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PUBLICAGOES COQSF oe O9/I2/S4 seoto_t Pig. DE 21 DE NOVEMBRO DE 2014 Estabelece as diretrizes basicas para as ages de obtengio de iméveis rurais para fins de assentamento de trabalhadores nurais. © PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZACAO E REFORMA AGRARIA — Incra, no uso das atribuigdes que lhe conferem o art. 21, inciso VIL, do Anexo I, do Decreto n°. 6.812, de 3 de abril de 2009 e art. 122, inciso IX, do Regimento Intemno da Autarquia, aprovado pela Portaria MDA n°. 20, de 08 de abril de 2009, do Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrario - MDA, e considerando 0 que consta do processo administrativo n° $4000.000972/2012-75, resolve: CAPITULO DOS OBJETIVOS Art. 1° Estabelecer, no ambito do Incra, as diretrizes basicas para os procedimentos administrativos e técnicos das agées de obtengao de iméveis rurais para assentamento de trabalhadores rurais. CAPITULO I if DO PLANEJAMENTO PARA OBTENCAO DE IMOVEIS RURAIS Art. 2° A Divisio de Obtenedo de Terras — SR(00)T definira as éreas de atuagao ‘com base em diagnéstico regional elaborado nos termos do art. 2° da Portaria MDA n° 6, de 2013 e do Médulo I do Manual de Obtengo de Terras e Pericia Judicial. Art, 3° Definidas as éreas de atuagdo, a SR(00)T procedera a identificagao prévia dos iméveis rurais de interesse para incorporagao ao programa de reforma agriia, observadas as seguintes diretrizes: a) as terras publicas, desde que apresentem viabilidade, terfo prioridade na destinago para a implantagdo de projetos de assentamento ») priorizacao das vistorias dos iméveis de maior dimensdo e os ofertados para a compra e venda de que trata o Decreto n° 433, de 1992; ©) localizagaio em érea de influéncia de outros assentamentos; 4) localizagao em area de influéncia de centros consumidores. § 1° A SR(00)T devera manter atualizado banco de dados sobre o mercado de terras nas Areas prioritérias, visando subsidiar os trabalhos de avaliagio e a definig&o dos pardmetros referenciais da planilha de pregos de terras e iméveis rurais. § 2° A destinacdo de terras pblicas para o assentamento de trabalhadores rurais seguird 0 rito desta Instrugo Normativa e do Manual de Obteng&o de Terras e Pericia Judicial, no que couber. CAPITULO IL DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS Art. 4° Os procedimentos administrativos destinados a elaboracdo da cadeia dominial e & vistoria do imével rural serdo instaurados, em processos distintos e tramitaréo de forma autonoma, § 1° A autuagto destinada a verificagéo da cadeia dominial deverd conter os seguintes documentos minimos: a) espelho da Declaracao para Cadastro de Iméveis Rurais do Sistema Nacional de Cadastro Rural — SNCR; e b) certidao imobiliria atualizada, § 2° A autuagéo destinada a vistoria do imével rural deverd conter os seguintes documentos minimos: 4) ato ou documento que justifique a sua escolha para a vistoria; ») espelho da Declaracio para Cadastro de Iméveis Rurais do Sistema Nacional de Cadastro Rural —SNCR; ©) certidao imobilidria atualizada. § 3° O imével rural omisso no SNCR deverd ser cadastrado ex officio com os dados constantes da certidio dominial atualizada, § 4° Com a autuagio dos processos serd comunicada a SR(00)F e oficiado o cartério do registro de iméveis competente sobre 0 procedimento. § 5° Os processos administrativos deverdo estar finalizados apensados, pela SR(0O)T, para fins de encaminhamento a sede do Incra, visando a obteng&o do imével. CAPITULO IV DO PROCEDIMENTO DE VERIFICAGAO DA CADEIA DOMINIAL Art. 5° A SR(00) procederd a verificagio da cadeia dominial do imével rural até o destaque do patriménio piblico para o privado e elaboraré o extrato, com base nas certidées atualizadas comprobatérias das matriculas ¢ dos registros da propriedade, cabendo a SR(00)PFE/R o exame da regularidade, da autenticidade e da legitimidade do titulo. § 1° A andlise do titulo originario deverd contemplar sua correta materializagao, permitindo identificagao em campo. § 2° Tratando-se de imével rural inserto na faixa de fronteira, submeter-se-4 0 procedimento, primeiramente, ao que esté definido na Instrugdo Normativa/Inera n° 63/2010, observando se ha processo de ratificagao do imével rural pendente de conclusao ou, concluido sem que 0 titulo tenha sido levado a registro, situagdes nas quais deverd ser solicitado bloqueio do valor total referente a terra nua depositado em juizo, até que se conclua 0 proceso ratificatério. Art. 6° Caso a cadeia dominial do imével rural nfo alcance 0 destaque do patriménio piblico ou na hipétese do imével objeto de registro no Registro Geral de Iméveis em nome de particular nio ter sido destacado validamente do dominio piiblico, deverdo ser adotadas as seguintes medidas: 1— em caso de nao haver possibilidade de se tratar de terra devoluta federal, o estado deverd ser instado a manifestar-se sobre a autenticidade e legitimidade do titulo ostentado, bem como sua correta materializagéo. II ~ em caso de haver a possibilidade de se tratar de terra devoluta federal, 0 procedimento administrativo de desapropriag 2) deverd ser suspenso até que se conclua a cadeia dominial do imével rural até 0 destaque do patriménio piiblico; e b) deveré ser arquivado no caso do imével nfo ter sido destacado validamente do dominio piblico Parégrafo iinico. Na hipétese do inciso I, 0 procedimento de desapropriago prosseguird qualquer que seja a resposta do Estado, devendo o Incra requerer a citagio deste para integrar a aco de desapropriagio e adotar as medidas necessérias para que os valores depositados fiquem retidos até a decisto final sobre a propriedade da frea. Art. 7° Identificado tratar-se de terras devolutas federais, a SR(00)T comunicara a SR(OO)F 0 interesse na arrecadagao visando a incorporago ao patriménio da Unio para o assentamento de trabalhadores rurais CAPITULO V DO PROCEDIMENTO DE VISTORIA DE FISCALIZAGAO Secio I Da Comunicagio Prévia Art. 8° O ingresso no imével rural de propriedade particular para o levantamento de dados ¢ informagdes visando a elaboragéo do Laudo Agrondmico de Fiscalizacao — LAF, far-se-d mediante prévia comunicaglo ao proprietério, preposto ou seu representante legal, de acordo com o previsto nos §§ 2° e 3° do art. 2° da Lei n® 8.629, de 1993: I — pessoalmente, provada pela assinatura do proptietério, preposto ou representante legal, devidamente identificado, com a data do recebimento da comunicagao; ou IL por via postal, com aviso de recebimento em maos proprias —AR-MP: ou II - por via extrajudicial, por meio do Tabelionato de Notas. § 1° Seré admitida a comunicagtio por meio de edital, a ser publicada por 3 (trés) vezes consecutivas em jomal de grande circulago na capital do Estado de localizagao do imével rural, quando nfo tiverem éxito os meios de comunicagdo previstos nos incisos I, II ou IM, devidamente comprovado, § 2° A comunicagdo prévia de que trata este artigo deverd ser feita com antecedéncia minima de 3 (trés) dias tteis, da qual deverd constar o periodo estimado para ingresso no imével rural, desde que o periodo estimado para ingresso nao extrapole o prazo de 30 (trinta) dias da data do oficio de comunicagéo prévia. § 3° Havendo mais de um proprietario, o prazo previsto no pardgrafo anterior sera contado a partir da entrega da ultima comunicagao. § 4° Passados mais de 30 dias da notificagtio, o imével poderé ser vistoriado se houver o assentimento do proprietério ou proceder-se- nova comunicagio. § 5° Quando se tratar de imével rural indicado com base no art. 2° do Decreto n° 2.250, de 1997, a realizagtio da vistoria seré comunicada as entidades representativas dos trabalhadores rurais e das classes produtoras, a fim de que possam indicar representante técnico para acompanhar o levantamento de dados e informagées. § 6° O oficio de comunicago prévia a ser assinado pelo superintendente regional serd elaborado pela SR(00)T observando-se o seguinte: a) os dados serdo obtidos a partir da anélise da certidio dominial atualizada do imével rural; b) se houver complexidade na identificagtio do(s) proprietério(s) requerer-se-4 a manifestagao da SR(00)PFE/R. § 7° Na hipétese de espélio a comunicagio deve ser dirigida ao inventariante Juntando-se ao processo a certido do inventario, a identificagio do inventariante e a cépia do termo de sua nomeagio. § 8° Caso o inventariante do espélio nao tenha sido nomeado, a comunicagao deverd ser dirigida ao cOnjuge sobrevivente ou a qualquer herdeiro ou legatério que esteja na posse do imével, com a subsequente notificag&o por edital dos demais herdeiros. Segao I Do Laudo Agrondmico de Fiscalizacio Art. 9° Os trabalhos de campo, por ocasiao da vistoria preliminar para a coleta de dados ¢ informagies do imével, deverdo ser suficientes para que permitam a elaboragao do Laudo Agronémico de Fiscalizagéo — LAF, do Laudo de Vistotia e Avaliagio — LVA e do Estudo da Capacidade de Geragdo de Renda ~ ECGR, constituindo pegas técnicas distintas. Pardgrafo tinico. O LAF e 0 LVA deverdo atender ao estabelecido no Manual de Obtengto de Terras e Pericia Judicial, com a devida Anotagio de Responsabilidade Técnica — ART, no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA competente, cujo comprovante sera juntado ao proceso administrativo. Art. 10. O Laudo Agronémico de Fiscalizagio ~ LAP deveré ser conclusivo acerca do cumprimento da fung&o social da propriedade e conter manifestagiio quanto a Viabilidade técnica ¢ ambiental do imével rural para 0 assentamento de trabalhadores rurais, tendo como referéncia os pardmetros estabelecidos no Diagnéstico Region: § 1° No LAF deverdo constar as datas de recebimento da comunicacao prévia e de ingresso no imével rural, devendo indicar, ainda, se os trabalhos foram acompanhados pelo proprietério, preposto ou representante © pelo técnico da entidade referida no art. 2° do Decreto n° 2.250, de 1997, qualificando-os em quaisquer dos casos. § 2° O LAF deverd refletir as condigdes de uso do imével rural nos 12 (doze) meses inteiros imediatamente anteriores ao do recebimento da comunicagSo prevista no art. 8° desta Instrugaio Normativa. § 3° Na aplicagao do disposto no § 7° do art. 6° da Lei n° 8.629, de 1993, considera-se caso fortuito a ocorréncia de intempéries ou calamidades que resultem em frustragiio de safras ou destruigo de pastos, devidamente comprovados por meio de documento emitido pelo drgio piblico competente. § 4° Com base no LAF serao atualizados os dados cadastrais do imével rural no SNCR para obtencao da classificagao fundidria segundo os indicadores de: I~ grau de utilizagao da terra ~ GUT; I~ grau de eficiéncia na exploracao ~ GEE; Ill ~maimero de médulos fiscais — MF. § 5° No caso de inviabilidade técnica ou ambiental do imével rural para implantago de projeto de assentamento, condigao a ser devidamente registrada, serd elaborado somente o LAF para efeito da atualizagio cadastral, e desinibigao do imével no SNCR, sendo a proposta de arquivamento do processo submetida ao Comité de Decisio Regional - CDR podendo ser consultada preliminarmente a Camara Técnica Regional. § 6° A atualizagao cadastral decorrente do LAF e a sua comunicagio ao proprietério, a oportunizar 0 contraditério e a ampla defesa, néo exige a conclusio do LVA e do ECGR. Segio It Da Comunicagao da Classificaco Fundidria e dos Recursos Administrativos Art. 11. Procedida a atualizago cadastral ser encaminhada comunicagio ao proprietério, preposto ou representante legal, na forma do art, 8° desta Instrugéo Normativa, informando 0 resultado da classificagao fundidria do imével com o envio da cépia do LAF ¢ respectivo prazo para impugnagaio deste, se for 0 caso. § 1° Serd concedido ao proprietirio, preposto ou representante legal o prazo de 15 (quinze) dias para interposi¢ao de impugnacao administrativa, dirigida a0 Superintendente Regional do Incra, contado do recebimento da comunicago a que se refere o caput deste artigo. § 2° Havendo mais de um proprietério, 0 prazo previsto no § 1° serd contado a partir da entrega da tiltima comunicacdo. § 3° A impugnacto administrativa interposta seré julgada pelo Superintendente Regional, no prazo maximo de 30 (trinta) dias, ouvida a SR(00)T ou a SR(00)PFE/R, conforme a natureza da impugnaco. § 4° A comunicago da decisdo referente impugnagdo serd destinada ao proprietétio, preposto ou representante legal, que poderd interpor recurso administrativo dirigido ao Superintendente Regional do Incra, no prazo de 10 (dez) dias, contados a partir do recebimento da comunicago, § 5° O recurso administrativo seré julgado em segunda ¢ ultima instincia pelo CDR no prazo maximo de 15 (quinze) dias e comunicar-se-4 a decisio do julgamento ao proprietétio, preposto ou representante legal. § 6 Os prazos mencionados nos §§ 3° e 5° deste artigo poderdo ser prorrogados por igual periodo, mediante justificativa. § 7° A impugnagdo © o recurso administrative nfo serio conhecidos quando interpostos fora do prazo, ou por quem néo seja legitimado, ou depois de exaurida a esfera administrativa. § 8° O recurso nao terd efeito suspensivo no tramite do processo administrativo de desapropriagtio, § 9° Havendo necessidade de comunicagdo do resultado da classificagao fundidria do imével por meio de edital, dele deveré constar que na impugnago o proprietétio, preposto ou representante legal informe o enderego pata futuras comunicagdes, sob pena de que estas sejam afixadas em local apropriado da SR(00). CAPITULO VI DAS PECAS TECNICAS COMPLEMENTARES SecaoI Do Laudo de Vistoria e Avaliagao Art. 12. O Laudo de Vistoria e Avaliagio — LVA serd elaborado para a determinagio técnica do valor de mercado do imével rural, conforme o § 1° do art. 12 da Lei n° 8.629, de 1993 devendo os dados da pesquisa de mercado integrar o banco de dados de pregos de terras. § 1° Por ocasiao do ajuizamento da aco de desapropriacdo, se no for possivel assegurar a contemporaneidade do valor ofertado a partir do LVA elaborado, seré realizada nova vistoria e lavrado novo laudo. § 2° Procedida a nova avaliagto 0 LVA e 0 ECGR serdo novamente submetidos a0 Grupo Técnico ¢ aos critérios e parémetros estabelecidos pela Portaria/ MDA n° 83/2014 § 3° Realizada nova avaliagio, caberd ao Presidente do INCRA autorizar o ajuizamento da aco de desapropriago nos casos em que o prego do imével tiver aumento em até 20% em relago ao LVA anterior, observados os limites previstos no art. 1° da Portaria/MDA/n° 07, de 2013. § 4° Caso 0 prego do imével exceda os limites previstos no art. 1° da Portaria/MDA/n° 07, de 2013, ou o prego do imével tiver aumento superior a 20% em relagao 20 LVA anterior, a ago de desapropriagao s6 deverd ser ajuizada apés expressa autorizago do Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrério. Seco IL Do Estudo da Capacidade de Geragio de Renda do Imével Art. 13. O Estudo da Capacidade de Geragtio de Renda — ECGR do Imével ter como parimetros as atividades ¢ rentabilidades tradicionais ou potenciais da agricultura familiar regional, e deverd: a) identifica © potencial de geragio de renda e a viabilidade econdmica, considerando as condigdes produtivas do solo, 0 acesso & Agua para consumo e produgao e 6 mercado consumidor; ») definir a capacidade de assentamento mais adequada para o futuro projeto; ©) conter o anteprojeto de organizagto espacial do assentamento que contemple a Proje¢ao das areas produtivas, ambientais (Reserva Legal e Area de Preservagdio Permanente) © agrovilas; 4) apresentar as politicas ptblicas disponiveis na regio para o atendimento das necessidades do assentamento referentes a, no minimo, acesso a moradia, 4gua para consumo € producdo, energia elétrica e vias de acesso e escoamento e outras; ©) apontar possiveis solugdes técnicas e tecnolégicas economicamente vidveis ara superacao da inexisténcia ou insuficiéncia de recursos hidricos; 1) demonstrar conclusivamente 0 atendimento aos critérios de elegibilidade de iméveis para fins de reforma agréria, conforme estabelecido no Art. 6° § 1° inciso III da Portaria MDA n° 83/14, Pardgrafo tinico. © ECGR, juntamente com o LVA, devem ser submetidos a aprovagio do Grupo Técnico de Vistoria e Avaliagao. CAPITULO VIL DAS INSTANCIAS TECNICAS Secio I Do Grupo Técnico de Vistoria e Avaliagio Art. 14. Ao Grupo Técnico de Vistoria e Avaliagio, designado pelo chefe da SR(OO)T, integrado pelo Engenheiro Agrénomo que coordenou a equipe de vistoria avaliagao do imével, na condigao de relator, ¢ por outros dois profissionais da mesma categoria, com direito a voto, compete: I examinar ¢ relatar 0 LVA e ECGR, verificando os eritérios técnicos adotados, incluindo @ andlise de semelhanga dos elementos da pesquisa com o imével avaliando langados na planilha de homogeneizagdo, bem como os valores obtidos; Il — verificar se os critérios téenicos adotados esto de acordo com as normas interas da Autarquia e, subsidiariamente, com a norma da Associac&o Brasileira de Normas ‘Técnicas ~ ABNT especifica para avaliagtio de iméveis rurais; II = avaliar a coeréncia dos valores obtidos na avaliago com os do mercado imobilirio local, pela andlise das tipologias de uso do imével com as identificadas na regio, consignadas nas Planilhas de Pregos de Referenciais - PPR, contidas no Relatério de Anélise do Mercado de Terras— RAMT; TV ~ analisar 0 ECGR do imével, verificando a coeréncia da capacidade de assentamento projetada tendo como referéncia os padres regionais da agricultura familiar relacionada a atividades desenvolvidas e rendas médias obtidas; V ~ elaborar Ata do Grupo Técnico conclusiva, contemplando os itens tecomendados acima, dentre outros nao previstos e aprovando ou nao o LVA eo ECGR. Pardgrafo tinico. Apés a aprovacio prevista no inciso V, 0 extrato simplificado do LVA ser publicado no portal do Incra na intemet e nas dependéncias da Superintendéncia Regional. Segao IL Da Camara Técnica Art. 15. A Cémara Técnica ¢ 0 ambiente formal multidisciplinar de reunides técnicas, com o objetivo de aprimoramento dos processos e métodos empregados na obtengio de terras © no assentamento de trabalhadores, e ser coordenada por um Engenheiro Agronomo, escolhido pelos membros da Cémara Técnica e designado pelo Superintendente Regional, tendo como atribuigdes principais: I~ discussdo técnica e metodolégica dos procedimentos de obtengiio, implantagio € desenvolvimento de Projetos de Assentamento; IL - difusdo permanente de experiéncias técnicas entre os engenheiros agrénomos € demais profissionais da érea técnica, relativas s inovagées pertinentes as agdes de reforma agraria; IIl ~ anélise do Relatorio de Andlise do Mercado de Terras - RAMT, que conteré as Planilhas de Pregos Referenciais ~ PPR por Mercado de Terras Regional, elaborado por equipe técnica designada por ordem de servigo para essa finalidade, a ser submetido & aprovagao do CDR; IV ~ promover discussdes visando 0 intercémbio téenico interinstitucional; V ~ participar da claboracdo ¢ atualizaglo do Diagnéstico Regional, a ser submetido a aprovagao do CDR e encaminhado & DT, para acompanhamento, andlise, sistematizacao e registro. § 1° A Camara Técnica deveré ser institucionalizada, por meio de Portaria do Superintendente Regional, designando os membros para compé-la. § 2° Sempre que necessério a substituigio de membros da Camara Técnica, 0 Superintendente deveré editar nova Portaria para designagaio dos membros. CAPITULO Vi— DA SOBREPOSICAO DE INTERESSES Segiio I Das Consultas da Superintendéncia Regional Art. 16. Com o objetivo de identificar eventual existéncia de sobreposigaio de interesses relacionados a rea vistoriada, a SR(00) oficiaré: I—ao 6rgio estadual de Terras; I—ao érgéo estadual de Meio Ambiente; € Ill ~& Prefeitura Municipal onde se localiza o imével. § 1° Deverd ser disponibilizado arquivo em formato shapefile do perimetro do imével, referenciado ao sistema de coordenadas SIRGAS 2000, aos érgos consultados ¢ A Diretoria de Obtengio de Terras © Implantacdo de Projetos de Assentamento (DT), para subsidiar as consultas de que trata o § 4° do art. 7° da Portaria MDA n°83/2014. § 2° A SR(00)T devers obter da SR(00)F manifestaco circunstanciada a respeito de sobreposicao de area de interesse quilombola com vistas a subsidiar a consulta ao Ministério da Cultura de que trata o inciso V do art. 17. Seeao I Das Consultas do MDA Art. 17. O arquivo digital do perimetro do imével sera disponibilizado pela Diretoria de Obtencdo de Terras e Implantagdo de Projetos de Assentamento —DT do Incra a0 Ministério do Desenvolvimento Agririo - MDA, o qual devera consultar sobre a existéncia de sobreposigdo de interesse concorrente, em relagao ao imével, os seguintes érgios: 1 Ministério de Minas e Energia; I~ Ministério da Justiga; IIL - Ministério do Meio Ambiente; IV — Ministério do Planejamento, Orgamento e Gestiio; V-Ministério da Cultura; VI—Ministério dos Transportes; VII ~ Conselho de Defesa Nacional, para os iméveis localizados na faixa de fronteira ou em érea considerada indispensavel & seguranca nacional. § 1° Consultas adicionais a outros érgdos ou entidades poderdo ser formuladas em fungdo do Estado ou Municipio de localizago do imével rural vistoriado. § 2° As consultas previstas neste artigo néo suspenderto 0 regular trémite do procedimento administrativo, observado o disposto no pardgrafo tinico, do art. 8° da Portaria MDA n? 83, de 2014, CAPITULO IX DOS PROCEDIMENTOS PARA DECISAO REGIONAL Sesio I Da Anilise Juridica Art. 18. A PFE/R deverd elaborar Parecer Juridico fundamentado, contendo relatério circunstanciado, andlise da regulatidade da comunicagao ¢ da cadeia dominial, fundamentagao legal e conclustio, seguindo modelo definido pela Procuradoria Federal Especializada, Segio II Da Anilise Técnica Art. 19. A SR(00)T devers elaborar Parecer Revisor sobre a instrugdo processual, abordando de forma circunstanciada: a) hist6rico; b) aspectos cadastrais; ©) pegas técnicas; 4) resumo das impugnagdes do proprietério, bem como o resumo das razdes de indeferimento do pleito, se houver; ) cumprimento da fungio social; 1) aspectos agronémicos; 8) aspectos ambientais, mencionando o bioma ¢ a eventual incidéncia de unidade de conservago; h) aspectos sociais e trabalhistas; 4) viabilidade de assentamento e capacidade de assentamento; J) valores da avaliagao e coeréncia com o mercado de terras da regio; J) viabilidade econémica e custo por familia; ) aspectos juridicos, ¢ }) concluséo, abordando o enquadramento aos critérios das Portarias MDA n° 6 € 7/2013 ¢ 83/2014 ¢ 0 interesse justificado na obtengao do imével para fins de reforma agrétia: § 1°. Para fins de auxilio a andlise ¢ deciso das instdncias superiores, a SR(00)T deverd juntar “Lista de Conferéneia ~ checklist” dos documentos essenciais, indicando suas respectivas folhas, conforme anexo Seco I Da Decisao do CDR Art. 20. A SR(00)T submeterd A deliberagio do Comité de Decisio Regional — CDR a proposta de desapropriagdo do imével e os valores da indenizago. §1° Caso 0 CDR delibere pela aprovago da proposta e pelos valores da indenizagao, a decisdo devera ser objeto de Resoluaio do CDR. §2° Caso 0 CDR delibere pela no aprovagéio da proposta e valores da indenizago, 0 processo deverd ser arquivado. CAPITULO X DA PROPOSTA DE DECRETO Segio I Do Encaminhamento da Proposta Art. 21. Os processos administrativos de vistoria e de cadeia dominial serio encaminhados pelo Superintendente Regional A Diretoria de Obtencio de Terrase Implantasio de Projetos de Assentamento - DT que verificara o enquadramento da proposta em conformidade com as Portarias MDA n° 6 e 7, de 31 de janeiro de 2013 e 83 de 1° de dezembro de 2014. Pardgrafo tinico. O Despacho de encaminhamento do Superintendente deverd informar sobre a consondncia da proposta com as disposigdes estabelecidas nas Portarias MDA n° 6 e 7/2013 ¢ 83/2014, Seco I Das Anilises da Proposta Art. 22 A DT verificaré 0 enquadramento da proposta aos parametros de ricrizagao e aos critérios de elegibilidade e realizaré uma andlise técnica e espacial § 1° Na hipétese do enquadramento da proposta a todas as condicionantes andlises t6enicas, a DT elaboraré minuta da proposta de Decreto e constituira o “Conjunto Decreto”, que passaré a acompanhar o processo principal e ser encaminhado a Procuradoria Federal especializada, de acordo com o § 1° do artigo 9° da Portaria/MDA n° 83, de 2014. §2° © “Conjunto-decreto” sera constituido com cépia das seguintes pecas do processo administrativo: a) capa dos processos; b) certidaio(s) atualizada(s); ©) extrato da cadeia dominial assinado e respectivo parecer juridico conclusivo; @) oficio ¢ resposta dos drgiios e entes oficiados pela Superintendéncia, de que trata o Art. 16, incisos I, IIe I; €) protocolo do requerimento ambiental pertinente: ) parecer fundamentado da PFE/R e parecer revisor circunstanciado da SR(00)T; g) resolugao do CDR; h) despacho do Superintendente Regional contendo manifestacéo sobre o enquadramento da proposta aos critérios e pardimetros das Portarias MDA n° 06 e 07/2013 € 83/2014 ou as razBes da excepcionalidade do prosseguimento; i) lista de conferéncia das pegas essenciais do processo: i) minutas do oficio do Presidente, da exposigo de motivos e do decreto; D outros documentos pertinentes as apreciagdes subsequentes. Art. 23 A PFE verificard a legalidade e a regularidade dos procedimentos analisaré a minuta da proposta de Decreto. Art. 24 O Presidente encaminhara 0 processo administrative junto com o “Conjunto Decreto” ao Ministério do Desenvolvimento Agrério, contendo’ manifestagio quanto consonéncia da proposta com esta norma e com as demais disposigdes ministeriais e autarquicas referentes ao tema. . , CAPITULO XI DA AQUISICAO DE IMOVEIS RURAIS POR COMPRA E VENDA Art. 25 A aquisigfio de iméveis rurais com base no Decreto n° 433, de 1992 admitida nas hipéteses de iméveis rurais insuscetiveis de desapropriacdo por interesse social na forma da Lei n° 8.629, de 1993, sendo obtigatéria a realizagiio de audiéncia pitblica, § 1°O processo administrativo de aquisig&o tera por objeto um tinico imével rural, ¢ seré instaurado com a oferta de venda formulada pelo proprietério ou por seu representante legal ou com a proposta de compra de iniciativa do Incra, que poderio abranger a totalidade ou parte do imével. § 2° Para fins de conferéncia da cadeia dominial do imével autuar-se-& proceso administrativo préprio nos termos do art. 3°, § 1°, com anéllise conforme art. 6°. § 3° A comunicagao prévia ao proprietério para fins de vistoria no imével deveré set feita conforme o art. 2° da Lei n° 8.629, de 1993 e art. 8° desta Instrugdo. § 4° Constatado que o imével rural nao cumpre sua fungdo social e é passivel de desapropriagio, a instrugto processual passard a seguir 0 rito proprio. § 5° A audiéncia publica sera proposta pelo CDR e realizada, preferencialmente, no municipio de localizago do imével rural, presidida pelo Superintendente Regional. § 6° A audiéncia pablica seré convocada por edital publicado por 3 (trés) dias consecutivos em jomal de grande circulagdo, na regidio ou no municipio de localizagio do imével rural, com prazo minimo de 15 (quinze) dias de antecedéncia, contados a partir da primeira publicagao. § 7° SR(00)G convidaré a participar da audiéncia piblica, os representantes: I~ dos Ministérios Publico Federal e Estadual; I~ dos Poderes Executivos e Legislativos Estadual e Municipal; II — dos movimentos soviais, federagdo ou Sindicato de Trabalhadores na Agricultura, Federagdo ou Sindicato dos Produtores Rurais; e TV ~ de outras entidades ou organizacdes com representatividade no municfpio ou regio, § 8° Para a realizagio da audiéncia publica é necesséria a instrugo do procedimento administrativo, quanto aos seguintes t6picos: I~razdes da aquisigao; U1 ~regularidade do dominio; Ill — dados cadastrais; TV ~ aspectos agronémicos e ambientais, nos termos do LAF; \V — viabilidade e capacidade de assentamento, nos termos do ECGR; e VI valor de mercado, nos termos do LVA e condigdes de pagamento. § 9° Os documentos produzidos na audiéncia publica, especialmente sua ata, deverdio compor os autos do proceso administrativo. § 10° Quando a proposta de aquisigtio tiver sido submetida e aprovada em audiéncia do Conselho Estadual ou Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentével ou colegiado equivalente, podera ser dispensada a realizagéo de audiéncia publica. § 11° Ap6s 0 Incra registrar a Escritura Péblica de Compra e Venda no Cartério de Registro de Iméveis, deverd ser solicitado 0 desbloqueio de TDA’s. CAPITULOXT DAS ALCADAS DE COMPETENCIA Art. 26. Compete 20 Comité de Devistio Regional - CDR a aprovagdo das propostas de obtendo de iméveis rurais para reforma agréria, com valor até o limite superior do campo de arbitrio da avaliago administrativa obtido de laudo contemporineo e que se amoldem aos critérios estabelecidos no inciso III do § 1° do art. 6° da Portaria MDA n° 83/ 2014, ou o que vier a substitui-la. Art. 27. Compete ao Consclho Diretor a aprovagiio das propostas de obtencao de iméveis rurais para reforma agraria, com valor acima do limite superior do campo de arbitrio da avaliagdo administrativa obtido de laudo contemporaneo e que se amoldem aos critérios estabelecidos no inciso III do § 1° do art. 6° da Portaria MDA n° 83, de 2014, ou o que vier a substitui-la, com prévia manifestago do CDR. Art. 28. A indicagao de iméveis em Areas nfo prioritérias ou que nfo se amoldem a algum dos critérios estabelecidos no inciso III do § 1° do art. 6° da Portaria MDA n° 83, de 2014, e mantido o interesse em sua obtengdo, dependera de autorizacdio expressa do Ministro de Estado do Desenvolvimento Agririo e deverd ser precedida da devida instrugao da SR(00) com prévia manifestacdo do CDR e justificativa do Presidente do INCRA. CAPITULO XML DAS DISPOSIGOES FINAIS Art. 29. Os procedimentos relativos a obtencao de terras mediante desapropriagao, aquisig&o ¢ demais formas de obtenc&o, para fins de reforma agréria, obedecerao ao fluxo estabelecido no Anexo I desta Instrugdo Normativa, e que sera publicado na integra no Boletim de Servigo da Autarquia. Art. 30. Revogam-se as disposigSes em contrério, especialmente artigos 4°, 6° a 8° ¢ item IV do Anexo Ie Anexos Il e III da Instrugdo Normativa/Incra/n® 62, de 21 de junho de 2010 ¢ a Norma de Execucdio n° 95, de 27 de agosto de 2010. Art. 31. Esta Instrugio Normbtiva entra em vigor na data de sua publicagdo. CARLOS MA — ANEXOI Lista de Conferéneia - Checklist PROCESSO DE VISTORIA N° PROCESSO DA CADEIA DOMINIAL N° [l- CERTIDAO(S) ATUALIZADA(S); I- CERTIDAO ATUAL DE REGISTRO DE OUTRO IMOVEL RURAL, NO| (CASO DE DESAPROPRIACAO DE PEQUENA OU MEDIA| IPROPRIEDADE RURAL; UI - COMUNICAGAO AO CARTORIO DE REGISTRO DE IMOVEIS| ‘SOBRE A ABERTURA DE PROCESSO DE FISCALIZACAO; Iv __-__COMUNICACAO PREVIA AO PROPRIETARIO oul INTERESSADO(S), E RESPECTIVO(S) COMPROVANTE(S) _DE| ENTREGA; V - CONFIRMACAO DO CPF OU CNPJ NA SECRETARIA DA RECEITA| FEDERAL; \VI- LAUDO AGRONOMICO DE FISCALIZAGAO; (VII - DP “EX-OFFICIO” E ESPELHO DO SNCR ATUALIZADO; MI - OFICIO DE ENCAMINHAMENTO DA DECLARACAO PARA (CADASTRO DE IMOVEIS RURAIS EX-OFFICIO E RESPECTIVO (COMPROVANTE DE ENTREGA; IX - OFICIO(S) CIENTIFICADORES DA(S) DECISAO(OES) SOBRE! IMPUGNACOES E RECURSOS ADMINISTRATIVOS, SE HOUVER, E| RESPECTIVO(S) COMPROVANTE(S) DE ENTREGA; - LAUDO DE VISTORIA E AVALIACAO; XI - ESTUDO DA CAPACIDADE DE GERACAO DE RENDA; XII - ANTEPROJETO DE ORGANIZACAO ESPACIAL; III - ATA DO GRUPO TECNICO DE VISTORIA E AVALIAGAO; XIV - EXTRATO DO LAUDO DE AVALIAGAO; XV - FICHAS AGRONOMICAS; (XVI- PLANILHA DE HOMOGENEIZACAO DE DADOS E TRATAMENTO, IESTATISTICO EM MEIO FISICO E DIGITAL; XVII - PLANTA TOPOGRAFICA DO PERIMETRO DO IMOVEL; XVIII - MAPA DE CLASSES DE CAPACIDADE DE USO DO IMOVEL; IX - MAPA DE USO ATUAL DO IMOVEL; XX - EXTRATO DA CADEIA DOMINIAL ASSINADO E RESPECTIVO! PARECER JURIDICO CONCLUSIVO; XI - OF{CIO E RESPOSTA DOS ORGAOS E ENTES OFICIADOS PELA| SUPERINTENDENCIA, DE QUE TRATA 0 ART. 16, INCISOS I, II E Ill; (XXII - PARECER FUNDAMENTADO DA PFE/R; XXIII - PARECER REVISOR CIRCUNSTANCIADO DA SR(00)T; XXIV - RESOLUGAO DO CDR; \XXV - DESPACHO DO SUPERINTENDENTE REGIONAL CONTENDO! MANIFESTACAO SOBRE O ENQUADRAMENTO DA PROPOSTA AOS CRITERIOS E PARAMETROS DAS PORTARIAS MDA N° 06 E 07/2013 E 83/2014 OU AS RAZOES DA EXCEPCIONALIDADE DO| /PROSSEGUIMENTO; [XXVI - LISTA DE CONFERENCIA DAS PECAS ESSENCIAIS DO! PROCESSO; /XXVII - OUTROS DOCUMENTOS PERTINENTES AS APRECIACOES| SUBSEQUENTES. Disgrsta He imbveie ‘Asoutres modaldaaespodem er Compa \enga,Doacso Areeadoczode Tor: Develitas Disermiracae Arecadaco Sanat ‘Dacao em Pagamenea\Corfsco Cesso rats Aasiescae Dasretaaa Pama “recs outscambselevers0 de Domina. CCorsderardo que ccbie'e do AEN ce " Obtencie srs aActo 2218 Dasapropracio de Tmoveisfuris para Referma Agta leads em conederaio nesseporto co ao, apenasamocslicadede Comore Vreapes ‘tefrida Acfodicrespeioapogarmmiode wovesrekteniesaobiegtode movers ‘pordestorepracie cusausi ae -Aselecie posetercomo sisise ssdemareas ‘gucertam pelasala co Cidedio rash, ‘yraasde moumentossocmise ota de procretario ae imovelnaLAnds a sdeaode bropestas posers ser arecedida ce bloga € ‘Sa dhulgacte deeds de chamamarto de ropretirosrusisineressacosraaleraao de "movelsquetemo domiri,Deceto 43352 {rtd parse primero rseireomentreas ‘sceradeoutrastomasde suisao, Camara Tera Reglonal fobadepie- fquaineacto Inérel ‘SCHR? “© Divisio de Obtencio de Ter Proceso aminisratve dinitrate Je Rdmintstragio-DA Slo aberos doisprocazes um paralevarcamente cacaee ‘Sominale out pam ‘elzac20 de isa Die Formalizacio deP 3- Anais tera de pre suliiacio Nouricagio Prévta ToLearier ‘caceia Domini de move ural (Done do imévelé espoleouemsres da ou Sa? i : i i 3 -Analisar a cedeie Domini ‘Superintencante 6 - Notifier previamarte propressio Fara realzaranoticacio nie énecessio ‘sguarcarolevantamentae a ansiceda cela slominial bastanco apenasterem mos uma ‘arti atalizads do imévelnnak FLUXO- DL 1 -Insttur comasiode vvstoria- LAF Vistorareatada concom*tartamerte coma ceavallagoa imével rural laboragio do ECR ‘comissao de Vistora LAE our constatou lnviabiidece Nido teenie ou. |ambiental do imevel? storia e Fiscalzac ‘sim 1 Reslizar = classifeegio funolaria co imével 0 de Obiencio ie: DT ‘CDR concoraa com oR 4-Deliberarsobrea propos de srquivamerto ‘evigo a iniabiioade Fode serconsuitada, preiminarmente, camara Tecnica Regional ‘Comme ae Decisdo Regional ad deine hase ‘alain an Aro ous Aas perc Vito ai ‘mong ao coh ‘nasser quedo ceo sotouseraeramsemaicas vet io Ho} i a : | colette dare ac i ae i a i 8 5 3- Autorzar 0 a a p : a a qi Sooo anaes 0018 a3 g i 3 3) [eee 3 EY) | eect z os i i i i ‘ i

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