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AVEIRO ~ PORTUGAL - TELEF. 22434 POSTO DE ABASTECIMENTO E ESTAGAO DE SERVIGO fu a, ie segdes De: | [= ESTRELA ah 2 DESEMPANAGEM » MECANICA = ELECTRICIDADE wm DO NORTE AVEIRO SERVIGO DE RESTAURANTE TELEF. 912.47 SNACK-BAR E TAVERNA-BAR CACIA (Aberto até as 2 horas da madrugeda) AVEIRO A. NETO & J. SACCHETTI, LDA. ENGENHEIROS — EMPREITEIROS consiruida por A. Nelo & J. Sacchetti, Lda AVENIDA DR. LOURENGO PEIXINHO, 49, 3.°- TELEF. 23757 AVEIRO uu HOTEL INTERNACIONAL SOCIEDADE PORTUGUESA CAVAN Rua da Betesga, 3 . e LsB0a-2 ° ° $ 2 TELEFON r o P.P.c. 81918 5 4 GRAMAS = * , ete MAIS DE UM QUARTO DE SECULO DE EXPANSAO EM 16 PAISES DO MUNDO! vu 2 quantas vezes eu, que nio tenho nome, afayando-a com meu olhar enleado € sedu- ido olhando-a da Ria, do Canal das Piri- smides ou da Ponte da Gafanha, quando 0 sol The branqueia 0 casario ‘na arriba contra o fundo arrocheado do Caramulo, ‘qantas vezes eu The tenho dito: Minka garga! Minka garca, que poi- saste onde eu nem sei so & terra 0 que velo, se ainda ¢ mar ou se ¢ jd 0 edu! ALBERTO SOUTO 1 'M 1959 Aveiro esteve em festa para celebrar, entre outros factos, o seu milendrio. Na verdade, haviam decorrido mil anos sobre o legado feito ao mosteiro de Guimaries pela Condessa Mumadona Dias, tia do Rei Ramiro Il, de Leio, de umas terras e salinas que possuia em Alavério. Fazia, também, 575 anos que dali saira um navegador para acompanhar Diogo Cio e com ele erguer, na foz do Zaire, o padrao de Portugal. Come- moravam-se ainda os duzentos anos da cidade, pois tantos tinham decorrido sobre o dia em que D. José I a elevara, dando-lhe por nome Nova Braganca, de que bem depressa se desembaracara para voltar a ser o que sempre fora: Aveiro. Esta comprovada antiguidade, este apanhado de datas, este comparticipar da epopeia, parecem falar-nos de alvos cabelos, velhas praias e vetustas muralhas, tudo virado para o passado numa veneracio estiitiea, sileneiosa, quase triste, No entanto, nada mais enganoso! E dizemo-lo porque nio hi, em Portugal inteiro, rineio mais alegre, mais Iuminoso, mais jovem, mais sadio, mais sim- ples do que essa extensa faixa da Beira-Mar; porque no ha lugar de mais estranha beleza, de maior encanto, de mais admiraveis horizontes, onde mais apeteca viver e ser feliz do que ao longo dessa Ria de maravilha que penetra e se espraia por dezenas de quilémetros, de Ovar até Mire DUARTE DE ALMEIDA GRATIDAO E SAUDADE DR. JAIME FERREIRA DA SILVA Ee pagina pertencia-lhe... Na realidade, quando nasceu a ideia de dediear a Aveiro um nimero da nossa Revista, ” foi justamente o Dr. Jaime Ferreira da Silva quem mais nos encorajou, prestando-se a uma colaboragao que esteve na base de tudo o que foi possivel realizar. | Tinha-nos ainda prometido o Dr. Jaime Ferreira da Silva algumas palavras de aber- 4 tura, palavras em que, como filho de Aveiro e Chefe do Distrito, certamente poria todo o | ardor do seu entusiasmo e toda a devocio da sua #8 nos destinos do rineko que dirigia. Mas nio poude ser assim. Num sbado de sol em que a «sua» ria despedia cintilagoes doiradas, subitamente, uma crianga grita, prestes a afogar-se. Acodem outras criancas mais; acode por fim o pai delas—o Dr. Jaime Ferreira da Silva. 4 Todos se salvaram menos ele, E nesse sdbado de sol, caiu o luto sobre o Distrito de | Aveiro... , A noticia supreendeu-nos, ferindo profundamente a nossa sensibilidade e redo- brando, desde logo, a nossa gratidio por tudo quanto fizera e iria fazer para a realizacio deste niimero. Nao era possivel substitui-lo; e esta pagina que era dele, j4 néo podia ser de outrem. Que aqueles que poderiam substituir o Dr. Jaime Ferreira da Sliva nesta pigina, honrando-nos com palavras de natureza mais ou menos oficial, compreendam a rario da nossa atitude —que 6 de homenagem e saudade por um homem que possuia a rara virtude de se fazer estimar, respeitar e admirar por quantos o conheciam, Ree eteementie ee armies of i eeeatgace Se areed Theva ears pees [ As entidades oficiais ou particulares, & indus- tria e ao comércio do Distrito de Aveiro—a todos os que por qualquer forma contribuiram para tornar possivel este ntimero da «Revista Turismo», ‘© nosso mais sincero agradecimento. ERCORRER 0 Distrito de Aveiro é algo mais que conhecer um pouco da nossa Terra, E, na verdade, fiear a conhecer profundamente as suas gentes e a varie- dade dos seus costumes. E isto porque, em toda aquela regio, povos ¢ costumes se manifestam de maneira absoluta, se «mostram» totalmente num. curioso misto de bairrismo e orgulho que, no entanto, se afirma da forma mais simples e agra- divel. De Norte a Sul, de Espinho & Mealhada, de Este a Oeste, do Caramulo a Aveiro e Ihavo, sto GENTES DO LITORAL ror ALBERTO FONSECA MARQUES sempre curlosos 05 tipos humanos que se encon- tram, do lavrador ao marinheiro, do mineiro ao peseador. Admira, pois, que na variedade dos seus costu- mes, na ficil adaptagio das suas gentes, daqul partam, em busca da realizacio dos seus sonhos, ume grande parte, quicé a maior parte, do emi- grante portugués. Isto seria, analisado superficialmente, teste- munho da mesquinhez da terra na oferta ao Homem daquilo que dela precisa. Puro engano! A terra tudo dé, fértil e rico & 7 Nao & apenas nas fainas do mor o de ria que s0 ecupam at ganles do Htoral allo ~ a frdade do solo chamo também 3 tetra outros tanor bracos, iguslmento dedicados, Iguslmente vigerozos © seu solo, desde o pio das suas searas ao licor das suas vinhas, do minério das suas serras ao moligo da sua ria. Mas, irrequietos, como irrequietos foram os navegadores de Quinhentos, audazes, como audazes foram os cavaleiros da fundagio, este povo nio para nas suas aspiracées: olha o mar e, na visio 8 do Ionginguo e deseonhecido, parte na esperanca de veneer e voltar. Onde quer que moureje, nas grandes metré- poles ou no interior do Brasil, nas quentes para- gens da Venezuela ou no desbravamento das terras de Africa, sempre a sua terra, dos vinhedos aos campos de milho, das salinas aos alagados arro- _— zais, fica presa a retina, que nao esconde ligrimas de saudade, Torrado do sol, calejado da charrua, de Ionge olhando 0 mar, as ondas junta uma ligrima e ao vento um suspiro para que a Natureza transporte sua terra a homenagem dessa saudade. Rico ou pobre, ele regressa e, ao pisar de novo a terra que foi seu berco, tudo esquece para se oferecer como filho ao carinho da sua mie. Aquele que um dia partiu, que eruzou oceanos na busea de novas terras, no anseio de uma espe- ranga e de coragdo embalado pela £6, é tio grande herdi como 0 que ficou presente & missio de con- tinuar a terra de seus avés, E 0 pescador de Tor- reira, moliceiro da Murtosa, o lavrador de Arouea ¢ o vinhateiro da Barraida, 6 a varina de Ovar, a salineira de Aveiro e a simples mulher do campo de Agueda, € 0 vidraceiro de Azeméis, o operdrio de S. Joio da Madeira e Vila da Feira, o corticeiro de Lourosa e o bacalhoeiro das Gafanhas e ilhavo, 6, enfim, gente rude e boa, hospitaleira e trabalha- dora, que entoa um hino de louvor @ terra e a0 mar, & serra e ao rio. Sdo gentes que partem e gentes que ficam. Madrugada ha pouco nascida e, a par do arranjo das redes para a faina da pesca, 0 chiar monétono do carro de bois a caminho do campo; @ par do estender do bacalhau nas seeas, 0 arranjo do arado que ira sulear a terra, a par do alto lenco que acena o adeus aos que ultrapassam as pri- meiras ondas da praia, 0 que enxuga as bagas de um suor que inunda o rosto do lavrador. Soam as ave-marias convidando 4 meditagao ©, aos céus, erguem-se as preces para o felix regresso do peseador, ouvem-se oragées para que 0 «S, Miguel» seja frutuoso no campo. A pouco e pouco, eseondendo-se para além do mat, 0 Sol despede-se do campo e sobre a terra vai surgindo o manto da noite. Entiio, certos de um dever cumprido, regres- sam em ranchos a aldeia, eonfundindo-se 0s alegres cantares do campo com o caracteristico «vozear> do puxar das redes, o trinar das aves com 0 tro- Entardocar no Youge— trabalho. de Fo que fornece 0 tom doninante das ceupacses dessa boa gente do itera Reside previlegiada ~ do sarcago 8 alta indistla tudo s9 enconra no disrite de Aveiro = aallra do vinka @ © fabrico do vinho so grandas fons de rieueze vejar das ondas, confunde-se a alegria dos pre: sentes com a saudade dos que partiram, E quebrando a rotina do dia a dia sempre igual e sempre diferente, a graciosidade das suas tio tipieamente aldeis, 0 trabalho como de alegria e deseantes, quer na «desfolhada» do loiro milho, quer na vindima de doirados cachos, quer na «isa» das lagaradas, fainas em que a ale- gria contaminante do povo se alia & expressiva satisfacio do cumprimento de um dever para com a terra que nada promete e tudo hes da. Assistindo A sumptuosidade das festas de La Salete, em Oliveira de Azeméis, ou de S. Pedro, em Espinho, vivendo as mais modestas, como a de Santo deveria destinar- -se instalagio de um museu regional de arte antiga ¢ moderna. Entao, 0 earinho e saber de Joio Augusto Mar- ques Gomes, puderam revelar-se inteiramente, nao 86 pela recolha de muitos objectos pertencentes a casas religiosas extintas, colecebes particulares, ete., como através uma sébia catalogagio, assim rounindo uma série de verdadeiras preciosidades de varias époeas, que tornam partieularmente va- liosa uma visita ao Museu de Aveiro. Na verdade hi ali muito que admirar sobretudo no sector de arte religiosa (escultura, pintura, ou- rivesaria, talha, indumentéria, ete.). (© SALAO DE CHA D'AVEIRO! AVENIDA DR. LOURENGO PEIXINHO TELEFONE 231 21/2 AVEIRO Bastara 0 precioso conjunto de talha dourada do antigo Convento e a sala e timulo de Santa Joana Prineesa, para colocar o Museu de Aveiro num lugar especialissimo, Por tais motivos € que pode considerar-se que marea, conjuntamente com Relrako de Sante Joana Princes (Pntura do sec. XV) © . ‘re camplete this natural picture, to make it even "OTe alive we have the good people of the waterfront and the graceful , A Tubboaie et & toutes aoa scurs qui vivaiont déja en communauté et blen ainsi & Kei ion aes Lesa ae tear tare a alors lalssé d'étre doable, ‘Bn 1217, entra dans ce Monastize la reine Dona Ma- {24da, fille do D, Sancho I, qui, par son testament, tui avait \égué Boagas et Arouea ‘En observant le dérdglomont de V'Ordre, elle pensa tout 4 falt A Yassujotir & un autro plus rigoureux, comme cclul lg Citeaux on co tomps-ta, et a obtena de Véréque de Lamogo, D. Paio, la permission de faire, on 1224, Te chan- igement qui a été eonfirmé par les Papes Honoriua II, d'a- pris sa Bulle du 6 juin de 1224, or Innocent IV, d'prés celle du & aodt de 1245, ‘Le Monastire souffert quatro incondies on 1227, 1520, & dix heures de la nuit du 22 février de 1725 ot & 2 heures du 19 octobre do 1935. Les deux premiers ont std représentéa en doux tableaux peints en Italie as com- moneoment du XVII side, Du Monastdve roman il ne reste qu’an mur, aupris dduquel on voit une eroix qt présente Vantique Sanctuaire, Waprds Ia constitution de I'évéché, ot un tas de piextes sin. gles, Lactuel Monastére ext forms pax quatre corps qui limitent le cloitre; estai de Fouest est le plus antique, des commencements da XVII" sicle, et fes autres de la fin du mime sitcle, En 1704 Véglise ao ruina of a 5 restaurte par Varehitecte de Malte Charles Gimae. Le cule commenga de nouveau Ie 20 octobre 1718, avee ta translation du tom- ‘beau da la reine Santa Mafalda, qui avait &é placé sous Vaze qui sépare elise du choir, dans Ie local of i) se trouve aujourd’n ONASTERE D’AROUGA [Voir page 67) _UNgtise, qui aa qu'une nef, est formée par Je Sanc- tunire, le corps ot le bas choeur, Le Sanctuaire (10,70m. Ge longueur sur 75m. de largueur) a le mattre-autel, of Von trouve les reliques de ca conséoration & In Vierge, et lun retable de Vordre corinthien, quia eu, dans ta part centrale, limage od Notre Damo de P’Assomption, titalaire \leéglise aprés son transfacement dans 'Ordve de Citeaux, et qui a té placée plus tard a Ta part plus haute du tréne, St, Cosme, et & celui do Epitre celles de St, Bernard ot St Cosme, ot & celul de IBpitre eeiles de St, Bemard et St Damien; aux cOsés da tréne on voit les images des squrs de la reine Dona Mafalda, lea ixéates Teresa ot ‘Sancha, Les murs laiéraux ont des tableaux qui représen- tent des lieux de I'Besiture cainto wt de la vie de St. Ber nan, Cette tribune a 66 faite par le maitre Imagier Luts Vieira da Cruz, de Braga, en 1723, et sa. dorure, celle des anges, de Notre Dame de !'Assomption et dos quatre imazes fut faite par Jodo Antunes Abreu e Manuel Cerqueira Gomes, Yun et autre de Lisbonne, en W783, Dans les pilas- trea de Vaze croisé, nous pouyons voir les images, en pierre, de St. Gabriel A e6té de VEpitre et de Notre Dame de VAnnoneiation & e3té de {"Bvangile, Le enrps de Vxlise, de Yordre dorique, a 20, 20m. de Jongueur sar 21,20 de largueur, of autour de Tul on voit tes chapelies de invocation de St. Pierre, Apétre (au- jowrd'hui de Notre Dame de la Conception); de Notve Dame du Rosaire (aujourW’hul du Cour de Jésus); de Ia reine Santa Mafalda (ordre eomposite), faite on 1715 par Miguel Fernandes da Silva, architsote du Porto; St, Paul, ‘ui, le 20 janvier do 1779, est devenue Ja chapelle du Sei- gnour des Affligés; St. Bormard; St, Jean-Baptiste et du Christ Crucifié, en ayant dans les pilastres des images de saints de V'Ondre, en pierre, La dorure de Wéglise et bien ainsi celle des atitels et du chasur a été faite par Manuel Cerqueira Mendes en 4741, (Celui-ci a aussi doré et peint cn selief les images se St, Benoft et St, Bernard, ‘La reine Santa Mafalda, déoédée le 1 mai de 1256, fut teposse dans un tonsbeau en bois; au commencoment du XVI sidcle eile a été transférée dans un autre en pierre, Gui so trouve aujourd hui sous gon autel. Le 27 juillet de 792, le Pape Pie TV a publié ta Bulle de aa béatification ot prescrivit que les steurs lui eonstrnisissent un tombean en ébine ot argent, avec un couvercle en eristal, dout le prix a &8 28008000 eis, ‘Le choour est séparé de Vérlise par un are qui supporte Je chaeur haut et qui a 22,80m. de longueur sur 8.85:m. de languenr, avec deux suites de chaises qui ont less orne- 33 ‘ments, dossiers et miséricordes. Prée des murs il y @ des cotonnes, en sculpture dorée, et parmi eelles- (Olvera do ‘Azomeis) exibindo » Taga que ambos gonharan, pois no foi possvel, enre eles, decidir qual © malhor cinio, tornado possivel algo se fazer ara o renaseimento, quigé para o nas- cimento de uma das maiores riquezas do Distrito no seu aspect turisticn «© tradicional. A evidente deserenea de uns quantos —Ppeniténcio-me por dacerente que era —nio arrefeceu o espirito animoso ds um conjunto de jovens que, & frente das ‘Tricanas de Aveiro: reacende 0 fogo sagrado do foidlore de que a cidade, « 9 seu Distrito, tem os mais rieos mo- Frente a nés, frente a um piblieo que DO DISTRITO DE AVEIRO rejubila com as dancas ¢ eantares das ‘suas gentes, desfilam Grupos Tolelé. icos © Ranchos Regionais do Distrito, Presencas comprovativas das imensas Possibilidades na coneretizaci cartaz turistico de que a Reeito esti neeessitada, ‘Mas, sempre hi um mass, tornacse necessirio, imperivsamente necesséio, coordenar, corrigir, regulamentar, as diatribes de uns quantos que se lan sam em caventurass na improvizacio de um folclore que, coreogrifieamente Nistoso, € imexistente como tradigio. Para 0 facto chamamos a atencio das Botidades responsiveis, desde us Comissdes Municipais de Turismo as Camaras Municipais, desde as Juntas de ‘Turismo a0 Seeretariads Nacional a Informagao, de modo que o folelore seia, como o deve ser, a imagem retros- peetiva de uma tradicio nos. sos ¢ costumes, Mantenham-se os Grupos Foleléricos ou Ranchos Regionais que representam a verdade das rieas tradigdes da nossa Terra, eariaz tutistico que, sem cice Fone, mostra a quem nos visita a cexpressio do passado e do futuro de um vovo que baila, canta © ri, a par do mourejar constante do dia « dia; proi bam-se, terminante ¢ oficisimente, aque. les que do trabalho fazem paleo de expec ticulo revisteiro, adulterando um dos © grupo Foletvico da Cidacos (Oliveira de Acereis)~2.° classiiado, em plena exibigao No conjunto de gras cancorentes to | Festival Folelrico de Aveiro, seloese 2 fala. de ecrepmmenios de reconhecido valor, ene os 0 de deeacar 0 € 0 «Como Cala © ngs em Pazar de Brando, No grou 3 deeta um emomento> mais belos cartazes de turismo, ja por si ignorado na sua plena extensio, Esta a mecessidade que esteve pre- sente no I Festival-Coneurso Folelérice do Distrito de Aveiro, onde a seriedade de ums contrastou eom a eaventura» de outros, pelo que podemos dividir 0 espectéculo na apresentacio intervalada de Grupos Foleléricos © de Grupos Cénieas, poraue longe nos mantemos da época carnavalesea que melhor poderia catalogar algumas apresentagies, que lowvar, porém, « iniciativa das eTricanas de Aveiror © 0 apoio pessoal © oficial do Presidente da Comissio Municipal de Turismo de Aveiro, Eng.’ Alberto Branco Lopes, a quem pertence a afirmagio: «Sera tum tomar de pulso As nossas possibil ddades folelérieas, de que se pensa lan- sar mio como futuro Gartaz de Tw rismo. Queremos brindar @ turista que nos visita com a apresentacio de agru: pamentas seleccionados ¢ essa seleecio tem hoje 0 seu inicio, Esta a rario que inspirou o nosso patrocinioy, Afirme-se, desile jd, aleangado 0 ob- jectivo na seleegio que se procurara ¢ louve-se a isencio de um jini presi- ido pelo Presidente da Comissio Mu nicipal de Turismo © constituide por D, Maria Helena Paulo, Alberto Casi miro Ferreira da Silva, Arnaldo de Al melda de Vasconcelos © Joio Artur ‘Trindade Salgueiro, A classifieacdo arhitrada, satistazendo ferexos ¢ troianos, ¢ demonstrative da verdadeira escala dos valores presen- tes, até num primeiro lugar eex-alquor atribuide ao Grupo Folelérico de Ovar ¢ 20 Grupo Folelirico «As Ceifeiras de S. Martinho de Fojdes, com as tacas ‘sComissio Municipal de Turismo de Aveiro», e€ um segundo lugar atribuido CONFEITARIA E PASTELARIA ovos mMoLEs Praga José Frederico Ukiche 20 Grupo Folelérico de Cidseas, pre- miado com a Taga ; sem divida al uma os principais em mérito © exi- igi, tipicos no traje, sérios nos ni meros apresentados. Avestranhar, dado o cardcter selective imposto a0 Festival-Concurso, a ausén- cia dos conjuntos de comprovado mérito, aliés, reeonheckdo aquém ¢ além fron- teiras, como 0 de Arouca, «Cancioneiro de Agueday e «Como se canta e danga fem Pagos de Brandios, jd apreventados 0 piblico na ridio ¢ na itelevisio e ‘que tém honrado © nosso foldlore dis- trital de Aveiro em festivais interna- Para uma seleegio que busque © me- Ihor, para futuro cartay turistico, ideia primeira do di ico Presidente da Comissio Muricipal de Turismo de Aveiro, hi que contar com eles. JOSE DOS SANTOS SILVA fone 235.11 Avenida ESPECIALIDADE EM OVOS MOLES E ARTIGOS REGIONAIS Dr. Lourengo Peixinho, 222 37 Em qualquer momento Em qualquer lugar Brinde sempre com CAVES ALIANGA VINHOS DE MESA ESPUMANTES NATURAIS AGUARDENTES VELHAS Sede: SANGALHOS — Telef. 7.41 66/67 ARMAZEM EM LISBOA Avenida Infante D. Henrique, It Circular—Lote 16 Telefones 381596 © 382155 = CuiarMes)-aateyee cay a ‘araeeto 1 vonsteuese paegos Aceaziveis PENSAO RESTAURANTE AVENIDA cuRia Gevéncia de: POMPEU DOS FRANGOS » DE BusTos Uspecialidade FRANGOS ASSADOS NA BRASA Malaposta Estrada Nacional MALAPOSTA Restaurante com caracteristieas do séeulo XIX Instalado nas antigas dependéncias da E «UNIAO> Lougas of ALuMinic ¢ aLumimios coLeninos ARTIGOS ELECTRICOS, ETC TELEFONE 13 CESAR -Portucat CALGADO DE SENHORA TRLEFONE 1664 VILA CHA DES. ROGUE OLIVEIRA OF AZEMEIS José de Oliveira Santos riunicn ELECTRO-MECIWICA DE FORHAG DE MADEIRA PARA cALGADO 5. TIAGO DE RIBA-UL ‘OLIVEIRA DE AZEMEIS CALGADO «GALES» RUA S. TIAGO DE RIBAUL TELEF. 210 OLIVEIRA DE AZEMEIS 42 dura; slo as imagens de sonho que nos oferece © rio Ul, onde nao faltam os t8o remotos ¢ tio caracteristicos moinhos, Excelentemente situada, servida pelas me thores vias de comunicagao, com transportes a todas as horas e em todas as direceées, Oliveira de Azoméis é sem diivida, uma ‘terra de futuro. Assim o quiseram os ‘homens de ontem, para isso Iabutam 0s homens de hoje. Oliveira de Azeméis, sede de um progressive voneelho, eabeca de vasta comarea que abrange S. Jolio da Madeira e Vale de Cambra, assistira, muito brevemente, & inauguragdio de duas grandes obras: os edificios do Palécio da Justica e da Escola Industrial e Comercial, Gratidéo é devida aos homens que tormaram realidade estas grandes aspiragées; gratidio merecem todos quantos Iutam por uma Olievira de Azeméis melhor. José Maria Gomes dos Santos Junior | MOINHOS — cucusAes APARTADO 1 THLE 308 8 x) ARNALDO C. DA COSTA S TIAGO DE RIBAUL OLIVEIRA DE AZEMEIS FARMS EXLUGIVS DE CALGADO Fama aEMHORA «RIBAULY S. Tiago de Riba-UI—Telet 128—OLIVEIRA DE AZEMEIS FABRICA MANUAL DE CALCADO «DURART?> Tel. 135-5. J. da Madei CUCUJAES-MOINHOS Quem por La Salette passa, Yolta cé todos os anos, Viver 0 sonho da graca Que nunea traz, desenganos (Poyntar) LOCAL APRAZIVEL ONDE © HOMEM REUNIU TODOS Os ENCANTOS DA NATUREZA PARECE OBRA DE POETA NESTA TERRA DE POETAS LEGITIMO ORGULHO DE a3 ARA apresentar um apontamento histérico—embora resumido ¢ despretencioso, dada a eseassex do tempo concedido nada mais permitir—sobre a venerivel reliquia ‘que € o castelo da Feira, & preciso mer- guthar pelo menos nos remotos tempos ‘da dominagio romana. ‘Tudo nos leva a exer que no local, inde hoje vemos a vetha fortaleza, de- veria ter existido uma construgio ro- mana fosse ela aeastelada para defesa das populagdes, ou simples templo para culto de quaisquer deuses. Na verdade, para além de alguns pormenores de construgio da torre de menagem, por certo a parte mais antiga, onde alguns arquediogos véom restos dessa origem, existe, como prova evidente disso, a presenea de pelo menos duas carass romanas, easualmente encontradas en- tre os escombros de reconstituigies feitas, nio se podendo adivinkar quan- tas pedras mais por ld se encontrario escondidas, © talvez capazes de nos esclarecer muitas das inedgnitas com que hoje nos debatemos. Entre essas conta-se a da prépria esiominagio do primitive povoado. Du ante alguns anos deu-se como assente ter sido a actual Vila da Feira cha- ‘mada Lancobriga na époea pré-romana, Jo A Oo POR 44 MUROS VELHINHOS... baseando-se tal conviesio nas distin ciag inseritas no eélebre itineririo de Anténio Pio, Modernamente, porém, no se fax essa afirmacio, em virtude de cestudos mais recentes terem Jevantado algumas objeccdes dignas de ponde- racdo, Mas parece-me que, se nio se pode afirmar, talver tambim nko se ssa negar. Seria interessante reunir as virias hipdteses para ver até que onto se tem progredido neste por- menor, 0 que, pela sua extensio, pode ser feito aqui. Aparece-nos, posteriormente, a deno- minasio Cloilas Sanctae Marae, her- dada da organizacio visigética, com que, digamos, entrou no periodo his- (érieo, Como em tudo que esti enval- vido pelo nevosiro tos séeulos, também 2 seu respeite houre quem duvidasse se teria ou nio perteneido actual Vila da Feira esse nome ou, por outras palavras, se Tho caberia 0 exhecaiato da cireunserigio administrativa corres- pondente, o mesmo acontecendo quanto & desiznacio subsequente de Terra de Santa Maria que é simples adaptacio da anterior. Mas ereio que se deixou de diseutir iso depois que o Dr. Aguiar Cardoso publicou a obra Terra de Santa ‘Maria—(Cicitas Santae Mariae) onde, CORREA DE O CASTELO DA FEIRA — PAGINA ANTIGA DA HISTORIA DE PORTUGAL com documentos, amarra aquelas deno minagoes & actual Vila da Feira, No séeulo XII aparece © nome de E A ERMIGIO MONIZ E A FUN- DAGAO DA NACIONALIDADE DE BALUARTE MILITAR A PAGO REAL AQUI NASCEU PORTUGAL! Mais tarde Ermizio Moniz, possivel descendente daquele Munio Viegas, fe- tens da Terra de Santa Maria, surge fem ugar de relevo na formagio da nacionalidade, conforme se pode de- duzir do que rezam antigas erbnieas, De companhia com outros. ricos- homens, mm rasgo de ousadia ¢ inter- pretando o sentir latente da populacio, explora em profundidade a eireuns- tincia de D. Teresa se mostrar exces- sivamente Tigada ou mesmo compro- metida com elementos galexos, ¢ atraindo © jovem Infante D. Afonso Henriques para o seu sonho, ofere- ceeche 0 tromo da independéncia a eon- ‘quistar, Por razio dessa atitude ¢ sus- peitada primasia na ehefia desse movi mento, foi o Castelo da Feira um dos primeiros—senio 0 primeiro—a te- vantar vor pelo Infante, que & como quem diz pola independéncia de Por- tga Dads a localizacio geogrifica deste ‘astelo, consolidada a independéncia e escorracados os arabes sempre mai pera Suldeixou ele de, como tal, ter servigo active. De baluarte militar foi, digamos, jubilado em palécio real, em- bora amesmo nessa qualidade de fraca relevineia, visto que os Reis acabaram por escolher Lishoa como assento nor- ‘mal das suas cortes. Por isso, a pesar de, com frequéncia, deambularem pelo reino a tomar conheeimento directo das necessidades locals ¢ prestar justica, 66 sitdriamente os albergaria dentro das uns murathas. No entanto, no inal do reinado de D. Sancho I, era reconhecide pelo proprio Rei como pos- sivel residéneia digna da Rainha sua mulher e das Infantas suas filhas, con- forme 0 declarou e aconselhou em tes- tamento. Como, porém, parece nio 0 terem utilizado, pelo menos de modo dove ter ele come- ado lenta caminhada para a ruinay sem Ihe valer a presenca do alealde, pois no era convenientemente repa- rado, euidado esse guardado, como 6 ‘os eastelos fronteirigos 45 al VIA DA FEIRA =F Continuou, no entanto, a ser pertenca do Rel, mesmo quando as terras em redor foram concedidas ® outrem em senhorio. Assim acontecen quando D. Fernando dew a Terra de Santa Masia a seu emhado D. Jofo Afonso Talo, ¢ passade pouco, do mesmo modo, D. Joio T, no dia seguinte a0 da sua aclamacio como Rei, desprezando a anterior doacio em virtude do seu beneficiirio estar por Castela, por sua vex a duou a Alvaro Poreira, sew ma- rechal, $6 no reinado de D. Afonso V, em 1448, € que o tereciro senhor da ‘Torra de Santa Maria recebeu também © castelo com a obrigacio de o correger fe armar. Dataré, portanto, dessa época © aspecto até nos chegado, Como nie se eonhece © anterior, & de presumir ‘que tais obras vizassem principalmente consolidar © entio existente, eom me- Thoria num ou noutro ponto ¢ acrés- ‘cimos num ou noutro lugar. Dever, no entanto, ter acentuado 0 seu card ter residencial, pois aqueles Perciras fizeram do castelo © seu solar, para ‘© que de resto ja estava, eomo vimos, mais ow menos adaptado, e o interesse militar da fortaleza era cada vex menor. essa residénela ainda agora se vom sinais evidentes, no sé na torré que pela sua grandeza nfo seria i6 96 de simples menagem, mas também fora dela do lado nascente. Esta torre era 6 interiormente dividida om trés pa. 46 vimentos, faltando a6 a colocacio do soatho do dltimo. Dispée este de duas Janelas, uma a poente ¢ outra 2 nas: va com 0 pavimento médio por uma pequena escada em ca racol encostada 2 uma espécie de ora trio, que este pavimento possula entre as duas janelas viradas a naseente, © também acoplado a eseada de entrada. Era este pavimento médio © andar prin- cipal da residéncia com, possivelmente, quiidrupla fumeio de sala de recepcio, de estar, de refeigies e dv oragio, Ti ‘nha ainda uma jancla virada ao Norte algumas lareiras de aqueeimento e, no canto Norte-poente, embutido no respective torredo, um grande forno para eozinhat No pavimento térreo sltuar-se-iam as ceavalarigas e outras arrecadagies, ma tarde instaladas, pelo menos pareial- mente, numa construcio no lado poente ‘da praca de armas. No solo da torre ‘de _menagem existe, cavada, uma cis. tera para armazenamento de agua da cha, recolhida no eirado que, sobre a eobertura ogival de pedra, encima a torre, e dai conduzida por eanalizacio propria talhada na parede. Tal eirado, com quatro torredes, de onde se des feuta belo e larguissimo panorama, ‘estava ligado a0 pavimento médio por ‘uma egcada em earacol, embulida no tonreio Norte-nascente que por isso, propositadamente, ndo esti situado com outros a0 eanto da torre. bem possivel que desde velhos tom pos 05 condes prolongassem a sua ha: bitagdo até fora da torre do que, agora, 's6 restam pedagos de paredes ¢ inicios Ae abdbadas em tijolo, restos esses que ‘io permitem reconstituigio mas, a ajulzarmos por algumas fotografias an- tizas, néo teriam esas salas grande valor. tarde © conde da D, Fernando Pereira, naturalmente por: ‘que ax acomodagies, mesmo prolonga das, ja no correspondiam is necessi- dades da 6poca, mandou fazer novo edificio no lado naseente da armas, hoje inexistente, pa apresentava diversas janelas de sacada sobre uma arcaria ao rés-do-ehio. Tudo iso, porém, chegou até nés completa- mente danificado nao s6 pelo abandono a que deve ter sido votado 0 castelo depois da extingo da easa titular da Feira, mas também por causa de um inedndio que destruiu os ediicios, dei- xando 6 de pé a torre de menagem ¢ algumas murathas, ineéndio esse acon: teeido em 1722, de origem suspeita. Dai ‘em diante infeiou-se a Gitima fase da ruina, aprestada por muitos motivos & até pola retirada de algumas eantarias para diversas construgies em outros focais, como se aquelas pedras ensal tradas de histéria mio fossem mais que simples alvenaria comum de qualquer pedreira, Mas isso acontecen mais ou ‘ionos por toda a parte, e v4 16 que ceste castelo nio foi dos que, nesse aspecto, mais sofreu. Com o deslizar dos times ames ofieisis, em meados do séeulo passado, ficou de todo abandonado, sendo até fs casas nele exiatentes alienadas em 1897 pela Fazenda Nacional. Foi essa situagio corrigida mais tarde, mas nem por isso melhorou a sorte do eastelo. Continuava a deseonjuntar-se. Quando as heras, as silvas © os arbustos enearnicadamente desarticula- vam as tltimas paredes existentes, al- ‘guns feirenses rouniram-se ¢, a sua ccusta, comecaram obras de limpeza € conservagio. Tal movimento frutificou, outros se the juntaram, e dat surgi tama comissio que, com coragem een tusinsmo, motew ombros @ mais largas obras de restauro— movimento esse em que 4 Vila da Feira serviu de ‘exemplo, comp verdadeira pioneira que foi do que, muito mais tarde, se gene ralizou a todo o pats, rages & gra diosa obra que neste sector iiltima- mente se empreendev, © da qual este castelo por sun ver também veio a beneficiar, Nessa altura surgin de entre ‘uma parede uma yelha amela, de traca primitive e anterior a0 restauro feito no séewlo XY, quo so supde mais ow menos coeva da fundacio da naciona- lidade, Isso permitiu ao Dr. Henrique Vaz Ferreira, de acordo com a sua inter- protagio atras referida, junto dela afir ‘mar, chelo de entusiasmo, que agui nes- ceu Portugal, 0 que constitul mais um motivo de orgulho para os feirenses santamarianos, justifieado na medida fem que se funda no valor e herofsmo da Nagho que assim ajudon a naseer, © cuja histéria eonstitui epopeia de assombrar. Spe BAD PFABRICANTE ORQUiDEA-ARMANDO CORREIA CALCE ORQUIDEA - © CALCADO PREFERIDO PELA ELITE Fabrica de Calcado POMPEIA Anténio de Almeida Castro Escapes VILA DA FEIRA FERREIRA & TAVARES FABRICO DE CARROS E CADEIRAS PARA CRIANGA Caldas de S. Jorge VILA DA FEIRA Fabruima BERNARDO DE ALMEIDA FABRICA PARA CRIANGAS TRICICLOS + AUTOMAVEIS « BICICLETAS lof, 91108-CALDAS DE S. JORGE-FEIRA (Portugal) Francisco Henriques de Oliveira FABRICANTE BO cALGADO DIVINO © MELHOR CALGADO PARA CRIANCAS ESCAPAES—VILA DA FEIRA METALURGICAS RECOR # TELEFONE 556 (SAO JOAO DA MADEIRA) OFICINAS DE FUNDIGAO © METALURGIA ARRIFANA 47 EScAPAES FABRICA DE CALGADO Presb ice Dis & Sette VILA DA FEIRA TELEFONE 96424 © CALGADO DALILA REDOBRA A ALEGRIA E 0 ENCANTO DAS CRIANGAS GAnTOWAGEN®—GA00S OE PAPEL ENEADENNACOES CIDALIA RAR TRNAGEM David Coelho da Silva VILA DA FEIRA confeitaria CASTELO pastelaria ‘igeiaidade om Fooneas Galatinen « todos on deus regio EXCELENTE SERVICO DE CHA © CAFE @ ViNHOS & LICORES Joao Araitio ‘Telef, 17 VILA DA PEIRA ESTALAGEM DE SANTA MARIA Tenvigs Ge eanaueres © AmanTamentoe VILA DA FEIRA CARRINTARIA MECANIEA, ‘Antonio Francisco de Oliveira INCAMEGASE DE TODO © sRVIGO PERTENCENTE A CONSTRUCAO CIVIL Telet 968.064-P F ‘Aldeiro - LOUROSA - Fe RECLAMOS LUMINOSOS PORTO LISBOA TUBOS FLUORESCENTES DE CATODO FRIO N EOL U X RUA CIDADE DA HORTA, 40-A, 40-C TELEFONES 41613 /46977 COIMBRA [FABRIGA MANUAL DE CALGADO SEMPREDURA Rufino Ferreira Henriques & Ca., Lda. * 5, ROQUE-Telefone 16 6 14—OLIVEIRA DE AZEMEIS CcALGADO JASMIM BENJAMIM DA COSTA FREITAS * 5. TIAGO DE RIBA-UL TELE. 62 ‘OLIVEIRA DE AZEMEIS 48 Eats, one vastor panoramas ¢ uma vegelacio lnurante ue, por estods, ‘a ents om Castelo de Paiva CASTELO DE PAIVA A «SUICA PORTUGUESA» de Castelo de Paiva, conhecida, com certa vaio, pela «Sufa Portuguesa». Ali se alternam, surpreendentemente, vales, soutos, ribei- ros, montanhas, alcantis, colinas e picos abruptos. As éguas potdveis brotam abundantemente das pe- ras, juntam-se em ribeiros e engrossam os afluen- tes do Douro, em especial o Paiva eo Arda (Alarda dos mugulmanos), que Timitam 0 concelho a Leste e Oeste, respectivamente. A medida que as montanhas vio baixando até a0 Douro, os ebrregos, por onde as éguas esbura- cam a terra com as enxurradas violentas do Inverno © da Primavera, alargam-se em lindos ¢ férteis vales. Neles se cultivam milho, centeio, batata, hor- talicas, arvores frutiferas ea vinha. O vinho verde ila regia € afamado. As torrentes, além de encharearem os campos de cultura, movem azenhas, lagares de azeite © fabrieas de papel. A abundancia de regatos, ribeiros e rios, por outro lado, fornece grandes quantidades de peixe. Festa uma das riquezas mais antigas e mais cons- tantes do concelho, fundado em 1260 por D. Afon- 50 TIT, que Ihe coneedeu o primeiro foral. K tanto assim 6 que, no Foral da Terra de Paiva, se es pecifiea: «Paga-se mais n'esta terra, outro direito no rio Douro, a saber —nos trés arrinhos (areais) de Boyro, de Moddens, e de Douride (Péilorido) ¢ de todos estes casaes, levio o quarto dos siveis, e das lampreias, somente que se metito com Vargas.» © clima salubérrimo, todas aquelas condigdes naturais e ainda uma grande riqueza em jazidas de minérios atrairam migragdes de povos, desde ‘08 tempos longinquos da préhistéria, norte do concelho de Arouca, entre este A 0 rio Douro, fica a Area do Municipio EXPLORACAO MINEIRA QUE REMONTA A IDADE DO FERRO No subsolo de Castelo de Paiva existem 0 car- vo, 0 cobre, 0 ferro, 0 estanho, 0 chumbo, o anti- ménio, 0 enxofre ¢ o arsénio. Exploram-se ali, na actualidade, 0 earvaio, (de que existem dois grandes veios, um de argila carbonffera ¢ outro de carvao féssil), 0 antiménio e 0 chumbo. Todo o concelho apresenta, no entanto, anti- quissimos sinais de exploragio de minas. Os nossos, antepassados das iades do ferro e do bronze deviam ter procurado arrancar & terra, ali, aqueles, preciosissimos metais, cuja mineracio, trabalho & liga constitufram pontos altos da civilizagio. Jé nos tempos histéricos, os celtas e os sarra- cenos prosseguiram o trabalho iniciado muitos séculos antes. Ainda hoje se podem ver, no conee- Iho de Castelo de Paiva, diversas més com que os sarracenos trituravam os produtos extrafdos das minas, para deles tirarem o estanho, 0 chumbo, 0 cobre e o ferro. Exploraram, também, como hoje ainda acontece, pedreiras de granitos, xistos, cal- cedénias, granitos porfirdides ¢ ardésias. Um dos maiores atractivos turfsticos daquela zona sio os vestigios de monumentos pré-histéricos @ hist6rieos. Por toda a parte existem antas e ma- moas. Estes monumentos funerdrios foram violados pelos profanadores de ttimulos, na sua Ansia de se apropriarem de

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