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Resumo Embriologia
Resumo Embriologia
Gametogênese
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● É no interior dos túbulos seminíferos que ocorre o processo da espermatogênese.
● Um dos principais componentes do túbulo seminífero é uma célula denominada
Célula de Sertoli.
● As células de Sertoli são as responsáveis pela estrutura do túbulo, além de
servirem de proteção e fonte de nutrição para as células germinativas.
● Constituem o principal elemento da chamada barreira Hemato-testicular, pois
qualquer substância para chegar até as células germinativas passam primeiro
pelas células de Sertoli.
● Todo o material que é eliminado pelas células da linhagem germinativa durante
o processo da espermatogênese é absorvido e digerido pelas células de Sertoli.
● Dessa forma este material não atingirá a circulação sanguínea e não constituirá
fonte contínua de antígenos.
● As espermatogônias localizam-se na periferia do túbulo seminífero e à medida
que o processo da gametogênese ocorre elas se localizam mais próximo à luz
dos túbulos.
● Durante o processo da espermiogênese, todo o material desprendido das
espermátides é então absorvido e digerido pelas células de Sertoli.
● Quando prontos, os espermatozóides são liberados e caem na luz dos túbulos
seminíferos indo em direção ao epidídimo. Lá ficam armazenados por um tempo
variável, amadurecem e ganham mobilidade até serem eliminados através das
vias genitais masculinas durante a ejaculação.
● Como conseqüência do processo de gametogênese masculina temos: a partir de
uma espermatogônia que é uma célula 2n, ou seja com 46 cromossomos,
originam-se 4 células com 23 cromossomos, ou haplóides (n).
● No tecido intersticial do testículo, um tipo especial de células, a célula de Leydig
tem a função de produzir o hormônio masculino, ou testosterona.
GAMETOGÊNESE FEMININA
Maturação pré-natal
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● A ovogônia tem origem também a partir das células germinativas primórdias que
migram da parede posterior do saco vitelino e, quando a gônada se diferencia em
ovário, as células germinativas primordiais se diferenciam em ovogônias.
● No início da vida fetal, as ovogônias proliferam por divisão mitótica e ao nascer,
todas crescem formando os ovócitos primários e iniciam a primeira divisão
meiótica. Esta, porém não vai se concluir neste período. As células permanecem
em prófase suspensa da primeira divisão meiótica até o início dos períodos
reprodutivos na puberdade.
Maturação pós-natal
● Na puberdade, a cada período reprodutivo, vários ovócitos reiniciam a divisão
meiótica, porém apenas um vai ser eliminado a cada mês na oocitação.
● O ovócito primário aumenta de tamanho e termina a primeira divisão meiótica
pouco antes da oocitação (48 a 72 horas antes), porém a divisão gera duas
células de tamanhos desiguais: o ovócito secundário fica com quase todo o
citoplasma e a maioria das organelas, a outra célula, bem menor, é chamada de
corpúsculo polar e logo degenera.
● Durante o processo de oocitação (eliminação do ovócito do ovário), o ovócito
inicia a segunda divisão meiótica, porém esta é novamente suspensa, desta vez
na metáfase, e só será completada no momento da fecundação com a entrada do
espermatozóide no interior da célula.
● Ocorrendo a fecundação, antes da fusão dos dois pró-núcleos, o masculino e o
feminino, o ovócito secundário termina a segunda divisão meiótica, novamente
eliminando outro corpúsculo polar.
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● Com o desenvolvimento do folículo, uma nova camada de células derivada do
estroma ovariano passa a envolver o folículo e logo se organiza em duas
camadas: Teca externa, responsável pelo envoltório do folículo e teca interna,
responsável pela produção dos hormônios femininos, estrógeno e progesterona.
● Aproximadamente, na metade do ciclo ovariano, o folículo encontra-se pronto
para eliminar o ovócito, e é chamado de folículo maduro ou folículo de Graaf.
Oocitação
● Durante o processo de oocitação, determinado pelas produção hormonal (pico de
LH), é eliminado do ovário através de uma região ligeiramente protusa, o
estigma, o ovócito secundário, circundado pela zona pelúcida e rodeado por uma
ou mais camadas de células foliculares que se dispõem radialmente formando a
coroa radiata, além do líquido folicular, sendo então captado pelas tubas
uterinas.
● A parede do folículo ovariano que permanece no ovário se diferencia em uma
estrutura conhecida como corpo lúteo e que produz hormônios, principalmente
progesterona que mantêm o endométrio preparado para receber o embrião.
Fecundação
● Espermatozóides recém ejaculados são incapazes de fecundar ovócitos
secundários.
● Eles precisam passar por um processo de ativação, um período de sete horas de
condicionamento conhecido como capacitação.
● Durante esse processo, as glicoproteínas são removidas as superfícies do
acrossomo.
● Após a capacitação, os espermatozóides não exibem mudança morfológica, mas
mostram-se mais ativados e capazes de penetrar na Corona Radiata e zona
pelúcida que envolvem o ovócito secundário.
● Em geral, os espermatozóides são capacitados no útero e nas tubas uterinas, por
substâncias contidas nas secreções destas partes do trato genital feminino.
● Quando os espermatozóides capacitados entram em contato com a Corona
Radiata, envolvem o ovócito secundário. Este sofre mudanças que resultam no
desenvolvimento de perfurações nos seus acrossomos. Essas mudanças
conhecidas como reações acrossômicas, estão associadas à liberação de enzimas.
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● A fertilização numa seqüência de eventos que começam com o contato de um
espermatozóide e um ovócito secundário, terminando com a fusão dos núcleos
do espermatozóide e do óvulo e a conseqüente mistura dos cromossomos
maternos e paternos na metáfase da primeira divisão mitótica do zigoto.
Fases da Fertilização
● O espermatozóide passa pela corona radiata formada pelas células foliculares. A
dispersão destas células resulta principalmente da ação de enzimas, em especial
a hialuronidase, liberadas do acrossoma do espermatozóide;
● O espermatozóide penetra na zona pelúcida seguindo o caminho formado por
outras enzimas liberadas do acrossoma;
● A cabeça do espermatozóide entra em contato com a superfície do ovócito e as
membranas plasmáticas de ambas as células se fundem. As membranas
rompem-se na área de fusão, criando um defeito através do qual o
espermatozóide pode penetrar no ovócito;
● O ovócito reage ao contato com o espermatozóide de duas maneiras:
1. a zona pelúcida e a membrana plasmática do ovócito se alteram de modo
a impedir a entrada a outros espermatozóides;
2. o ovócito completa a segunda divisão meiótica liberando o segundo
corpo polar;
Os pronúcleos masculinos e femininos aproximam-se um do outro, perdem suas
membranas nucleares e se fundem formando uma nova célula diplóide, o zigoto.
Clivagem do Zigoto
● Consiste em repetidas divisões do zigoto. A divisão mitótica do zigoto em duas
células-filhas chamadas blastômeros começa poucos dias depois da fertilização.
● Por volta do terceiro dia, uma bola sólida de dezesseis ou mais blastômeros está
constituída a mórula. A mórula cai no útero; entre suas células penetra um
líquido proveniente da cavidade uterina. Com o aumento do líquido há a
separação das células em duas partes:
1. camada externa: trofoblasto
Grupo de células centrais: massa celular interna
2. camada interna - embrioblasto.
● No quarto dia os espaços repletos de líquidos fundem-se para formar um único e
grande espaço conhecido como cavidade blastocística, o que converte a mórula
em um blastocisto.
● No quinto dia a zona pelúcida degenera e desaparece, o blastocisto prende ao
epitélio do endométrio em torno do sexto dia, geralmente pelo pólo embrionário.
Com o progresso da invasão do trofoblasto este forma duas camadas:
1. Um citotrofoblasto interno (trofoblasto celular);
2. Sinciciotrofoblasto externo - produzem substâncias que invadem o tecido
materno, permitindo que blastocisto penetre no endométrio.
● Ao final da primeira semana, o blastocisto está superficialmente implantado na
camada compacta do endométrio, nutrindo-se do sangue materno e dos tecidos
endometriais erudidos.
● No oitavo dia, células migram do hipoblasto e formam uma fina membrana
exoceloma que envolve a cavidade exocelômica, formando o saco vitelino
primário.
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● Nono dia: espaços isolados ou lacunas aparecem no sinciciotrofoblasto, que logo
é preenchido por uma mistura de sangue dos capilares maternos rompidos e
secreções das glândulas endometriais erodidas.
Algumas células, provavelmente provenientes do hipoblasto, dão origem ao
mesoderma extra-embrionário, uma camada de tecido mesenquimal frouxo em torno do
âmnio e do saco vitelínico primário.
● No décimo dia, o blastocisto implanta-se lentamente no endométrio.
Por volta do décimo dia são visíveis espaços isolados no interior do mesoderma
extra-embrionário, estes espaços fundem-se rapidamente para formar grandes cavidades
isoladas de celoma extra-embrionário.
● Pelo décimo primeiro dia as lacunas sinciciotrofoblásticas adjacentes se
fundiram para formar redes lacunares intercomunicantes. Com a formação do
celoma extra-embrionário, o saco vitelino primitivo diminui de tamanho
resultando num saco vitelino secundário menor.
● No décimo segundo dia o sangue materno infiltra-se nas redes lacunares e logo
começa a fluir através do sistema lacunar, estabelecendo uma circulação
útero-placentário primitiva.
Enquanto a cavidade amniótica aumenta, forma-se a partir de amnioblastos que se
diferencia de células citotrofoblásticas, uma membrana fina, o âmnio.
● No décimo terceiro dia a superfície endometrial se degenera e recobre o coágulo.
Ocorre a implantação intersticial.
Enquanto a cavidade amniótica vai sendo formada, acontece na massa celular interna
mudanças internas que vão resultar na formação de um disco embrionário achatado e
essencialmente circular, composto por duas camadas: o epiblasto formado por células
colunares altas voltadas para a cavidade amniótica, e hipoblasto, formado por pequenas
células cubóides voltadas para a cavidade blastocística.
● No décimo quarto dia forma-se o mesoderma somático extra-embrionário e as
duas camadas de trofoblasto que constituem o córion. Forma-se as vilosidades
coriônicas primárias.
Surge um espessamento no hipoblasto chamado placa pré-cordal (futura região cranial
do embrião e boca, ou seja, organizador da cabeça).
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● Na terceira semana, aparece uma estrutura tubular fechada na qual se
desenvolverão o cérebro e a medula espinhal. Outro tubo se diferencia dando
origem ao coração. Neste estado, aproximadamente, uma porção da bolsa
amniótica fica incluída no interior do corpo do embrião, para formar uma parte
de seu tubo digestivo.
● No começo da quarta semana, observam-se traços dos olhos e dos ouvidos no
embrião.
● No princípio do segundo mês, aparecem os traços dos braços e das pernas.
● Por volta da sexta semana, ossos e músculos começam a formar-se.
● No terceiro mês, o embrião tem um rosto definido, com boca, orifícios nasais e
um ouvido externo que ainda está se formando.
● Na décima primeira e décima segunda semana, os órgãos genitais externos
tornam-se visíveis.
● Por volta do quarto mês, o embrião pode ser reconhecido claramente como um
ser humano.
Implantação do blastocisto:
● Numa ejaculação normal, são lançados sêmen, que contêm espermatozóides.
Depois de liberados dos túbulos seminíferos, os espermatozóides tornam-se
ativos e, depositados na vagina, espalham-se por todo o útero e trompas,
chegando ao infundíbulo. Se tiver ocorrido oocitação, o óvulo cai no
infundíbulo, onde é fecundado. Graças aos movimentos conjugados dos cílios
existentes na camada epitelial e às contrações rítmicas da trompa, o ovo é
deslocado para o útero.
● No sexto dia depois da fecundação, o blastocisto "se fixa" no endométrio do
útero, iniciando a fase de implantação. Nessa fase, o embrião vive à custa do
material difusível através do endométrio, uma vez que suas reservas nutritivas
(vitelo) são mínimas.
● Não é raro, porém, o blastocisto implantar-se em locais anormais, fora do corpo
do útero. Em geral isso leva à morte do embrião, e a mãe sofre severa
hemorragia durante o primeiro ou segundo mês de gestação.
Fase Embrionária:
● Durante o segundo mês de gestação, ou seja, da terceira à oitava semana do
desenvolvimento.
● As partes da cabeça e do tronco podem facilmente ser reconhecidas.
● Dobrado sobre si mesmo, o embrião mantém a parte superior da cabeça voltada
para baixo, em direção à cauda.
● Aparecem os rudimentos dos membros (quarta a quinta semana).
Fases do Desenvolvimento
Segmentação: aumento do número de células (blastômeros);
Mórula: grupo de células agregadas. Lembra uma amora;
Blástula: esfera oca onde a camada de células denominada blastoderma envolve a
blastocela (cavidade);
Gástrula: forma o endoderma, a mesoderme e o ectoderme;
Nêurula: forma o tubo neural, ocorrendo no final da anterior;
Organogênese: formação dos órgãos.
Anexos Embrionários:
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● Saco vitelínico: todos os vertebrados. Formado pela esplancnopleura. Função de
armazenamento de vitelo (nutrição) e formação das primeiras células sangüíneas
nos mamíferos.
● Âmnio: em répteis, aves e mamíferos. Formado pela esplancnopleura. Função de
excreção e respiração. Em mamíferos, orienta a formação dos vasos umbilicais.
● Alantóide: em répteis, aves e mamíferos. Formado pela esplancnopleura. Função
de excreção e respiração. Em mamíferos, orienta a formação dos vasos
umbilicais.
● Placenta: em mamíferos eutérios. Formado pelas vilosidades coriônicas. Realiza
as trocas com o embrião através do cordão umbilical, dotado de uma veia e duas
artérias.
aparelho respiratório
Endoderme
tubo digestivo e glândulas anexas
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
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pela quantidade e distribuição do vitelo. Os folhetos germinativos _ ectoderma,
mesoderma e endoderma tornaram-se evidentes durante a gastrulação.
Seguindo-se á gastrulação, os rudimentos de órgãos derivados de um ou mais
folhetos germinativos são logo estabelecidos. Em todos os animais, o sistema nervoso, a
camada epidérmica da pele e as regiões bucal e anal é derivada do ectoderma; o
revestimento do intestino e as diversas regiões associadas ao intestino, tais como o
fígado e o pâncreas, são derivados do endoderma as camadas musculares, os vasos
sanguíneos e o tecido conjuntivo são derivados do mesoderma.
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● O celoma extra-embrionário se forma a partir dos espaços que se desenvolvem
no mesoderma extra-embrionário. Esse celoma torna-se a cavidade coriônica. O
saco vitelino primário vai diminuindo gradativamente, enquanto o saco vitelino
secundário cresce.
● Enquanto essas mudanças extra-embrionárias ocorrem, os seguintes
desenvolvimentos são reconhecíveis:
(1) Aparece a cavidade amniótica como um espaço entre o citotrofoblasto e a massa
celular interna;
(2) A massa celular interna diferencia-se num disco embrionário bilaminar, consistindo
no epiblasto, relacionado com a cavidade amniótica, e no hipoblasto, adjacente à
cavidade blastocística;
(3) A placa pré-cordial desenvolve-se como um espessamento localizado do hipoblasto,
indicando a futura região cranial do embrião e o futuro sítio da boca.
Linha Primitiva
● Aparece no início da terceira semana como um espessamento na linha média do
epiblasto embrionário na extremidade caudal do disco embrionário.
● Ela dá origem a células mesenquimais que migram entre o epiblasto e o
hipoblasto.
● Tão logo a linha primitiva começa a produzir células mesenquimais, a camada
epiblástica passa a chamar-se ectoderma embrionário, e o hipoblasto, endoderma
embrionário.
● As células mesenquimais produzidas pela linha primitiva logo se organizam
numa terceira camada germinativa, o mesoderma intra-embrionário.
● As células migram da linha primitiva para as bordas do disco embrionário, onde
se juntam ao mesoderma extra-embrionário que recobre o âmnio e o saco
vitelino. Ao final da terceira semana, existe mesoderma entre o ectoderma e o
endoderma em toda a extensão, exceto na membrana orofaríngea, na linha média
ocupada pela notocorda (derivada do processo notocordal) e da membrana
cloacal.
Formação da Notocorda
● Ainda no começo da terceira semana, o nó primitivo produz células
mesenquimais que formam o processo notocordal.
● Este se estende cefalicamente, a partir do nó- primitivo, como um bastão de
células entre o ectoderma e o endoderma.
● A fosseta primitiva penetra no processo notocordal para formar o canal
notocordal.
● Quando totalmente formado, o processo notocordal vai do nó primitivo à placa
procordal.
● Surgem aberturas no soalho do canal notocordal que logo coalescem, deixando
uma placa notocordal.
● A placa notocordal dobra-se para formar a notocorda.
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● A notocorda forma o eixo primitivo do embrião em torno do qual se constituirá
o esqueleto axial.
Formação do Celoma
● O celoma intra-embrionário surge como espaços isolados no mesoderma lateral
e no mesoderma cardiogênico.
● Estes espaços celômicos coalescem em seguida para formarem uma cavidade
única em forma de ferradura, que, no final, dará origem às cavidades corporais
(cavidade peritoneal).
● Formação do sangue e vasos sanguíneos. Os vasos sanguíneos aparecem
primeiro no saco vitelino em torno da alantóide e no cório. Desenvolvem-se no
embrião pouco depois.
● Aparecem espaços no interior de agregados do mesênquima (ilhotas
sanguíneas), que logo ficam forradas por endotélio derivado das células
mesenquimais. Estes vasos primitivos unem-se a outros para constituírem um
sistema cardiovascular primitivo.
Ao final da terceira semana, o coração está representado por um par de tubos
endocárdicos ligados aos vasos sanguíneos do embrião e das membranas
extra-embrionárias (saco vitelino, cordão umbilical e saco coriônico).
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● As vilosidades coriônicas primárias tornam-se vilosidades coriônicas
secundárias, ao adquirirem um eixo central do mesênquima. Antes do fim da
terceira semana, ocorre a formação de capilares nas vilosidades,
transformando-as em vilosidades coriônicas terciárias. Prolongamentos
citotrofoblasto que saem das vilosidades juntam-se para formarem um
revestimento citotrofoblástico externo que ancora as vilosidades pendunculares e
o saco coriônico ao endométrio. O rápido desenvolvimento das vilosidades
coriônicas durante a terceira semana aumenta muito a área da superfície do cório
disponível para a troca de nutrientes e outras substâncias entre as circulações
materna e embrionária.
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do desenvolvimento neste período podem originar grandes malformações
congênitas do embrião.
Vesícula Vitelínica
● Anexo presente em embriões.
● Corresponde a uma estrutura em forma de saco ligada a região ventral do
embrião.
● Sua principal função é armazenar reservas nutritivas. Nos mamíferos
placentários é reduzida, visto que a nutrição ocorre via placentária. Nesses, é
responsável pela produção das hemácias.
Âmnio
● É uma fina membrana que delimita uma bolsa repleta de líquido - o líquido
amniótico que tem a responsabilidade de evitar o ressecamento do embrião e
proteger contra choques mecânicos.
Alantóide
● Surge de uma evaginação da parte posterior do intestino do embrião.
● Associa-se ao córion para formar a placenta e o cordão umbilical.
Córion
● Película delgada que envolve os outros anexos embrionários.
● Nos mamíferos vai formar as vilosidades coriônicas, que formará mucosa
uterina, participando junto com o alantóide para a formação da placenta.
Placenta
● É uma estrutura de origem mista, exclusiva dos mamíferos.
● Permite a troca de substâncias entre o organismo materno e o fetal.
● Nos primeiros meses de gestação, a placenta trabalha produzindo hormônios,
além de substâncias de defesa, nutrição, respiração e excreção.
● Na espécie humana é eliminada durante o parto.
A circulação fetal é separada da circulação materna por uma fina camada de tecidos
conhecidos como membrana placentária (barreira placentária). Trata-se de uma
membrana permeável que permite que a água, o oxigênio, substâncias nutritivas,
hormônios e agentes nocivos passem da mãe para o embrião ou feto. Produtos de
excreção passam pela membrana placentária do embrião ou feto para a mãe.
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(3) Secreção endócrina.
OS MEMBROS
Como ocorre?
Crista ectodérmica apical:
● Essa região impede que as estruturas acabem seus processos de formação e entre
em diferenciação
● Mesoderma lateral: Folheto parietal
Folheto visceral
Vísceras e estruturas de parede
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Sindactilia – quando não o rompimento da membrana que recobre os dedos, não
formando os espaços entre eles.
Patologias
● Amelia – ausência de membros
● Meromelia: formação parcial de parte dos membros
● Ciromelia: a não separação dos brotos dos membros superiores
● Sindactilia: quando não há ruptura da membrana que recobre os dedos, não
formando os espaços entre eles.
● Amelia Unilateral: ausência do membro em um dos lados do coração
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