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Durante muitos anos os métodos de análise econômica de pavimentos apenas consideravam

os custos iniciais de construção do pavimento, desconsiderando todo o ciclo de vida do


pavimento e seus respectivos custos e benefícios. Baseando nestes princípios, a escolha de
determinado tipo de pavimento em detrimento de outro era subsidiada por critérios
inadequados, sem a consideração dos investimentos necessários em longo prazo, que podem
ser bastante significativos. (SANTOS, 2011)

Diante das dificuldades em realizar análises econômicas de pavimentos rodoviários realmente


confiáveis, em 1976, o Banco Mundial financiou o desenvolvimento pelo MIT da primeira
versão do modelo HDM (Highways Design and Maintenance Standarts Model ou Modelo de
Padrões de Projeto e Manutenção de Rodovias).

Segundo KERALI (2000), o HDM é um modelo computacional que simula as condições físicas e
econômicas do modo de transporte rodoviário em um determinado período de análise,
geralmente a vida útil em serviço da rodovia, para uma série de alternativas de estratégias de
intervenções e cenários de investimentos especificados pelo usuário.

Atualmente o HDM está em sua quarta versão (HDM-4), sendo utilizado por mais de 100 países
e de uso obrigatório para obtenção de investimentos do Banco Mundial.

Conforme o trabalho de VIEIRA (2011), o HDM-4 tem como objetivos:

• Análise Técnica e Econômica de Projetos

• Planejamento de Futuras Intervenções

• Formulação de programas de investimento para uma rede rodoviária

• Elaboração e Comparação de Políticas de Manutenção

• Otimização de Recursos Disponíveis

• Oferecer o maior retorno possível através do Valor Presente Líquido

De acordo com o DNIT, a utilização do HDM como ferramenta para apoiar a tomada de
decisões relacionadas principalmente à gestão da manutenção dos pavimentos se mostram
adequados para prever a deterioração dos pavimentos do Brasil.

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