O Império Bizantino surgiu logo após a divisão do Império Romano em
ocidente e oriente, feita pelo imperador Teodósio, em 395, correspondendo à parte oriental. Sua capital era Constantinopla, antiga Bizâncio, que, por conta da sua posição geográfica, possibilitou o desenvolvimento do comércio.
Sua capital, Constantinopla, desenvolveu-se por conta das atividades
comerciais da região, mas também produzia em seu território vinho, cereais e azeite.
O reinado de Justiniano (527 – 565) foi o auge do império, quando houve a
expansão do seu território e foi criado o Código de Direito Civil. Foi também em seu reinado uma das maiores revoltas do Império, a Revolta de Nika que foi causada pelos altos impostos que o Justiniano colocou sobre a população para cobrir os gastos de guerra.
Sua religião era a Católica Ortodoxa, fruto do Cisma do Oriente, ocorrido em
1054. O imperador era considerado um ser divino, por isso, o Império Bizantino também pode ser conhecido como uma monarquia teocrática.
A divisão entre as igrejas ocorreu devido a divergências religiosas, ou seja,
opiniões diferentes de como deveriam ser interpretados os textos bíblicos, as principais questões foram: o batismo,
o monofisismo que é a crença de que Jesus não tinha uma natureza humana mas apenas divina
e os iconoclastas que eram pessoas que desejavam proibir a adoração de
ícones e imagens de santos e de Jesus e destruíam essas imagens.
O Império chegou ao fim em 1452, com os turco-otomanos invadindo e