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Avicultura
Avicultura
LA nº 404/0.0/2011
com o Número de Identificação de Pessoa Colectiva (NIPC) 505 460 556, para a
instalação
O Director-Geral,
Mário Grácio
LA n.º Ren. Subs. Ano
404 0 0 2011
ÍNDICE
1 – Introdução Geral.................................................................................................................................. 4
1.1 – Identificação e Localização .......................................................................................................... 4
1.1.1 – Identificação ............................................................................................................................. 4
1.1.2 – Localização da Instalação ..................................................................................................... 4
1.2 – Actividades da instalação e Processo Produtivo ...................................................................... 5
1.2.1 – Actividades ............................................................................................................................... 5
1.3 – Articulação com outros regimes jurídicos .................................................................................. 5
1.4 – Validade .......................................................................................................................................... 6
2 – Condições Operacionais de exploração .......................................................................................... 6
2.1 – Gestão de Recursos e Utilidades................................................................................................ 7
2.1.1 – Matérias-primas/subsidiárias e produtos............................................................................. 7
2.1.2 – Águas de abastecimento ....................................................................................................... 7
2.1.3 – Energia ................................................................................................................................... 10
Quadro 9 – Lista de resíduos de biomassa destinados a valorização energética......................... 11
2.2 – Emissões ...................................................................................................................................... 12
2.2.1 – Emissões para o ar ............................................................................................................... 12
2.2.2 – Emissões de águas residuais e pluviais ............................................................................ 15
2.2.3 – Ruído ...................................................................................................................................... 16
2.3 – Efluentes pecuários, subprodutos e resíduos ......................................................................... 16
2.3.1 – Armazenamento temporário e destino final ...................................................................... 17
2.3.2 – Transporte .............................................................................................................................. 20
2.3.3 – Controlo .................................................................................................................................. 21
3 – MTD Utilizadas e Medidas a Implementar .................................................................................... 22
3.1 – MTD implementadas ................................................................................................................... 22
3.2 – Medidas a implementar .............................................................................................................. 22
4 – Prevenção e controlo de acidentes/Gestão de situações de emergência ............................... 23
5 – Gestão de informação/Registos, documentação e formação .................................................... 24
6 – Relatórios ........................................................................................................................................... 25
6.1 – Plano de Desempenho Ambiental ............................................................................................ 25
6.2 – Relatório Ambiental Anual .......................................................................................................... 26
7 – Encerramento e desmantelamento/Desactivação definitiva ....................................................... 34
Abreviaturas ............................................................................................................................................. 35
ANEXO I – Exploração da actividade pecuária ................................................................................ 36
1. Descrição do Processo Produtivo ............................................................................................... 36
2. Fluxograma do processo produtivo da criação intensiva de aves de capoeira – actividade
PCIP ..................................................................................................................................................... 38
ANEXO II – Título de Utilização de Recursos Hídricos (TURH) .................................................... 39
ANEXO III – Informação a incluir nos relatórios referentes à caracterização das emissões para
o ar........................................................................................................................................................... 40
1. Monitorização das emissões para atmosfera ............................................................................ 40
2. Especificações sobre o conteúdo do relatório de autocontrolo .............................................. 42
ANEXO IV – Plano de Gestão de Efluentes Pecuários (estrume) ................................................. 43
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ÍNDICE DE QUADROS
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1 – Introdução Geral
A presente licença ambiental (LA) é emitida ao abrigo do Decreto-Lei n.º 173/2008, de 26 de
Agosto, relativo à Prevenção e Controlo Integrados da Poluição, aplicando-se à instalação, no
seu todo.
Para a emissão desta LA foram tomadas em consideração as condições relativas às medidas
de minimização e de compensação impostas na Declaração de Impacte Ambiental (DIA)
exarada por Sua Excelência a Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, em 20 de
Novembro de 2009.
A actividade PCIP realizada na instalação deve ser explorada e mantida de acordo com o
projecto aprovado e com as condições estabelecidas nesta LA, sem prejuízo das demais
condições constantes da DIA.
Nenhuma alteração relacionada com a actividade, ou com parte dela, pode ser realizada ou
iniciada sem a prévia notificação à Entidade Coordenadora (EC) - Direcção Regional de
Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo - e análise por parte da Agência Portuguesa do
Ambiente (APA).
A presente LA reúne as obrigações que o operador detém em matéria de ambiente, será
integrada na licença da actividade a emitir pela EC e não substitui outras licenças emitidas
pelas autoridades competentes nomeadamente a Comissão de Coordenação e
Desenvolvimento Regional (CCDR) e a Administração de Região Hidrográfica (ARH)
competente em razão da área da instalação.
Esta LA será reajustada aos limites e condições sobre prevenção e controlo integrados da
poluição sempre que a APA entenda por necessário.
O ponto 1 do Anexo I apresenta uma descrição sumária do processo produtivo desenvolvido
na instalação.
1.1.1 – Identificação
Quadro 1 – Dados de identificação
1
Coordenadas M e P, expressas em metros, lidas na correspondente carta militar à escala 1:25000, no sistema de
projecção Transverse Mercator, Datum de Lisboa, tendo como origem das coordenadas o Ponto Fictício.
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1.2.1 – Actividades
Quadro 3 – Actividades desenvolvidas na instalação
Actividade Categoria
CAErev. 3 Designação CAE Capacidade Instalada
Económica PCIP
Capacidade de produção
Principal 014702 Avicultura 6.6.a3 instalada – 110 000 aves
(frangos de carne)
2
Actividade anteriormente classificada através da CAERev.2.1 01240 (Avicultura);
3
Instalações para a criação intensiva de aves de capoeira, com espaço para mais de 40 000 aves.
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1.4 – Validade
Esta Licença Ambiental é válida por um período de 8 anos, excepto se ocorrer, durante o seu
prazo de vigência, as situações previstas no artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 173/2008, de 26 de
Agosto, que motivem a sua renovação.
O pedido de renovação da Licença Ambiental terá de incluir todas as alterações de exploração
que não constem da actual LA, seguindo os procedimentos previstos no artigo 20.º do Decreto-
Lei n.º 173/2008, de 26 de Agosto.
4
Revogado e substituído pelo Regulamento (CE) n.º 1069/2009, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de
Outubro de 2009, que define regras sanitárias relativas a subprodutos animais e produtos derivados não destinados
ao consumo humano
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instalação deverá ser operada de modo a cumprir todos os requisitos da Portaria referente à
Gestão de Efluentes Pecuários (GEP).
De acordo com as condicionantes 1 e 2 da DIA exarada por Sua Excelência a Ministra do
Ambiente e do Ordenamento do Território, em 20.112009, deverá ser obtido junto da Câmara
Municipal das Caldas da Rainha comprovativo do licenciamento de construção e/ou utilização
das instalações de apoio, nomeadamente do armazém de aparas/serradura, armazém de
carrasca, arrecadação, área de arrumos, hangar/máquinas, instalações sanitárias, escritório e
casa do gerador eléctrico, sendo que em caso de inexistência do comprovativo acima referido,
as instalações de apoio deverão ser reorganizadas dentro das áreas licenciadas.
Caso se comprove o licenciamento de construção e/ou utilização do armazém de carrasca,
deverá o operador proceder à total impermeabilização da sua base, de forma a garantir as boas
condições físicas do armazém. O operador deverá ainda garantir que o armazém da carrasca
encontra-se totalmente e devidamente protegido da entrada das águas pluviais, bem como a
inexistência de quaisquer águas paradas junto do armazém.
O operador deverá assegurar que a circulação de veículos pesados se efectue essencialmente
no período diurno, devendo a velocidade de circulação dos referidos veículos ser reduzida
quando do atravessamento das zonas habitacionais. Deverá ainda promover, em todos os
casos de transporte, os percursos identificados como os mais adequados, divulgando-os junto
dos promotores das acções de transporte e dos responsáveis pelas outras empresas
implicadas.
O operador deverá também assegurar que o transporte das aves vivas em jaula se verifique
coberto com rede de quadrícula milimétrica, garantido desta forma que o desprendimento de
penas e de substâncias associadas à criação das aves não se espalhe durante o transporte.
O operador deverá estabelecer um plano de contingência para o abate de aves em massa, no
caso de uma epidemia grave.
O operador deverá reforçar a protecção arbórea do lado da instalação onde se verificam
habitações, com vista a assegurar a sua melhor protecção.
Em caso da ocorrência de acidente com origem na operação da instalação deverá ser
efectuado o previsto no ponto 4 da licença (Prevenção e controlo de emergências/ Gestão de
situações de emergência).
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Condições Captação e
Localização das Captações
Bombagem
Potência de extracção
Freguesia, Concelho
Utilização
instalada (cv)
Tipo
Código
(m )
(l/s)
3
M P
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A instalação possui ainda 9 depósitos com 5 600 l de volume total, os quais são apenas
utilizados quando se verifica a necessidade de vacinar as aves (através da água de
abeberamento), caracterizados de acordo com o Quadro 7.
Quadro 7– Caracterização da rede de vacinação
500 l Pavilhão A
400 l Pavilhão B
1 000 l Pavilhão C
1 000 l Pavilhão D
600 l Pavilhão E
Pavilhão F (1º Andar) –
100 l
Parque de produção F12
Pavilhão F (R/C) –
500 l
Parque de produção F11
1 000 l Pavilhão G
500 l Pavilhão H
A rede pública de abastecimento abastece a instalação sanitária (WC misto com chuveiro),
havendo ainda a possibilidade - apenas em caso de emergência, nomeadamente falhas na
captação de água subterrânea - de abastecer o depósito de reserva de 36 000 l, o qual
posteriormente encaminha a água aos restantes 6 depósitos da instalação acima referidos.
O operador deverá garantir a manutenção e inspecção periódica de todas as redes de
abastecimento de água à instalação de forma a detectar e corrigir eventuais fugas.
2.1.3 – Energia
Tendo por base os dados de projecto incluídos no processo de licenciamento, o Quadro 8
identifica os consumos energéticos anuais estimados para a instalação, e relaciona a utilização
dada a cada fonte de energia. As capacidades de armazenamento existentes na instalação
para cada combustível e o respectivo licenciamento, caso aplicável, encontram-se identificados
neste mesmo quadro.
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Sistema de aquecimento
9 954 l (c)
3 400 l n.a. dos parques de produção
(9,01 tep /ano) (d)
C4, E9, F12 e H15
Gasóleo
800 l (e)
200 l n.a. Gerador de emergência
(0,72 tep /ano)
Sistema de aquecimento
3
Resíduos de 477 m 3 (f) dos parques de produção
180 m n.a. A1, B2, B3, D6, E8, F11 e
Biomassa (43,65 tep /ano) (g)
G13
(a)
Valores estimados
(b)
n.a. – não aplicável.
(c)
5 depósitos amovíveis de apoio ao sistema de aquecimento dos parques de produção C4, E9, F12 e H15 (1
depósito de 1000 l no parque de produção C4, 1 depósito de 200 l no parque de produção E9, 1 depósito de 1000 l no
parque de produção F12 e 2 depósitos de 200 l e 1000 l no parque de produção H15).
(d)
O gasóleo é utilizado no sistema de aquecimento dos parques de produção C4, E9, F12 e H15, em 5
aquecedores/geradores de ar quente amovíveis (vide Quadro 11).
(e)
Gerador de emergência com 60 kVA, instalado num edifício localizado à entrada da instalação, abastecendo a
mesma em caso de falha da rede pública de energia. O armazenamento do combustível é efectuado no depósito de
200 l pertencente ao gerador.
(f)
Os resíduos de biomassa (carrasca de pinheiro) são armazenados num armazém (coberto) localizado nas
imediações do topo dos parques de produção C5, D7 e E10.
(g)
Os resíduos de biomassa (carrasca de pinheiro) são utilizados no sistema de aquecimento dos parques de
produção A1, B2, B3, D6, E8, F11 e G13, em 7 caldeiras (vide Quadro 10).
Casca de pinheiro
Resíduos do descasque de madeira e de cortiça
03 01 01 (carrasca de
pinheiro)
Serradura, aparas, fitas de aplainamento, madeira,
Desperdícios de
03 01 05 aglomerados e folheados não abrangidos em 03 01 04
madeiras
5Tep – Toneladas equivalente de petróleo. Para as conversões de unidades de energia foram utilizados os factores de
conversão constantes do Despacho n.º 17313/2008, publicado no Diário da República n.º 122, II Série, de 2008.06.26.
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2.2 – Emissões
O operador deve realizar as amostragens, medições e análises de acordo com o mencionado
nesta licença e especificações constantes nos pontos seguintes. Todas as análises referentes
ao controlo das emissões devem preferencialmente ser efectuadas por laboratórios
acreditados.
O operador deve assegurar o acesso permanente e em segurança aos pontos de amostragem
e de monitorização.
O equipamento de monitorização e de análise deve ser operado de modo a que a
monitorização reflicta com precisão as emissões e as descargas, respeitando os respectivos
programas de calibração e de manutenção.
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(a)
n.d. - Não disponível. Independentemente do resíduo de biomassa utilizado nas 7 caldeiras (LER 03 01 01 ou LER
03 01 05), a potência térmica nominal é superior a 100 kWth, enquadrando-se no Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de
Abril.
(b)
Altura da chaminé a alterar ou a aprovar, em aditamento à LA, correspondente à distância, medida na vertical, entre
o topo da chaminé e o solo.
A avaliação sobre a adequabilidade da altura de cada uma das 7 chaminés e demais aspectos
construtivos das fontes pontuais FF1 a FF7 será efectuada em aditamento a esta LA, devendo
ser elaborado e enviado à APA (em 2 exemplares), juntamente com o primeiro RAA, um
Relatório de Caracterização das Chaminés da instalação, de acordo com as indicações
constantes no Anexo III, ponto 1 desta LA.
Aquecedor/gerador Sistema de
de ar quente (de aquecimento do
ED2 combustão directa) 53 Descontínuo
parque de produção
amovível E9
Aquecedor/gerador Sistema de
de ar quente (de aquecimento do
ED3 combustão directa) parque de produção 142 Descontínuo
amovível F12
Aquecedor/gerador
de ar quente (de
ED4 combustão directa) 53 Descontínuo
amovível Sistema de
aquecimento do
Aquecedor/gerador parque de produção
de ar quente (de H15
ED5 combustão directa) 142 Descontínuo
amovível
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2.2.1.3 Monitorização
Para cada uma das fontes pontuais FF1 a FF7, deverá o operador efectuar até 31 de
Dezembro de 2011, uma campanha de monitorização, ou seja, duas medições pontuais com
um intervalo mínimo de dois meses entre medições, que comprove o cumprimento dos valores
limite de emissão definidos no Quadro 12.
Os resultados da campanha de monitorização (compilação dos relatórios de caracterização
referentes à campanha de monitorização acima referida – 2 medições em cada uma das fontes
FF1 a FF7, com intervalo mínimo de 2 meses entre sí – elaborados de acordo com o estipulado
no Anexo III, ponto 2 desta LA), deverão ser incluídos no Relatório de Caracterização das
Chaminés da instalação (mencionado no ponto 2.2.1.1 desta licença) a enviar à APA
juntamente com o primeiro RAA (em 2 exemplares). Salienta-se a importância dos relatórios de
caracterização incluírem indicação do nível de actividade no período em causa (ex. capacidade
dos equipamentos utilizada), nomeadamente de acordo com o definido na alínea j) do Anexo
III, ponto 2 desta LA.
Face aos resultados apresentados, será definido em aditamento a esta licença, a frequência de
monitorização para o período subsequente.
Quadro 12 – Valores Limite de Emissão (VLE) e Frequência de Monitorização para cada uma das
Fontes FF1-FF7 (7 caldeiras de aquecimento dos pavilhões a resíduos de biomassa)
(a, b) (c, d)
VLE VLE Frequência da
Parâmetro 3 3
(mg/Nm ) (mg/Nm ) monitorização
O controlo da emissão de poluentes das fontes pontuais deverá ser efectuado de acordo com o
especificado no Quadro 12 apresentado nesta licença, não devendo nenhum parâmetro de
emissão exceder os valores limite de emissão (VLE) aí mencionados.
A amostragem deve ser representativa das condições de funcionamento normal da instalação e
deverá ser efectuada à carga máxima, com indicação no relatório de caracterização do nível de
actividade no período em causa, nomeadamente de acordo com o definido na alínea j) do
Anexo III, ponto 2 desta LA. A comunicação dos resultados da monitorização pontual (duas
medições pontuais com um intervalo mínimo de dois meses entre medições, para cada fonte
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pontual FF1 a FF7) deverá ser efectuada à CCDR de acordo com o previsto no artigo 23.º do
Decreto-Lei n.º 78/2004 e o estipulado no Anexo III, ponto 2 desta LA.
Na sequência da primeira campanha de monitorização (duas medições, a realizar a cada uma
das fontes FF1 a FF7), poderá o tipo e/ou frequência de monitorização ser enquadrado no
artigo 21º (dispensa de monitorização) ou no ponto n.º 4 (monitorização trienal) ou n.º 6 (fontes
múltiplas) do artigo 19.º, do Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril, na sequência de solicitação
do operador. Realça-se, no entanto, que o exercício da faculdade prevista no ponto n.º 6
prejudica a aplicação do disposto no ponto n.º 4. A avaliação a efectuar tomará em
consideração a análise aos resultados da primeira campanha de monitorização a realizar de
acordo com as condições estabelecidas nesta LA. Para esse fim, deverá o operador apresentar
à APA, juntamente com o primeiro RAA (em 2 exemplares), os elementos (que deverão ser
incluídos no relatório de caracterização das chaminés e nos resultados da primeira campanha
de monitorização) indicados no ponto 6.2 (vide ponto VII.B Monitorização) desta LA.
Em termos gerais, todos os equipamentos de monitorização, de medição ou amostragem,
deverão ser operados, calibrados e mantidos, de acordo com as recomendações expressas
pelos seus fabricantes nos respectivos manuais de operação. Os equipamentos de
monitorização das emissões para atmosfera deverão ser submetidos a um controlo
metrológico, com uma periodicidade anual, de acordo com o disposto no artigo 28º do Decreto-
Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril.
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Qualquer alteração nas redes de drenagem das águas pluviais deverá ser comunicada
previamente à APA.
(b) (b)
ES1 a ES7 n.d. n.d. Solo
Escorrências da
precipitação no Linha de água
Pluvial pavimento, pavilhões A sazonal Esporádica
a H, edifícios e vias de pertencente à
(b) (b)
ES8 a ES9 n.d. n.d. comunicação Bacia
Hidrográfica
das Ribeiras
do Oeste
(a)
Coordenadas M e P indicadas pelo operador no processo de licenciamento ambiental, expressas em metros, lidas
na correspondente carta militar à escala 1:25000, no sistema de coordenadas Hayford-Gauss militares.
(b)
Não disponível.
2.2.3 – Ruído
A gestão dos equipamentos utilizados na actividade deverá ser efectuada tendo em atenção a
necessidade de controlar o ruído, particularmente através da utilização de equipamentos que,
sempre que aplicável, se encontrem de acordo com o Regulamento das Emissões Sonoras
para o Ambiente do Equipamento para Utilização no Exterior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º
221/2006, de 8 de Novembro.
Aquando da aquisição de equipamentos necessários ao funcionamento da instalação, o
operador deverá verificar as informações acerca da potência sonora dos equipamentos, de
forma a tomar as precauções necessárias para evitar quaisquer incómodos provenientes do
seu funcionamento.
O operador deverá assegurar o bom funcionamento dos equipamentos mecânicos, efectuando
revisões e a sua manutenção, de forma a evitar situações anómalas de emissão de ruído.
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2.3.1.1 – Estrume
Estima-se que anualmente a instalação PCIP origine 880 toneladas de estrume (efluente
pecuário/subproduto), sendo a totalidade do efluente pecuário utilizado pelo próprio operador
e/ou transferido para terceiros, para efeitos de valorização agrícola.
Anualmente, por cada um dos pavilhões A a H, estima-se que sejam efectuadas 5 recolhas de
estrume, a qual ocorre no final dos respectivos ciclos produtivos.
No que respeita ao armazenamento temporário do estrume produzido na instalação, o
operador obriga-se ao cumprimento ao artigo 3º e ao Anexo I da Portaria GEP. De acordo com
o PGEP apresentado pelo operador e aprovado pela DRAP LVT, durante os meses de
Novembro a Janeiro, o estrume será directamente recolhido dos pavilhões para um local de
armazenamento temporário de estrume, considerado como Ponto de Retenção de Subprodutos
(PRSP), localizado fora do perímetro da instalação PCIP em propriedade do operador.
De acordo com o PGEP apresentado pelo operador, o PRSP é composto por 2 estruturas,
nomeadamente um órgão de armazenamento de estrume e um armazém de estrume, de
acordo com o Quadro 14.
Quadro 14– Caracterização do local de armazenamento temporário do estrume (PRSP)
6 De acordo com o PGEP apresentado pelo operador e aprovado pela DRAP LVT, nos termos da Portaria GEP.
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Código PA17
2
Área total (m )
2
Área coberta (m ) 57,5
2
Área impermeabilizada (m )
Vedado Sim
Sistema de drenagem Não
7
O edifício de arrecadação de materiais partilha o armazenamento temporário dos cadáveres de animais e de
resíduos perigosos e não perigosos – PA1 (vide Quadro 16).
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2.3.1.3 – Resíduos
O armazenamento temporário dos resíduos produzidos na instalação, e que aguardam
encaminhamento para destino final, deverá ser sempre efectuado em locais destinados a esse
efeito (parques/zonas de armazenamento de resíduos), operados de forma a impedir a
ocorrência de qualquer derrame ou fuga, evitando situações de potencial contaminação do solo
e/ou da água.
Estes parques/zonas de armazenamento de resíduos deverão apresentar piso
impermeabilizado bem como, em função do mais adequado em cada caso específico, serem
cobertos, equipados com bacia de retenção e/ou com rede de drenagem com encaminhamento
adequado. Neste armazenamento temporário devem igualmente ser respeitadas as condições
de segurança relativas às características que conferem perigosidade ao(s) resíduo(s), de forma
a não provocar qualquer dano para o ambiente nem para a saúde humana, designadamente
por meio de incêndio ou explosão.
No acondicionamento dos resíduos deverão ser utilizados contentores, outras embalagens de
elevada resistência, ou, nos casos em que a taxa de produção de resíduos o não permita, big-
bags. Deverá também ser dada especial atenção à resistência, estado de conservação e
capacidade de contenção das embalagens, bem como atender aos eventuais problemas
associados ao empilhamento desadequado dessas embalagens. Em particular, salienta-se que
se forem criadas pilhas de embalagens, estas deverão ser arrumadas de forma a permitir a
circulação entre si e em relação às paredes da área de armazenamento. Deverá ser também
assegurada a adequada ventilação dos diferentes locais de armazenamento temporário de
resíduos, salientando-se ainda a necessidade do acondicionamento de resíduos permitir, em
qualquer altura, a detecção de derrames ou fugas.
Adicionalmente, os resíduos produzidos deverão ser armazenados tendo em consideração a
respectiva classificação em termos dos códigos da Lista Europeia de Resíduos – LER (Portaria
n.º 209/2004, de 3 de Março), as suas características físicas e químicas, bem como as
características que lhe conferem perigosidade. Os dispositivos de armazenamento deverão
permitir a fácil identificação dos resíduos acondicionados, mediante rótulo indelével onde
conste a identificação dos resíduos em causa de acordo com os códigos LER, o local de
produção e, sempre que possível/aplicável, a indicação de nível de quantidade, das
características que lhes conferem perigosidade e da respectiva classe de perigosidade
associada.
Os resíduos produzidos na instalação são temporariamente armazenados nos parques de
armazenagem de resíduos identificados no Quadro 16.
Quadro 16– Parques/zonas de armazenamento temporário de resíduos gerados na instalação
8
O edifício de arrecadação de materiais partilha o armazenamento temporário dos cadáveres de animais e de
resíduos perigosos e não perigosos – PA1 (vide Quadro 15).
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Resíduos perigosos:
Lâmpadas Fluorescentes (2 caixas de cartão)
2.3.2 – Transporte
De acordo com o Regulamento (CE) n.º 1069/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de
21 de Outubro de 2009, o transporte do estrume e dos animais mortos deverá ser efectuado
em conformidade com o disposto no Regulamento referido, nomeadamente no seu artigo 21º.
No que respeita ao transporte do estrume, o operador deverá também dar cumprimento ao
artigo 5º e ao Anexo III da Portaria GEP.
O operador deverá ter especial atenção relativamente ao transporte do estrume, devendo este
ser devidamente estanque e coberto de modo a evitar derrames. O operador deverá ainda
adoptar todas as medidas necessárias para a minimização da produção de odores e
proliferação de moscas, evitando assim inconvenientes para o ambiente e para as populações.
Em matéria de transporte de resíduos, este apenas pode ser realizado pelas entidades
definidas no n.º 2 da Portaria n.º 335/97, de 16 de Maio, e de acordo com as condições aí
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2.3.3 – Controlo
O operador deverá assegurar a correcta gestão dos subprodutos gerados na instalação
(estrume e animais mortos) devendo efectuar a caracterização do estrume produzido,
fertilidade do solo e estado de nutrição das culturas a beneficiar, de acordo com as condições
estabelecidas no anexo VI da Portaria GEP e conforme o demais exigido pela entidade
competente (DRAP LVT).
Em conformidade com o disposto no Regulamento (CE) n.º 1069/2009 do Parlamento Europeu
e do Conselho, de 21 de Outubro de 2009 e tendo em consideração as condições definidas no
parecer favorável e respectiva aprovação (emitidos pela DRAP LVT – vide Anexo IV) do PGEP
apresentado pelo operador, nos termos da Portaria GEP, deverá ser assegurado que a
totalidade do estrume resultante da instalação seja utilizado pelo próprio operador e/ou
transferido para terceiros, para efeitos de valorização agrícola.
Relativamente aos animais mortos, em conformidade com o disposto no Regulamento (CE) n.º
1069/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de Outubro de 2009, e no Decreto-Lei
n.º 142/2006, de 27 de Junho, na sua actual redacção, o operador obriga-se à contratualização
com estabelecimentos autorizados no âmbito do Decreto-Lei n.º 122/2006, de 27 de Junho, de
forma a assegurar que os animais mortos resultantes da instalação sejam encaminhados para
destino final adequado face à legislação aplicável, devendo ser privilegiado o princípio da
proximidade, após o armazenamento temporário em PA1.
O operador deverá assegurar a correcta gestão dos resíduos gerados na instalação avícola
dando especial atenção à implementação de medidas de redução da produção de resíduos e
privilegiando as opções de reciclagem e outras formas de valorização, assim como o princípio
da proximidade e da auto-suficiência a nível nacional.
Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, deverá ser
assegurado que os resíduos resultantes da instalação, incluindo os resíduos equiparados a
urbanos das actividades administrativas, sejam encaminhados para operadores devidamente
legalizados para o efeito, devendo ser privilegiadas as opções de reciclagem e outras formas
de valorização e o princípio da proximidade e auto-suficiência a nível nacional. Neste sentido, o
operador deverá assegurar o envio para destino final adequado de todos os resíduos
produzidos na instalação.
Deverá também o operador proceder à separação dos resíduos na origem de forma a promover
a sua valorização por fluxos ou fileiras, conforme previsto no n.º 3 do artigo 7.º do Decreto-Lei
n.º 178/2006, de 5 de Setembro.
Deverá o operador encontrar-se inscrito no Sistema Integrado de Registo Electrónico de
Resíduos (SIRER), previsto no artigo 48.º do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro,
conforme disposto no n.º 1 do artigo 1.º da Portaria n.º 1408/2006, de 18 de Dezembro,
alterada pela Portaria n.º 320/2007, de 23 de Março e actualmente congregado no Sistema
Integrado de Registo da Agência Portuguesa do Ambiente (SIR-APA), Portaria n.º 249-B/2008,
de 31 de Março, e efectuar o preenchimento, por via electrónica, dos mapas de registo
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referentes aos resíduos produzidos na instalação, até 31 de Março do ano seguinte àquele a
que se reportam os dados.
MTD utilizadas
Registo do consumo de água, energia e alimentos e da produção de
resíduos.
Boas práticas agrícolas Implementar um programa de manutenção e reparação que assegure o
bom funcionamento e a limpeza das instalações e equipamentos.
Projectar a execução das actividades na própria exploração, tais como o
fornecimento de materiais e a eliminação de produtos e resíduos.
Instalações ventiladas bem isoladas, com pavimento totalmente coberto
de material de cama, e equipadas com sistemas de bebedouros sem
Sistemas de criação de derrames.
aves de capoeira Instalações com ventilação natural e pavimento totalmente coberto de
material de cama, equipadas com sistemas de bebedouros sem
derrames.
Estratégia alimentar
Gestão nutricional dos alimentos fornecidos às aves.
para aves de capoeira
Utilização de luz de baixo consumo energético (lâmpadas fluorescentes).
Optimização da concepção do sistema de ventilação de cada edifício a
Redução do consumo fim de obter um bom controlo da temperatura e alcançar taxas de
de energia ventilação mínimas no Inverno.
Inspecção e limpeza frequentes das valas e dos ventiladores para evitar
resistências nos sistemas de ventilação.
Calibração periódica dos bebedouros para evitar derrames.
Redução do consumo
Registo do consumo de água através de contadores.
de água
Detecção e reparação de fugas.
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Qualquer falha técnica detectada nos equipamentos de produção ou nos sistemas de redução da
poluição, passível de se traduzir numa potencial emergência;
Qualquer disfunção ou avaria dos equipamentos de controlo ou de monitorização, passíveis de
conduzir a perdas de controlo dos sistemas de redução da poluição;
Qualquer falha técnica detectada nos sistemas de impermeabilização, drenagem, retenção ou
redução/tratamento de emissões existentes na instalação;
Qualquer outra libertação não programada para a atmosfera, água, solo ou colector de terceiros, por
outras causas, nomeadamente falha humana e/ou causas externas à instalação (de origem natural ou
humana);
Qualquer registo de emissão que não cumpra com os requisitos desta licença;
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desse facto, por fax, tão rapidamente quanto possível e no prazo máximo de 24 horas após a
ocorrência. A notificação deve incluir a data e a hora da ocorrência, a identificação da sua
origem, detalhes das circunstâncias que a ocasionaram (causas iniciadoras e mecanismos de
afectação) e as medidas adoptadas para minimizar as emissões e evitar a sua repetição. Neste
caso, se considerado necessário, a APA notificará o operador via fax do plano de
monitorização e/ou outras medidas a cumprir durante o período em que a situação se mantiver.
O operador enviará à APA, num prazo de 15 dias após a ocorrência, um relatório onde
constem os aspectos identificados no Quadro 19.
Quadro 19– Informação a contemplar no relatório a declarar situações de (potencial) emergência
Registar todas as amostragens, análises, medições e exames, realizados de acordo com os requisitos
desta licença
Registar todas as ocorrências que afectem o normal funcionamento da exploração da actividade e que
possam criar um risco ambiental
Elaborar por escrito todas as instruções relativas à exploração, para todo o pessoal cujas tarefas
estejam relacionadas com esta licença, de forma a transmitir conhecimento da importância das tarefas
e das responsabilidades de cada pessoa para dar cumprimento à licença ambiental e suas
actualizações. O operador deve ainda manter procedimentos que concedam formação adequada a
todo o pessoal cujas tarefas estejam relacionadas com esta licença
Registar todas as queixas de natureza ambiental que se relacionem com a exploração da actividade,
estabelecendo-se um procedimento de recolha, tratamento e encaminhamento de reclamações, que
verifique e responda às questões levantadas nessas reclamações, designadamente relacionadas com
odores, proliferação de moscas ou outros problemas ambientais.
Devem ainda ser identificadas as causas e implementadas acções que minimizem os efeitos
associados, informando o queixoso do que foi feito para resolver e evitar o problema no futuro.
Deverá ser mantido um registo datado das referidas reclamações que identifique os problemas
denunciados e o conjunto de acções desenvolvidas pelo operador, devendo ser guardado o registo da
resposta a cada queixa.
Data e hora
Natureza da queixa
Nome do queixoso
Motivos que deram origem à queixa
Medidas e acções desencadeadas
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6 – Relatórios
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O PDA deve ser apresentado à APA até 31 de Outubro de 2011, para aprovação.
Âmbito
Ponto de situação relativamente às condições de operação
Ponto de situação relativamente à gestão de recursos (água, energia e matérias primas)
Ponto de situação relativamente aos sistemas de drenagem, tratamento e controlo e pontos de emissão
(quando aplicável)
Ponto de situação relativamente à monitorização e cumprimento dos VLE associados a esta licença, com
apresentação da informação de forma sistematizada e ilustração gráfica da evolução dos resultados das
monitorizações efectuadas (quando aplicável)
Síntese das emergências verificadas no último ano, e subsequentes acções correctivas implementadas
Síntese de reclamações apresentadas
Ponto de situação relativamente à execução das metas do PDA, previstas para esse ano
Sempre que possível os dados devem ser apresentados na forma de quadros e tabelas, não
sendo necessário enviar cópias de relatórios de ensaio e monitorizações que tenham sido ou
venham a ser enviados a outros serviços do Ministério do Ambiente e do Ordenamento do
Território (nomeadamente relatórios de monitorização em contínuo ou outros). No entanto, caso
o operador opte por enviar esses dados, os mesmos deverão ser apresentados em anexo ao
RAA, devidamente organizado.
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N.º bandos/ano;
Nº aves instaladas/bando;
Peso total das aves (kg), no fim de cada bando (discriminando por bando);
Peso médio/ave (kg), no fim de cada bando (discriminando por bando);
B. No RAA devem constar os dados sobre o volume de produção anual (VP) em cada
pavilhão (A a H), em:
N.º aves instaladas/ano;
N.º bandos/ano;
Nº aves instaladas/bando.
C. No RAA deverá constar ainda, para cada pavilhão (A a H):
Calendário de produção com indicação do número de aves instaladas por cada bando e
respectivas datas de entrada e saída, assim como os períodos de vazio sanitário;
Indicação do peso médio (kg) das aves, no fim de cada bando (discriminando por
bando);
D. Para a totalidade da instalação (8 pavilhões) devem ser mantidos registos das
quantidades de todas as matérias-primas/subsidiárias consumidas (ração e material de
cama) na instalação. O RAA deverá incluir uma síntese dos registos em:
Toneladas consumidas em cada bando.
Toneladas anualmente consumidas (no total).
O operador deverá apresentar toda a informação solicitada nos pontos A a D, mesmo que
existam bando(s) que permaneça(m) na instalação para o ano seguinte ao ano de referência
do RAA, devendo nestes casos apresentar a informação solicitada apenas até 31 de Dezembro
do ano de referência do RAA.
B. Uma vez que a água proveniente da captação de água subterrânea (AC1) é aproveitada,
na instalação, para diferentes utilizações, deverá ser incluída no RAA informação,
referente à:
Água utilizada no abeberamento das aves:
3
- Total/mês (m );
3
- Total/ano (m ).
Estimativa do total mensal e anual da água utilizada nas restantes aplicações, com
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indicação do volume utilizado (em m ), nomeadamente:
- No sistema de arrefecimento (nebulização);
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- Na desinfecção de veículos.
Estimativa do total anual (em m ) da água utilizada nas limpezas/desinfecções dos
3
pavilhões e equipamentos.
C. Relativamente à rede pública de abastecimento deverá ser incluída no RAA informação
referente a estimativa do total mensal e anual da água utilizada nas várias aplicações, com
3
indicação do volume utilizado (em m ), nomeadamente:
No consumo humano (instalação sanitária: WC misto com chuveiro);
Nas restantes aplicações (discriminando-as).
D. No RAA deverá constar ainda, para a totalidade da instalação (8 pavilhões), informação
referente ao consumo específico anual de água, nomeadamente:
Litros de água consumidos/kg de ave produzido em cada bando (discriminando por cada
bando). Os valores a apresentar deverão tomar em conta o peso total (kg) das aves, no
fim de cada bando (vide ponto II.A Matérias-primas/subsidiárias e produtos), bem como a
água utilizada no abeberamento das aves solicitada em B.
Litros de água consumidos por cada ave/bando (discriminando por cada bando). Os
valores a apresentar deverão considerar o n.º de aves instaladas/bando, na totalidade da
instalação (vide ponto II.A Matérias-primas/subsidiárias e produtos), bem como a água
utilizada no abeberamento das aves solicitada em B.
Número de aves produzidas/m de água consumida em cada bando (discriminando por
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X. Estrume -> Armazenamento temporário e destino final + Controlo (vide Pontos 2.3.1.1
e 2.3.3)
A. Em caso de alteração ao local de armazenamento temporário de estrume ( PRSP) deverá
o operador no RAA apresentar memória descritiva sobre as acções implementadas, assim
como planta(s), a escala adequada e devidamente legendada(s), evidenciando as obras
realizadas.
B. Relativamente à produção e encaminhamento do efluente pecuário (estrume) para a
totalidade da instalação, o operador deve incluir no RAA informação sobre:
A quantidade total de estrume produzido anualmente (toneladas/ano), considerando-se
apenas como estrume produzido o efluente removido dos pavilhões (no final ou durante
o ciclo produtivo);
A quantidade de estrume produzido por bando (toneladas/bando) considerando-se
apenas como estrume produzido o efluente removido dos pavilhões (no final ou durante
o ciclo produtivo). Os valores a apresentar deverão:
- considerar a quantidade total de estrume produzido anualmente, acima solicitado;
- considerar os bandos produzidos/ano (vide ponto II.A Matérias-primas/subsidiárias e
produtos);
- ser devidamente fundamentados através da explicitação da forma de determinação
(metodologia) dos valores apresentados.
A quantidade de estrume (em toneladas) armazenado no local de armazenamento
temporário de estrume (PRSP), em 31 de Dezembro;
A quantidade de estrume encaminhada para o exterior da instalação (toneladas/ano),
individualizando para os diversos destinos, nomeadamente:
- A quantidade de estrume encaminhada para terceiros para efeitos de valorização
agrícola (toneladas/ano);
- A quantidade de estrume utilizada pelo operador para efeitos de valorização agrícola
(toneladas/ano).
Os valores a apresentar deverão considerar a quantidade total de estrume produzido
anualmente e a quantidade de estrume armazenado no local de armazenamento
temporário de estrume (PRSP), em 31 de Dezembro, acima solicitados.
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C. O operador deverá incluir no RAA indicação sobre o n.º total de recolhas/ano de estrume
efectuadas na instalação.
D. Para cada recolha de estrume efectuada na instalação, deverão ser incluídos no RAA:
Data da recolha;
Quantificação da quantidade recolhida (em toneladas);
Data de envio para o exterior da instalação;
Identificação do transportador do estrume e respectiva cópia da autorização para o
transporte;
Identificação do destino do estrume;
Data de recepção (no destino);
Cópia da autorização dos operadores receptores do estrume (caso aplicável);
Data e método de aplicação (valorização agrícola);
Cópia de documentação que demonstre o encaminhamento e o destino final adequado
do efluente pecuário (estrume).
XI. Animais mortos -> Armazenamento temporário e destino final + Controlo (vide Pontos
2.3.1.2 e 2.3.3)
A. Em caso de alteração ao local de armazenamento temporário de animais mortos (PA1 -
PRSP) deverá o operador no RAA apresentar memória descritiva sobre as acções
implementadas, assim como planta(s), a escala adequada e devidamente legendada(s),
evidenciando as obras realizadas.
B. Relativamente aos animais mortos originados na instalação, o operador deve incluir no
RAA:
Quantidade total de animais mortos (em toneladas e em n.º de animais) por mês e por
bando. Os quantitativos a apresentar por bando, deverão considerar os bandos
produzidos/ano na totalidade da instalação (vide ponto II.A Matérias-primas/subsidiárias
e produtos);
Quantidade de animais mortos (toneladas/mês e n.º animais/mês, toneladas/bando e n.º
animais/bando) enviados para Unidades de Transformação de Subprodutos (UTS), de
categoria 1 ou 2. Os quantitativos a apresentar por bando, referem-se aos bandos
produzidos/ano na totalidade da instalação (vide ponto II.A Matérias-primas/subsidiárias
e produtos). Os valores a apresentar por bando deverão considerar a quantidade total de
cadáveres de animais originadas na totalidade da instalação, acima solicitada;
Identificação e apresentação de cópia da autorização de cada uma das UTS que
recepcionaram animais mortos provenientes da instalação afecta à presente LA;
Indicação da quantidade de animais mortos (toneladas/mês e n.º animais/mês,
toneladas/bando e n.º animais/bando) recepcionada por cada uma das UTS. Os
quantitativos a apresentar por bando, referem-se aos bandos produzidos/ano na
totalidade da instalação (vide ponto II.A Matérias-primas/subsidiárias e produtos). Os
valores a apresentar por bando deverão considerar a quantidade de cadáveres de
animais originadas por bando (instalado na totalidade da instalação) enviada para UTS,
acima solicitada;
Declaração emitida por cada uma das UTS, com indicação da quantidade anual (em
toneladas) de cadáveres de animais recepcionados, provenientes da instalação afecta à
presente LA.
XII. Resíduos -> Armazenamento temporário e destino final + Controlo (vide Pontos
2.3.1.3 e 2.3.3)
A. Em caso de alterações aos locais de armazenamento temporário de resíduos (PA1 e PA2)
deverá o operador no RAA apresentar memória descritiva sobre as acções
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Âmbito do plano
Critérios que definem o sucesso da desactivação da actividade ou de parte dela, de modo a
assegurarem um impacte mínimo no ambiente
Programa para alcançar aqueles critérios, que inclua os testes de verificação
Plano de recuperação paisagística do local, quando aplicável
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Abreviaturas
ARH – Administração de Região Hidrográfica
APA – Agência Portuguesa do Ambiente
BREF – Best Available Technologies (BAT) Reference
CAE – Código das Actividades Económicas
CCDR – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional
CMP – Câmara Municipal de Peniche
CN – Cabeças Normais
DIA – Declaração de Impacte Ambiental
DRAP – Direcção Regional de Agricultura e Pescas
EC – Entidade Coordenadora
EMAS – Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria
ETAR – Estação de Tratamento de Águas Residuais
GEP – Gestão de Efluentes Pecuários
IGAOT – Inspecção-Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território
INCM – Imprensa Nacional - Casa da Moeda
JOC – Jornal Oficial da Comunidade
LA – Licença Ambiental
LER – Lista Europeia de Resíduos
LURH – Licença de Utilização dos Recursos Hídricos
MTD – Melhores Técnicas Disponíveis
NIPC – Número de Identificação de Pessoa Colectiva
PDA – Plano de Desempenho Ambiental
PCIP – Prevenção e Controlo Integrados da Poluição
PGEP – Plano de Gestão de Efluentes Pecuários
PRSP – Ponto de Retenção de Subprodutos
PRTR – Registo Europeu de Emissões e Transferências de Poluentes
RAA – Relatório Ambiental Anual
REAP – Regime de Exercício da Actividade Pecuária
REGEU – Regulamento Geral das Edificações Urbanas
SGA – Sistema de Gestão Ambiental
SIRAPA – Sistema Integrado de Resisto da Agência Portuguesa do Ambiente
SIRER – Sistema Integrado de Registo Electrónico de Resíduos
Tep – Toneladas equivalente de petróleo
TURH – Título de Utilização de Recursos Hídricos
UTS – Unidade de Transformação de Subprodutos
VLE – Valor Limite de Emissão
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A laboração com esta capacidade instalada está dependente de autorização da Entidade Coordenadora e emissão da
respectiva Licença de Exploração.
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Água
(AC1 e em caso de
emergência da rede
pública de
abastecimento) Ração Material de Cama Calor
)
Ciclo Produtivo
Cadáveres de
Recepção de pintos Fase de cria, recria e acabamento aves (durante
(110 000) nos todo o ciclo
pavilhões avícolas produtivo)
Estrume
Remoção das camas/estrume avícola
Vazio sanitário
Frangos com 33 a
44 dias para abate
no exterior da
instalação
Legenda
:
Matérias-primas/ produtos
Matéria residual (subprodutos)
Esquema produtivo
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