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2021 11 29 - Orçamentos e Desvios VF (VF)
2021 11 29 - Orçamentos e Desvios VF (VF)
Estudantes:
Donalto Chihungo
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 – Orçamento das Vendas ....................................................................................... 12
Tabela 2 – Orçamento de produção .................................................................................... 13
Tabela 3 – Orçamento de consumo de Matérias primas ....................................................... 13
Tabela 4 – Orçamento de compra de matéria prima ............................................................. 14
Tabela 5 – Orçamento de MOD........................................................................................... 14
Tabela 6 – Orçamento de compra de mercadorias ................................................................ 15
Tabela 7 - Orçamento de tesouraria ................................................................................... 17
Tabela 8 – MDR privisional ................................................................................................ 17
Tabela 9 – Processo Orçamental 2013 ................................................................................ 18
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Orçamentos e Analises de desvios
1. Introdução
Os dias de hoje exigem dos gestores das organizacções uma capacidade acima da média em
matérias de gestão por conta de uma cada vez mais forte concorrência no mercado. Esta forte
concorrência faz com que num universo de pouco clientes, os fornecedores tenham que
superar-se em estratégias para convencer os clientes a aceitarem seus produtos. Uma das
formas que os gestores têm de convencer o seu publico alvo ou clientes, é oferecer os seus
produtos ou serviços com preços mais baixos que a concorrência. Sendo assim, para poder
atingir o objectivo de fornecer os produtos ou serviços com preços abaixo da concorrência os
gestores devem aplicar conhecimentos ou adotar ferramentas como o planeamento de modo a
evitar ou reduzir os custos durante o seu processo de produção e poder desta forma fornecer a
preços baixos da concorrência.
O orçamento constitui uma ferramenta imprescindível dos dias de hoje para a boa gestão
empresarial. Dai surge a necessidade do estudo dele em várias esferas do conhecimento em
gestão.
Foi no âmbito da cadeira de Planificacção e Controlo de Gestão (PCG) que nos foi proposto o
desafio de elaborar um trabalho científico acerca do Orçamento e os seus desvios. Recebemos
o desafio colocado pelo Professor e engajamo-nos com a finalidade de apresentar as matérias
mais importantes, tendo em conta que estamos perante uma temática muito vasta na ciência
de gestão.
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Orçamentos e Analises de desvios
1.1. Objectivos
1.2. Metodologia
Para conseguir atingir os objetivos fixados acima, procedeu-se a uma pesquisa qualitativa,
através da consulta e revisão bibliográfica em artigos científicos, livros (manuais) e
monografias como forma de responder a questões teóricas. De referir que a presente pesquisa
tem a finalidade descritiva. Para efeitos da analise e visualização dos aspetos estudados,
fizemos um ensaio (simulação) de valores de uma empresa X, com a finalidade de analisar o
cumprimento dos orçamentos e a verificação dos desvios.
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Orçamentos e Analises de desvios
2. Referencial Teórico
De acordo com Caiado (2011), O orçamento e o resultado de uma previsão de curto prazo, até
1 ano, e deve ser elaborado tendo em conta objectivos atingíveis, ou seja, durante a
elaboracção do orçamento deve se estabelecer objectivos específicos para as operacções
futuras e comparar periodicamente os resultados actuais com aqueles objectivos.
Ferreira (2014) um orçamento pode ser definido como a expressão quantitativa de um plano
de acção. Este instrumento de gestão contribui para coordenar e implementar a acção numa
organização. Neste sentido, o orçamento se apresenta como um conjunto de quadros que
fixam em termos previsionais e quantificactivos os valores a atingir pelas actividades da
empresa, estimando os seus gastos e réditos.
A orçamentação define-se também como um instrumento de gestão usado pelas famílias, não
se limitando deste facto a utilização por parte das empresas e o estado. As famílias, muitas
delas fazem o orçamento mensal, quando prevê as suas despesas durantes o mês de acordo
com o rendimento disponível em igual período.
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Orçamentos e Analises de desvios
A pratica da orçamentacção configura-se como o principal ingrediente para o sucesso das
organizacções, tornando-se imprescindível a aplicacção desta na organização, planeamento e
gestão das organizacções. Quer a não aplicacção como o não cumprimento dos orçamentos
nas empresas constitui uma ameaça para o cumprimento dos objectivos estabelecidos pela
gestão, tornando-se desta forma responsabilidade da gestão exigir o cumprimento integral das
rubricas contidas nos orçamentos.
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Orçamentos e Analises de desvios
2.2. Tipos de Orçamentos
A literatura prevê diversos tipos de orçamentos, tais como: Orçamento de Base zero,
Orçamento incremental, Orçamento top-down. Orçamento Bottom-top, Orçamento Baseado
em actividade, Orçamento continuo, entre outros.
O importante é clarificar que o OBZ começa de base zero, como se fosse planeado pela
primeira vez, sendo assim, todos as empresas estão sujeitas a aplicacção deste orçamento no
memento da adoção desta técnica como ferramenta de gestão a aplicar.
Segundo Ferreira (2014) O orçamento de base zero parte do zero, fazendo com que os
gestores tenham que justificar detalhadamente todos os recursos solicitados e todas as
despesas que prevê efetuar, sempre que elaboram um novo orçamento.
Para Ferreira, et al (2014) O orçamento Incremental é o tipo de orçamento que tem como
base o orçamento do ano anterior, ao qual se acresce uma percentagem relativa a inflacção.
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Orçamentos e Analises de desvios
Este tipo de orçamento tem a vantagem de exigir poucos recursos para a sua execução e
serem menos morosos. Contudo, não reflectem as mudanças ocorridas, sendo poucos
informactivos.
Portanto, este tipo de orçamento configura-se como o de execução menos onerosa pelas
características apresentadas pelos autores, facilitando desta forma a sua implementação por
parte dos gestores. O facto de se usar como base o orçamento do ano anterior facilita muito o
trabalho dos gestores na sua elaboração, poupando tempo e consequentemente recursos
financeiros. Embora parece ser o mais pratico e fácil, este tem também alguns
inconvenientes, como por exemplo o facto do mesmo por ter como base a s informações dos
anos anteriores poder facilmente levar os gestores a tomar decisões não acertada face as
adversidades encontradas no dia-a-dia.
Em situacção de crise, este tipo é o mais adequado, porque neste caso a elaboracção de um
orçamento exige um nível de gestão acima do operacional e como neste caso não há
negociacção, o tempo gasto na sua elaboracção é menor, no entanto, este tipo de gestão pode
desmotivar a gestão operacional pelo facto de não existir a negociacção.
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Orçamentos e Analises de desvios
Este tipo de orçamento, contrariamente do anterior descrito, apresenta uma vantagem pois os
gestores operacionais sentem-se motivados por participarem no processo de elaboracção,
lutando desta forma para o alcance dos objectivos que eles próprios ajudaram a definir. Em
contrapartida considera-se um estilo demorado de orçamentação, pois pelo facto de tentar
colher sensibilidades dos trabalhadores acaba levando muito mais tempo a sua elaboração,
encarecendo desta forma o processo de orçamentação, dai a tendência de não aplicação deste
estilo de orçamentação, pois ele exige um esforço económico adicional.
Segundo Santos (2017) as empresas que utilizam este tipo de orçamento fazem a projecção
para os próximos 12 meses independentemente do encerramento do ano civil ou orçamental.
Este tipo de orçamento dá uma visão contínua que permite ter uma visão actualizada do
mercado. A principal vantagem do orçamento contínuo é o facto da empresa poder identificar
rapidamente desafios e oportunidades de mercado e não estar limitada a uma visão de
negócio com um prazo específico, podendo desta forma incorporar as mudanças relativas a
essas oportunidades e desafios no orçamento já existente.
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Orçamentos e Analises de desvios
2.3. Impacto do orçamento na gestão das organizacções
Segundo Ferreira, et al (2014) as principais funções do orçamento numa organização podem
ser sintetizadas, como:
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Orçamentos e Analises de desvios
orçamento deve assegurar a comunicacção dos planos actuais aos responsáveis dos vários
centros de responsabilidades.
É fácil perceber neste ponto que sem o orçamento torna-se muito difícil, para não dizer
impossível o processo de controlo de gestão, pois é a partir deste que o controlador devera
olhar para os padrões definidos no inicio e compara-los com o executado, de forma a verificar
a existência ou não de desvios, e posteriormente classificar esses mesmos desvios como
favoráveis ou desfavoráveis.
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Orçamentos e Analises de desvios
2.4. Processo de elaboração do orçamento
Segundo Da Silva (2013) O processo de orçamentação inicia-se pelo:
PV 20 20 20 20
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Orçamentos e Analises de desvios
Tabela 2 – Orçamento de produção adaptado da ficha pratica no 3 CGII – ISCAM 2020
O que difere este orçamento do orçamento das vendas é o facto de este ser aplicado ou usado
apenas pelas empresas que pela sua natureza produzam qualquer produto, tornando-se desta
forma imprescindível a aplicação do orçamento de produção nestas mesmas empresas,
embora este depende para a sua criação dos dados do orçamento de vendas, pois é através da
estimativa de vendas que se vai estimar também a quantidade a produzir, de modo a que no
mínimo a empresa possa satisfazer as quantidades exigidas pelo mercado. Sendo assim, pode-
se definir aqui uma relação de dependência entre estes dois tipos de orçamentos.
MP a Metro 3
MP b Quilograma 1
MP c Litro 1
MP d Unidade 2
MP e Unidade 0.5
Tabela 3 – Orçamento de consumo de Matérias primas adaptado da ficha pratica no 3 CGII – ISCAM 2020
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Orçamentos e Analises de desvios
Quantidade total de matérias primas necessárias para a produção
Compras em valor
Tabela 4 – Orçamento de compra de matéria prima adaptado da ficha pratica no 3 CGII – ISCAM 2020
Determinado o preço de compra, pode então ser terminado o orçamento da matéria prima
consumida na produção, uma parte importante do orçamento global de produção.
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Orçamentos e Analises de desvios
2.4.5. Orçamento de compra de Mercadorias
Contudo, caso se trate de uma empresa comercial, esta não apresentará um orçamento de
produção. Em sua substituição irá elaborar um orçamento de compras de mercadorias que
evidencia a quantidade de mercadorias que a organização terá de comprar para o período em
questão. Este orçamento detém a mesma estrutura da previsão da quantidade a produzir, à
excepção da última linha da tabela que passará a ter a designacção de “orçamento de
compras”, tal como exemplificado na tabela seguinte:
Preço de compra 10 10 10 10
Por outro lado, quer uma empresa industrial quer uma empresa comercial ou de serviços deve
elaborar um orçamento de gastos de venda e administractivos, o qual contempla os custos
relacionados com o atendimento aos clientes, com entregas, comissões a vendedores,
publicidade, serviços de contabilidade, entre outros, e que englobe a grande parte de
naturezas dos custos relativa aos recursos utilizados.
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Orçamentos e Analises de desvios
produção e de marketing, conforme o objectivo do mesmo:
Um investimento é, portanto, uma rentabilizacção dos recursos de que uma entidade dispõe
com o objectivo de maximizar o valor da mesma. O orçamento de investimentos inclui a
elaboracção de um plano de investimentos, de exploracção e de financiamento. O plano de
investimento engloba a quantificacção de todas as rúbricas de investimento e custos
associados. O plano de exploracção evidencia as receitas e despesas previstas com o projecto.
E, por último, o plano de financiamento é um mapa que demonstra a origem e a aplicacção de
fundos previsionais. Assim, os orçamentos de investimento são essencialmente úteis para a
aquisição e/ou venda de activos ou outros investimentos e suas depreciacções. Deve ser
desdobrado de acordo com as classes de activos e deve incluir os aumentos e os abates de
activos. Os aumentos de activos devem ser desdobrados um a um de modo a ser possível um
controlo eficaz sobre os activos da organização.
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Orçamentos e Analises de desvios
Janeiro Fevereiro Março Total
1- Recebimentos
1.3 de ativos
Total de recebimentos
2- Pagamentos
2.2 do ano
Compras
Custos comerciais
Etc.
Total de pagamentos
3 – Saldo mensal
1. Vendas
2. Custos comerciais
3. CIPV
6. RAI (4-5)
Tabela 8 – MDR privisional adaptado da ficha pratica no 3 CGII – ISCAM 2020
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Orçamentos e Analises de desvios
2.5. Processo Orçamental (esquema)
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Orçamentos e Analises de desvios
O esquema representado acima explica facilmente o processo de elaboração dos orçamentos
nas empresas como apresentado no ponto anterior a este.
No caso das empresas comerciais, elas não elaboram o orçamento de produção, uma vez que
não produzem. Em seu lugar será elaborado um orçamento de compra de mercadorias, como
forma de planear as compras com a intenção de evitar rotura de stocks e consequentemente a
perda de clientes.
E por fim, elabora-se o orçamento de tesouraria que visa prever os fluxos de entrada e saída
de dinheiro na empresa. Este orçamento permite o que a empresa possa identificar possíveis
problemas de liquidez futuros e tomar medidas corretivas antes da efetivação.
Existe por ultimo, as demonstrações financeiras previsionais, estes permitem a empresa ter
uma visão futurística da performance e da posição financeira da empresa, evidenciando a
situação liquida e os lucros ou prejuízos se todas as componentes do orçamento forem
executadas na integra.
Apesar de este processo ser feito anualmente, os responsáveis de uma organização sentem a
necessidade de controlar estes valores mensalmente, usando para tal a informação
contabilística. Deste modo, conseguem deter uma perspetiva realista e atualizada de possíveis
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Orçamentos e Analises de desvios
desvios face ao previsto no orçamento inicial. Todo este processo é elaborado tendo por base
os objetivos da organização como um todo. No entanto, é possível descentralizar este
processo, analisando a organização por segmentos de mercado ou por centros de
responsabilidade, definindo objetivos para cada segmento ou centro
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Orçamentos e Analises de desvios
3. Desvios Orçamentais
Para Ferreira (2014), a gestão pelo método orçamental assenta na comparação entre as
realizacções e previsões constantes do orçamento elaborado, determinando-se os desvios. A
determinação dos desvios não é um fim da gestão orçamental, mais um meio que permite a
gestão avaliar a eficiência dos recursos utilizados, através da analise das causas desses
desvios, imputar responsabilidades e adotar medidas correctivas.
É este o âmbito da função ‟controloʺ. Deste modo, não basta determinar um desvio, é
necessário explica-lo, isolando as suas causas.
Não há unanimidade na própria definição de desvio. Há autores que definem desvio como a
diferença entre as realizacções e as previsões, enquanto outros definem desvio de forma
inversa, como sendo diferença entre previsões e realizacções. Consideramos que não é
relevante adotar uma ou outra abordagem, pois o que importa não é o sinal algébrico do
desvio, mas sim, se se trata de um desvio favorável ou desfavorável. No desenvolvimento
deste trabalho consideremos a primeira definição, Desvio igual a REAL-PREVISTO.
De acordo com Da Silva (2018) após definido o orçamento de uma organização para um
determinado ano, é necessário esperar pelo desenrolar da actividade durante esse ano para
que seja possível observar possíveis desvios entre o que realmente aconteceu e o que foi
previsto/estimado.
A estas diferenças é dado o nome de desvios orçamentais, que são calculados pela diferença
entre valores reais e os valores orçamentados (desvios = valores reais - valores orçamentados)
podendo ser favoráveis ou desfavoráveis, conforme o respetivo sinal e a natureza do que se
está a calcular. Estes desvios constituem um meio de avaliacção de desempenho dos
departamentos e da organização num todo, dando apoio na tomada de decisão sempre que
ocorra a necessidade de escolher medidas correctivas a executar, com o objectivo de
minimizar ou eliminar um desvio. Estas acções correctivas são escolhidas de acordo com o
tipo de desvio ocorrido e com o apuramento da responsabilidade do mesmo. No entanto, estas
acções não devem ser encaradas com um carácter sancionatório por parte dos gestores, elas
devem sim ser encaradas como um meio de apoio aos gestores na concretizacção dos
objectivos previstos e da estratégia da organização. Desta forma, os gestores só podem ser
responsabilizados por um desvio quando detenham o poder de o influenciar. Por exemplo, o
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Orçamentos e Analises de desvios
gestor de vendas só pode ser responsabilizado por um desvio na quota de mercado e não pela
diminuição da procura no mercado.
Para que um sistema de controlo orçamental possa ser eficaz, este deve associar cada desvio
à(s) sua(s) causa(s) e responsabilizar os departamentos de acordo com o que cada um
controla. Após a análise das causas e responsabilidades, este sistema deve verificar qual a
alteracção na previsão anual anteriormente elaborada e explicar os desvios ocorridos. No
entanto, os desvios só são estudados caso sejam superiores a uma percentagem pré-definida
pela organização, para que só os desvios que possam ter um impacto significativo na mesma
sejam avaliados, de forma a realizar uma boa gestão do tempo de acordo com a relevância de
cada matéria. De um modo esquemático, apresentam-se na tabela 15 os elementos essenciais
de cada etapa do apuramento de desvios:
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Orçamentos e Analises de desvios
Assim, e de um modo suscinto, o planeamento e o controlo orçamental podem resumir-se a
três etapas:
No entanto, calcular os desvios apenas de uma forma global não permite fornecer a
informacção necessária para apurar acções correctivas a implementar, sendo necessário
apurar responsabilidades. Para tal é necessário apurar o departamento ou o setor onde o
desvio ocorreu, perceber a causa da ocorrência do desvio – volume, mix, eficiência, preço,
etc. -, e determinar quem, dentro desse setor, é responsável pelo desvio, pois esse indivíduo
irá ter a influência necessária para implementar a acção correctiva.
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Orçamentos e Analises de desvios
Fazendo uma analise em poderá se perceber que a alteração do preço em janeiro originou um
desvio de 30000 (Desfavorável), porque o preço baixou em 1 um e o efeito foi de reduzir o
valor das vendas. Logo, uma redução futura no preço de venda originara um desvio
desfavorável.
Por sua vez em fevereiro houve um acréscimo no preço de venda, o que originou um desvio
de -30000(Favorável), porque o preço aumentou em 1 unidade monetária e o efeito foi de
aumentar o valor das vendas. Logo, um aumento no preço de venda originará um desvio
favorável.
A mesma analise poderá ser feita em relação as quantidades. O preço pode manter-se, mais se
as quantidades vendidas flutuarem, isso automaticamente dará lugar a desvios, favoráveis se
as quantidades aumentarem e desfavoráveis se as mesmas reduzirem.
Portanto, a mesma analise poderá ser valida para os outros tipos de orçamentos.
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Orçamentos e Analises de desvios
4. Conclusão
No trabalho de pesquisa apresentado, foi perceptivel que as organizações, na sua generalidade
necessitam de um orçamento para o seu funcionamento, independentemente de se tratar de
empresas ou instituições sem fins lucrativos e, às empresas, maior é o interesse de elaborar
orçamentos e minunciosamente analisar os seus desvios por forma a prever o nível de
lucratividade num mercado cada vez mais globalizado e competitivo. É assim que os gestores
das organizações devem dar ênfase aos orçamentos, devendo os desvios favorecer sempre as
organizações a que pertencem. No caso de não favoráveis, devera se identificar a causa do
mesmo, evidenciando as possíveis correções a aplicar de modo a reverter a situação.
Em suma, a pratica orçamental considera-se como imprescindível para a boa gestão das
organizações, embora para o anteder no grupo em Moçambique poucas empresas adotam esta
ferramenta de gestão, tornando-se a razão do insucesso face a concorrência de empresas de
estrangeiras no mercado Nacional. Não incluímos esta matéria na nossa pesquisa, mas é
facilmente percetível para o grupo o facto da abstinência das empresas Moçambicanas na
pratica da orçamentação. Contudo, proponho-nos a elaborar um estudo cientifico para apurar
a fraca implementação dos orçamentos por parte das empresas nacionais.
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Orçamentos e Analises de desvios
5. Referencias bibliográficas
CABAITO, F. C. (2018). Orçamento de Base Zero - Agregando valor na gestao empresarial.
Curitiba: FAE.
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