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A cidade de Meca
A sua fuga às autoridades de Meca
para a cidade de Medina ,
acontecimento a que os
muçulmanos chamam “Hejira” ,no
ano de 622 , é considerada o
marco que assinala nascimento de
uma nova religião. O ano zero da
era Islâmica.
Depois de vários confrontos entre
as duas cidades, os habitantes de
Medina que Maomé tinha
convertido, tomaram sem
resistência a cidade de Meca cuja
população passou também a
reconhecê-lo como “ O profeta”.
Com Maomé nasceu
assim uma nova
religião monoteísta: o
Islamismo.
O Islamismo proclama
a existência de:
Um só Deus – Alá
Uma só palavra – o
Corão
Um só profeta -
Maomé
Convertidas todas as tribos ao Islamismo, os Árabes
iniciam pouco tempo depois, em todas as direcções ,
um forte movimento de expansão territorial.
“A Jihad” , ou Guerra Santa, tinha começado.
No séc. VIII, o seu Império estendia-se já do
Próximo Oriente à Península Ibérica passando
pelos territórios do norte de África.
A BANDEIRA DA “JIHAD”
Dominam todo o
Mediterrâneo Sul,
quando a entrada na
Europa pelo Reino
Franco lhes é vedada
por Carlos Martel que
os vence na Batalha de
Poitiers em 732.
Batalha de P oitiers
Resta-lhes, no entanto, em território europeu, a Península
Ibérica, o Al-Andaluz, onde permanecerão durante quase
800 anos.
Em 711, Tarik comandando um poderoso exército invadiu,
pelo estreito de Gibraltar, a Península Ibérica e facilmente
venceu a fraca resistência dos cristãos visigodos, na
Batalha de Guadalete.
Assim terminava o breve reinado de Roderico, (709-711),
o último rei visigodo da Península.
Em 711 invadiram e iniciaram a
conquista da Península Ibérica…
Os Árabes, ao conquistarem a
Península Ibérica tinham como
objectivos:
Portadores de uma
cultura híbrida, os
Moçarabes misturavam na
sua arte e costumes,
aspectos de ambas as
civilizações.
De resto, as populações peninsulares não guardavam do
feudalismo dos tempos visigóticos boas memórias. O
servilismo, a insegurança e a pobreza não eram boas
recordações.
A aceitação da nova realidade, passados os primeiros tempos,
não foi, por isso, particularmente dolorosa.
Foram também as invasões árabes que permitiram
arrancar do isolamento e das trevas, o mundo feudal
peninsular.
No seu percurso expansionista, os Árabes assimilaram,
sintetizaram e aperfeiçoaram as técnicas e os
conhecimentos mais avançados do seu tempo.
Entre estes, incluíam-se os
provenientes da China, Índia e
Pérsia, prontamente espalhados
por todo o império islâmico.
Da astronomia à medicina,
passando pela matemática, e
pela geografia , a cultura árabe
espelhava o refinamento e a
especialização que a ciência da
época tinha atingido. Com isso,
muito ganharam os povos
peninsulares e também o
mundo.
Da índia trouxeram e fizeram circular
por todo o Islão ,a noção do nada ,
do zero. Coisas que por cá , pela
Europa devedora da herança romana
,eram desconhecidas. Verdadeiras
novidades. Daí ,do vale do Indo
,veio também o alfabeto, que os
Árabes nos deram a conhecer. A nós
e a todo o mundo
ASTROLÁBIO ÁRABE