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A filosofia deve ser mantida no ensino básico?

Apesar de muitos acreditarem que a filosofia deva ser retirada do currículo do ensino
básico. Defendemos à importância da sua permanência. Tanto pelo fato de constituir à base do
processo de ensino de todas as demais áreas do conhecimento, quanto pelo fato de se tratar
de um conhecimento exigido no exame que garante uma vaga no ensino superior.

Primeiramente, reconhecemos que o conhecimento humano se assemelha a uma


grande árvore, cujo tronco, notadamente, é a filosofia. Sendo assim, todas as demais áreas do
saber, de alguma forma, está [estão] ligadas a ela. Portanto, trata-se de um contrassenso
qualquer decisão que seja para dificultar ou impedir o acesso do estudante, a tal
conhecimento.

Apontamos, ainda, para o fato de que o exame do Enem, aborda questões do campo
da filosofia. O que nos permite pensar que, uma vez, que a filosofia não faça mais parte do
currículo obrigatório, se tornará privilégio daqueles que podem pagar por seu ensino nas
instituições privada. O que provoca um aumento na desigualdade de classes sociais.

Dito isso, diante da ululante necessidade do conhecimento em filosofia. Defendemos


que seja, melhor, analisado qualquer decisão que venha a restringir o acesso do estudante ao
conhecimento em filosofia. Dado os motivos acima, apontamos, especialmente, para as
escolas do sistema público de ensino. Ainda, vale destacar que a fase que compreende o
ensino básico é fundamental para que haja uma melhor formação do aluno, tanto da sua
capacidade de refletir quanto de se posicionar criticamente, tal fato, inclusive, diminui a
evasão escolar.

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