Você está na página 1de 22
PROJETO CACHOEIRINHA FOLHA SAO JOSE DO BELMONTE Mapas e Nota Explicativa I CPRM—SIDOTE ARQUIY) 6. 550 Relatérions $I9S—-D | N* de Volumes: 1 te Clos) \Aa9-S Se NOTA EXPLICATIVA FOLHA SAO JOSS-DO BELMONTE Autor: J&@lio de Rezende Nesi 1 - INTRODUCKO : - A meta primordial deste Projeto @ 0 mapeamento geold Gico de semi-detalhe na escala de 1:100.000, envolvendo, princi, palmente, os metamorfitos do Grupo Cachoeirinha. A folha~ sao José do. Belmonte ocupa uma Area de 3.025km*, sendo que grande parte desta, engloba o Estado de Pernambuco, e o restante,loca liza-se nos Estados da Paraiba e Ceara. Esta area corresponde a-faixa de dobramentos PiancO/Alto Brigida de BRITO NEVES (1975), assim como & um segmento da regiao de Dobramentos Nor— destinos ou Provincia Borborema de ALMEIDA et alii (1977). 2 - ESTRATIGRAFIA Neste trabalho, no que diz respeito ao Pré-Cambria - no, mantivemos a mesma nomenclatura proposta por BARBOSA (1970), representado pelos Grupos Uaua, Salgueiro-e Cachoeiri- nha, e de uso consagrado na geologia do Nordeste. 0 Grupo Uaua’ compreende litologias de alto grau metamérfico. representadas por um conjunto de gnaisses; aos quais intercalam-se ro- chas . anfiboliticas ortoderivadas. 0s Grupos Salgueiro e Cachoeirinha, compréendem wma sequéncia supracrustal deposita | da em um $6 ciclo de sedimentacio, d@iscordante do Grupo Uaua. Ambos foram separados, levando-se em conta, suas diferentes associagées litolégicas eo seu grav me- tamérfico. 0 Grupo Salgueiro, de posicao estratigra- fica inferior, representado na folha por uma fnica —unidade, possui grau metamérficd mais elevado, afora associar-se intima mente com rochas basicas e ultrabasicas, metamorfisadas, dando geralmente solos bastante avermelhados, ao passo que 0 Grupo iene => Gm > =e | ae Cachoeirinha, de posicao estratigrafica superior, foi subdivi- dido em 3 unidades, onde a inferior associa-se a magmatitos vulcanicos e hipoabissais com filiagio 4cida, a unidade inter- mediaria caracterizada por apresentar litologias de origem se- dimentar, onde predominam principailmente os termos arenosos feldspaticos e finos, e, a unidade superior constituida por uma sequéncia de metaconglomerados, metagrauvacas e metareni- tos finos com quartzitos mic&ceos na base. 0s sedimentos Fane rozéicos estdo representados pela Formago Missdo Velha,do Gru po Araripe, de idade cretacea, pelas Formagdes Cariri e - Brejo Santo, ambas cretaceas e, finalmente, por sedimentos tercia- rios e depésitos aluvionares. 2.1 - arqueano 2.1.1 = Grupo Vaud (Au) Este Grupo, definido por BARBOSA (1970), no Nordeste da Bahia, @ aqui constituido por biotita-gnaisses e anZibdlio- gnaisses, em parte migmatizados, aos quais.intercalam-se len- tes de anfibolitos, marmores e quartzitos micaceos. Os gnais ses com biotita e/ou anfibdlio, tém cor cinza-esverdeada, gra- nulacao fina e média, finamente bandados e estrutura gnaissi- ca. Os migmatitos ocupam o nicleo das anticlinais e predominam sobre as outras litologias. Tratam-se de migmatitos, principal mente oftalmicos, embora também ocorram outros, de estruturas flebiticas e estromaticas. 2.2 - Proterozdico 2.2.1 = Grupo Salgueiro. (Ps) Este Grupo apresenta métamorfismo de Facies xisto verde até anfibolito. Litologicanente é constituido por serici ta-xistos, muscovita-sericita-xistos, filitos, metassiltitos e metarenitos, com intercalagées de calcario metamérfico, grafi- ta-xistos, filitos grafitosos, quartzitos micaceos, xistos fer riferos, intercalacdes maficas e ultramaficas metamorfisadas . Os sericita-xistos e muscovita-sericita-xistos, sdo de colora— c&o creme e cinza, granulacao fina e estrutura xistosa, as ve- zes contendo magnetita. 0s filitos apresentam colora¢o 1eve- mente esverdeada, granulacdo muito fina, .silticos e/ou argilo- sos. As intercalacSes maficas e ultramficas metamorfisadas,es. t&o representadas. por anfibolitos, plagioclasio-anfibolitos, epidoto-anfibolitos, epidoto-anfibélio-xisto, calci-clorita- xisto, hornblenditos, e metaultrabasitos. Ocorrem a-sudeste de Verdejante, oeste de Bom Nome, nas circunvizinhan, gas e a noroeste de Bernardo Vieira e, ao sul de Conceigéo,exi bem geralmente, colorago verde clara a verde escura, granula cdo Fina/nédia, as vezes com "pérfiros" de hornblenda,ricas em tremolita-actinolita, e/ou clorita, de estrutura xistosa, ocor, rendo sob formas provavelmente lenticulares e interdigitadas , bastante densaS e compactas. 0s anfibolitos,epidoto-anfibélio- xisto, plagioclasio-anfibolitos e calci-clorita-xisto, asseme- lham-se microscopicamente, tanto mineralégica, quanto textural mente, onde os seus principais constituintes sao a hornblenda, em pequenos cristais bem desenvolvidos, as vezes em grandes cristais, caso dos hornblenditos e Plagiodlasic-anfibolitos, ) Clorita, epidoto-zoisita, plagioclasio, quartzo, carbonato e titanita geralmente transformada em leucoxénio. Os metaultra~ basitos ao microscépio, s40 principalmente constituidos por tremolita-actinolita, em cristais bem clivados e orientados (abundante s), epidoto-zoisita, _talco em paihetas — pequénas, clorita, quartzo, plagioclasio, titanita, leucoxénio e car- bonato. 2.2.2 — Grupo Cachoeirinha (Pch) Congrega a por¢%o superior da sequéncia supracrus— tal, que apresenta metamorfismo de facieS xisto-verde. Foi sub dividido em 3 unidades. 2.2.2.1 - Unidade 1 (Pch)) £& constituida por Pilitos argilosos, silticos e are- nosos, com intercalacdes de metassiltitos, quartzo-filitos, fi- litos carbonosos, filitos carbonaticos, marmore, itabiritos,me tavulcanicas 4cidas, metarenitos liticos e.xistos. Os filitos argilosos, silticos e arenosos, dominantes, apresentam colora~ go esverdeada, avermelhada, creme ¢ cinza-chumbo, granulac%o fina a muito fina. Ao microscépio, exibem textura lepidoblasti ca ow granolepidoblastica fina, sendo constituidos por miuscovi_ ta e/ou sericita, clorita, quartzo e, subordinadamente grana~ da, plagioclasio, carbonato e opacos. Os filitos carbonosos in tercalam-se em filmes de Smm, ei filitos silticos esverdeados, constituidos por material cinza escuro e carbonoso. Os filitos carbonaticos, ocorrem com certa frequéncia nesta’ unidade em meio a Filitos argilosos e silticos, sendo,macigos, de granula gao muito fina a fina, coloragao verde e/ou cinza-escura, com a particularidade de mostrar pequenas vénulas preenchidas por material carbonatico, as vezes recristalizado, de cor © branca. Os metassiltitos exibem tonalidade cinza~esverdeada a cinza, estrutura orientada. Ao microscépio, apresentam-se mal selecio= nados, granulagao: muito Fina(silte) a média (areia média), cons. tituide por quartzo, sericita, clorita e feldspatos. Os xistos representam-se principalmente por sericita-xistos. Intercalada em Filitos silticos ocorre. uma rocha de provavel Filiagdo vulcanica.Trata-se de uma metagrauvaca, de granulacéo fina, ténue orientag3o e cOlovag3o crene-escura. Ao. microscépio constitui-se de quartzo, plagioclasio, sericita, biotita, muscovita, turmalind, minerais argilosos e — opacos. Percebem-se numerosos fragmentos de rocha, entre os quais os de metassiltito pelitico, de provavel filiagao vulcanica. 2.2.2.2 - Unidade 2 (Pch,) & constituida por metarenitos quartzosos e feldspati cos, metarenitos liticos, metassiltitos, filitos, quartzo-fi- litos e xistos diversos.0s metarenitos de tonalidade cinza,ver de-clara e creme, estrutura orientada, granulagao fina a muito fina, densos, sendo constituidos por quartzo, feldspato,serici. ta e muscovita.0s Pilitos so silticos-argilosos de coloracio esverdeada e avermelhada, granula¢3o muito’ fina, constituidos por clorita, sericita e quartzo. Os xistos dominam nesta unida de, representados por muscovita-biotita-quartzo-xistos, musco- vita-sericita-xisto, clorita-sericita-xistos, biotita-muscovi~ ta-clorita-xisto, biotita-muscovita-xisto, apresentando colora co cinza dominante, com variacdes para tons claros e/ou mais =— eo oe os me escuros, granulagao fina, estrutura xistosa, observando-se por vezes, microdobras e segregagdes quartzosas em forma de véni las. * 2.2.2.3 - Unidade 3 (Peg) f£ constituida por metaconglomerados, metagrauvacas , e metarenitos finos, com quartzitos micaceos na base e interca lagio de marmore. Os metaconglomerados sao a litologia dominan te. Apresentam matriz de coloragado esverdeada e/ou cinza escu- ra, granulagio muito fina, os seixos sao subarredondados,suban gulosos e raros arredondados, deformados,, com dimensdes (eixo maior de deformacao) variaveis entre 0,5cm a 15cm,constituidos de gnaisses, granitos, basicas, quartzitos, marmore, quartzo~ feldspato e quartzo. Ao microscépio, a matriz apresenta-se constituida por cristais e fragmentos de quartzo individualiza dos, feldspato, carbonato, muscovita, clorita, biotita e,subor, dinadamente granada, hematita e apatita. As metagrauvacas al- ternam-se com 0s metaconglomerados. Apresentam colora¢ao cinza e/ou cinza escura, granulaco fina a média. Ao microscdpio, apresentan-se mal selecionadas, com granulacio variando- | de areia fina a caScalho, constituida essencialmente por quartzo, feldspato, carbonato, sericita, clorita e fragmentos de rocha, como quartzitos, metassiltitos, gnaisse/granito, rocha yulcani- ca Acida e intermediaria e, subordinadamente apatita, turmali_ na, zircdo, pirita e muscovita. 0s metarenitos, também interca lam-se com os metaconglomerados € as metagrauvacas, apresentan uma tonalidade cinza levemente esverdeada, granulagaéo fina a muito fina, estrutura orientada. Quando intemperisados, tém as. pecto filitico ou xistoso. 2.2.3 - Rochas Pluténicas Granulares As supracrustais dos Grupos Salgueiro e Cachoeiri- nha, so atravessadas por trés familias de rochas pluténicas granulares. Os granodioritos leucocraticos, os quartzo-diori - tos que portam"enclavés"melanocraticos, € granito alcalino. 2.2.3.1 - Granodioritos (%1) 0s granodioritos assumem formas irregulares,ocorren- do em pequeno nimero, com postura estratéide, coloragao résea, leucocraticos, isétropos, por vezes com bordos orientados, gr2 mulacao média a grosseira, _ de relevo positivo, na maio— ria dos casos. Tem composi¢ao granodioriti¢a, destacando-s2 plagioclasio, quartzo, microclina, biotita, epidoto e,titanita e zircko, como acessérios. 2.2.3.2 - Quartzo-Dioritos (5) patam-se de corpos circunscritos, subconcordantes, ocorrendo em grande niimero, as vezes provocando mento de hornfels e, com"enclaves"melanocraticos. Tém ° co- loragSo cinza-clara a cinza-escura, isétropos, gramulacéo média a grosseira, ds vezes porfirdides, ocorrendo FES bastante arrasada, com matacées” de esfoliac&o,de relevo ne gativo a moderado. De composi¢ao quartzo-dioritica geral, in- cluem tipos pluténicos de composicZo varidvel desde quartzo- dioritos a granitos, ao microscépio, apresentam textura xeno- morfica granular; destacando-se quartzo, plagioclasio,epidoto, . biotita,, tremolita~actinolita e clorita’e, como acessérios, ocorrem carbonato, titanita, zircéo, apatita, sericita, muscb- vita, alanita e turmalina. Em alguns casos, apresentam fendme- nos de microclinizacio tardia por um processo magmatico, poden do evoluir por estes desde a rocha primitiva de compo sic3o dioritica, até a facies granodioritica. 2.2.3.3 - Granite Alcalino (¥ ,) O granito alcalino é isétropo, apresentando colora— co résea, © possuindo fenocristais de quartzo e feldspato em matriz faneritica fina, dé composi¢ao granitica, em que além destes minerais, ocorrem biotita e anfibélio rico em ferro e sddio. 7 i Constitui-se ao microscépio por microclina,plagiocla sio, quartzo, biotita e riebeckita, mineral muito — frequente com habito prism&tico e, nZo raro apresentando nicleo parddten to(arfvedsonita?) com auréolas azuis. Acessoriamente, ocorrem apatita, zircdo, lewcoxénio e gr&os opacos. outros pontos do afloramento mostram a existéncia de uma outra porgao granitica, também isétropa, com coloragao ré- sea, e granulacao grosseira, cortada pelo granito acima descri to. 2.3 ~ Cretaceo 2.3.1 - Formagées Inferiores (Kbs, Kc) Na area em foco, percebe-se a presenga de dois gru- pos de formagdes, sendo uma pertencente a base do Grupo Avari- pe, Formacao Missdo Velha,é as outras duas, estratigraficamen- te inferiores, sintecténicas, afetadas por tectonismo, anterior mente datadas do Devoniano, FormagZo Tacaratu(BRAUN,1966) e do Jurassico, Formag#o Brejo Santo (CALDASSO, 1967). Posteriormen te com base em analise micropaleontolégica e, em observagdes de campo, constatou-se que a Formac%o Brejo Santo é cretacea € que, a Formagao anteriormente denominada Tacaratu, sobrepde-se a Formacio Brejo Santo, devendo pois, ser chamada de Formacao Cariri, no sentido de BEURLEN (1962). 2.3.1.1 - Formacao Brejo Santo (Kbs) Assenta-se discordantemente sobre os arenitos conglo. meraticos da Formasdo Cariri, apresentando-se subhorizontali zada. : : Litologicamente é@ constituida por folhelhos siltico- argilosos avermelhados e/ou arroxeados, siltitos e margas cal- ciferas de colorac’o esverdéada, e arenitos avermelhados a marrom claro, de granulometria muito fina, -selegéo regular, bastante micdceo, com muscovita. 2.3.1.2 - Formacao Cariri (Kc) z "Jaz discordantemente sobre as’ rochas dos Grupos aud, Salgueiro e Cachoeirinha. & constituida por arenitos avermelhados, cremes, cinza esbranquigados, granulometria vari, Avel, desde fina a muito grossa, com bancos conglomeraticos de espessura variada e, com seixos dominantemente de quartzo rola do, com até 1 om de didmetro, estratificagao cruzada, como uma dé suas caracteristicas principais, mal selecionado e quando fino a selecho @ regular, poroso e permeavel, as vezes fria- = ee ee vel, cimento caulinico, devido a decomposigao do feldspato e, 48 vezes silicoso. & constituido por feldspato, muitas vezes ocorrendo em quantidade apreciavel, as vezes fresco, as vezes caulinizado, quartzo,- também em boa proporg3o e, muscovite em 8 quantidade mais reduzida, Percebe-se que esta formag3o° fo: bastante afetada por tectonismo, apresentando-se inclinada e com fraturas e falhas. Em relacgao aos sedimentos que lhes es- “to sobrepostos, existe uma discordancia provavelmenté angu- lar. Topograficamente, ocorrem em cotas mais elevadas que as outras unidades da area. 2.3.2 - Grupo Araripe 2.3.2.1 — FormacSo Missa0o Velha (Knv) Assenta-se concordantemente sobre a Formac&o . Brejo Santo. Constitui-se de arenitos principalmente avermelhados, as vezes creme, granulometria muito fina, parecendo gradar nas partes superiores, para tipos mais grosseiros, bastante fria~ vel, seleg3o regular, estratificacdo cruzada, que ocorre con bastante frequéncia, fragmentos de madeira Péssil, cimento ar- giloso e/ou éxido de ferro, devido alteragao, constituidos por muscovita (rara), quartzo e feldspato. Ocorrem estreitos ni- veis de arenito conglomeratico, chegando a ser confundido con aqueles da FormagZo Cariri. apresentam-se . subhorizontaliza- das, embora em alguns casos, percebam-se suaves mergulhos, que acreditamos tratar-se de um plano da estratificac’o cruzada, bastante mascarada nos pontos’ onde observados. 10 2.4 - Terciario 2.4.1 - Sedimentos Terciarios (T) Estes assentam-se sobre 0s migmatitos e gnaisses do Grupo Uaua, na Serra do Bom Jesus, em uma altitude aproximada de 1.000m. Tratam-se de arenitos argilo-silticos,constituin do uma pequena chapada de contorno irregplar, escarpas abrup- tas e ravinadas. 2.5 - Quaterndrio 2.5.1 - Aluvides (Qa) Os mais significativos s&o encontrados nos vales dos viachos da Porteira dos Porcos, do Cxeiro Velho e Sao Cristé- vio, sendo de pequena largura. Sio formados por material clas. tico, esbranquicado, mal selecionado, constituido predominante, mente por quartzo, com pequenas quantidades de feldspato e mus. covita, assim como, por material de carater si1tico-argiloso, marrom escuro a cinza, as vezes ocorrendo em propor¢’o razoa~ vel, principalmente na porgZo noroeste da area. 3 - ESTRUTURA Na area em apreco,a tectOnica ruptural esta represen tada por falhas longitudinais e falhas transversais, sendo as primeiras consideradas de rejeito mbitiplo, ao passo que entre as transversais, destacam-se principalmente as do tipo trans > corrente. As falhas longitudinais sdo geralmente retilineas . e 7 extensas, concordantes a subconcordantes com os trends regio~ nais, de direcdes predominantes WSW-ENE e/ou EW. Seus efeitos envolvem principalmente cataclase, forte brechacgao e miloniti- zagio, com movimentos bastante complexos, transcorrentes ou verticais, con forte ngulo de merguiho, igual ou maior que 65. Destas a mais expressiva, atravessa a folha de leste para oes- te, a partir das proximidades, de Conceig&o, sendo denominada “falha de Boqueirgo dos Cochos. 0s sedimentos cretaceos, fo- ran afetados por estas falhas longitudinais, bastante retili~ neas, reativadas para falhamentos normais. As falhas transver— sais so rétilineas ou sinuosas, discordantes dos trends regio. nais, com direcdes variadas, de carater dextrégiro e/ou levogi ro. A falha de Boqueirao dos cochos, separa a area em dois blo cos com particularidades estruturais distintas. A porgao nor- te, encerra duas fases de deformac%o onde @ bem visivel um es- tilo que apresenta flancos normais ou invertidos, assimétri- cos,fechados, pois trata-se de uma zona bastante comprimida, de eixos mergulhantes para ‘leste-nordeste ou oeste-sudoeste ,com caimentos suaves, maximo de 20° e planos axiais com mergulho, igual ou maior que 60° para NNW,ou para SSE raros, representaq dos por antiformes e sinformes normais e invertidos. A outra fase de dobramento, @ pouco perceptivel, visivel apenas na mi- croescala e, denunciada por eixos com plunge para sul-sudoes. te. : A porg%o sul, mostra duas fases de deformagao bem vi siveis no Grupo Salgueiro, uma delas mostra dobramentos de flancos normais e invertidos, assimétricos, fechados, represen tadoS por mescestruturas, correspondentes a antiformes ¢ Sin- formes, as vezes com terminagées periclinais, com eixos mergu- nantes para norte-noroeste no Grupo Salgueiro e leste-nordes— 12 = a oe a oo oe le le le lle le te ou ceste-sudoeste, no Grupo Cachoeirinha, plunge maximo de_ 25°. Terminagdes periclinais com eixos merguihantes para leste ou leste-nordeste,mostram uma segunda fase de deformac’o cujo padrao de interferéncia é visivel em Barreiros, centro sul da folha. Os planos axiais, com 4ngulos igual ou superior a 50°, apresentam mergulho para W,; NNW e SSB, respectivamente. Bm es— cala de afloramento, foram observadas dobras normais e assimé- tricas, isoclinais, reviradas e recumbentes,enquadrando-se nos tipos 1B, 1C e 2 de RAMSAY(1967), afora lineagdés e estrutu-— ras planares tipo $1,S2 e §3.A Unidade 3(Grupo Cachoeirinha)que ocorre nunia estreita faixa, interpretada como que’ posicionada em uma calha sinforme, exibe diferengas marcantes no seu esti- lo tecténico, em comparacio com as ja referidas, como curva~ mento: do seu trago axial e desigual intensidade de dobramento, sendo inclusive discordante estruturalmente desta, conforme vi sualizada na seg3o esquematica, podendo esta ser do tipo angu lar ou erosiva. 4 - GEOLOGIA ECONOMICA Foram cadastradas cerca de 16 ocorréncias minerais, sendo dez de ferro,do tipo hematita micacea, itabirito e piri-~ ta limonitizada, cinco de marmore e uma de pirita, situando-se quase todas no dominio dos Grupos Salgueiro e Cachoeirinha, e apenas uma (marmore) no Grupo Uava. Estas foram agrupadas em trés tipos: sedimentar/metamérfica, hidrotermal e de segrega-, ¢%o magmtica, relacionada com metavulcanicas basicas. A ocorréncia de provavel origem hidrotermal situa-se na localidade de Flamengo (Concei¢&o-PB), em uma zona de bre~-_ 13 =e cha de falha com bastante pirita, encaixada a sul por um meta~ conglomerado polimiticoe a norte,por um granito. Forma um di, que que ocorre sob a forma‘de’blocos autéctones, com uma espes. sura provavel da ordem de 10m e uma extensdo de 500m, destacan- do-se no relevo. Tem diregao 350 Az, com mergulho subvertical, tratando-se de uma rocha bastante silicosa, compacta, granula~ oo muito fina, coloragao cinza clara a escura, composta por fragmentos angulosos de rochas. A pirita ocorre disseminada na rocha, em granulos evédricos a subédricos, com nabito chbico de dimensdes.milimétricas. ft Dentre as‘ocorréncias do tipo Ssedimentar/metamérfi - co, merecem destaque as de minério de ferro da regido do Carmo (S.J.Belmonte-PE), por tratarem-se de ocorréncias de porte.mé- dio, j& exploradas comercialmente. As ocorréncias ferriferas da regiao do Carmo, encaixam-se concordantemente em filitos silticos da Unidade 1 do Grupo Cachoeirinha e, séo subdividi~ das de leste para oeste nos ‘setores Oiticica, Sado Jorge, Cas— siano e Cristovzos, respectivamente. Tém forma lenticular em rosario, estando disbribuidas numa faixa estreita da ordem de 200m de largura, estendendo-se descontinuamente ao longo de aproximadamente 15 Km, no sentido EW a WSW- ENE, acompanhando © “trend regional". ‘A espessura média de cada lente é 6m, com minimos dé 2 a 3m e maximo de 20m, dispostas em 2a 3. niveis distintos e independentes. As lentes apresentam dimenséés mui- to irreguiares com comprimento variaveis, desde alguns metros. até o maximo de 500m, com uma média de 100m. 0 minério de fer- ro apresenta composi¢o variada, ocorrendo sob dois tipos: he matitico puro e itabiritico, 0 tipo hematitico puro é@ mais fre. quente nos setores Sao Jorge e Cassiano, sendo formado de hema tita micacea, de textura’ds vezes maciga, 4s vezes. pulverulen me Oe 1 Sm ta, ocorrendo ainda magnetita, limonita e, quartzo, pouco Fre- quente. 0 mingério itabiritico, ocorre principalmente nos seto res Oiticica e Cristovaos, percebendo-se que existe uma varia- ¢&o gradual do primeiro para o segundo tipo. § formado de quartzo(abundante), que ocorre.. em zonas estreitas, sob a for- ma de pequenos e finos leitos, hematita macica e magnetita. Os teores em Fe,0,, dificilmente ultrapassam os 60%, a n&o ser 3° . em casos esporadicos, nao havendo praticamente enriquecimento supergénico, tendo-se registrado para os setores Sao Jorge, Cassiano e Cristovdos teores médios da ordem de 51,0%, 480% e 37,0%, respectivamente. SANTOS (1980), avaliou para esta 4rea, uma reserva global de 4.022 x 10°9 de minério, com un téor médio global de 48,3% Fe. As demais ocorréncias ferrife ~ ras, em namero de 5, s3o todas de’ pequeno porte ou até pon- tuais, como as de Cachoeirinha (Concei¢ao-PB), tratando-se de ‘um magnetita-quartzito, onde a magnetita ocorre. em granulos euédricos, milimétricos, alternando-se com quartzo, com uma espessura aparente da ordem de 0,50m e de pequena extensdo, for mada por blocos autoctones e, a de Sao Gregério (Sao José do Belmonte-PE), onde percebe-se a presenga de hematita, de espes, sura milimétrica disseminada na Foliagao de um hematita-serici ta-xisto, do Grupo Salgueiro. Duas outras ocorrem na localida— de de Icés (S.J. do Belmonte-PE), a ceste-noroeste de Bom No- me, assumindo formas lenticulares, com uma espessura média de 3,0m e extensSo maxima de 50m, disposta em um tinico nivel, ocor, rendo em forma de blocos autoctones, as vezes desagregados constituidas por magnetita, hematita maciga e quartzo, este a1, timo’bastante abundante na rocha. Assinala~se nesta tipologia na localidade de Tapuio, uma ocorréncia de pirita limonitizada, disseminada em um filito-siltico-argiloso, de colora¢io creme, 15 is ¢-++{ ieee +--+ 1-1-1 +--+ (1G tt + M+ Qi da Unidade 1 do Grupo Cachoeirinha, em granulos perfeitos de tamanho variegados, milimétricos e centimétricos. Os niveis de marmores s&o também de pequeno porte, destacando-se apenas o de Caieira, situado préximo e ao sul dos niveis ferriferos do Carmo. Tém colorac3o variegada (verde clara, branca, cinza e résea), granulacad muito Fina, compac— tos, bastante recristalizados, e encaixados, concordantemente, em filitos silticos da Unidade 1 do Grupo Cachoeirinha.Tém for ma lenticular e estendem-se aproximadamente ao longo de 300m na direcdo ENE-WSW, com mergulho de 60°/sul e con —_espessura aparente de 15m. Exibem intenso fraturamento transversal ao "strike", em cujos planos se desenvolveu processo,de dissolv- cSo bastante intensa, que separa 6 marmore em blocos de dimen- sées variadas, sendo constituido quase que totalmente por cal- cita. 0s demais niveis so de pequeno porte, como os que ocor— rem nas localidades Icé de-Sibra (S.J.do Belmonte-PE) e Jordao (Serra Talhada-PE), ambos encaixados, concordantemente numa se quéncia de metaconglomerados e metagrauvacas. Tém — coloragao cinza escura, résea e verde, bastante recristalizado, granula~ cao fina, compactos, constituidos por calcita, muscovita e pon tuagSes de pirita, sendo pouco espessos ede extens3o reduzida Outras ocorréncias de marmore so pontuais, como as de Limoei- ro e Barro (Serra Talhada-PS) e lenticulares, constituido por calcita e muscovita, colorag&o cinza e branca, granulacdo fina amédia, compacto, pouco espesso e de extensio reduzida, encai_ xando-sé concordantemente em um. sericita-xisto, do Grupo Sal- gueiro e em gnaisse facoidal, do Grupo vaua. Na localidade de Sao Gregério, a leste de Verdejan- te, na estrada carrogavel Grossos-Verdejante, ocorren rochas metavulcanicas basicas, caracterizadas pela abundante presenca 16 de cubos de pirita limonitizada,de tamanhos variaveis.A anali- se Semi-quantitativa de uma destas rochas revelou 3,000ppm de Cu e 300ppm de Ni; enquanto que a an@lise de um dos cubos de” pirita limonitizada,apresentou valor de Cu superior a 1.000 ppm. 5 — REFERBNCIAS BIBLIOGRAFICAS ‘ALMEIDA, F.F.M. de et alii'- Provincias estruturais brasilei - ras. In: SIMPOSIO DE GEOLOGIA DO NORDESTE, 82, Campina Gran— de, 1977. atas do... Campina Grande, Soc.Bras. Geol., 1977+ 499p., (Boletim, °6) p. 363-391. BARBOSA, 0: - Geologia econdmica de parte da regio do __ médio 8. Francisco, Nordeste do Brasil. Rio de Janeiro, DFPM,1970. 97p. il. (Boletim, 140) BEURLEN, K. - A geologia~da’ Chapada do Araripe. Anais da Acade mia Brasileira de Ciéncias,i34 (3): 365-370, 1962. : BRAUN, 0.?.G. - Estratigrafia dos sedimentos da parte interior da regiZo Nordeste do Brasil. Rio de Janeiro, DGM, 1966.75p- il. (Boletim, 236) BRITO NEVES, B.B de ~ Regionalizacio geotecténica do _Pré-Cam— priano do Nordeste do Brasil. Tese de doutoramento, Inst. de Geoc., USP. SZo Paulo, 1975. 198f. il. CALDASSO, A. L. da 'S. - Geologia da quadricula 094B = Folha Crati Recife, SUDENE - Div. de Documentagdo, 1967. 35p. il. (Brasil. SUDENE, Série Geologia Regional, 3) RAMSAY, John G..- Folding and fracturing of rocks. New York, McGraw - Hill Book Company, 1967(C). 568p.il. (International Series in the Earth and Planetary Sciences) 17 - SANTOS, J.S.A. - Projeto Ferro de S30 _José do Belmonte; relatd, rio final. Recife, SICOM/CPRM, 1980. 28p. il. 18 S. JOSE’ DO BELMONTE MINISTERIO DAS MINAS E ENERGIA <8 ea ey, DEPARTAMENTO NACIONAL DA PRODUCAO MINERAL gareo! 50kmE 550kme 7°30" ” 2 CONVENCOES or7ounn |g et | Ae = 2170%mN * — (2 | ui & ° | | 160 | | | | | | vie | \} ly | tt 1 ta | | Jo i| : fs ae | 3 Sy 3 e i; | fs | 2 | | | L | So unioapes: 2 oa 5 arial oy a | 9120kmN bee ‘S1OkmE ReSTae pots | Base cartogrética executada por Servicos Aerofotogrometricos Cruzeiro do Sul S.& Locacizasio oa rouna ANTICULAGLO BA FOLWA Qo com base em fotografias aéreos 1:70.00 eves ear tomodas em 1962/65 PROJETO CACHOEIRINHA cS cPRM Reombulacdo executada em 1967. ee eee if - : pop [tezevom|snzezc1|snzezen| rojete executede pelo Compenhia de Pesquisa MAPA GEOLOGICO de Recursos Minerais CPRM. s.s08¢ oo} Mapeamento geclégice executedo em 1982/ 1983 pelo Divisdo de Geologia da Superintendén- cia Regional de Recife ESCALA 1:100.000 sanoin fo magurica 962 eo) Linas “ Se | CRESCE 6! ANUALMENTE ra |SAvoveino|rupanact | BeTAMIA Responsobilidade Técnica: Ged!. Jélio de Rezende oe PS ae Seo! yor wae iad Chefe do Projeto: Marinho A. S. Filho Supervisdo Técnico: Rroldo Alves de Mello SECAO ESQUEMATICA 3 ae feartnyans gi reneres pro oe ‘ce PROJETO CACHOEIRINHA 7 tame i | ore ot MAPA GEOLOGICO ie x : i 8, JOSE 00 BELMONTE | a $8.242-C-1V ae 1:100,000 ESCALA HORIZONTAL 1: 00.000 ExAGERO VERTICAL 2:5 VEZES MINISTERIO DAS MINAS E ENERGIA DEPARTAMENTO NACIONAL DA PRoDUCAO MINERAL OSE DO BELMONTE SB, 24-Z-C-IV 500 39°00" eee SiOkmE 550kmE 38°30! ve Poe ren | 2 om \ as ce ‘ | \ 9170kmN —- i sete, sah + a ‘@!N-405___ 9170kmN see 7 | @iNs20- | es | We | @nsos \ @szs | “ | \ EA ©2607 ee \ rer qmses JN-608 on | Rey) @y"-603 | a @nse5 ; | \ Zo ~ ) \ , hicead | | ons! @nss! ®@ ( @on-o15 Y ft Gomaee One! Jz \ _emas! or (IN-361 61 ee ae Gnsse * Oiw-se2 Omer @aneer j | / ees ae og ett oe [ee ON nea ee nage fo @owse5 7) '6° i ©2530 é @rns9s a ¥ oss! a) Queen | a 7 IN-590 ; 4 aunsee || oO = 5 as ‘ @nsee Ornee, orses oy * ie j @unsso | Sen. @vais \ ices Q! | IY yee os, Or 1 sabe JN-59i \ ay ‘aout oe 5 2 “3 iia Pp abe unsss ‘ @™580 oe nr > Sod ort Ye Wel 9 < 9” ses | G \ | 52 H446 $ - @& JN x S PIN-369 \ : @ons93 ‘eins BOG aire es. arg 9" r4a2t he @ueson- ] | ! ~ Naa? ~@undiz 7 Hs jomess ons * ~~ @uuse4 wi YON i@unaes (oe i) \ omsis / o *@amoo g wn Ses: one oon tied Sage | fones pers rs Jessiato bi dete pedis { ‘pass aa ona owe | 4 ome. ~ f * ( re : or ec ak kw Oe er” 4) (Oa, erat oat one \ oot ont j2 a : { ! ge ° @inse0 | os base se | Nees @ses omen @ona39 ; N-559 oF © Boas pee oe) ‘Olner JN-433 ¢ 9 @nsss <3 \ oy" ce Oust! Oo oye Jo-ea0 © s434 nase , or eases v eae ont “Se ani ope” yest Cres ee ° ‘ of gynses IN-310 . > @uns77 < Oat 3 C \ @unsis © Naas Poe @unsse : bie yo Fra © , Qouasz i Quws57 ¢ pati oad “~._PARAIBA, wt os Suir Mt ‘ INS 76 GF 11/8 yINS27 © 2 ee et N-GT7 ° + 15014 ons oO tee one ox 1 one o* a : ORE ENA WAMBUCO” sso 309. an 30 oO i x 2¢ ate SK iso \ : : dete oe. ona Je wer® gE" omars oe @onss5 — ~@yestl _— — @INs7s> W297 vons20 ont @nert ug7 @ynare s @n3es | 2 N-572 K 4 Naiets poe nos \ y | iN ” ‘ . jem! git? SOME Wek wees oe J _emes2 I j ; es > Hymes6 \ ) 9 eae Y. oa 2 oh, eee ° onsse / ee Oca | ( wa O37 wes2 637 ons o . . ) "Be GN qnzes 7 wWase ; | nes, * IN636, Pail : . \ 56 ty oer ° oe wN385 @mses E ON 9 d oe" ON wwess ng ) \ : @asn382 33 ' Ke ’ Sf en oie 642 Cy \ IN-6S 7 N34 % ON-287 ‘ y IN-344 ‘ 04 ? ns yore x qinses wi ad, \ ‘ : és a) Sg ara JN: ee ei ie : o- meee =e = , ale She pease quis JN-667 pP i © ese f : @un670 woe JN-279 F0:( S a POS] eee os 278 ie \ ; \ @yners eae a mo) | | \ ge 3 J danket n226 // \ wN268 | @! X om ones ones | J un267 @N270 Buw-26i e2 193. 213 ‘| e 1m, SS \ { 26 ow oe @en2i9 © 178 ; | @rnzes e “\_@ynese OO naes in-2ie | wN-258" FIN255 } JIN-222 | | or a neat coe One ome Owais \ bs | teas dha ores @ omen Ngee @200 sty ’ neal \ omen BO OO, a ones moo: Q oO} £ i et @resz ae ones Omar 28 si0 4 af : @ness NAT & ‘ | 6452 ) | o @onas sl IN-5|8 es re @unz04 a Bia ts. p IRS en | 9g ©N-205 or JN-140, Rs ? ‘ N-206 Quist a ox N83 _owsise Negi? oy i omit Cyne rite: Ns 1s 130 HTNTSH os Gaeiro @wrs + IN72 E 2 < \ eo ev e Ty aise ° } ta orn" 68 Ve ines Bin ise OS ee © | a @ ee ee ie | Dons f eee j \ J J \ Siege ae | y \ Js @ies lv IN 25\ @w28 ey i ‘qin ) eee 5 / \ z s J H | Bene 7 IN-691 0 ° - : | @yn26 ’ ‘ 5 oe ff 7 ¢ \ ome | amet INS N . \, Yo fF | ° y z $ | oO fimig) 20 Big eget ; ye ¢ 4 | + “@inioa e | N36 a | fr . % Osis “Ss J Y /3 ir wt "\ es vig, \ @unise ° me + @nis0 | 2 poe oe : : ‘ WV i} ¥ J 8) @vnier |) Ay ~ @uns20 " / 9120kmN i a ie 4 Me Ne pe Rae ce er @25 unis f. ee 5 ie a ea wa aff t =H 9120kmN * yNOe IN-l4 t . oy INAS oy \ ae lr @* e®? aA i : @uni32 » © i368 UNIS b rr > het OP a inso7 3 geno @Ns9 o IN-O7 IN235 di Ye IN-106 ol Ne e \ of IN-I58 os \ OD ww.108 fy NOB. © \ snes } Qo 2IN-10 i} yy r JN-243 WNI04 e J fone + peanle aoe 7, N1Z8 JIN403 | que i) /) J Gena Oo izes J | [ p ig ONB45 «| Quneai uNei2 BOM NOME N03 yN-o2 } / eae qs we RS \ amis INISS isa Qunis7 e o oO” ‘i es | Qun-240 o IN-Li2 @IN-6S3 or Oo oO 3°00’ bide Bis Saget ie eae en fee _f m2!o nese nis gy ee QOanise | rs és eee 510kmE 520 530 540 550kmE S9°30 Base cortogrdfica executada por Servicos Aerofotogramétricos Cruzeiro do Sul S.A LOCALIZAGAO DA FOLHA ARTICULAGAO DA FOLHA QO com base em fotografias aéreas 1:70.000 3322 eee ees . tomadas em (962/65 PROJETO CACHOEIRINHA cecoe Reombulacdo executada em 1967. CRATO |MILAGRES |ITAPORANGA ,, $8.24-¥-D-lt | $8.24-2 2: Projeto executado pela Companhia de Pesquisa 7250} 582 MAPA DE AFLORAMENTOS de Recursos Minerais CPRM ESCALA 1:100000 ganoin [S:298E 20) Mapeamento geoldgico executado em 1982/ ICMONTE F TALHADA 983 pela Divisdo de Geologia da Superintendén. qeop| b2ttovs[sezezciyf se2ezcy| cia Regional de Recife Cacecererer | | 2km ° bes = | enc 40°00 §9°H0' “BPG Saeso BerO0" aT*SO! | |saveueino| rurawaci | eerAmia | |sc.24-v-e-m| se.24-r-a1|sc26-am] 0. sy RAD) dese sem 3°30" 39°00 3ees0 Responsabilidade Técnica: Gedl. Julio de Rezende Nesi - Téc. Armando Arruda C. Filho Chefe do Projeto: Marinho A. S. Filho Supervisdo Técnica: Aroldo Alves de Mello CONVENCOES © Afloramento estudado Afloramento amostrado ° Afloramento com anélise petrogrética Afloramento com andlise quimica de dxidos e Afloramento com andlise espectrogrdtica 30 elementos . DB Povoade —e— Rodovia com revestimento solido ee Rodovia com Riacho Sm — 4 Limite interestadual aproximado Borragem NG ww 22°04" DECLINAGAO MAGNETICA 1962 DO CENTRO DA FOLHA CRESCE 6'ANUALMENTE PROJETO CACHOEIRINHA MAPA DE AFLORAMENTOS $, JOSE DO BELMONTE $B.24-Z-C-IV 1: 100.000

Você também pode gostar