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O imaginário: “Eu é um outro”. Quinto capítulo (p.37 – 44). JORGE, M. A. C.

; FERREIRA,
N. P. Lacan o grande freudiano. Rio de Janeiro: Jorger Zahar Ed., 2005.

“O imaginário corresponde à nomeação do registro psíquico referente aos desenvolvimentos


freudianos sobre o narcisismo e a libido. [...] O narcismo [...] revela a importância da imagem
corporal como fonte de investimentos libidinais, que se repartem com os investimentos
dirigidos aos objetos sexuais.” (p.37-38)

“em uma breve passagem de Os complexos familiares na formação do indivíduo, onde o


estádio do espelho é associado ao declínio do desmame. [...] Mais dez anos depois [...] publica
em Escritos, é intitulada “ O estádio do espelho como formador da função do eu”. (p.39)

“Wallon demonstra que o bebê, entre seis e dezoito meses, passa por várias etapas, através das
quais chega a reconhecer, [...] a sua imagem no espelho. Essa alegria, causada pelo
reconhecimento da própria imagem, é efeito de um processo de identificação. Ou seja: “a
transformação produzida no sujeito quando ele assume uma imagem”. Em uma fase que a
criança é absolutamente dependente do outro, a prefiguração da imagem unificada do próprio
corpo produz a ilusão de um domínio que, apesar de fictício, a deixa radiante. [...] O corpo
despedaçado é o corpo pulsional: um corpo sem imagens e sem sentido. Trata-se, portanto, de
um corpo real.” (p.40)

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