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Aspetos Culturais Guineenses

Djitu ka tem
Os guineenses estavam com a expectativa de que os Djurtos iam ganhar o campeonato das
Nações Africanas de dois mil e vinte e dois. De repente, não conseguiram passar na fase de
grupos, acabámos por nos conformar.
Nesse caso os guineenses dizem djitu ka tem.
E seguiram as suas vidas.

Nona ndjenha
Hoje em dia nota-se o uso frequente da expressão “no na djenha”. Parece que ninguém fica
satisfeito com o que tem. Em cada esquina dos bairros ou nos convívios – ouve-se pessoas a
dizer “no na djenha”. Ninguém consegue imaginar se é por causa do pessimismo guineense ou
porque não querem revelar o que possuem, ou talvez por falta de atitude positiva.

Bu na matil
Na Guiné-Bissau usa-se a expressão “bu na matil” como fruto do mau trabalho e as
consequências que serão da inteira responsabilidade do autor. Exemplo: quando desejamos
que o trabalho de alguém não dê fruto, e vem a dar frutos, a pessoa diz-nos na cara: “bu na
matil”.

I can na sedu bu tras


Na Guiné-Bissau, na sociedade várias tentativas são demonstradas sob forma de bravura. Para
que isso não aconteça, expressa-se com esse aviso “I ca na bu tras” como para anunciar as
consequências que poderão surgir ou resultar da sua atitude.
Por exemplo, os pais tendem a aconselhar os filhos, tanto meninas como rapazes, para não
abusarem das saídas noturnas, e mesmo assim os demais continuam nestas práticas, o que
leva os pais a expressar-se da seguinte forma: “I ca na sedu bu tras”.

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