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O prazer na aprendizagem

O segundo ponto de partida será a relação, que sabemos agora ser muito íntima, entre o
prazer e o que designamos por processos mentais superiores, nomeadamente as
operações cognitivas: pensar, decidir, aprender, criar, etc. Se é verdade que o organismo
fabrica as moléculas do prazer (endorfinas), a sua produção pode ser activada por
processos de auto-estimulação em certas condições de esforço físico e de envolvimento
emocional. (…).
Deixem-me só acrescentar, citando Alexander Lowen (1984) (…) a criatividade “só
floresce numa atmosfera de liberdade onde o prazer é a força motriz”. (…) Talvez
fossem ideias como estas as que Hugo Assmann (1998) tinha em mente ao escrever o
livro a que deu o título Reencantar a educação. E esse reencantamento deve valer a
pena porque – citando mais uma vez Lowen – “com prazer a vida é uma aventura
criativa; sem ele, é luta pela sobrevivência”. (Ribeiro, A. 2004:19)

Ribeiro, Agostinho (2004) Fazer da vida uma aventura criativa, Imaginar, Revista da Associação de
Professores de Expressão e Comunicação Visual, nº 42 (Agosto) pp: 15-19

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