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"Estiquei-me ao máximo (...) consegui sentir o Seu manto (...

) sem demora toquei na


borda dele. (...) Ele me disse: Filha! (...) você está livre do seu sofrimento." Sem
dúvida esse é um momento marcante e decisivo, mas não se resume a isso a
história da vida de Cayla, pois muitas coisas aconteceram antes e depois desse dia.
Ela levou 12 anos sangrando não só fisicamente, mas também emocionalmente e
ninguém notou ou parecia se importar com seus sentimentos. Foi obrigada a
suportar sua dor em completa reclusão, sentindo-se, além de tudo, desprezada pela
sociedade, por todos a quem ela amava, inclusive por Deus.
"Se eu apenas o tocar" é um livro de ficção inspirado no que poderia ter sido a
trajetória da mulher com o fluxo de sangue. Ele nos envolve com as tramas da
protagonista contextualizando esse milagre de forma criativa e inspiradora.
A autora, Cinthia Wüstenhagen, dá a essa personagem um nome e acrescenta a
sua história perdas, traições e reviravoltas que nos surpreendem. A narrativa
convida você para, através dessas páginas, se emocionar e aprender sobre amor,
resiliência, perdão e superação, e te leva a crer que, ainda que caído(a) ao chão e
sem forças para se levantar, um pequeno ato de fé pode se tornar "o marco de uma
nova história".
A cada página surgem novos mistérios enquanto outros são desvendados e toda a
trama nos conduz a antecipar e criar desfechos ou, até mesmo, a se imaginar lá, ao
lado daquela mulher, para assim lhe dar conforto ou abrir seus olhos em algumas
situações duvidosas.
Enfim, o melhor de uma obra literária é quando o autor consegue te transportar para
viver as emoções da história e eu garanto que você será tocado(a) e
transportado(a).
A essa altura, você pode estar se perguntando: “o que acontecerá se eu apenas o
tocar?”.

Débora Morais

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