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Povos árabes:

Os povos que conhecemos como árabes surgiram na Península Arábica, região do


Oriente Médio. O clima dessa região é úmido no litoral o que possibilita a
agricultura, mas em seu interior o clima é seco por causa dos desertos.

Os beduínos eram tribos nômades que atravessavam o deserto levando camelos e


ovelhas como meio de transporte e realizavam atividades comerciais entre o litoral e
os oásis.

Haviam várias tribos que disputavam entre si o domínio das rotas comerciais.

Antes do Islamismo, esses povos árabes eram politeístas e idólatras (adoravam


imagens e objetos), construíram a Caaba, na cidade de Meca. A Caaba era um
santuário que abrigava 360 deuses e a Pedra Negra.

De acordo com a crença islâmica, Mohammad em 610 teria tido uma visão com o anjo
Gabriel que teria tido para Mohammad pregar a existência de um só Deus, Allah
(Alá), aqui vemos uma influência cristã e judaica. O Livro sagrado para os islâmicos
é o Alcorão.

Os habitantes de Meca, temerosos de perder o comércio as caravanas de fiéis que se


dirigiam à Caaba, passaram a perseguir Maomé que foi obrigado, então, a fugir para
Latreb, que passou a chamar-se Medina, nome que significa a "cidade do profeta".
Essa fuga, que ocorreu em 622, é chamada de héregia e indica o início do
calendário muçulmano, tendo, para esse povo, o mesmo significado que o nascimento
de Cristo tem para os cristãos.

O islamismo é considerado uma doutrina (religião) de fácil compreensão e, portanto,


qualquer pessoa pode aderir e se converter. Com isso, em 630 com apoio da
população, Mohammad retorna à cidade de Meca e, após vários conflitos, se torna o
líder político e religioso da região. Em 632, Mohammad morre, mas o povo árabe já
está unificado.

Devido a intensa atividade comercial e a facilidade de aderir ao islamismo, assim


como a cobrança de impostos para quem não fosse islâmico, o islamismo se expandiu
para várias outras regiões, como África, Ásia e parte da Europa. Os árabes foram
responsáveis por difundir conhecimentos em diversas áreas: como na
matemática com os números arábicos e o acréscimo do zero; na astronomia
com a bússola e o astrolábio; na medicina com a criação de instrumentos
cirúrgicos e até na produção de textos encadernados em formatos de livros.

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