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APRESENTAÇÃO.................................................................................................................2
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................3
1. DESENVOLVIMENTO...................................................................................................4
1.1 O MUNDO ÁRABE ANTES DO ISLAMISMO...............................................................4
1.2 MECA E O COMÉRCIO..............................................................................................4
1.3 MAOMÉ E O SURGIMENTO DO ISLAMISMO............................................................5
1.4 A EXPANSÃO DO ISLAMISMO...................................................................................6
1.5 A CULTURA ISLÂMICA..............................................................................................7
2. REINOS DA ÁFRICA SUBSAARIANA.............................................................................9
2.1 O REINO DO MALI....................................................................................................9
2.2 A CIVILIZAÇÃO IORUBÁ..........................................................................................10
2.3 A CULTURA BANTO.................................................................................................11
3. TÓPICOS SOBRE O ISLAMISMO................................................................................12
3.1 O PROFETA MUHAMMAD (MAOMÉ).....................................................................12
3.2 O CALENDÁRIO ISLÂMICO E AS FESTIVIDADES DO ISLAMISMO............................13
3.3 EXISTEM DIFERENTES DOUTRINAS DENTRO DO ISLAMISMO...............................14
CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................15
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APRESENTAÇÃO
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INTRODUÇÃO
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1. DESENVOLVIMENTO
Até o século VI, os árabes viviam em tribos, sem que houvesse um Estado
centralizado. No interior da península havia tribos nômades de beduínos, que viviam
basicamente do pastoreio e do comercio. Às vezes entravam em luta pela posse de
um oásis ou pela liderança de uma rota comercial.
Também era comum o ataque a caravanas que levavam artigos do Oriente
para serem comercializados no Mar mediterrâneo ou no Mar Vermelho.
Apesar de dispersos num grande território os árabes edificaram algumas cidades,
entre as quais as mais importantes localizavam-se a oeste, na parte montanhosa da
Península Arábica. Eram elas: latribe, Taife e Meca, todas na confluência das rotas
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das caravanas que atingiram o Mar Vermelho. A cidade de Meca era, sem dúvida, a
mais destacada, pois, como centro religioso de todos os árabes, ali se reuniam
milhares de crentes, o que tornava seu comércio ainda mais intenso.
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Essa fuga, que ocorreu em 622, é chamada de héregia e indica o início do
calendário muçulmano, tendo, para esse povo, o mesmo significado que o
nascimento de Cristo tem para os cristãos.
Gradualmente, o número de crentes em Alá foi aumentando e, apoiado
nessa força, Maomé começou a pregar a Guerra Santa, ou seja, a expansão do
islamismo, através da força, a todos os povos "infiéis".
O grande estímulo era dado pela crença de que os guerreiros de Alá seriam
recompensados com o paraíso, caso perecessem em luta, ou com a partilha do
saque das cidades conquistadas, caso sobrevivessem. A Guerra Santa serviu para
unificar as tribos árabes e tornou-se um dos principais fatores e permitir a expansão
posterior do islamismo.
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ainda para uma economia agrícola e rural, o que contribuiu para a formação do
feudalismo.
A tolerância dos muçulmanos para com os povos conquistados permitiu-lhes
atingir grande progresso econômico e cultural, pois, utilizando elementos próprios e
de outras culturas, desenvolveram conhecimentos e técnicas valiosas até hoje. Foi o
caso do uso da bússola e da fabricação do papel e da pólvora, aprendidos com os
chineses e introduzidos no Ocidente.
Em virtude da enorme extensão de seu império, os árabes difundiram o
cultivo de produtos agrícolas, como a cana-de-açúcar, o algodão, o arroz, a laranja e
o limão. No campo das ciências desenvolveram a Matemática, com muitas
contribuições à Álgebra, Geometria, Trigonometria e Astronomia.
Os algarismos que usamos atualmente são uma herança indiana
transformada e transmitida aos ocidentais pelos árabes, daí serem chamados
arábicos. Até mesmo a palavra algarismo deriva da língua árabe. A Medicina que
desenvolveram baseou-se nos conhecimentos dos gregos.
Séculos mais tarde, os turcos, originários da Ásia Central e seguidores do
islamismo, conquistaram grande parte dos domínios muçulmanos. Eles formaram no
século XIV o Império Turco, que englobou esses domínios e acabou, depois de
várias tentativas, conquistando o Império Bizantino, com a tomada de
Constantinopla em 1453.
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Por outro lado, vale destacar que os muçulmanos são divididos entre Sunitas
e Xiitas. Os Sunitas seguem os ensinamentos do Alcorão (ou Corão) e da Suna.
Eles foram liderados por All-Abbas, tio do profeta Maomé após a sua morte.
Já os Xiitas, são seguidores de Ali, genro de Maomé, e utilizam única e
exclusivamente o Corão como forma de orientação sociopolítica.
Em seguida, podemos apontar a “Sharia”, o conjunto de leis baseadas nas escrituras
sagradas como o “livro do direito muçulmano” e o guia de comportamento. Neste
sistema, os documentos legais são menos importantes que a palavra dita, a qual é
tão importante quanto à posição social.
Originalmente, os muçulmanos se destacaram na agricultura, com suas
técnicas de irrigação para produzirem algodão, cereais e laranja. Além dela,
destacam-se as manufaturas para a produção de tecidos de algodão, artefatos de
vidro e fabricação de aço.
Outro destaque vai para a arquitetura muçulmana, responsável pela criação
de magníficos de palácios, mesquitas e escolas. Destacam-se a influência bizantina
e persa, com suas cúpulas, minaretes e colunas torcidas, decoradas por arabescos.
Do ponto de vista científico e cultural, os muçulmanos foram os responsáveis pela
preservação e difusão da cultura helênica.
Permitiram, assim, que o legado grego beneficiasse a cultura ocidental
europeia. Igualmente, os matemáticos muçulmanos criaram o sistema de numeração
indo-arábico. Contribuíram para a evolução da trigonometria e álgebra, assim como
seus físicos fizeram importantes contribuições nos estudos de refração da luz e da
óptica.
Seus químicos descobriam os ácidos nítrico e sulfúrico, o nitrato de prata, o
carbonato de sódio e os processos de destilação, filtração e sublimação que lhes
permitiram produzir o álcool. Seus médicos realizaram importantes estudos para
desvendar as causas da tuberculose.
Na filosofia, tiveram muita influência os filósofos Aristóteles e Platão. Na
literatura, as obras mais conhecidas no mundo ocidental são “As mil e uma noites”,
“As Minas do Rei Salomão” e “Ali Babá e os quarenta ladrões”.
Outro aspecto muito importante acerca da cultura muçulmana é o “Ramadã”
(ou Ramadão). Essa lei determina o incitamento espiritual em determinado mês do
ano (nono mês do calendário islâmico) e o jejum que proíbe o consumo de comida
ou água antes do pôr-do-sol.
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2. REINOS DA ÁFRICA SUBSAARIANA
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O rio Níger foi uma importante rota comercial nesse período.
O Império Mali possuía muitas minas de ouro. A exploração dessas minas favoreceu
a riqueza econômica do império.
As cidades malis mais prósperas foram: Oualata,Tombouctou, Djenne e
Niani. A cidade de Tumbucto foi um importante centro cultural do Império Mali. Além
do estudo e expansão do Islamismo, essa cidade foi também um próspero centro
comercial
As famílias eram grandes e a base da sociedade malinesa. A sociedade era
dividida em camadas sociais: nobres (imperador e sua família), homens livres
(comerciantes, artesãos e pequenos agricultores) e prisioneiros de guerra.
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Em seu apogeu, os principais reinos iorubás foram atacados pelos europeus;
os comerciantes de escravizados capturam grande parte dos membros que restaram
da civilização com o objetivo de comercializá-los na América.
Com isso, muitas cidades e reinos iorubás foram destruídos, e muitos de
seus moradores foram levados para as colônias europeias na América, inclusive a
portuguesa. Por essa razão, muitos elementos da cultura iorubá, trazidos pelos
iorubás escravizados, estão presentes na sociedade brasileira, como hábitos
alimentares, palavras, crenças religiosas e outras tradições.
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Assim como os iorubás, os povos bantos foram trazidos em grande número para a
América como pessoas escravizadas. Por essa razão, há forte presença da cultura
banto no Brasil.
Na volta de uma viagem, onde ele tinha sido bem-sucedido, ela lhe propõe
casamento e Maomé aceita. Eles permaneceriam casados durante vinte e cinco
anos e teriam quatro filhas e dois filhos, que não chegaram à idade adulta.
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noturna, em 621, quando Maomé teria sido transportado até a cidade de Jerusalém.
Ali, se encontraria com vários profetas do Antigo Testamento e com Jesus.
Também ascenderia o céu onde estaria com o próprio Deus. Este fato é aceito
como real para muçulmanos ortodoxos e como uma viagem espiritual para outras
vertentes. De todas as formas, o profeta não teria mais dúvidas de sua missão e
continuaria a submeter os povos da Península Árabe aos seus ensinamentos.
Ainda que sua principal meta era pregar a palavra de Deus, Maomé apontou
injustiças como a escravidão e os juros extorsivos que eram cobrados em Meca para
a realização de negócios. Por conta disso, Maomé começa a fazer inimigos
poderosos em Meca que planejaram matá-lo.
No entanto, não aceita que ele tenha morrido numa cruz, nem que teria sido
um deus. Tanto Jesus quanto a Virgem Maria são citados várias vezes no Corão.
Não há lugares onde marquem seu nascimento e as imagens dele não são
permitidas em nenhum lugar. Afinal, para o Islã, quem deve ser cultuado é Deus e
não o profeta. O único feito digno de nota foi ter sido o escolhido por Deus para suas
revelações.
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O Eid al-Fitr representa o fim do Ramadão, que é o nono mês do calendário
muçulmano, durante o qual se pratica o jejum diário desde a alvorada até ao pôr-do-
sol.
A festividade de Eid al Adha é representada pelos muçulmanos de todo o
mundo com a oferenda de um sacrifício animal (normalmente uma vaca ou um
cordeiro) em agradecimento a Alá por salvar a vida do filho do profeta Ibrahim
(Abraão).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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