As alterações climáticas, cada vez mais agravadas, provocam alterações
nunca antes vistas na história da humanidade, o aquecimento global
agravado pelas atividades humanas têm vindo a aumentar a cada ano que passa, desde a revolução industrial. O ser humano não é só uma causa das mesmas, mas também uma vítima, como mostra o aumento do número de pessoas que fogem da seca ou da subida do nível do mar. Segundo estudos a partir de 1830, época onde na Europa Ocidental verificamos o começo da Revolução Industrial, os níveis de gases com efeito de estufa na atmosfera começaram gradualmente a aumentar, e o aumento da temperatura começou a sentir-se ao redor do globo. Mais recentemente, os efeitos destas estão cada vez mais visíveis e as populações começam a ter necessidade de abandonar as suas terras seja por inundações, subida do nível do mar, da seca e de outros desastres climáticos, transformando terras agrícolas em terrenos baldios, reduzindo os recursos hídricos e interrompendo o modo de vida de milhões. O número destes refugiados continua a subir ao longo dos anos e a maioria dos estudos aponta para um número de 200 milhões de deslocados até 2050. Fluxos como estes não são vistos desde a 2º Guerra Mundial o que mostra a gravidade da situação. O diálogo e a partilha de informações entre os governos internacionais pode melhorar as condições de todos aqueles que fogem das alterações climáticas, antecipando estes movimentos migratórios através do conhecimento das degradações ambientais responsáveis pela mobilização destes milhares de pessoas, outra maneira de reduzir os números de refugiados climáticos é a redução de emissão de gases carbónicos por parte das grandes empresas. Contudo pequenas mudanças como dar preferência a transportes públicos e a transportes ecológicos podem reduzir a emissão de gases com efeito de estufa e consequentemente reduzir estes fluxos migratórios. Em síntese sabemos que os efeitos das alterações climáticas iram afetar as camadas mais pobres da sociedade, o que irá aumentar a desigualdade social levando assim a um aumento generalizado do número de refugiados climáticos.