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No documentário “Lixo Extraordinário”, o artista Vik Muniz retrata a

realidade dos lixões brasileiros e mostra como o lixo pode ser utilizado
para fazer arte. Todavia, essa não é a realidade brasileira e mesmo após
anos de avanços sociais a problemática do lixo ainda não foi resolvida. Isso
ocorre não só pelo consumismo, mas também pela ineficiência do Estado.
Com efeito, segundo o filósofo Zygmunt Bauman, em seu livro
“Modernidade Líquida”, a sociedade contemporânea é líquida e efêmera,
ficando à mercê de relacionamentos incompletos. Logo, os indivíduos
suprem suas necessidades sociais por meio do consumo de bens,
corroborando com o consumismo e com o acúmulo de lixo.
Não fosse o suficiente, a obra “O Contrato Social”, do filósofo
francês Jean Jacques-Rousseau, preconiza que é dever do Estado manter o
bem-estar social e garantir os direitos fundamentais da sociedade.
Entretanto, é nítido que essa não é a realidade brasileira, tendo em vista
que não há descarte correto do lixo por parte do Poder Público. Logo, a
má gestão do lixo gera danos à saúde da população, como é o caso do
acúmulo de chorume em lixões, que pode acarretar a contaminação de
lençóis freáticos.
Dado o exposto, é tempo de a sociedade e do Poder Público agirem
para combater a problemática do lixo no Brasil. Logo, cabe ao Ministério
da Educação conscientizar a sociedade sobre as mazelas do descarte
incorreto de lixo. Isso será feito por meio de palestras e seminários nas
instituições de educação que irão fomentar o pensamento crítico na
população. Feito isso, a sociedade brasileira será mais consciente em sua
relação com o lixo.

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