Unidade 3

Unidade 3 - Camada de Enlace
Instituto Federal de Santa Catarina
Introdução a Redes de Computadores

Ciência da Computação
Robson Costa, Dr.

robson.costa@ifsc.edu.br

Campus Lages
versão: 28 de setembro de 2022
Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 1 / 90

Sumário
Unidade 3 Camada de Enlace

3.1 - Conceitos Básicos
3.2 - Enquadramento
3.3 - Endereçamento Físico
3.4 - Detecção de Erros
3.5 - Controle de Fluxo
3.6 - Controle de Erros
3.7 - Controle de Acesso ao Meio

Conceitos Básicos
• Camada L2 da pilha TCP/IP;

• Responsável:
• pelo endereçamento físico do host ;
• controle de acesso ao meio físico;
• detecção e correção de erros de transmissão;
• controle de uxo de dados;
• Exemplos de protocolos da camada de enlace:
• IEEE 802.11 - protocolo de comunicação sem o para redes locais (WiFi);
• IEEE 802.3 - protocolo de comunicação com o para redes locais (Ethernet);
• PPP - Point-to-Point Protocol ;
• Nesta camada os dados são chamados de dados (frames );

Conceitos Básicos

Conceitos Básicos
• Enlace (link ):
• ligação entre pontos (nós) em uma rede;
• Ligação entre pares de dispositivos
• comunicação nó-a-nó;

Conceitos Básicos
• Meios de transmissão (com ou sem o) interligam nós;

• A camada de enlace controla a forma como o meio físico será utilizado;
• O enlace pode ser:
• Ponto-a-Ponto - enlace dedicato entre dois dispositivos;
• Broadcast - enlace compartilhado entre vários dispositivos;

Conceitos Básicos
• A camada de enlace pode ser dividida entre duas subcamadas:

• DLC (Data Link Control )
• controle de dados do enlace;
• enlaces ponto-a-ponto;
• MAC (Media Access Control )
• controle de acesso ao meio físico;
• enlaces broadcast ;

Enquadramento
• Os dados são transmitidos como uma sequência de bits pelo meio físico;
• O enquadramento transforma essa sequência de bits em blocos discerníveis de
dados, os quadros (frames );

Enquadramento
• O quadro é uma unidade de dado discernível, ou seja, é possível identicá-los

individualmente;
• Isto facilita a retransmissão de quadros que eventualmente tenham erros;

Enquadramento
• Os quadros podem ter tamanho xo ou variável;

• Tamanho xo:
• o tamanho do quadro em si é utilizado como delimitador;
• o problema desta abordagem é a fragmentação interna;
• Tamanho variável:
• nesta abordagem é necessário delimitar o início e o m do quadro;
• o problema é como realizar esta delimitação;
• marcas de início e m de quadro;
• marca de início e tamanho do quadro;
• tempo de espera entre quadros;
• ex.: uma ag de 8 bits pode ser utilizada para delimitar o início e o nal do quadro;

Enquadramento
• Quadro "genérico":
• cabeçalho (header );
• dados (datagrama da camada de rede);
• rodapé (trailer );

Enquadramento
• Cabeçalho (header ):
• marca de início (Start Frame Delimiter );
• endereço de destino (Destination Address );
• endereço de origem (Source Address );
• tamanho do quadro (Length);

Enquadramento
• Rodapé (trailer ):
• bits para a detecção de erros (Frame Check Sequence );
• marca de m (End Delimiter );

Endereçamento Físico
• MAC (Address ):
• identica de forma única controladores de interface de rede (NIC);
• denido pelo fabricante do NIC;
• o seu formato depende do protocolo L2 utilizado;

• IEEE 802.11 (WiFi) e IEEE 802.3 (Ethernet):

• 48 bits (6 bytes );
• representação hexadecimal;
• os 3 primeiros bytes determinam o fabricante;
• os 3 últimos bytes são determinados pelo fabricante;

• Unicast :
• comunicação um-para-um;
• Multicast :
• comunicação um-para-muitos;
• endereço especial com os 3 primeiros bytes sendo 01:00:5E;
• os 3 últimos bytes são compostos pela conversão dos últimos 23 bits do endereço IP
de multicast ;
• Broadcast :
• comunicação um-para-todos;

Detecção de Erros
• Não há como garantir transmissão sem erros;

• interferência eletromagnética (EMI);
• Erros em pequenos intervalos de tempo podem afetar um grande número de bits :
• Taxa de transmissão de 33.6 Kbps;
• Erro de 0.01s pode afetar 336 bits ;

Detecção de Erros - Tipos de Erros
• Erro Simplex
• Erro isolado (ex.: inversão de um bit );

Detecção de Erros - Tipos de Erros
• Erro em Rajada
• Erros em sequência (ex.: vários bits invertidos em uma sequência de n bits );
• Mais comum em razão da duração da interferência;

Detecção de Erros - Estratégia
• Redundância
• São adicionados dados extras (redundantes) que permitem a detecção de erros;
• Estes dados são adicionados no trailer do quadro;
• Quanto maior for a redundância maior a possibilidade de detectar erros;
• Analogia com o alfabeto de soletração:
• Alpha;
• Bravo;

Detecção de Erros - Técnicas
• Paridade
• Simples;
• Em bloco;
• Checksum;
• CRC;
• Código de Hamming;

• Paridade Simples
• É adicionado um bit de paridade ao nal de cada sequência de bits de tamanho n;
• Se o número de bits 1 for par, o bit de paridade é 0;
• Se o número de bits 1 for ímpar, o bit de paridade é 1;

• Paridade Simples
• No caso da inversão de 1 bit, o erro é detectado;
• No caso da inversão de 2 bits, o erro não é detectado;

• Paridade em Bloco (Bidimensional)

• É adicionado um bit de paridade ao nal de cada sequência de bits de tamanho n
(linha);
• São adicionados n+1 bits de paridade ao nal do bloco (colunas);


• No caso da inversão de 1 bit, o erro é detectado;
• No caso da inversão de 2 bits, o erro é detectado;


• No caso da inversão de 3 bits, o erro é detectado;
• No caso da inversão de 4 bits, o erro não é detectado;

• Checksum (Soma de Vericação)

• Soma os valores a serem transmitidos e envia o resultado da soma como redundância;
• Funcionamento:
• Origem: separar os dados em blocos com m linhas de n bits, somar as linhas
(aritmética binária) do bloco e adicionar uma linha com o complemento do resultado
da soma da soma como redundância ao bloco;
• Destino: dividir o bloco recebido em m + 1 linhas de n bits, realizar a soma e vericar
se o resultado do complemento da soma é composto por n bits 0;
• Aritmética Binária:
• 0 + 0 = 0;
• 0 + 1 = 1;
• 1 + 0 = 1;
• 1 + 1 = 0 ("e vai 1");
• Complemento - inverter todos os bits (11010011 ⇒ 00101100);


• Dados iniciais: 01010100;
• Separar os dados em blocos (2 linhas com 4 bits cada);
• 0101 0100;
• Somar as linhas:
• 0101;
• 0100;
• 1001 (soma);
• 0110 (complemento);
• Dados transmitidos (dados + checksum): 0101 0100 0110;


• Dados recebidos: 0101 0100 0110;
• Para a vericação se soma as linhas de n bits e calcula o complemento:
• 0101;
• 0100;
• 0110;
• 1111 (soma);
• Como o complemento é uma sequência de 0s, não existem erros;


• Dados recebidos com erro: 0101 0000 0110;
• 0101;
• 0000;
• 0110;
• 1011 (soma);
• O erro foi detectado;


• 0001;
• 0101;
• 0110;
• 1100 (soma);
• O erro foi detectado;


• 0100;
• 0101;
• 0110;
• 1111 (soma);
• O erro não foi detectado;

• Cyclic Redundancy Check (CRC)

• Baseada na divisão polinomial da mensagem e do valor transmitido por um
polinômio gerador comum;
• Emissor:
• Realiza uma divisão polinomial entre a mensagem M(x) e um polinômio gerador G(x);
• Resultado da operação é a sequência transmitida T(x);
• Receptor:
• Recebe T(x) e aplica uma divisão polinomial envolvendo o mesmo polinômio gerador
G(x);
• Se o resultado for 0, então M(x) é extraída de T(x);


• Determinar o polinômio gerador G(x)
• Sequência binária que será utilizada como divisor;
• CRC-16 = x 16 + x 15 + x 2 + 1;
• CRC-16 = 11000000000000101
• Expandir a mensagem M(x) em n bits 0, sendo que n é o maior expoente do
polinômio gerador G(x);
• G(x) = x 2 + 1 = 101
• M(x) = 110010
• M'(x) = 11001000
• Realizar a divisão polinomial entre a mensagem expandida M'(x) e o polinômio
gerador G(x), para tal utiliza-se o operador XOR (ou exclusivo);
• 11001000 / 101
• 0 XOR 0 = 0
• 1 XOR 0 = 1
• 0 XOR 1 = 1
• 1 XOR 1 = 0

• Após, a expansão de 0s é substituída pelo resto da divisão polinomial formando T(x);


• O receptor realizará a divisão polinomial entre T(x) e G(x);
• Se o resto for 0, então a mensagem é aceita;


• Caso a mensagem seja aceita, apenas é necessário remover os bits de CRC do nal
da mensagem, utilizando como base o algoritmo gerador;
• G(x) = x 2 + 1 = 101
• M(x) = 110010
• M'(x) = 11001000
• T(x) = 11001001
• M(x) = 110010
• Detecta todos os erros de 1 bit;
• Detecta erros em sequências de até n bits;
• Utilizado nos quadros Ethernet (CRC-32);

• Código de Hamming
• Técnica que permite corrigir o erro detectado;
• Baseada na ideia de paridade;
• Adiciona outros r bits de redundância;
• O número de bits redundantes r necessário para um dado com m bits é dado pela
seguinte equação:
• 2r ≥ m + r + 1
• 2r ≥ 4 + r + 1 -> r = 3

• Para 4 bits de dados são necessários 3 bits de redundância;
• Posição dos bits de paridade é denida por potências de 2 (1, 2, 4, ...);

• Cada bit de redundância ca responsável por determinadas posições;
• Isso é determinado de acordo com as outras posições em binário;
• Ex.: posição 5 = 101

• Bit R1 cará responsável por todas as posições (em binário) que tiverem 1 no
primeiro bit;
• Bit R2 cará responsável por todas as posições (em binário) que tiverem 1 no
segundo bit;
• e assim sucessivamente...

• 1-1
• 2 - 10
• 3 - 11
• 4 - 100
• 5 - 101
• 6 - 110
• 7 - 111

• Bits de redundância recebem como valor a paridade das posições que é
responsável;
• R1 - 1, 3, 5 e 7
• R2 - 2, 3, 6 e 7
• R3 - 4, 5, 6 e 7

• Dado a ser transmitido = 1100110
• R1 - 1, 3, 5 e 7 - Paridade = 0
• R2 - 2, 3, 6 e 7 - Paridade = 1
• R3 - 4, 5, 6 e 7 - Paridade = 0

• Dado a ser transmitido = 1000110
• R1 - 1, 3, 5 e 7 - Paridade = 0
• R2 - 2, 3, 6 e 7 - Paridade = 1
• R3 - 4, 5, 6 e 7 - Paridade = 1
• 110 = 6 - erro na posição 6

Controle de Fluxo
• Responsável por coordenar a quantidade de dados enviados por um emissor com a

capacidade de recebimento do receptor;

Controle de Fluxo
• A capacidade de recebimento de um receptor pode ser determinada de acordo com

o tamanho do seu buer;
• Em alguns protocolos, não é utilizado um buer (buer = 1);

Controle de Fluxo
• Conforme as mensagems são enviadas pelo emissor e o receptor não consegue

processá-las, estas serão armazenadas no seu buer;

Controle de Fluxo
• Caso o buer encontre-se cheio, as novas mensagens recebidas serão descartadas;

Controle de Fluxo - ACK
• Como o emissor sabe quando poderá enviar um novo quadro?

• Utilizando o mecanismo acknowledgment (ACK) o receptor avisa o emissor que
um quadro já foi recebido e processado;

Controle de Fluxo - Simplest
• Não existe controle de uxo;

• Emissor envia quadros sem pensar no receptor;
• Receptor não pode ter atrasos no processamento dos quadros recebidos;

Controle de Fluxo - Simplest
• Caso ocorram atrasos, os quadros seguintes correm o risco de serem descartados;

Controle de Fluxo - Stop-and-Wait
• "Pare e espere";
• Emissor recebe um aviso (ACK) enviado pelo receptor de que o quadro anterior já
foi processado e que, portanto, um novo quadro pode ser enviado;

Controle de Fluxo - Stop-and-Wait

Controle de Fluxo - Sliding Window
• "Janelas deslizantes";
• Emissor pode enviar n quadros sem receber a conrmação (ACK);
• A quantidade de quadros (tamanho da janela) é acordada entre as partes e
denida de acordo com o tamanho do buer;

• Realizada a numeração dos quadros a serem transmitidos;

• Numeração utilizando k bits (0 a 2k − 1);
• Ex.: k = 1 (0, 1, 0, 1, 0, 1...);

• O ACK é realizado identicando o quadro conrmado;


Controle de Fluxo - Piggybacking
• Utilizada no caso de comunicação bidirecional;

• Neste caso, o ACK de um quadro anteriormente enviado pelo emissor "pega
carona"em um quadro de dados enviado do receptor ao emissor;
• Assim, elimina a necessidade da realização da transmissão de dados e conrmação
de forma separada;

Controle de Erros
• O que acontece quando uma mensagem é entregue ao receptor com um erro

passível de ser detectado?
• Como garantir a ordenação dos quadros uma vez que estes podem seguir caminhos
de enlace distintos, consequentemente com atrasos arbitrários?
• Como evitar duplicação de dados?

Controle de Erros
• Responsável por garantir que a entrega de dados aconteça de forma correta, ao

controlar a transmissão e as eventuais retransmissões para tratar possíveis erros;
• Os erros podem acontecer:
• Na transmissão dos dados (interferência):
• Na retransmissão (duplicação e desordenação);

Controle de Erros - ARQ
• Baseiam-se na estratégia ARQ (Automatic Repeat Request);

• Uma conrmação é enviada pelo receptor:
• Positiva - quadro recebido corretamente;
• Negativa - quadro recebido com erro;
• Caso necessário, retransmissões são realizadas;
• Conrmação negativa;
• Sem não receba uma conrmação positiva dentro de um intervalo de tempo
determinado (timeout );

Controle de Erros - Stop-and-Wait ARQ


• Stop-and-Wait simples não necessita numerar quadros;

• Stop-and-Wait ARQ precisa numerar os quadros para evitar duplicação de quadros
no receptor;
• Utilizar valores 0 e 1;
• Quadro 0 recebido e aceito, envia ACK 1 (pode enviar 1);
• Quadro 1 recebido e aceito, envia ACK 0 (pode enviar 0);


Controle de Erros - Go-Back n ARQ
• Funciona utilizando a ideia do Sliding Window;

• Utiliza dois tipos de conrmação:
• Positiva - quadro recebido corretamente e indicando ao emissor o próximo quadro a
ser enviado (ACK n+1);
• Negativa - quadro recebido com erro (NACK n);
• Na ocorrência de erros:
• O receptor descarta o quadro com erro n e todos os subsequentes (> n);
• O emissor reenvia o quadro com erro n e todos os quadros subsequentes, ou seja,
"volta para n";




Controle de Erros - Selective Repeat ARQ
• Baseia-se na ideia do Sliding Window;

• Realiza uma retransmissão seletiva de quadros;
• Apenas quadros com erros são reenviados;
• Necessita:
• Buerizar quadros no receptor;
• Reordenar os quadros recebidos fora de ordem;
• Tamanho da janela não pode ser maior que a metade do número de identicadores
dos quadros;

• Baseia-se na ideia do Sliding Window;

• Realiza uma retransmissão seletiva de quadros;
• Apenas quadros com erros são reenviados;
• Necessita:
• Buerizar quadros no receptor;
• Reordenar os quadros recebidos fora de ordem;
• Tamanho da janela não pode ser maior que a metade do número de identicadores
dos quadros;




Controle de Acesso ao Meio
• O enlace (link) é a ligação entre dois pontos (nós) na rede;

• A camada de enlace pode ser dividida em duas subcamadas:
• DLC (Data Link Control);
• MAC (Media Access Control);
• Dois tipos de enlaces:
• Ponto-a-Ponto - enlace dedicado a dois dispositivos;
• Broadcast - enlace compartilhado entre vários pares de dispositivos;

Controle de Acesso ao Meio
• Os protocolos da subcamada MAC dene quem poderá utilizar o meio de

comunicação em enlaces compartilhados;
• Estes protocolos subdividem-se em:
• Multiplexação - divide o canal em "faixas";
• Acesso Aleatório - o canal não é dividido, colisões podem ocorrer e são
determinados tempos aleatórios de espera para a utilização do meio de comunicação;
• Revezamento - cada nó possui a sua vez para utilizar o meio de comunicação,
cando assim livre de colisão;

Controle de Acesso ao Meio - Multiplexação
• Divisão do canal em partes menores;

• TDMA (Time Division Multiple Access )
• O acesso ao canal é dividido em fatias de tempo (slots ) atribuídos a cada estação;
• FDMA (Frequency Division Multiple Access )
• O canal é dividido em bandas de frequência que são atribuídas a cada estação;

Controle de Acesso ao Meio - Acesso Aleatório
• Os nós transmitem no canal sem qualquer coordenação prévia;

• Caso dois ou mais nós transmitam ao mesmo tempo, ocorre a colisão;
• Os protocolos determinam como:
• detectar colisões;
• recuperar-se de colisões;

Aloha
• Criado na Universidade de Honolulu no início da década de 1970 por um grupo de
pesquisas liderado por Norman Abramson;
• Rede sem o (satélite/rádio);
• A decisão de cada estação de transmitir é independente;

Aloha
• Ideia geral:
• Cliente envia mensagem para uma estação base através de um canal de upload ;
• A estação base retransmite para todos os clientes através de um canal de download ;
• Detecção de colisão:
• Caso não ocorra o retorno do quadro no canal de download ;
• Recuperação da Colisão:
• Na falta do retorno, é aguardado um período aleatório e o quadro é retransmitido;

Aloha
• Limitação:
• Qualquer pequena sobreposição de quadros enviados resultará em uma colisão;

Slotted Aloha
• Ideia Geral:
• Permite o envio de quadros apenas em um intervalo pré-determinado, desta forma,
não ocorrem colisões;

CSMA
• Protocolos Carrier Sense Multiple Access ;
• Escutam o meio para determinar quando irão iniciar a transmissão de dados;
• A decisão depende do estado do meio no momento, sendo que a transmissão é
inicada quando o meio encontrar-se livre;

CSMA
• Estratégia 1 Persistente;
• Verica se o meio está livre, se estiver inicia a transmissão;
• Caso contrário, segue vericando o meio até o mesmo car livre;
• Caso ocorra colisão, espera um intervalo aleatório de tempo (backo ) antes de
realizar uma nova tentativa;

CSMA
• Estratégia não Persistente;
• Caso contrário, aguarda um intervalo aleatório de tempo (backo ) antes de realizar
nova vericação;
• Caso ocorra colisão, espera um intervalo aleatório de tempo antes de realizar uma
nova tentativa;

CSMA
• Estratégia p Persistente;
• Utilizada quando o canal é dividido em slots de tempo;
• É denida uma probabilidade de transmissão p em cada slot de tempo se o meio
estiver livre;
• Ex.: p = 0.5 (50% de chance de transmitir);

CSMA/CD
• Protocolo CSMA with Collision Detection;
• Utilizado no IEEE 802.3 (Ethernet);
• Detecta colisões para abortar a transmissão no momento em que a colisão ocorrer;
• Caso contrário, segue vericando o meio até o mesmo car livre;
• Ao longo da transmissão segue vericando se houve colisão;
• Caso ocorra colisão, interrompe imediatamente a transmissão, espera um intervalo
aleatório de tempo (backo ) antes de realizar uma nova tentativa;

CSMA/CA
• Protocolo CSMA with Collision Avoidance ;
• Utilizado no IEEE 802.11 (WiFi);
• Identica a colisão caso um ACK não seja recebido;
• Suscetível aos problemas de estação oculta e exposta;
• Para evitar este problema, pode utilizar quadros especiais RTS (Request to Send ) e
CTS (Clear to Send );

Controle de Acesso ao Meio - Revezamento
• O acesso ao meio é controlado;

• Cada nó possui a sua vez de utilizá-lo;
• Assim, o acesso ao meio ca livre de colisões;
• Procotolo da Reserva;
• O tempo é dividido em ciclos e cada ciclo é dividido em slots ;
• No início de cada ciclo, os nós solicitam a reserva de slots para as suas transmissões;
• Os nós somente podem transmitir dentro dos slots atribuídos a eles;
• Procotolo da Token Ring;
• As estações são organizada em um anel lógico;
• Somente pode transmitir a estação que estiver de posse do token;
• O token é passado de estação para estação seguindo a sequência do anel;

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Unidade 3 - Camada de Enlace

Instituto Federal de Santa Catarina

Introdução a Redes de Computadores

Robson Costa, Dr.

Instituto Federal de Santa Catarina

versão: 28 de setembro de 2022

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 1 / 90

Unidade 3  Camada de Enlace

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 2 / 90

• Camada L2 da pilha TCP/IP;

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 3 / 90

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 4 / 90

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 5 / 90

• Meios de transmissão (com ou sem o) interligam nós;

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 6 / 90

• A camada de enlace pode ser dividida entre duas subcamadas:

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 7 / 90

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 8 / 90

• O quadro é uma unidade de dado discernível, ou seja, é possível identicá-los

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 9 / 90

• Os quadros podem ter tamanho xo ou variável;

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 10 / 90

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 11 / 90

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 12 / 90

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 13 / 90

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 14 / 90

• IEEE 802.11 (WiFi) e IEEE 802.3 (Ethernet):

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 15 / 90

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 16 / 90

• Não há como garantir transmissão sem erros;

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 17 / 90

Detecção de Erros - Tipos de Erros

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 18 / 90

Detecção de Erros - Tipos de Erros

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 19 / 90

Detecção de Erros - Estratégia

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 20 / 90

Detecção de Erros - Técnicas

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 21 / 90

Detecção de Erros - Técnicas

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 22 / 90

Detecção de Erros - Técnicas

• No caso da inversão de 2 bits, o erro não é detectado;

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 23 / 90

Detecção de Erros - Técnicas

• Paridade em Bloco (Bidimensional)

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 24 / 90

Detecção de Erros - Técnicas

• Paridade em Bloco (Bidimensional)

• No caso da inversão de 2 bits, o erro é detectado;

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 25 / 90

Detecção de Erros - Técnicas

• Paridade em Bloco (Bidimensional)

• No caso da inversão de 4 bits, o erro não é detectado;

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 26 / 90

Detecção de Erros - Técnicas

• Checksum (Soma de Vericação)

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 27 / 90

Detecção de Erros - Técnicas

• Checksum (Soma de Vericação)

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 28 / 90

Detecção de Erros - Técnicas

• Checksum (Soma de Vericação)

Robson Costa, Dr. 2022/2 Introdução a Redes de Computadores (Ciência da Computação) 29 / 90

Unidade 3 Camada de Enlace

• Meios de transmissão (com ou sem o) interligam nós;

• O quadro é uma unidade de dado discernível, ou seja, é possível identicá-los

• Os quadros podem ter tamanho xo ou variável;

• Checksum (Soma de Vericação)

• Checksum (Soma de Vericação)

• Checksum (Soma de Vericação)

• Checksum (Soma de Vericação)

• Checksum (Soma de Vericação)

• Checksum (Soma de Vericação)

• Caso o buer encontre-se cheio, as novas mensagens recebidas serão descartadas;

• Não existe controle de uxo;

• O ACK é realizado identicando o quadro conrmado;