dive rsos , desde a aquisição de novas Binzer, I na von.
Os meus roma- tes po r passarem como evi de ntes ou
máquinas até a concorrência das mul- nos- alegrias e tristezas de uma insignifi cantes. tinacionais e seu do míni o dos merca- educadora alemã no Brasil. Rio A irreverênci a de lna, ao relatar a dos, inclusive o de maté rias-primas, o de Janeiro, Paz e Te rra , 1980. verbor ré ia dos bacharéis que conhe- livro é obrigatório. Fi nal mente, os 135p. ceu, serve be m para relati_vizar a ima- técnicos e cientistas q ue est ão enga- ge m de sabe r profund o e de ferv or jados em pesquisas e desenvolvimen- cívico t ransmitida na ce lebração da to de novos processos e produ t os, Academia de Direito de São Paulo. bem co mo aque les que at ua m nos Nesse tópico, o educador, ai nd a em- órgãos governa mentais ded icado s à basbacado com a excelência da cultu- política científico-tecnol ógica, en- A o ligarquia rural b rasilei ra ao fim do ra das "e lites" de an tanho, t ambé m contrarão nesta ob ra inúmeras suges- impéri o teve precept ores para suas pode rá rever seu encantamento injus- tões e informações pe rt inentes, de prol es; certamente para cá não vie- tifi cado, nessa con juntu ra atual e m cunh o prático e teórico, para seu ram mestres de vul to, cujo ofício em que t an to se critica a "queda de n í- t ra ba lho. solar alhei o se rvisse de sustento para ve l" de nossas escolas. O hi stori ador reflex ões prof undas, como mui t o fi- econô mico preocupado com a t rans i- Henrique Rattner lósofo de reno me a servi ço de no bre- ção para o t rabalho assal ariado é con- zas européias . Mas vi era m muitas mo- te mplado co m a reconstrução da ças ensina r francês , inglês, alemão, polêmica que, na casa-grande, se t ra- alguma hu man idade e muita etiqueta. vava quanto ao futur o do Brasil sem lna foi uma delas. Nasce u em o escravo negro. Não que nossa edu- 1856 e t inha, portanto, 25 anos cadora se aba lance a análises profun- quando aportou no Brasil em 1881 , das , mas simplesmente porque , como em busca de trabalho que lhe permi- diz a Grete, "esse é quase o único tisse viver o fascínio dos trópicos sem assunto de todas as conversas, e desse os riscos extremos do europeu erran- jeito a mais simples das almas to rn a- te . E cá ficou até 1884, sem outro se soc iól oga e política" {p. 103). cana I par a escoa r suas impressões e Quem se interessou pel o filme Lição emoções a não ser a correspondência de amor poderá conferi-lo por esse que mantinha com sua amiga Grete, documento que , se acaso não lhe ser- condiscípula que deixara na Ale- viu de referência primeira, poderia 96 manha. Para lá volto u, casou, lecio- . ple namente ter preenchido a função. nou e escreve u. E quem não estive r a fim de nada disso, poderá ao menos comprazer-se Por meio de cartas quase diárias, ia pondo sua amiga a par da vida com uma leitura agradáve l e provo- doméstica nas grande s fazendas, cante. alinhavando vivamente o dia-a-dia da José Carlos Garci a D urand luta em transmitir o abc do alemão aos rebentos de uma oligarq uia para a qual o francês e ra o que havia de mais fi no. Por isso {e po r outras tan- tas coisas), se u trabalho pedagógico não era lá de se levar muito a sério, o que de certo faci litou em muito a dis- posição be m-hu morada com que pro- cur ou viver e nar rar suas expe riên- cias. A quem serve essa coleção de car- tas be m-escr itas e bem-tradu zidas? O catalogador da obra na fonte a re me- te à históri a da "vida social e costu- mes" de São Paulo e Rio de Janeiro, o que não di z muito. Mas nela o ar- quitet o, por exe m plo, poderá encon- trar subs ídi os acerca do uso do espa- ço no casarão da fazenda da época e dos mat eri ais e técnicas empregados na construção da senzala. Pa ra o so- ciólogo das classes dirige ntes, existem observações de va lia a res pe ito dos víncul os intrafam iliares e das relações entre senh or e escravo que não estão nas crônicas legadas pe los dominan-