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6. Tabela de selecção de produtos: Sumário baseado nos princípios e métodos da Norma EN 1504 46
Produtos e Sistemas para a Reparação de
Betão
Ao longo dos últimos 30 a 40 anos, tem aumentado
significativamente o conhecimento da indústria
relativamente aos requisitos de desempenho técnicos dos
produtos de reparação e protecção de betão.
A nova norma Europeia EN 1504 representa o culminar de
mais de 15 anos de trabalho da parte de profissionais de
todos os sectores da indústria da reparação de betão.
Reparação e Protecção de Betão:
Síntese das Práticas Actuais
Estratégias de reparação de betão – práticas
actuais
A adequada manutenção de uma estrutura de betão é
essencial para garantir o tempo de vida previsto, uma vez
que podem existir muitas causas para a deterioração do
betão. Como tal, a reparação de betão é uma actividade
de especialista que requer pessoal treinado e competente
em todas as etapas do processo.
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Norma Europeia EN 1504 – alcance da norma
A Norma Europeia EN 1504 intitula-se: Produtos e sistemas
para a reparação e protecção de estruturas de betão, e
destina-se a todos os envolvidos na reparação de betão.
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EN 1504 – Introdução aos Princípios Gerais de
Reparação e Protecção de Estruturas de Betão
O betão armado tornou-se, desde a sua primeira utilização
no final do século XIX, no material de construção mais
utilizado e tem contribuído fortemente para o
desenvolvimento da economia global. Os adjuvantes para
betão líderes de mercado e de tecnologia da BASF
permitem aos arquitectos e engenheiros a elaboração do
projecto de estruturas com funcionalidade, durabilidade e
esteticamente atractivas.
A norma Europeia EN 1504 consiste em 10 partes, cada qual representada por um documento individual. É um recurso
que auxilia projectistas, empreiteiros, e empresas fabricantes.
Esta norma irá proporcionar um maior nível de confiança ao dono-de-obra já que, pela primeira vez, todas as questões
relacionadas com a reparação e protecção de betão são abrangidas por uma norma Europeia única e integrada.
Número do Descrição
documento
EN 1504- 1 Descreve os termos e definições compreendidos na norma
ENV 1504- 9 Define os princípios gerais para o uso de produtos e sistemas, na reparação e protecção de betão
Alguns dos documentos da norma (ex: parte 8) dirigem-se ao fabricante dos produtos e aos
organismos de certificação CE:
• amostragem
• avaliação da conformidade (ex: controlo de produção em fábrica, certificação da conformidade por
organismos externos notificados, etc.)
• marcação e rotulagem
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ENV 1504 Parte 9 – Princípios Gerais
Considerações básicas
Esta parte da norma EN 1504 especifica os princípios básicos que serão usados, separadamente ou combinados, onde
haja necessidade de proteger ou reparar estruturas de betão, acima ou abaixo do solo ou água.
Uma reparação bem-sucedida de uma estrutura começa com a correcta determinação das condições e identificação das
causas da degradação. Todas as outras etapas no processo de reparação e protecção dependem destes pontos. O
documento ENV 1504-9 enfatiza explicitamente a importância destas questões e identifica as seguintes etapas-chave:
• determinação das condições da estrutura;
• identificação das causas da deterioração;
• definição dos objectivos de protecção e reparação em conjunto com os donos-de-obra;
• selecção do(s) princípio(s) de protecção e reparação apropriado(s);
• selecção dos métodos;
• definição das propriedades dos produtos e sistemas (descritas em EN 1504-2 a 7);
• especificação dos requisitos de manutenção posteriores à protecção e reparação.
Por mais óbvio que possa parecer, a norma EN 1504 deve ser aplaudida por definir com clareza que qualquer projecto de
reparação deve identificar as metas e objectivos dos donos-de-obra, antes do início dos trabalhos. Isto inclui vida útil,
utilização futura e consolidação orçamental.
Degradação
Degradação do
devido à
betão
armadura
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ENV 1504 Parte 9 – Princípios e Métodos
(1) Estes métodos podem requerer produtos que não estejam cobertos pela norma EN 1504.
(2) A inclusão de métodos nesta norma não implica a sua aprovação.
Revestimentos de protecção Masterseal: Injecção de fissuras com Concresive: Membranas Conideck: Resistência química
Disponíveis como materiais rígidos, Rígido, flexível, espuma, de base EP ou e ao desgaste, de base EP ou PU,
flexíveis, acrílicos, EP ou PU, protegem PU. garantem o nível mais elevado de
contra qualquer tipo de ingresso. protecção.
* Os produtos referidos estão disponíveis em todos os países Europeus. Para informação sobre métodos sem os produtos listados, ou outros produtos locais,
contacte o nosso departamento de serviço técnico.
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Princípio N° Definição do princípio Métodos baseados no princípio Produtos recomendados*
Princípio 2 [CH] Controlo de 2.1 Impregnação hidrofóbica Masterseal® 303
Humidade 2.2 Revestimento superficial Masterseal® F1120 / F1131 /
136 / 138 / 190 / 531 / 550 / 588
Ajuste e manutenção 2.3 Resguardo e revestimento (1)(2) Não aplicável
do teor de humidade 2.4 Tratamento electroquímico (1)(2) Não aplicável
no betão dentro da
gama de valores
especificada.
(1) Estes métodos podem requerer produtos que não estejam cobertos pela norma EN 1504.
(2) A inclusão de métodos nesta norma não implica a sua aprovação.
Tratamento hidrofóbico Masterseal 303: Humidade no betão pode ser controlada Revestimentos impermeabilizantes
Emulsão baseada em silanos, pode ser com revestimentos protectores Masterseal, Masterseal: Base cimentosa, rígidos ou
aplicada em muitas e diferentes situações acrílicos, EP ou PU, rígidos ou flexíveis. flexíveis.
ou condições.
Argamassas de reparação Emaco: Emaco A melhor qualidade e facilidade de aplicação Argamassas de Reparação Emaco: Emaco
Nanocrete R4 / R3 / R2 / FC aplicadas pode ser alcançada com argamassas de Nanocrete R4 Fluido para restituição de
manualmente. reparação Emaco: Emaco Nanocrete R4 / R3 elementos.
aplicados por projecção. 11
Princípio N° Definição do princípio Métodos baseados no princípio Produtos recomendados*
Princípio 4 [RE] Reforço estrutural 4.1 Adição ou substituição de barras Grouts Masterflow®
de aço para reforço embebidas
Aumento ou restituição ou externas
da capacidade de 4.2 Instalação de barras de reforço Masterflow® 920SF
aderidas em orifícios perfurados
carga de um elemento
ou pré-formados no betão
da estrutura de betão.
4.3 Aderência de laminados Sistemas MBrace® e
adesivos Concresive®
4.4 Adição de argamassa ao betão Emaco® Nanocrete
4.5 Injecção de fissuras, vazios e fendas Concresive®
4.6 Enchimento de fissuras, vazios e materiais de injecção
fendas
4.7 Pre-esforço - (pós-tensão) (1) Não aplicável
(1) Estes métodos podem requerer produtos que não estejam cobertos pela norma EN 1504.
Reforço estrutural MBrace: Mantas de Produtos de injecção Concresive: Usados Reforço estrutural com Emaco Nanocrete
vidro, carbono e aramida, laminados ou para enchimentos de fissuras aptos para R4 Fluido.
barras. transmissão de forças (transferência de
cargas).
Sistemas de pavimentos Mastertop: Base Revestimentos Mastertop: resistentes à Aumento da resistência física ou mecânica
cimentosa, EP, PU, aumentam abrasão, e muito mais. pode ser obtido com argamassas de
consideravelmente a resistência física do reparação de superfícies Emaco.
betão.
* Os produtos referidos estão disponíveis em todos os países Europeus. Para informação sobre métodos sem os produtos listados, ou outros produtos locais,
contacte o nosso departamento de serviço técnico.
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Princípio N° Definição do princípio Métodos baseados no princípio Produtos recomendados*
Princípio 6 [RQ] Resistência química 6.1 Coberturas e revestimentos Conipur® / Conideck®
revestimentos
Aumento da resistência Pavimentos Ucrete®
da superfície do Masterseal®
betão à deterioração 136 / 138 / 185 / 190 / (588)
por ataque químico. 6.2 Impregnação Não aplicável
Revestimentos quimicamente resistentes Sistemas Masterseal: 138, 190 – epoxy / Ucrete: PU-cimento, pavimento resistente
Masterseal 136, 138, 185, 190. 136 – poliuretano / 185 - epoxy-cimento. à temperatura e a produtos químicos.
(1) Estes métodos podem requerer produtos que não estejam cobertos pela norma EN 1504.
Aumento do recobrimento das armaduras Realcalização por difusão: Utilizando Emaco Nanocrete R4/R3: utilizados para
com Emaco Nanocrete R4 aplicado por Masterseal 588 de base cimentosa. substituir betão contaminado com
projecção. cloretos.
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Princípio N° Definição do princípio Métodos baseados no princípio Produtos recomendados*
Princípio 8 [AR] Aumento da 8.1 Limitação do teor de humidade por Masterseal®
resistividade tratamentos de superfície, 136 / 138 / 190 / 303 / 550
revestimentos ou coberturas Conipur® / Conideck®
Aumento da membranas
resistividade eléctrica
do betão.
Corrosão nas áreas catódicas da armadura Revestimentos Masterseal 136/138/190 Revestimentos Masterseal aplicados
é inibida com o uso de Protectosil CIT. limitam o transporte de oxigénio através do directamente no betão para proteger a
betão. armadura interior.
Emaco CP 60 aplicado por projecção, Revestimento condutivo Emaco CP 30: Ânodos de titânio activados são
sistema de ânodos condutivos: Usado Protege catodicamente o betão armado sem embebidos em Emaco CP 10,
desde 1991 em todos os tipos de um aumento significativo de cargas especialmente desenvolvido para uma
situações de protecção catódica, tem uma permanentes. óptima compatibilidade com o ânodo CP.
vida útil> 25 anos.
(1) Estes métodos podem requerer produtos que não estejam cobertos pela norma EN 1504.
(2) A inclusão de métodos nesta norma não implica a sua aprovação.
(a) Protectosil CIT tem sido testado independentemente, em obra, através de métodos aceites internacionalmente e tem demonstrado capacidade de
repassivar armaduras já corroídas.
Protecção anti-corrosão activa com Emaco Protectosil CIT, tecnologia de inibição de Emaco Epoxiprimer BP forma uma barreira
Nanocrete AP. corrosão. impermeável a agentes corrosivos.
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EN 1504 – Partes / Documentos Individuais
Características e Requisitos dos Produtos
Pela primeira vez, na área da reparação de betão, o
desempenho dos produtos pode ser comparado porque a
norma Europeia EN 1504 específica, não só os requisitos
mínimos de desempenho, como também normaliza os
métodos de ensaio.
Em muitas situações, é essencial que os produtos tenham
sido testados para a correcta utilização pretendida e que
estes critérios mínimos de desempenho tenham sido
cumpridos ou excedidos.
EN 1504 Parte 2 – Sistemas de Protecção
Superficial do Betão
A norma Europeia fornece especificações para os seguintes sistemas de protecção superficial:
Impregnação (I):
• é um tratamento do betão para reduzir a porosidade e reforçar a superfície
• os poros e capilaridade são parcialmente ou totalmente preenchidos
• o tratamento conduz normalmente à formação de um filme fino,
descontínuo na superfície
• os ligantes podem ser, por exemplo, polímeros orgânicos
Características de desempenho para a impregnação relacionadas com os "princípios" definidos na norma ENV 1504 parte 9
Características de Princípio 1 Princípio 5 Requisitos mínimos
Protecção contra o Resistência física
desempenho ingresso (Quadro 4 da EN 1504 parte 2)
Resistência à abrasão Aumento de pelo menos 30 % e, comparação com um
provete não impregnado
Permeabilidade ao vapor de água Classe I: Sd < 5 m
Classe II: 5 m ) Sd ) 50 m
Classe III: Sd > 50 m
Absorção capilar e permeabilidade w < 0.1 kg/m2.h0.5
à água
Ciclos de gelo/degelo com Após os ciclos térmicos/ envelhecimento:
imersão em sais descongelantes a) Ausência de bolhas, fissuração ou delaminação
Ciclos de aquecimento e chuva b) Ensaio de arrancamento
(choque térmico) - vertical: 0.8 N/mm2
- horizontal sem carga
Ciclo térmico sem sais mecânica: 1.0 N/mm2
descongelantes - horizontal com
4.1: Envelhecimento: 7 dias a 70°C carga mecânica: 1.5 N/mm2
Resistência química Ausência de defeitos visíveis após 30 dias de exposição
Resistência ao choque Após a carga: nenhuma fissuração / delaminação
Classe I: 4 Nm
Classe II: 10 Nm
Classe III: 20 Nm
Aderência por arrancamento - vertical: 0.8 N/mm2
- horizontal sem tráfego: 1.0 N/mm2
- horizontal com tráfego: 1.5 N/mm2
Resistência ao fogo após aplicação Euroclasses
Resistência ao deslizamento / Classe I: > 40 unidades ensaiadas húmidas (superfícies interiores húmidas)
derrapagem Classe II: > 40 unidades ensaiadas secas (superfícies interiores secas)
Classe III: > 55 unidades ensaiadas húmidas (exterior)
ou segundo regulamentação nacional
Profundidade de penetração 5 mm
Difusão dos iões cloreto De acordo com as normas e a regulamentação nacionais
Características de desempenho para o revestimento por pintura relacionadas com os "princípios" definidos na
norma ENV 1504 parte 9
Características de Princípio 1 Princípio 2 Principle 5 Princípio 8 Princípio 8 Requisitos mínimos
desempenho Protecção Controlo da Physical Resistência Aumento da (Quadro 5 da EN 1504 parte 2)
contra o humidade resistance química resistividade
ingresso física
Retracção linear 0.3 % (apropriado apenas para sistemas rígidos com
espessura de aplicação 3 mm)
Resistência à compressão Classe I: 35 N/mm2 (tráfego com rodas de poliamida)
Classe II: 50 N/mm2 (tráfego com rodas de aço)
Coeficiente de expansão Sistemas rígidos para aplicação exterior:
térmica . -6 -1
T ) 30 10 K (apenas para revestimentos com
espessura 1 mm)
Resistência à abrasão Perda de massa menor que 3000 mg
roda abrasiva H22 / rotação 1000 ciclos / carga de 1000 g
Adesão pelo método da Valor da quadrícula: ) GT2
quadrícula
Permeabilidade ao CO2 Sd > 50 m
Permeabilidade ao vapor Classe I: Sd < 5 m
de água Classe II: 5 m ) Sd ) 50 m
Classe III: Sd > 50 m
Absorção capilar e w < 0.1 kg/m2.h0.5
permeabilidade à água
Ciclos de gelo/degelo Após os ciclos térmicos/ envelhecimento:
com imersão em sais a) Ausência de bolhas, fissuração ou delaminação
descongelantes b) Ensaio de arrancamento
Ciclos de aquecimento e
chuva (choque térmico) Sistemas flexíveis ou sistemas rígidos
Ciclo térmico sem sais (ou suportando
descongelantes fissuração)
Envelhecimento: 7 dias a - sem tráfego: 0.8 N/mm2 1.0 N/mm2
70°C - com tráfego: 1.5 N/mm2 2.0 N/mm2
Resistência ao choque térmico
Resistência química Ausência de defeitos visíveis após 30 dias de exposição
Resistência ao ataque Redução da dureza (Buchholz ou Shore) < 50 %
químico severo Classe I: 3 dias sem pressão
Classe II: 28 dias sem pressão
Classe III: 28 dias com pressão
Resistência do revestimento Dependente das classes e condições de ensaio
à fissuração do substrato (ex: clima, largura e movimento das fendas)
Resistência ao choque Após a carga: nenhuma fissuração ou delaminação
Classe I: 4 Nm
Classe II: 10 Nm
Classe III: 20 Nm
Aderência por Sistemas flexíveis ou sistemas rígidos
arrancamento (ou suportando
fissuração)
- sem tráfego: 0.8 N/mm2 1.0 N/mm2
- com tráfego: 1.5 N/mm2 2.0 N/mm2
Resistência ao fogo após Euroclasses
aplicação
Resistência ao Classe I: > 40 unidades ensaiadas húmidas (superfícies
deslizamento / interiores húmidas)
derrapagem Class II: > 40 unidades ensaiadas secas (superfícies
interiores secas)
Class III: > 55 unidades ensaiadas húmidas (exterior)
ou segundo regulamentação nacional
4.2: Comportamento após Após 2000 h de envelhecimento artificial:
envelhecimento artificial sem bolhas, sem fissuração, sem delaminação
Comportamento Classe I: >104 e <106 (Explosivos)
antiestático Classe II: >106 e <108 (Explosão de substâncias perigosas)
Aderência ao betão Após carga:
húmido a) sem bolhas, sem fissuração, sem delaminação
b) Resistência ao arrancamento 1.5 N/mm2 e a rotura deve
ser > 50 % sob a forma de rotura no betão
Difusão dos iões cloreto De acordo com as normas e a regulamentação nacionais
A norma EN 1504 parte 3 cobre argamassas e betões de reparação, se for o caso, em conjunto com outros produtos e
sistemas, para restaurar ou substituir betão defeituoso e proteger armaduras, de modo a prolongar a vida útil das
estruturas de betão que exibem deterioração.
Esta abordagem é o resultado de 30 anos de experiência na utilização de argamassas de cimento para reparação de
betão. Permite ao projectista seleccionar a qualidade adequada do material de reparação para a qualidade do betão
específico em cada obra, de modo a que a reparação seja “tal e qual”. É reconhecido que incompatibilidades entre a
argamassa de reparação e o betão podem conduzir a uma falha prematura, ex: através de diferente expansão /
contracção térmica.
As diferentes classes não implicam maus, medíocres, bons ou excelentes desempenhos dos produtos de reparação.
Todos os materiais de reparação que cumprem a norma são de elevada qualidade. A norma apenas indica que classe de
argamassa de reparação deve ser usada para cada tipo de aplicação, ex:
- betão de elevada resistência sujeito a cargas elevadas deve ser reparado com um produto de reparação de elevada
resistência / alto módulo de elasticidade, portanto, uma argamassa de classe R4
- betão de baixa resistência sujeito a cargas deve ser reparado com uma argamassa de reparação estrutural de
resistência média e/ou módulo de elasticidade médio, portanto, de classe R3
- todo o tipo de betão numa situação não-estrutural, ex: onde não serão transferidas cargas para a zona de reparação,
pode ser reparado com uma argamassa de reparação não-estrutural de alta qualidade, classe R2
Estes requisitos de desempenho adicionais habitualmente necessários, ex: resistência a ciclos gelo/degelo, devem ser
especificados para cada obra, a partir da lista de características de desempenho “certas utilizações” da norma.
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Características de desempenho de produtos de reparação estrutural e não-estrutural*
Características de Princípio de reparação
desempenho
3 3 4 7
Método de reparação
3.1; 3.2 3.3 4.1 7.1; 7.2
Resistência à compressão
Teor de cloretos
Aderência
Retracção/expansão impedidas
Módulo de elasticidade
Resistência ao deslizamento
Notas importantes:
• a resistência à carbonatação não é um requisito quando o sistema de reparação inclui um sistema de protecção
superficial com comprovada resistência à carbonatação
• retracção / expansão impedida não é um requisito se a durabilidade – ciclo térmico estiver garantida
• a escolha do ensaio de ciclo térmico depende das condições de exposição, ex: exposição a gelo e degelo, secagem e
molhagem, calor e frio, etc.
Durabilidade - Compatibilidade térmica EN 12617-4 Resistência de colagem após 50 ciclos Inspecção visual
Ciclos gelo-degelo após 50 ciclos
2 MPa 1.5 MPa 0.8 MPa
Durabilidade - Compatibilidade térmica EN 12617-4 Resistência de colagem após 30 ciclos Inspecção visual
Ciclos térmicos com chuva após 30 ciclos
2 MPa 1.5 MPa 0.8 MPa
Durabilidade - Compatibilidade térmica EN 12617-4 Resistência de colagem após 30 ciclos Inspecção visual
Ciclos térmicos sem chuva após 30 ciclos
2 MPa 1.5 MPa 0.8 MPa
Módulo de elasticidade EN 13412 20 GPa 15 GPa Sem requisito
Resistência ao deslizamento EN 13036-4 Classe I: > 40 unidades ensaiadas molhadas Classe I: > 40 unidades ensaiadas molhadas
Classe II: > 40 unidades ensaiadas secas Classe II: > 40 unidades ensaiadas secas
Classe III: > 55 unidade ensaiadas molhadas Classe III: > 55 unidade ensaiadas molhadas
Absorção capilar (permeabilidade à EN 13057 0.5 kg/m2.h0.5 ) 0.5 kg/m2.h0.5 Sem requisito
água)
* Para todos os detalhes e notas especiais, por favor consultar o documento EN 1504-3 completo.
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EN 1504 Parte 4 – Colagem Estrutural
A parte 4 da norma Europeia EN 1504 especifica requisitos para os produtos e sistemas a utilizar para a colagem
estrutural de materiais de reforço de uma estrutura de betão existente.
* para todos os detalhes, características de desempenhos para “certas utilizações” e notas especiais por favor consultar o documento completo da norma EN 1504-4
(a) um valor de 14 N / mm2 na situação de placa sobre betão não pode ser medido, uma vez que a rotura ocorre no betão. Deve ser testado directamente em contacto
22 com a placa.
EN 1504 Parte 5 – Injecção do Betão
A parte 5 da norma Europeia específica requisitos e critérios de conformidade para a identificação, desempenho
(incluindo aspectos de durabilidade) e segurança de produtos de injecção utilizados na reparação e protecção de
estruturas de betão, assegurando:
• o enchimento dúctil (D) de fissuras, vazios e interstícios no betão
• o enchimento, apto a transmitir forças (F), de fissuras, vazios e interstícios no betão (isto é, situações com transferência
de carga estrutural)
• o enchimento expansivo (S) de fissuras, vazios e interstícios no betão
A largura das fissuras considerada na EN 1504 parte 5 varia entre 0.1 mm e 0.8 mm, medida à superfície.
Nota: Esta parte da norma não cobre o tratamento de fissuras por abertura e selagem com um composto elastómero,
enchimento externo de cavidades ou trabalhos de injecção preliminar para impedir temporariamente a passagem de água.
A injecção do betão, como descrita na ENV 1504 parte 9 é realizada com os seguinte princípios e métodos:
Princípio 4 (SS) Reforço estrutural Método 4.5 Injecção de fissuras, vazios e interstícios
Método 4.6 Enchimento de fissuras, vazios e interstícios
Um guia geral (mas não limitado) de produtos químicos utilizados como base de produtos de injecção é o seguinte:
(D) Poliuretanos e acrílicos
(F) Epoxys, poliésteres e produtos de base cimentosa
(S) Poliuretanos e acrílicos
Características de desempenho para enchimento dúctil (D) de fissuras (limitado a "para todas as utilizações") *
Características de Requisitos
desempenho (Quadro 3.b da EN 1504 parte 5)
Características de Aderência e alongamento dos produtos de Aderência: valor declarado
base injecção dúcteis Alongamento: > 10 %
Características de Injectabilidade em meio seco Classe de injectabilidade:
trabalhabilidade Determinação da injectabilidade < 4 min (injectabilidade elevada) para largura de fissuras de 0.1 mm
Injecção entre lajes de betão < 8 min (pelo menos exequível) para largura de fissuras de 0.2 – 0.3 mm
Injectabilidade em meio não seco
Determinação da injectabilidade Injecção entre lajes de betão:
Injecção entre lajes de betão Percentagem de enchimento da fissura: > 90 % (para largura de fissuras
de 0.5 – 0.8 mm)
Viscosidade Valor declarado
Características de Tempo de trabalhabilidade Valor declarado
reactividade
Durabilidade Compatibilidade com o betão Nenhuma rotura no ensaio de compressão
Perda de trabalho de deformação < 20 %
Nota: Apenas os sistemas de ligantes poliméricos activos podem ser considerados para a injecção "D".
* para detalhes, características de desempenho, „para certas utilizações“ e notas especiais, por favor consultar o documento completo da norma EN 1504-5
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EN 1504 Parte 5 – Injecção do Betão
(continuação)
Características de desempenho para enchimento transmissor de forças (F) das fissuras (limitado a "para
todas as utilizações") *
Características de desempenho Requisitos
(Quadro 3.a da EN 1504 parte 5)
Características Aderência pelo ensaio da resistência da H: > 2.0 N/mm2
de base colagem à tracção (H,P) > 0.6 N/mm2 para enchimento de vazios e interstícios
P: rotura coesiva pelo suporte
Retracção volumérica (P) <3%
Exsudação (H) < 1 % do valor inicial após 3 horas
(H) Produto de injecção formulado com ligante polimérico reactivo (P) Produto de injecção formulado com ligante hidráulico
Nota: A temperatura de transição vítrea deve ser considerada se a temperatura do produto endurecido (formulado com um ligante polimérico reactivo) na
fissura poder vir a superar os 21 °C. Requisito: Temperatura de transição vítrea > 40 °C
Características de desempenho para enchimento expansivo (S) das fissuras (limitado a "para todas as utilizações") *
Características de desempenho Requisitos
(Quadro 3.c da EN 1504 parte 5)
Características Estanqueidade à água Estanque à água a 2.105 Pa
de base Estanque à água a 7.105 Pa (aplicações especiais)
Características Expansão e razão de expansão por imersão em água Valor declarado
de trabalhabilidade
Trabalhabilidade-Viscosidade ) 60 mPa.s
percentagem da fissura cheia > 95 %
Características Tempo de trabalhabilidade Valor declarado
de reactividade
Durabilidade Sensibilidade à água: razão de expansão A razão de expansão deve atingir um nível constante durante a imersão
causada por conservação em água em água
Sensibilidade a ciclos de secagem-molhagem Nenhuma alteração da razão de expansão após a imersão em água e
após os ciclos secagem-molhagem
Compatibilidade com o betão As resistências em relação aos provetes conservados em água não
devem variar mais de 20 %. As resistências são medidas aplicando
uma carga de compressão à velocidade de 100 mm/min com uma
punção de 20 mm Ø munida de uma cabeça cónica (ângulo 60°).
Regista-se a curva de carga-deformação.
Nota: Apenas os sistemas de ligantes poliméricos activos podem ser considerados para a injecção "S".
* para detalhes, características de desempenho „para certas utilizações“ e notas especiais, por favor consultar o documento completo da norma EN 1504-5
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EN 1504 Parte 6 – Ancoragem de Armaduras
de Aço
A parte 6 da norma Europeia EN 1504 especifica requisitos para a identificação, desempenho (incluindo durabilidade) e
segurança de produtos utilizados na ancoragem de armaduras de aço para o reforço estrutural de modo a assegurar a
continuidade das estruturas de betão armado.
Esta parte da norma cobre as aplicações especificadas pelo Princípio 4 (reforço estrutural) – método 4.2 “Instalação de
armaduras aderidas em orifícios pré-formados ou perfurados no betão” no documento ENV 1504 parte 9.
A norma EN 1504 parte 6 assume justificadamente que uma avaliação adequada dos elementos estruturais a reparar é
realizada por engenheiros qualificados, e que a escolha dos produtos e sistemas a usar é baseada nessa avaliação.
Para ancorar armaduras de aço em estruturas de betão hidráulicas, são normalmente usados os seguintes produtos:
• ligantes hidráulicos (materiais de base cimentosa)
• resinas sintéticas
• ou, uma mistura dos dois
quer em consistência fluida ou tixotrópica.
* para detalhes e notas especiais por favor consultar o documento completo da norma EN 1504-6
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EN 1504 Parte 7 – Protecção contra a
Corrosão da Armaduras
A parte 7 da norma Europeia especifica requisitos para a identificação e desempenho (incluindo aspectos de durabilidade)
de produtos e sistemas usados na protecção de armaduras de aço existentes em estruturas de betão, em reparação.
São descritos dois tipos de produtos: revestimentos activos e de barreira
Princípio 11 Controlo de áreas anódicas Método 11.1 Pintura das armaduras com revestimentos que
contenham pigmentos activos
Método 11.2 Pintura das armaduras com revestimentos de barreira
O sistema de revestimento deve ser seleccionado com base numa avaliação das causas de deterioração (no local apropriado)
e na consideração dos princípios e métodos apropriados para protecção e reparação especificados na ENV 1504-9.
A norma descreve a preparação das armaduras: Sa2 de acordo com EN ISO 8501-1, como especificado em
EN 1504-10 para utilização deste tipo de revestimento.
• Revestimentos de barreira:
São revestimentos que isolam a armadura da água proveniente dos poros da matriz cimentosa envolvente.
Preparação da armadura requerida para este tipo de revestimento: Sa21/2 de acordo com EN ISO 8501-1, como
especificado em EN 1504-10.
Nota: Este documento não cobre a protecção contra a corrosão de aço pré-esforçado ou inoxidável.
Placa revestida / arestas não revestidas extensão de ferrugem na aresta da placa < 1 mm
Temperatura de transição vítrea 10 K acima da temperatura de serviço máxima
Aderência ao corte (aço revestido sobre betão) Tensão de aderência para um deslocamento de 0.1 mm:
Tensão de aderência da armadura revestida pelo menos 80 % da armadura
não revestida
Nota: Apenas os produtos de protecção contra a corrosão que sejam reconhecidamente resistentes à alcalinidade da matriz de cimento envolvente devem
ser utilizados.
* para detalhes e notas especiais por favor consultar o documento completo da norma EN 1504-7
26
EN 1504 Parte 8 – Controlo da Qualidade e
Avaliação da Conformidade
A parte 8 da norma Europeia dirige-se especialmente ao
fabricante e ao instituto de certificação, o chamado
“organismo notificado”.
Tarefas
Fabricante Controlo de produção em fábrica
(CPF)
Ensaios de tipo iniciais
Organismo notificado Inspecção da fábrica
e do CPF
Fiscalização contínua, avaliações
e aprovação do CPF
Com base no anteriormente referido, o organismo notificado emite um “certificado de conformidade”, enquanto o
fabricante é responsável pela “declaração de conformidade”. O fabricante também é responsável pela afixação da
marcação CE, ex: na embalagem, e/ou fichas técnicas, notas de entregas, etc.
2. Ensaios químicos
• análise da profundidade da carbonatação usando
como indicador uma solução de fenolftaleína
• medição do teor de cloretos em amostras de
diferentes locais e profundidades
• análise microscópica para determinar a possível
actividade de reacção álcalis-agregados
3. Ensaios destrutivos
• provetes para determinar as resistências do betão
28
Controlo dos Trabalhos
Preparação da superfície
O betão deve estar limpo e firme. A firmeza pode ser testada
em obra através de medições da resistência à tracção.
Aplicação de produtos
As instruções do fabricante devem ser seguidas, em
particular as que se referem a:
• armazenamento
• protecção necessária antes, durante e depois da
aplicação
• condições climáticas de temperatura, humidade e ponto
de orvalho (especialmente para revestimentos)
• tempos e métodos de cura
Devem ser utilizadas empresas e trabalhadores profissionais
29
EN 1504 – Princípios e Métodos em Acção:
Alguns Ambientes Típicos e Exemplos
Grande parte das soluções de reparação exige uma ampla gama de produtos. A
compatibilidade e bom desempenho dos produtos pode ser alcançada através
do uso de materiais provenientes de um único fornecedor de confiança.
Esta secção dá vários exemplos detalhados do uso da gama BASF de produtos
de reparação e protecção de betão em conformidade com os princípios e
métodos previstos na norma europeia EN 1504. Em cada exemplo encontrará o
seguinte:
1) Investigação / processo de diagnóstico recomendado (compreender
profundamente as causas da deterioração).
2) Defeitos previstos nas condições de exposição ambientais em questão
3) Preparação adequada da superfície.
4) Método de aplicação de materiais recomendado, utilizando sistemas BASF
com referência ao princípio da EN 1504 mais apropriado para a situação
descrita.
32
Pilares, Vigas, Barreiras de Protecção, Juntas
e Impermeabilização de Tabuleiros
Estratégias possíveis de reparação e produtos
recomendados:
Preparação da superfície
• Delimitação das zonas a reparar com um corte de 5mm
de profundidade.
• Remoção do betão degradado/contaminado através de
jacto de água com pressão ou com algo similar.
• Limpeza do aço exposto até um grau Sa2 (EN ISO 8501-1).
Aplicação do material
• Substituir qualquer aço que se verifique > 30 % da perda
de secção usando resina para ancoragens Masterflow®
(Princípio 4 da ENV 1504 parte 9). (Nota: não use resina
para ancoragens se a estrutura for protegida CP)
• Restaurar a passividade do aço utilizando o primário
Emaco® Nanocrete AP ou uma argamassa de reparação,
impermeável, de elevado pH Emaco® Nanocrete R4
(Princípio 7).
• Reparação estrutural de colunas e vigas: Opção1: aplicar
por projecção uma argamassa de base cimentosa de
alta resistência, alto módulo, expansiva no perfil
pretendido: Emaco® Nanocrete R4.
Opção 2: Em áreas de grande congestionamento de
armaduras ou para grandes áreas, utilizar cofragens e
usar argamassas de reparação, de elevada fluidez e auto
compactáveis Emaco® Nanocrete R4 Fluid (Princípio 3).
• Renovação de barreiras de protecção: Aplicar uma
camada de baixa espessura de argamassa de reparação:
Emaco® Nanocrete R3 / R2 (Princípio 3).
• Protecção e acabamento com revestimento protector
Masterseal® (Princípios 1 e 2).
• Renovar a impermeabilização dos tabuleiros, sempre que
necessário com o sistema de membrana elastomérica
Conideck® (Princípio 1).
• Renovar sistema de juntas. Reparar as arestas de betão
com Emaco® SFR ou Emaco® T.
33
Edifícios Residenciais ou Comerciais:
34
Reparação de Fachadas e Varandas
Aplicação do material
• Substituir qualquer aço que se verifique > 30 % da perda
de secção usando resina para ancoragens Masterflow®
(Princípio 4 da ENV 1504 parte 9). (Nota: não use resina
para ancoragens se a estrutura for protegida CP)
• Restaurar a passividade do aço utilizando o primário
activo Emaco® Nanocrete AP (Principio 7).
• Renovação do resguardo da varanda e das fachadas:
Opção 1: Aplicação de argamassa reforçada com fibras
e de retracção compensada Emaco® Nanocrete R3 / R2
(Principio 3). Opção 2: Renovar o resguardo das
varandas usando cofragens. Aplicar argamassas de
reparação, de elevada fluidez e auto compactáveis
Emaco® Nanocrete R4 Fluid (Princípio 3).
• Proteger contra o CO2 com revestimento de protecção
Masterseal® F1131 (Princípio 1).
• Enchimento de fissuras sem movimento com o sistema
de injecção de resina epoxy Concresive® (Princípio 4).
• Substituir o nivelamento defeituoso e / ou recriar uma
adequada pendente com um sistema de presa rápida
Mastertop® 560 (EN 13813).
• Repor as guardas garantindo que estas não ficam em
contacto com as armaduras de aço. Fixar com grout
epoxy não retractivo da gama Masterflow®.
• Aplicação do sistema de membrana elastomérica de
impermeabilização de pavimentos Conideck®.
35
Estrutura de Silo Automóvel:
36
Painéis Pré-fabricados de Fachada e Laje de
Pavimento, Pilares e Vigas
Estratégias possíveis de reparação e produtos
recomendados:
Preparação da superfície
• Delimitação das zonas a reparar com um corte de 5mm
de profundidade.
• Remoção do betão degradado/contaminado através de
jacto de água com pressão ou com algo similar.
• Preparação da superfície horizontal através de jacto de
areia ou com algo similar.
• Limpeza do aço exposto até um grau Sa2 (EN ISO 8501-1).
Aplicação do material
• Substituir qualquer aço que se verifique > 30 % da perda
de secção usando resina para ancoragens Masterflow®
(Princípio 4 da ENV 1504 parte 9).
(Nota: não use resina para ancoragens se a estrutura for
protegida CP)
• Restaurar a passividade do aço utilizando o primário
activo Emaco® Nanocrete AP ou uma argamassa de
reparação, impermeável, de elevado pH Emaco®
Nanocrete R4 (Princípio 7).
• Reparação de painéis pré-fabricados. Aplicação de
argamassa para grandes espessuras, reforçada com
fibras e de retracção compensada: Emaco® Nanocrete
R3 / R2 (Princípio 3).
• Protecção e acabamento decorativo anti-carbonatação
ou anti-graffiti com Masterseal® (Princípio 1).
• Quando necessário, regularizar e nivelar grandes
superfícies horizontais utilizando argamassas de presa
rápida e elevada resistência: Mastertop 544 (quando
revestido) ou Mastertop 560 Rapido (pode ser
directamente transitado) - EN 13813.
• Barreiras impermeabilizantes com capacidade de
execução de pontes de fissuras, com sistemas de
membranas elastoméricas Conideck® (Princípios 2 e 5).
• Proteger as lajes intermédias contra a corrosão
provocada pelo ingresso de cloretos transportados pela
água, com Protectosil® CIT (Princípios 1, 2 e 11).
• Aplicar revestimentos resistentes e anti-derrapantes
Mastertop® EP nos pavimentos intermédios (Princípios
1e 5).
• Renovação do sistema de juntas com o Masterseal® 474.
37
Estruturas Marítimas:
38
Pontões, Diques e Estações de
Dessalinização
Estratégias possíveis de reparação e produtos
recomendados:
Preparação da superfície
• Delimitação das zonas a reparar com um corte de 5mm
de profundidade.
• Remoção do betão degradado/contaminado através de
jacto de água com pressão ou com algo similar.
• Limpeza do aço exposto até um grau Sa2 (EN ISO 8501-1).
Aplicação do material
• Substituir qualquer aço que se verifique > 30 % da perda
de secção usando resina para ancoragens Masterflow®
(Princípio 4 da ENV 1504 parte 9).
(Nota: não use resina para ancoragens se a estrutura for
protegida CP)
• Restaurar a passividade do aço utilizando o primário
activo Emaco® Nanocrete AP ou uma argamassa de
reparação, impermeável, de elevado pH Emaco®
Nanocrete R4 (Princípio 7).
• Reparação estrutural para superestruturas, colunas e
vigas: perfil exigido, argamassas expansivas de base
cimentosa, de alta resistência, resistentes a sulfatos,
aplicadas por projecção Emaco® Nanocrete R4
(Princípio 3).
• Reparação e protecção de pilares abaixo do nível da
água e em zonas de maré / ondulação com Sistema
Wabo® A.P.E. (Encapsulamento Avançado de Pilares)
(Princípios 1 e 5).
• Instalação de novos carris de gruas e guardas com grout
epóxy com resistência química, elevada capacidade de
carga dinâmica e elevada resistência, por exemplo:
Masterflow® 648 CP Plus.
39
Edifícios Industriais:
40
Torres de Arrefecimento, Silos e Chaminés
Aplicação do material
• Substituir qualquer aço que se verifique > 30 % da perda
de secção usando resina para ancoragens Masterflow®
(Princípio 4).
(Nota: não use resina para ancoragens se a estrutura for
protegida CP)
• Restaurar a passividade do aço utilizando o primário
activo Emaco® Nanocrete AP ou uma argamassa de
reparação, impermeável, de elevado pH Emaco®
Nanocrete R4 (Princípio 7).
• Reparação estrutural para superestruturas, colunas e
vigas: perfil exigido, argamassas expansivas de base
cimentosa, de alta resistência, resistentes a sulfatos,
aplicadas por projecção Emaco® Nanocrete R4
(Princípio 3).
• Quando necessário, aplicar sistemas de compósitos
reforçados com fibras MBrace Mantas ou MBrace®
MBar FRC (Princípio 4), a fim de reforçar ou aumentar a
capacidade da estrutura.
• Proteger o betão de ataques químicos utilizando
sistemas de membrana com resistência química
Masterseal® 588 ou Masterseal® 185 / 190
(Princípios 1 e 6).
41
Indústria de Águas Residuais:
42
ETAR’S e Condutas de Esgotos
Aplicação do material
• Substituir qualquer aço que se verifique > 30 % da perda
de secção usando resina para ancoragens Masterflow®
(Princípio 4).
(Nota: não use resina para ancoragens se a estrutura for
protegida CP)
• Restaurar a passividade do aço utilizando o primário
activo Emaco® Nanocrete AP ou uma argamassa de
reparação, impermeável, de elevado pH Emaco®
Nanocrete R4 (Princípio 7).
• Reparação estrutural de paredes, pavimentos e tectos:
perfil exigido, argamassas expansivas de base
cimentosa, de alta resistência, resistentes a sulfatos,
aplicadas por projecção Emaco® Nanocrete R4
(Princípio 3).
• Repor a estanqueidade da estrutura com argamassa de
impermeabilização Masterseal® (Princípios 1 e 2) e
Masterflex® 700 ou 462TF para selagem de juntas
(Princípios 5 e 6).
• Proteger o betão de ataques químicos utilizando
revestimentos de protecção Masterseal® ou sistema de
membrana quimicamente resistente Conipur®
(Princípios 1 e 2).
43
Sistemas de Reparação de Betão Integrados
da BASF: Obras de Referência
Renovação de edifício de escritórios em Bruxelas (B):
Renovação do betão antigo da estrutura e reparação das
vigas de betão das varandas
Produtos aplicados: Emaco Nanocrete AP, Emaco
Nanocrete R4 e revestimento elastomérico Masterseal
44
Torre de Arrefecimento (SK):
Reparação e renovação da estrutura de betão
Produtos aplicados: Emaco Nanocrete AP e Emaco
Nanocrete R4
45
EN 1504 – Selecção de Produtos com base
nos Princípios e Métodos
Princípio N° Definição do princípio
Princípio 1 [PI] Protecção contra o ingresso
Redução ou prevenção da absorção de agentes
agressivos, ex: água, outros líquidos, vapor, gás
químicos e agentes biológicos.
As nossas marcas líderes de mercado oferecem uma ampla gama de Delegação Norte: Rua
tecnologias desenvolvidas para o ajudar a construir um mundo melhor. Manuel Pinto de Azevedo,
626 - 4100-320
PORTO
Emaco® - Sistemas de reparação de betão Tel: 22 616 60 00
MBrace® - Sistemas compósitos de reforço Fax: 22 610 67 02
A BASF é líder mundial na indústria química: The Chemical Company. O seu portfólio
inclui desde químicos, plásticos, produtos de elevado desempenho, produtos para a
agricultura e química fina até petróleo e gás natural. Sendo um parceiro de confiança
para virtualmente todo o tipo de industrias, os sistemas de soluções inteligentes da
BASF e produtos de elevado valor contribuem para o sucesso dos seus clientes. A
BASF desenvolve novas tecnologias e utiliza-as para aproveitar novas oportunidades
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PAP5738/0608