entrega e acolhida. Dessa força procede todo o bem, todo o desejo de união, porque Deus é amor. Essas verdades se sustentam quando um casal, responsavelmente e por amor, se entrega mutuamente, impondo como condição somente a recíproca do dar e receber .. Dessa máxima, a conseqüência é a fidelidade, o diálogo, a doação, o perdão e tantas outras virtudes necessárias do seu cotidiano. O amor é, então, fazer da vida um dom criativo para o outro, mas é também ver com os olhos'de Deus; é ser luz, mas é também carregar com dignidade a cruz. O casal, as pessoas que se assumem em matrimônio devem estar desarmadas na prudência do espírito e constantemente se preservar do egoísmo. O amor é a luz que processa toda a maturidade. E quem se deixa guiar por ele também se abre a horizontes de graça, bênção, perdão, esperança e paz. O esposo e a esposa que se dispõem a fazeressa càminl1ada refletem a eternidade, construindo um lar com valores que não ignoram o tempo. Assim, seus filhos serão um dom para o mundo; suas vidas, um teste- munho para os outros. O discurso, as palavras e as juras de amor que fazemos só têm sentido se forem fruto de uma experiência que vai além da emoção, que ultrapasse a dimensão dos sentidos, da alma e do corpo_e que ao mesmo tempo perpasse todas elas. Da compreensão e vivência desses valores depende a vivência intensa do sacramento maior: o amor, o matrimônio. Ir. Egnalda Rocha, I.I.C. Equipe de Comunicação e Liturgia da Arquidiocese de Curitiba - PR