s fenémenos sociais Schmoller analsou muito eriteamente o livro de Mer «) © 6 resultado foi urna controvérsia icida — a Methodenstreit, oy “Disputa sobre métodos". Na discusao subseqtiente, muitas ques- tes ficaram confusas, Tem-se comestado que a disput foi tanto politica (Schmoller defendendo a protegio,e Menger opondo-se fel: « disputa de influéncia quanto sobre questdes substantivas. fosivel argumentar que Schmollere Menger poderiam ter con= feorado que cram sevessiior métodos diferentes para respond Aiquestdes diferentes. Entretanto, o desentendimento teve o efeito) ] de dividir a profissio econémica na Alemanha, 213

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