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Sumario 1. Aritmética e Expressées Algébricas 1.1.Operagdes com Numeros Fracionarios 1.2. Potenciagao e Radiciagao 1.3. Logaritmos..... 1.4, Racionalizacao.. 1.5, Polinémios 1.6. Operagdes Com Expressdes Algébricas 2. Intervalos, Inequagdes e Médulo. 2.1. Intervalos.. 2.2. Inequagées....... 2.3. Médulo ou Valor Absoluto ae 3. Fungdo 3.1. Definiggo 3.2. Dominio, Contradominio e Imagem 3.3. Tipo de Fungées... 3.4. Grafico de Fungoes 3.5. Fungo Constante ... 3.6. Fungo Polinomial de 1° Gra nnn 3.7. Fungo Polinomial de 2° Grau .. 3.8. Fungo Exponencial. bowen wold 14 14 15 19 19 19 od 22 22 23 224 26 3.9. Fungo Logaritmica 27 3.10. Fungo Inversa 27 3.11. Fungo Par @ Fungo Impasse 28 3.12. Fungao Composta.. 29 4. Geometria 30 4.1, Sistema de Coordenadas Cartesianas Retangulares ou Plano Cartesiano...........31 4.2. Distancia Entre Dois Pontos No Plano Cartesiano 31 4.3. Coeficiente Angular e Equagao da Reta..32 4.4, Semelhanca .. 4.5. Area 4.6. Volumes 37 5. Thigonometfia .nnnnnennenenesne a 5.1. Conceitos Iniciais. 5.2. Circulo TrigonOMetticd ....nnessnsereeees AS 5.3. Relagdes Trigonométricas Inversas..........46 5.4. Identidades Trigonométricas 5.5. Fungdes Trigonométricas.....ecesesenee 4B 5.6. Sistema de Coordenadas Polares..........51 1. Aritmética e Expresses Algébricas 41.1.Operagées com Nimeros Fracionérios 4.1.4 Soma e Subtracio +cas0: Para a soma ou subtacdo do duas tragdes dove-se obserar se as mesmas possuem ‘o mesmo denominader. Neste caso, o resultado & uma nova fracdo onde © numerador 6 a soma dos numeradores @ 0 denominador 60 mesmo das tragdes quo esto sendo somadas, ‘de acordo com a rogra ger: a,b ash ‘Veja alguns exemplos: ext: 244.2446 Ss ss 23 52 10710" 10 10 Ba caso: Para fragoes que no possuem 0 denominator fem comum, deve-sedeterminar com ‘antecedéncia 0 minima miitiole_comum (MMC) de todos os denominadores das fracées fenvolvidas, de mado a igualar os denominadres aplicar a regra acima, 2,9 3¢4 (© MMC 6 obtido @ part da fatoragio dos ‘denominadores, como segue abaixo 4a} 2a) als uiha, 2 (© MMC entdo @ igual a 12, Prossegue-se ‘adotando 0 12 (MMC) como denominador comum para 28 uae fragdes e determinande um novo pap erador para amb3s, © qual 6 obi dhidindo- reo MMC pela Antigo denominador © muitipicando este resultado pelo antigg ‘humerador, como aba: 2,9 _(12+3)%2 , (12+4)x9 _ 8427 _ 35, 4B 12 21 outta forma de solugo para igualar of onominadores do exemplo anterior 6 multpiea) f divdr uma das fragées pelo denominador de utr fragao envolida, O mesrno procedimenic os Verifca-se que o resutado obtido foi © mesme ‘quando se caleuou usando o MMC. Ressalta-s¢ {que esta forma de caleulo € aconselnave! quans 2 operacdo envolve poucas frapdes, visto que nc Caso de mais fragdes envolvidas os célculos pocerto ser-mais_—trabalhosos—@ ‘eonsequentemente, evar a resultados errados. 2,87 (1805)x2 | 180+9)x8 aso. 180 180 180 72,160 105 127 180 "180-780 130 41.4.2 Multiplicagao de Nimeros Fracionétios © proto docs ou mais tages 6 «prod dos sous numeradores Geir fr ‘seus denominadores. pao pronto er d2t 21 3,2, 21 een 3 iis" twas 210 21021 10 be 10s 5),2 (10.5) 2 (10x5) 2 sa:( 10x +2 =(10.5),2- 2 Ee ( 3) 4 (2.3).2 (2S )2 = 50,2 _ (02+3)x50 12+4)x 304 12 12 206 12 Com 0 objetivo de facilitar os calculos pode-se primeiramente simplificar as fragSes envolvidas para depois efetuar os cAlculos multiplicativos 3. 21_ G3 =x 1415 - 3 =———x 3 (14=7) 0 1.1.3. Divisao de Numeros Fracionarios Para 0 caso de divisdo entre fragdes procede-se multiplicando a primeira frag&o pelo inverso da segunda: S 2:5 ee 2°95 2°55 10 3512 _G5+7) (12+4) _ 1428 (14 (2844) 1.2. Potenciagao e Radiciagao Sendo ae b numeros reais nao nulos, men inteiros, tem-se as seguintes regras para a potenciagdo e radiciagao: *Potenciagao 1) Poténcia de expoente nulo e igual a 1: o a°=1ea? 2) Potencia de expoente negativo: o-Q 3) Multiplicagaio de poténcia (= base): a™.a™ = amin 4) Multiplicacao de poténcia (+ base): a™.b™ = (a.by™ 5) Divisdo de poténcia base): a™:a"™ =a" 6) Divisdo de poténcia (+ base): a™:b™ = (a:b)™ 7) Poténcia de expoente fracionario: 8) Poténcia de uma poténcia: (ayn = (ay Exemplos: Ex2:(10°) =10°? = 10° eva (2) (2) (3) (222 Ex4: 46 x4? = 4° = 262144 Ex5:(2x11)° =2° x1f =32x161051= 5153632 ¢Radiciagao 1) Raiz elevada a expoente de mesmo indic (Vay"™ =a 2) Raiz em forma de poténcia: Va =a? 3) Raiz de uma raiz: 4) Raiz de um produto e produto de raizes’ Vabe="Va.Vb."Ve 5) Raiz de.um quociente e quociente de duas raizes: m E a bb 6) Raiz de uma poténcia e poténcia de uma raiz: (Vay" = "Va" 7) Inversamento: yg aVb = "Va" Exemplos: Ext: v5 = 5? ext: IP =? Exe: fi =F" =27 = 2° =4 0: FS Fagan Ext: IEE AP fF 2 a = 1.3. Logaritmos © logaritmo de ana base b é 0 expoente ¢ que devemos attibuir ao némero b para obter a. logua=co bo =a, onde a >0;b>0eb#1, Isto é ilustrado nos seguintes exemplos: ap a4 = Pex Ext: loan yy 3t = 33: Ex2: logy 27 = 4 3° = 27 73 3 faia3f= x3: logs (2) =f 7 3! = ar 79 aha fan4 wetness Exd: logs (&) = 9 7 29 = 537 27 = 28 2Sage-8 = 30 Ex5: log Lah 3" = 133" = Bh 0 log, a ¢ definido somente para a € RY 1.3.1. Tipos particulares de logaritmos ‘A notagao para 0 logaritmo decimal, cuja base igual a 10,é loga como é indicado nos exemplos a seguir: Ext: log 100 = c > 10° = 100 + 10° = 107 =2 Ex2: log 1000 = c > 10° = 1000 > 10° = 10% c>10°=5> 10° = 107 e+ 10° = 2 5 10° = 10-4 ‘A notagao para o logaritmo natural, cuj é ; I, cuja é numero de Euler e te Ina como esta ilustrado nos exemplos a seguir Obs: Logaritmo natural nao 6 a mesma coisa qi! logaritmo neperiano. Ext: ne=c ee Ex2: ne? = ceo = exemplo: Encontre o valor de logs9 + log2(3) Tog 100 Ine~? + log 1000 — log,(1/16) Tne? + log 10 + log 100 Resolugao: 2+ loge2- , (-3).1.4 log 10° ~ log, 4-2 Tog 107 241 + log 10% +CD 3) +3 -(-2) 2 24142 41.32. Propriedades dos logaritmos m Ease TOD) [Use he Ce eeeo AT *) Logaritmo de 1m qualquer base b 6 0. #10 fC yual A 2eho logy 1 = logy b° = 0 2) Logaritmo da base é 1 logy b = logy b* = 3) Logaritmo de um produto logy(a.c) = logy a + loge iS 4) Logaritmo de um quociente a logy () = logy a—logye 5) Logaritmo de uma poténcia 8 logya” = nlogy a bide’ s ys | 6) Mudanga da base b para a base c ] logea Togeb , logpa = Exemplos’ Ex1: log 16 = log, 2.8 = logy 2 + log28 = =14+3=4 Ex2: logy 243 = logy 9.27 = logs9 + logs 27 = =243=5 Ex3: logy(16.64) = log, 16 + logy 64 =2+3=5 Ex: loga(1024 x 512) = log 1024 + log, 512 = = log, 2° + log, 2° =10+9 = 19 ExS: log(0,1 x VI0) = log 0,1 + log VIO 1 = logl0-* + log102 = 1+ Ex6: log, (~) = loge 1 ~ log, 16 = 0-4 Ex: logs (2) = logs 27 — logs 81 = 3 4= Ex8: loge (“Z4) = logs 1024 — logs 256 =10-8=2 Ex9: logs (24) = logs 25 — logs 625 = Ex10: logs 25 = logs 5? = 2logsS = 2.1 Ext: logs (4) = logs 53 = =(-3), Ex12: log, 1024 = log, 4° = Slog,4 = 5.1=5 3) logs = -3- Ex13: log 0,0001 = log 10-* = (—4¥ 109.10 = =(-4)1=-4 x14: log 0,001 = log 10-3 = (-3) log 10 = =(-3)1=-3 Ex15: 219824 = 4 Ext5: 42024 = 2210024 = 2lom# = pla 16 = 16 einx™ 3 Ext7: eS" Ext8: e202? a gins? = gins ® x19 Encontre y em fungao de x log 1000 + Ines Resolugao: _ loga 2 + logz 8) + (logs 125 + logs 5) +e"* ae Tog 10? + 5.ne G+3)+G+D +x? 3log10+5.1 44x72 Bx? “Gres pag Poreane: pepe Para uma igualdade tem-se que B+x? logy x = logpy ox =y como ¢ ilustrado a seguir: Ext: 2 log, x = log, 4 > log, x? = log, 4.x? Ex2: Inu =—Int > Inu = Int“? x3: 01 = 1 Info = Int) > (2x~1)ne=02x-1=0 4x=2 Observe que In(e2*-1) nao é um produto de “In” com "(e271)", pois In & uma funcéo, ou seja, In(e*“1) = In(1) € a aplicagao do logaritmo In na igualdade e?*-* Exemplo: Encontre o valor de x na equagao Bett8 = 1 Resolugao: Para isolar a variavel x na equagao é Recessario aplicar 0 logaritmo In na igualdade, entéo: Be = 1 m3. et*9] In(1) aplicando as propriedades de logaritmo, tem-se: In(@) + In(e**#8) = In(e? (4x +8) n(e) = 0 ~ m3) (4x +8).1 = -in(3) _~8-In@) oe Z b zinta) 1.4, Racionalizacao ‘os cdlculos realizados abaixo é retiray ‘ominador. A seguir seréo mostradog a racionalizagao de © objetivo n a raiz do den : diferentes casos para realizar denominadores: 4° Caso: O denominador possui somente uma raiz. Exemplos: > 30 V2 30x32 _30xV2 _ 30x42 _ ext pe EB Ve 2 = Daa 153 4xf6 V6 4xJ6xJ6 4xJ6x6 Wh 3 83 eB 8 ax 4x6 4x(6+3) ax2 Ex2: wa of Bo VI Mi Jixdi | Pes) NT (5) (265 el) on) (5) 7 TAL CAR PELO Con Ta ores ADON (SAlens, 2 a8! Quando o denominador & composta -—_4)-(238) s | Pala (2395) | - (68) (oR) as ee 2x8) 92-(23.48) ha 1665 S ary ) 3° Caso: Ocorre quando se tem uma raiz ; Em que os coeficientes ay,dn—1,~-/d1@ ao S40 dentro de outra raiz no denominador numeros reais e n € inteiro. A seguir exemplificam-se alguns polindmios: 2 Be xap— x vt dies =-_ 5 a(x) = 4x4 — 2x7 +5 BHT BT 3+v7)xG-V7) 8 fk : a be) ., 2Ixy3-V7 * . * Pipa ss Z\\SifNote que a(x) @ de 4° grau, com coeficientes AY a, = a; =0; b(x) 6 de 22 grau € c(x) 6 de 3° _2beBVT 2-7 48 grau, com coeficientes az = ap = 0. eT ve wit WX Ainda ha uma raiz no denominador e por isso q » 1-5-1. Soma e Subtragao de Polinémios deve-se usar 0 calculo mostrado no caso 1. t eae somar dois polinémios p(x) = anx" + Wag xP hbo ayx tax? @ g(x) = bax” + : nt 1X + ao : 2x7 V2 _2xVP x7 _ baat" 1 ++ byx + box” € $6 somar os termos 2 2x2 2 [de mesmo grau, como esta incicado a seguir AVG PG) + 9G) = (an + bude" + : ax PGW) _ 26-247) u + (ay + by) x° 2 7 J Pata subtrair dois polindmios p(x) = ana” + Sa 0 =. 4° Caso: Quando ne denominador ha uma raiz | — han inthe 6 se one és diferente da raiz quadrada Sy Pra or ° or termos de mesmo grau, como é mostrado a y |S) seguir >| POX) ~ 4%) = (aq = By)X” + + (dg — bo)? ne) Ext: Caleule p(x) + q(x) e p(x) — q(x), sendo’ t p(x) = -3x? +5 — x + 2x5 g(x) = 4x2 + x4 = 6x? Resolugao: p(x) + a(x) = [-3 + (-6)]x? + [5 + (-2)] $[-144]x + 2x3 +24 NN p(x) + q(x) = [-3 — 6]x? + [5 — 2] + 3x + 2x? +xt Tz = Ene A= p(x) + q(x) = —9x? +3 43x 4 2x8 + 2% 4.5. Polinémios { Define-se um polindmio p(x)de grau n da | p()- ae) =[-3- Cole? + [5 - -2)] seguinte forma & + [-1—4]xt 2x3 +24 pla) = yx" + OygX" 2 + Oy gt? bot (Sp) a(x) = [-3 + 6]x? + [5 +2] + (-5)x + 229 o 3 txt $a,x + ox! £ 7 u (x) ~ q(x) = 3x? +7 — Sx + 2x3 aix* mI , 6 xy 4.5.2. Multiplicagao e Divisdo de Polinémios Para muttiplicar dois polindmios, utiiza-se @ propriedade distributiva da multiplicagao: (a+ by(c+d+f) = (ac) + (ad) + (af) + (be) + (bd) +f) [1-4] Ext: Determine os produtos g(x) k(x) A(x) m(x), sendo e gx) =2x-1 Resolugao: g@)K(x) = (2x — 1)(—x? + 3x) G(x) = (2x)(—x?) + (2x) (Bx) + (-1)(-2?) + +(-1)3x) g(x)k(x) = [2(—1)]x1¥? + (2.3)x24* FI)? + [(-1) 3] x G(x) = -2x3 + 6x? +x? — 3x g (K(x) = -2x3 + 7x? — 3x AG@)m(x) = (x + x4) (5 — x3) h(x)m(x) = (—x) (x5) + (—x)(-x9) + FON) + P)(-29) AG)m(x) = [(-D}x*5 + [(-1)(-D)a3 + #(L+ 1x35 + [1(—1)]23*8 G(x A(x)m(x) = ~2x6 4 x4 + x8 St xt 4x8 Para dividir_dois_polindmios a(x) e b(x), 0 procésso € semelhante a0-da-divisdo-de-dois ndmeros reais. Os termos do quociente q(x)sdo escolhidos de modo que os termos de maior grau dos dividendos ao longo da operagao sejam eliminados. E 0 resto r(x) 6 0 dividendo que tem grau menor que 0 divisor. A relacao entre a(x), B(x), q(x) e r(x) é r@x) a(x) +b) = 12) + 5G) (15) Estes conceitos so ilustrados 0 exemplo g stes seguir: : Ex1: Determine a divisao f (x)/9 @), sendo: = 2x FO) g@ya=xtd Resolugao: xt x?ax- txt tx “x txt1 A soma (x3—2x)+(-x3-x) € —2x (0 “novo" dividendo). A soma (x? ~2x) +(x? +x) 6 -x (0 “novet dividendo), E finalmente, fazendo-se a diviséo de -W Por(x + Lencontramos como resultado o numero 1. Como 1 € de grau menor que (x + 1), tem-se que 1 6 0 resto da divisdo. Portanto o quociente da divisdo 6 x*—x—1 e 0 resto € 1. Entdo, de [1.5], tem-se que: @ beh D+ & - i) 2x)= (+1) = (2 1.5.3. Raiz de um Polinémio A raiz ou 0 zero de um que toma p(x) ordem da forma Polinémio p(x) 6 o valor =0. Para um polinémio de 1 PR) = ax +b tem-se que a raiz 1 6 dada por a +b=0 sx, = 24 Ext: Encontre a raiz dos polinémios r(x) =3x-5 s(x) x + 18 Resolugées: Primeiramente faz-se r(x) =0 © calcula-se o respectivo valor de x,: 3m -5=0 8 By =S 4 x, Repete-se 0 mesmo procedimento para s(x) 6x, +18 =0 6x, = -18 Para um polindmio de 22 ordem da forma p(x) = ax? + bx +e tem-se que as raizes x, e x, Sao dadas por xewtt va 2a em que A= b? - 4ac Ext: Calcule as raizes dos polindmios g(x) =x? -3x+2 k(x) = —8x + 227 +6 Resolugao: Para g(x) tem-se quea = 1, b= -3 ec =2, entao: A= (-3)? -4.1.2 = 9-8 = 1 logo: E como para k(x) tem-se que a=2,b=-8 e c= 6, entao: 8)? — 4.2.6 = 64 — 48 = 16,logo: yy 2 44 4 eee Mysehes po Tékrmo Ye moro GRAY 1.5.4. Produtos Notaveis Alguns produtos sao tao utilizados que acabam recebendo nomes e meétodos especiais de resolugdo. Eis alguns deles: a) Produto da soma pela diferenga de dois termos:(x+a)x(x-a)=3?-a° b) Quadrado da soma de dois _termos: (xta) =x +2xa+a° ©) Quadrado da diferenga de dois termos: (x-a) =x? -2ax+a* d)Cubo da soma de dois __termos. (+a) =x 430430" +a° e)Cubo da diferenga de dois _termos: ° (x-a) =x -3x°a+3xa" —a’ ATENGAO: (xtafevse (xtay eta Exemplos 1) 25 a? — b? = 5? a? — b? = (Sab) (Satb) 2)9x2 4 12xy +4 y? = 37274232 xy t +2? y? = (3x + 2y)? 3)9v? +u?-6uv=3*v*—-23.1uvt +u? = (3v -u)? 4) (7 +n) = 794+ 3.7?n + 3.70? +n +1470 + 21n? +n? 343+ 6) (KS) == 2x Sk +5? = 1 10+ 25 7) (2+1)x(2=1)=2? ~, 1.6. Operagées Com Expresses Algébricas Uma expressdo matematica € denominada algébrica ou literal quando possui “nuimeros ¢ letras’. As letras so chamadas varidveis. Exemplos: ‘x+y 2) 32+? 3) 4a-7b(c + 3d) 1.6.1 Fatoragao Fatoragao significa escrever um nimero ou uma expressao algébrica como produto de outras express6es (transformar em fatores). Caso 1: Fator comum em evidéncia ax+bx=x(atb) Exemplos: 1)6a*-12a* + 18a* = = 6(at-2a? +303) = oe kites divisor entre 6, 12 € 18 6 a%(a? -2+3a) 7 6 0 mio Seat divisor entre a, ae a G@ty-3x y= 2)3x2y-9xy? Bxy@—3y) 3x(xy-3y)= 3) 15x? — 20x97 — 30.x4 — 50 x = 5x2(—-3 — 4x — 6x? — 10x) 4)3a(x+y) +5b (x+y) =(& +y) Bat5d) Caso 2: Agrupamento ax + bx +ay + by =x(at+b) + y(at+b)= = (a+ b)\e+y) Exemplos: D2am+3bm+2ant+3bn= (2a+3b)+n(2a+3b)= 2a+3b)(m+n) 2)3ax-3ay-2bx+2by= a(x-y)+2b(-r4+y) = a(x~y)-2b(@—y) =(@—y) (Ba-25) ~¥caso 3: Fatoragao de Polinémios Pode-se escrever um polindmio p(x) em fungac de suas raizes, utilizando a fatoragao: POR) = n(x — 2) 22) «ay a) — a) Ext: Fatore os polindmios rQ) =3x-5, | s(x) = 6x + 18, 9%) =x? - 3x42 kG) = ~8x +202 46 Resolugées: Para r(x) tem-se que an = 3 ex, = 5/3, entéo: TQ) = an(x ~ x4) ro=ae-9 Para s(x) tem-se que a, s(x) = = 60x, =~3, entio: in(& — x1) s(x) = 6[x - (-3)] = 6( +3) para g(x) tem-se que a, = 1, x,=2 e x =1, entéo G(X) = an (x = x4 )(X — 2) G(X) = (x - 2) -1) e para k(x) tem-se que a, = 2, x, =3 ex, =1, » entéo: K(X) = an(x = x) ~ x2) K(x) = 2(x - 3)(x - 1) 1.6.2. Simplificagao de Expressées Algébricas, Regra: 1° Passo: Fatorar 0 numerador e 0 denominador 2° Passo: Dividir numerador e denominador em seus fatores comuns Exemplos: 2 4x46 _ 22x43) 2043) =1 (2x43) 2 z = 2x43 waa? +90 _3a(-a+3)__ 3a = 3a 2 x2 42.0545? _ (x +5)? x+5 x +S @- put) 4a? — 12ab + 9b? ‘4a? — 9b? (a-3b)? ~ @a—3b)(2a+ 3b) 2a+3b 5) bax + Bay + 6bx+ Sby Tax? — 3y? 3(2ax + ay + 2bx + by) 2x(a +b) + y(a +b) (a+ b)(2x +) (2x - y)(2x +y) a+b -y 1.6.3. Operagées com Fragées Algébricas Adicao e Subtracéo Regra: Somar ou subtrair as fragdes utilizando o MMC dos denominadores Exemplos: p Zatti txeet oy) ye tat tay Dy xy CORY _ ty? “82 x+3 1 x+3 1 x43 @4+3@—3) @ TS) 1G +3) 4+ @=3)1_ “+3 =3) _xt3$x-3 2x 2x = @430-3) @FHG-3) 9 5 —24 b dat ) Pat —3b? * at 3H 12a? 3b 2atb _ Gab) ath “3(@atb)(a—b) 3(2a—b) 10 G@-2Dat2)__at2 Divisao a-2 (@+D@— at2 Regra: / | red ee Conservar a 12 fragéo e multiplicar pelo inver da 22 fragao. Exemplos: xe t2xyty? xty_ Regra: Multiplicar entre si tanto os numeradores quanto x-y x-y os denominadores. _xttaxyty? x-y_ | Exemplos: *oy ty aS tPA yy pe 2 a3 32) * = G@Eye-y **” | 2x6 12x 3x) 4 hy nt® 4 2(4x?-4) | Qx+2 x 2x+2)—1) 2(2x+2)(2x-2) | ~~ (@x+2)@-1) 2.2@-1 226-0 4 | 3223 a (6x—3)x? _ 3 (@x—1)x* _ 4x? -36 1 1 | x xsi x@x-1) (xx “qt—36' 2-6 1 tage = 3x 2x-6+1 | “"2x-6 6223 x? _ 6x73 1 | DZ "2x1 x @x-1) __x=3) _3@x-1) _3 =3Q@x-l) e@x-) © 7, Exercicios 4) Encontre 0 valor de A 1,4 ih, +d A 145-—y 145 2) Calcule a expresséo a _2ax ). aa — 3x, lo + > 3) Encontre o valor de x que satisfas ae B21 Yyi2 zey = a (s)yReduza & expresso mais simple: a (A a 6) Sabendo que log3(7x - 17% 3 eq logaly? +3) = 7 ,caleule loay(x? +9) lor da expresso log + 10g0,01 T log, —.log, VB 82 4 iB. 7) Obtenha o ee Ee “Sy Bete 2K 2 a equacao VeISAR EN Ot Nynaeho CE pube 1 /PL,cAld PLY PNA 0 exteenTe SETA Soman 6 LE v7, 8) Consideremos os seguintes dados : Log2 = 0,3 Log3 = 0,48. Nessas condigdes, quanto vale “La Wpis: bags, 5 = tas3 + og 2 oe dsg to - begr= 048+ 1-03 9) alcule 0 Logzs 6 em fungao de x e y, sabendo of 16 0 Logzr 6 = x que 0 Logzr 4 = y. s : bag by’ Ke BL 7 “agh Co Mage fg x TY 40) RéSolva a eqiagao At by = log(x + 2) + log(x — 2) = 1 SKN). (¢-2) = dogo CO AD 10 wy oH, = 14) Racionalize 2a 2] ZL (earls B+ 7 | Be : (2) Racionalize s +443) Efetue o produto sa 262 (Bab — 6ab? +5) 342 14) Determine o quociente e o resto da seguinte ye diviséo, ff ue" oy . 4 —w Kae 48) Calculé 08 valores de a, b, ce d para que 0 polindmio p(x) = a(x+c)? +b(x+d) seja idéntico a Q(J= 8 46x? #15414. 46) Simplifique a expresso 2a. init) yd. be). wid. t| wins Beet 0-7" fv? et Ut 47) Simplificar a expresso 2 grep?) ath ahaa | [a T, (b?. yr of be (-*) F ak a a. (oth), b. (b= 4 b2+ab b? ab Heab) & aw) ab blot) 0. fa 48) x, ye z sao numeros reais, tais que L z= — 1 Determine zem funcdo dexe y (ay) =f. xt yr? yt 19) Resolva a expresso x+y a-3 6a+9 x?-y* wt, g-2 ate yty® | | 20) Resolva a expressao eH (x-2). (x42) LS iad ee yz x-3. 2. Intervalos, Inequagdes e Médulo 2.4. Intervalos Intervalos sao trechos continuos da reta numérica. 2.1.4. Intervalos Limitados Sejam ae b nuimeros reais com a b) _Intervalo fechado de a até b [a,b] = (ee Rlasx d) _Intervalo aberto a esquerda de a até b (a,b] = {xe Rlaa} a —_—O0—$—$—$—$—+ b) _Intervalo fechado de a até +00 [a, +00) = {x € Rl x 2a} a Ce ¢) __ Intervalo aberto de —c até a (-00,a) o,al= {xe R| x Oentao acbec e afc>b/e com c#0 Isto significa que se formos multiplicar ou dividir Por um numero negativo devemos inverter o sinal da desigualdade v)Sea. Exemplos: Resolva as inequagées e represente 0 conjunto solugdo na reta numérica: Ix+3<5x— x-5x< 4xn<-4 8 Ax>4 x>1 Ay eee 1 S=(xe Rlx>1} 2) 1322x-325 Separando em duas inequagdes temos: A) 13 2 2x-3 1343 > 2x 2xs16> x<8 Sq = {x $8} ¢ (significa a intersegao) B)2x-325 2x28- x24 Sp = {x24} | —e 8 | \8 4 x24 54 0Sp 4 [4.8] 8 safre RI4S2S8) 2.3. Médulo ou Valor Absoluto ) © nome médulo deriva do latim modulus, qu, significa. medida, comprimento —_(valo, necessariamente positive). Pode-se dizer que modulo 6 0 mesmo que distancia de um nimer¢ real (positivo ou negativo) a origem da rete numérica ) © médulo de um numero real x tambern { conhecido como valor absoluto de x. ) ) 2.3.1. Interpretacdo Geométrica , (© médulo ou valor absoluto de um numero real @ na reta numérica, a distancia entre este numeroy a origem ) Exemplo ) ) ) ) ) ) ) ' ) O numero -2 esta a 2 unidades de medida @ esquerda da origem. Assim, sua distancia } origem 6 2. Dizemos, entéo, que o médulo o valor absoluto de -2 & 2, indicado por |~2| = 2. 9 numero 3 esta a 3 unidades de medida } . '@ origem. Assim, sua distancia a origem) zemos, ent, que o médulo ou val absoluto de 3 & 3, indicado por |3| = 3. ) Se i Se considerarmos dois numeros reais x ey) ados aos pontos X e Y na reta real, ent kk — W\ corres sta horton Ponde a distancia entre os do} ’ ) 1 ) bene aes ’ ’ ) ) ) 2.3.2 Definigao de Médulo de um Numero Real © médulo de um numero real ira seguir duas opgoes: © médulo ou valor absoluto de um numero real © préprio numero, se ele for positive ou zero. © médulo ou valor absoluto de um numero real sera 0 seu simétrico, se ele for negativo. Assim, dado x ER, definimos 0 médulo (ou valor absoluto) de x, 0 qual é indicado por |x|, como segue: Ie (zsex20 -x,sex<0 De acordo com a definigéo acima, para todo x, |x| 2 0, ou seja, 0 médulo de um numero real é sempre positivo, 2.3.3. Propriedades i) Ixl 20 ii) [xl =|-21 iii) |x| 0 ou |2x + 1] =—(2x + 1) se (2x +1) <0 Dessa forma, 2x + 1 = 3 ou ~(2x + 1) =3. % Wxt1=332x=3-152x=25 > 2x41) =3>-2x-1=35 4 == -2x= 45x -2 Assim, 0 conjunto-solugao € 0 seguinte: S={x € R[x=1oux= -2}, 3) Resolva a equagao |x ~ xo| = €, come > 0 Temos que x- € ou ~(x-%) =e, equivalente a x=x,+e OU x=x)-e2 Observando na reta real, percebe-se que o numero x esta a uma distancia ¢ de x,. Wyre % ate 3)Resolva a inequagéo |3x + 2| 25 Da propriedade (vii) do médulo temos: 3x4+225 ou 3x+2<5-5 Lembre que ou em matematica significa unido Resolvendo as inequagoes A)3x4225 3x23. xB1 B)3x+2<-5 7 S=(ee R[x<-5 oux21) 3)Resolva a inequagao (x —3)* < 16 (x-3)'<16 V@=3F s V6 Da propriedade (ix) do médulo V@=9F = [x3] entao Ix-3] <2 Da propriedade (vii) do médulo -2 x21 {xe RJl 7. Solugao: Da propriedade (vil), temos que: 6-2x<~7 -2x<-7-6 -2xs-13 4 ys z ou Exercicio de Intervalos 1) Escreva na forma de intervalo cada Tepresentago geométrica dada abaixo, a) <—o——e—_ > -2 3 ) <-e——__, 4 . ———o—_s 5 a0 <—o oO 1 2) Dados os conjuntos abaixo, expresse-os na forma de intervalo e na forma geométrica a) {eR/6—4} @) &@eWx<1} 3) Dados os intervalos abaixo, expresse-os na forma geométrica: ay[h , +20) vb) (0, 7] ©), 3) d) [-6, +00) 4) Sendo A = }-3.4[ ¢ B= [-1,6f, calcule AUB, A NB,A-BeB-A 5) Dados A = }-3,2; B= }-1.4Le C= (-, +0) determine: a)(AUC)NB b)(BUC)-A )(C-A)NB HANB Exereicio de Inequagées 6) Resolva a seguinte inequagao: sox a) s + 3 S2x-1 as b) —2x-2> 3x44 7) Determine a solugo das inequagdes: a) (x - 2).(-x? + 3x + 10) > 0. b) (x?- 8x + 12).(x?- 5x) > 0. ©) (x 5).(x°- 2x - 15) 50 A (P-4)(SX +x +4) ay 20 ee (2 Hi TESE Exercicio de Médulo 8) Resolva as equagdes: a) [Sx -3]=12 b) [3x + 2|=5-x ©) [3x#1 |=] x-3 | ols? — 63] = 9 d) As? + 3s] = 2 9) Resolver a inequagao a) |x" -4| <3x. 10) Ache as raizes reais da equagao, [xl ?+ |x| - 6 = 0 18 3. Fungao 3.1. Definigao No estudo cientifico e na engenharia muitas vezes precisamos descrever_ como uma quantidade varia ou depende de outra. O termo fungo foi primeiramente usado por Leibniz justamente para indicar essa dependéncia ou variagéo. Dizemos que uma relago entre dois conjuntos A e B é uma.fungao de A em B, representado por f:A-B, se todos os elementos do conjunto A estdo associados a um e somente um elemento do conjunto B. Vamos analisar alguns tipos de relagdes e verificar se sao fungées. 7 8 \4 pA (a) Esta relagéo néo uma fungao, pois o elemento 3, pertencente a A, esté associado a dois elementos de B (b) Esta relagéo nao é uma fungdo, pois o elemento 1, pertencente a A, ndo esta associado a elemento algum de B wi L\ (c) Esta relagéo é uma fungaio, 3.2. Dominio, Contradominio e Imagem | Considere a fungdo f:A—> B indicada no diagrama de fechas: A LS) | Ao conjuntoAdamos 0 nome de dominio da fungaio. Neste nosso exemplo o dominio da fungaof representado por D(f) = { - 3, 0,3}, ou Seja, 0 dominio contém todos os elementos do conjunto A. Ao conjunto B damos o nome de contradominio da fungao. No exemplo, 0 contradominio da fungao f 6 representado por CD (f) = (0, 9, 18}, isto. @ 0 contradominio contém todos os elementos do conjunto B. Segundo o conceito de fungao nao é necessario que todos os elementos de B estejam relacionados aos elementos 40 dominio. Note que no conjunto B o elemento 18 nao esta relacionado a qualquer elemento de A. Um elemento do contradominio B pode estar associado a mais de um elemento do dominio, Como exemplo temos o elemento 9 que esta associado aos elementos do dominio-3e3. Os elementos do conjunto imagem so todos os! elementos do contradominio que — estao) associados a algum elemento do dominio. No} exemplo, 0 conjunto imagem é representado Por) ImP) = {0,9}, pois 0 © 9 sd todos os. elementos do CD(f) que esto associados 4 algum elemento do D(f). Nesta fungao, 0 Conjunto imagem € um subconjunto — do Contradominio, pois o elemento 18 de B nao esti] contido no conjunto imagem, por nao estat! @ssociado a nenhum elemento do dominio, ) A fungao f de A em B, f:4— B, deste exempla Pode ser expressa pela seguinte lei del associagao: 1 FAB, f(x) ou ainda como I f:AB, ) A variavel F(x) ou y 6 ‘aval deesaene ) OU y € chamada de variévél Pols depende de x, ja a varidvel x € chamada de variével_ independente, pois independentemente de y, pode representar qualquer elemento do dominio A IMPORTANTE: Nao confundir f e f(x): fé 0 “nome” da fungdo, enquanto f(x) é o valor que a fungo f assume no ponto x € D(f) A definigaéo da fungéo leva em conta tanto o dominio quanto o contradominio, relacionando- os. O conjunto imagem Im(f), depende nao sé da regra de associagéo, no caso f(x)=x2, como também do D(f) e do CD(t). Quando a fungao f € definida apenas pela lei de associacao, sem especificago dos conjuntos A e B, convenciona-se que 0 contradominio B seja o conjunto dos nimeros reais. O dominio 6 o Conjunto dos némeros reais, desconsiderando os. valores de x para os quais nao é possivel obter, pela lei de associagao, uma imagem real. Diz-se, entdo, que a funcéo fé uma fungao real de variavel real. Exemplos: 1) Dada a fungao f(x) = ) - FRIV/FA) F(0) = 4.022 =-2 f(2)=4.2?-2=14 fQ) = 4.1? -2 YO - FR) FQ) x? — 2, determine 2) Exercicio Proposto: Considere a funcao FQ) =x 241 Caloule o valor da constante b = (FMP - 2.F0)7/4F0) e um ntimero real a de modo que f (x) = 0, Resposta: b = 2;a = ~1 (multiplicidade 2) 3) Seja f uma fungao que identifica a letra inicial do nome de uma pessoa. Considere esta fungao aplicada a um grupo de cinco pessoas chamadas José, Lia, Mario, Maria e Vitor. Determine 0 Dominio, a Imagem e o Contradominio da fungao. zr lose -y = fosé) = J bates 'y = f(lia) = L x= Mario —}—+ y = F(Mario) = M x= Maria TED -fltteriad = x =Vitor y= fWitor) =v D(f) = (José, Lia, Mario, Maria, Vitor} If) = UL, M,V} CD(f) = todas as letras do alfabeto 4) Encontre 0 Dominio e a Imagem da funcao f que calcula 0 quadrado de um numero. Como no ha especificagao do dominio e do contradominio, considera-se a fungao f como uma fung&o real de varidvel real. Chamando a variavel independente de x e a varidvel dependente dey, a fungo f pode ser representada pela equagao y Como para qualquer valor de x € 8, (negativo, Zero, positive) € possivel calcular o valor de y, tem-se: DA) = (R} Se x < 0 entao y = x? > 0; se x = 0 ento y=0 e se x >0 entéo y >0. Portanto, y poderd ser Zero ou um numero positivo, assim: 1(f) = Ye Rl y = 0} = [0, +00) 5) Encontre 0 Dominio e a Imagem da fungao g que calcula a area de um quadrado. Chamando 0 comprimento do lado do quadrado de x e sua rea de y, podemos calcular a area de uma segao quadrada como x.x = x?. Assim, a fungao g pode ser representada pela equacao Y= g(x) = x? ‘S6 6 possivel calcular a area y de um quadrado se 0 tamanho de seu lado for maior do que zero D(g) = {x eR] x > 0} = (0, +00) Como x € sempre maior do que zero, a area y calculada pela equagdo y = x? sera sempre um ntimero maior do que zero; Im(g) = {ye Rly > 0} = Observe que a fungdo f, que calcula o quadrado de um numero, e a fungao g, que calcula a area de um quadrado, podem ser expressas pela mesma equagdo y = x, porém nao sao fungdes iguais, pois seus dominios sao diferentes. 0, +00) Duas fungées fe g sao iguais se elas tem o mesmo dominio e se f(x) = g(x) para todo x do dominio. 6) Calcule 0 dominio da fungao f(x) =Vie=4 Como v2x — 4 sé é possivel em IR se 2x — 42 0, ou seja, x > 2, entao: D=( EIR| x22} 7) Calcule 0 dominio da fungao: £@) x41 Como 0 termo x + 1 € 0 denominador da funcao, ele nao pode ser nulo (pois nao existe divisao por zero). Portanto x + 1 #0, ou seja, x #-1 D=(x EIR] x#-1} 8) Caloule 0 dominio da fungao: (vx=2) (V3=x) Como visto anteriormente: Yx—2 2 0. Portanto x~-2 2 0, ouseja, x > 2 (condigao 1), f@= Além disso, VJ 2 0, ou seja, x < 3, Mas como ele esté no denominador, ele néo pode ser igual a zero, portanto, x < 3 (condigao 2) Resolvendo o sistema formado pelas condigées 1 e 2 obtemos a solugao representada na figura abaixo. Portanto, D = (x € IR| 2$x <3}. | 3.3. Tipo de Fungées \ + Fungao Sobrejetora uma fungao f:4 > B sobrejetora se, © somente| se, 0 seu Conjunto imagem for especificadamentey igual ao contradominio. j A B }— ¢ Fungo Injetora Uma fungao f:A + 8 é injetora se os elementos distintos do dominio tiverem imagens distintas. | A B | | | | | \ * Fungao Bijetora: ) Uma funcao f:A ~ B é bijetora se ela é injetora Sobrejetora, Isto 6, se os elementos distintos d dominio tiverem imagens distintas e 0 conjunt imagem for igual ao contradominio, 7 B 3.4, Grafico de Fungées © grafico de uma fungao f € 0 conjunto de todos 9s pares ordenados (x,y) no plano xy tal que xpertence a0 D(f) ey pertence a I(f), Assim, 0 grafico de uma fungao € © conjunto dos pares ordenados (x, f(x), pois y = f(x). Costuma-se dizer que uma fungao real a uma variavel real gera uma curva em 92 Como nao @ possivel a representagao de todos 9s pontos (x,F(x)), podemos escolher alguns valores de x pertencentes ao D(f) para calcular as correspondentes. imagens f(x) Representando estes pontos no sistema de coordenadas obtemos 0 chamado grafico de dispersao. Se os pontos de dispersao sao suficientemente proximos e a forma da funco é simples ou conhecidas podemos ligar os pontos do grafico de dispersdo com uma curva, obtendo 0 grafico da funcdo. Exemplo: Esboce 0 grafico da fungao fx) =V9I-x 9-x20%x59 D(f) = (-@,9] € Im(F) = [0, +00) 6 9 5 7 4 3 2 0 3.4.1. Analise de Graficos Para reconhecer se uma curva representa ou nao © grafico de uma fungao, basta verificar se qualquer reta paralela ao eixo vertical e que passe por um ponto do dominio intercepta a curva em um sé ponto. Se esta reta cruza a curva do grafico em mais de um ponto nao ¢ funcao, Na figura abaixo tragamos 0 grafico da equagao 2 = 4x + 6y ~ 13. Esta equago nao representa rea tanto, pols para um mesmo valor de x obtém-se dois valores de y. Através do grafico da fungao podemos visualizar seu dominio sua imagem. O dominio de uma fungo 0 conjunto das abscissas x dos pontos do grafico (projegao no eixo X). A imagem da fungao é 0 conjunto das ordenadas y dos pontos do grafico (projegao no eixo Y). Ay De Os valores de x para os quais f(x) = 0 chamam- se zeros da fungéo f ou raizes da equacao f(x) =0. Geometricamente os zeros reais de uma fungao sao as abscissas dos pontos onde 0 grafico corta 0 eixo horizontal. 3.5. Fungao Constante Toda fungdo f:3- 9 na forma f(x) =k, com k € ® 6 denominada fungao constante. D(f)=Re Im(fy=k Na funcao constante, todos os elementos do dominio terao sempre 0 mesmo valor de imagem, isto 6, ao variarmos x encontramos sempre o valor k. © diagrama de flechas abaixo representa este tipo de fungao, 22 grafico de uma fungao constante 6 uma reta paralela ao eixo X que cruza 0 eixo Y em y = k Ou seja, passa pelo ponto (0, k). Exemplo: Plote o grafico da fungao f(x) = Para qualquer valor de x 0 valor da imagem da funcdo 6 igual a 2. Por exemplo, se x= 07 f(0) =2, se x=4 > f(4) =4. Assim, 0 grafico da fungao é uma reta paralela a0 eixo X e que passa pelo ponto (0, 2) D(f) = Re Im(f) =2 3.6. Fungao Polinomial de 1° Grau A fungao f 6 dada por um polinémio de 1° Grau’ f@)=axtb coma eb reaise a #0. Df) = Re Im(f) ‘Se b#0 a funcdo recebe o nome de funcao afim. Se b=0 a fungao recebe 0 nome de fungdo linear. R O coeficiente a determina se fé uma fungo crescente ou decrescente. Se a>0, f é uma fungao crescente. Se a<0, f é uma funcdo decrescente. O grafico de uma funco polinomial de 1° grau uma reta. Para determinar uma reta bastam 2 pontos. Uma vez encontrados dois pontos que satisfazem a equagao da funcdo, seu grafico é obtido tragando uma reta por eles. ¢ Grafico de uma Fungao Afim Seja a funcdo afim de equacao: y= fx) =axth coma#0eb#0 i © coeficiente linear b € 0 valor Que Y 2Ssume| quando x = 0, enquanto que a raiz x = —blaéy valor de x que torna y=0. Assim, 0S Pontos (0,b) e (~b/a,0) podem ser usados para tragaro grafico da fungao | Exemplo: Plote 0 grafico das fungdes dadas pelas equagdes' a) y=2x+4 \ \ \ \ | Quando x =0 > y= 4 e quando y = 0 > x=-2) Areta passa pelos pontos A(—2,0)e B(0,4). | | ' 1 b) y= Para x=0-y=-2 e para y=0>x=-1.4 reta passa pelos pontos A(—1,0) e B(0,—1). 2x-2 * Grafico de uma Fungo Linear Seja a fungao linear de equacao: y= f(x) ax coma ¥ 0. fis funcio linear 6 um caso particular da fungéo afim quando o termo independent b é nulo. “Uma caracteristica das fungdes lineares 6 que o seu grafico passa pelo ponto (0,0). a origem da sistema de coordenadas cartesianas. Para o tragado do grafico precisamos de mais um ponto. Este ponto pode ser obtido encontrando o valor da imagem y= f(x) para qualquer valor de xe D(f). Exemplo: Plote 0 grafico da funcao dada pela equagao: x Quando x = 0 + y = 0 e quando x = -45 x= A reta passa pelos pontos (0,0) ¢ B(—4,2). yofy)=05x 2 3.7. Fungao Polinomial de 2° Grau Uma fungéio f € denominada de fungao de 2° grau quando ela for dada por um polinémio de 2° Grau f(x)=axt?tbxte coma, becteaisea +0 © grafico de uma fungéo de 2° grau é uma parabola. A parabola sera céncava para cima se a > 0, e sera céncava para baixo se a < 0. v ’ © vértice da parabola é dado pelo ponto (x, .) em que as coordenadas *, € ¥, Sao dadas por: 4 © Wag Hwa fl) onde A= b?~4ac. O dominio e imagem da fungao de 2° grau é: sea>0, D(f)= Re Im(f) = by, +) sea<0 D(f)=Re Im(f)=(--,%] E importante notar que se a parabola for céncava para cima, x, corresponde ao seu ponto de minimo e y, corresponde ao valor minimo da fungdo. Se a parabola for céncava para baixo, x, corresponde ao seu ponto de maximo e yy corresponde ao valor maximo da fungao. ‘A fungao polinomial de 2° grau possui duas raizes ou zeros, que séo os pontos x, ex, do dominio para os quais a imagem é nula, ou seja, fq) =0 e f(x As raizes da fungao podem ser calculadas pela formula de Bhaskara b+vB _ -b- va 2a St Da Se A>0 a fungéo f tem duas raizes reais e distintas x, # x2. Se A= 0 a fungdo f tem duas raizes reais iguais x, = x. Se A<0 a fungdo f nao tem raizes reais. Se as raizes da fungao forem numeros reais entéo os pontos (x, f(x) =(%,0) e (x2, f 2) = (22,0) sA0 os pontos que o grafico da fungo intercepta 0 eixo dos Y. Exemplos: Plote 0 grafico das fungdes a) f@)= x -9x46 =3; b fe A= b?—4ac=(-9)?-436=9 9-vo e x= 4a O grafico da fungao é a parabola que passa pelos Pontos (1,0),(2,0) e (3/2, 3/4) e que é céncava para cima, pois a = 3 > 0 24 b) f(a) =-x? 43x b= Como 0 termo c = 0, a fatoragao deste polindmio é bastante simples e podemos utilizar este fato para encontrar as raizes da fungao sem utilizar a formula de Baskara. fO)=-x?4+3x=0 > x.(-x43)=0 Para que 0 produto seja nulo temos que ou x = 0 ou (-x +3) =0, assim, x,=0 e x, =3. ‘3 9 ew=1G)=7 O grafico da fungao a parabola que passa pelos Pontos (0,0), (3,0) e (3/2, 9/4) e que é céncava para baixo pois a = ~1 <0. Eyeer Xy V=(1.5, 2.25) izes da fungdo S40 iguais| do A= 0 as raizes : sane o grdéfico da fungao € uma parabola de Vartice (x40) coincidindo com o ponto que ela” intercepta 0 eixo dos X razoavel de uma 1a representagao faa b ae inimo 3 pontos, | parabola, necessitamos de no mi grafico da fungao intercepta © elxo Y quando| 0 entéo, se x = 0 > f(0) = 2, assim 0 ponto| (0, 2) pertence a parabola j i de ser utlizado| Qualquer ponto do dominio po para encontrar o terceiro ponto da parabola. Se| x = 2 f(2) = 2, assim © ponto (2,2) pertence | a parabola. | © gréfico da fungao f(x) =2x?-4x+2 6 al parabola que passa pelos pontos (1,,0),(0,2) e| (2,2) e que € cncava para cima, pois a = 2 > 0.) | v= (1,0) f(t) =297-4 42 ©) f(@) = 2x? -4x43 2; b=-4; c=3 a= (-4)°-4.2.3=-8<0 ee A eg 4st & waz 1 | | | | Quando A<0 as raizes da fungéo nao séol numeros reais. Isto significa que o grafico dal funcao nao intercepta o eixo dos X. | | | | | | = 0 as raizes da fu ir _ INGO so. iguais vic 9 eo fue & uma parol} 1,0) coincidindo intercepta o exo dos x. © Pomto que 8 O grafico da fun *=0 © entao, ito intercepta 0 eixo Y quand © X=0>F(0)=3, Quando += 2- f(2) =3, assim o ponto (2,3) pertence ardbola. O grafico da fungéo f(x)=2x?-4x43 6a parabola que passa pelos pontos (1,1), (0,3) e (2,3) @ que é céncava para cima, pois a = 2 > 0. 3.8. Fungao Exponencial Toda fungdo f:3% > ® na forma f(x) = a, com a>0 e@ a#1 € denominada de fungao exponencial D(f) = Re Im(f) = Rj = (0, +0) O grafico da fungdo exponencial f(x) = a* é uma curva que intercepta o eixo Y no ponto (0,1), pois f(0) = a° = 1 e nunca intercepta o eixo dos X, pois a imagem da fungao nao pode ser zero pois ¢ estritamente positiva. A fungao € crescente se a base a > 1 e decrescente se 0 0. et Os valores que a fungao g(x) = —e* assume sao iguais aos valores de f(x) = e* multiplicados por -1. Isto significa que as fungées g e f séo simétricas em relacao ao eixo dos X AZ Fl@) b) f@) Como a fungdo f(x)=e*=(e-1)* 6 uma fungao exponencial de base igual e-}, ela 6 decrescente, pois 0 < e"? <1 e g(x)=-e* Os valores que a fungao g(x) = -e-* assume s8o iguais aos valores de f(x)=e-* multiplicados por -1. Isto significa que as fungdes g @ f S80 simétricas em relagao ao eixo dos X. us ns ) 0. 2 X= e101 8 oBSeI01 We Onno op win 088 (),_J=4 9 (X)f = 4 ep sooyeis ‘esienul ewin Jeng J 2g :z oSeniesqo “eSi9AUI OBSuny eu BMA [eulBuo oeSun) eu WeBeuN E19 nb -f BSJ@AU! opdun} eu WeBewW! esIA jeuIBUO | v= (Quire @ = (Ja epuo y < gi, esionut juny EWN aILupe eje oRUS eIOaIq 9 / ag a=) W= (J) epuo euojeliq 9 y oeSunj e anb aniesqp nosniew We @juepuodse1i00 nas oe BINOSNuILL epeo eposse anb 19] @ opues owoo ogduny e as-ouyop ‘(a‘a'o‘a'v} = 4 2 s"p'9‘q'v) = y- ojunfuoo siop sped :oldwexa -y — @:,_f essenut op5unj eUIN oyLUPe ogjue elojafiq opduny ewn sojg — V's eS \ esionuj op5und ‘Ole °X Sop oxo oF opSejas wo seowjouis oes {0 F segdunj se anb eoyiubis ojs} “|- od sopeot @uy=()sS ep saiojen soe sjenbi oes aumnsse (x) = (x)6 oeSuny e anb seiojen SO. (0 < 2 Siod ‘ajueoseuo 9 oduny eB“ Zgtz'Z = 7 49In¥_ ep o/ewWNU oe jenfi oseq ep eouILie60) oeduny ewn 9 (x)ul=(x)J/ opduny e owog, Gur = (6 @ (ur =) saQSunj sequinBes sep ooyeu6 0 210 \q :ojdwWox3, (x) * 80] = (x) (ol) (zo-o — 2) #0] = (: I>0>0 eseq e as equeoseio 9 oeduny y “(OSE eerie Exemplos: 1) Dada a fungao f calcule sua inversa f-* 1) f(x) = 3x46 Fazendo y = f(x) () y= 3x46 ay oy av) y=f-@) E facil observar em (II) a mudanga das varidveis: © que era x virou y, e vice-versa. Apés fazer essa substituigdo, € sé isolar a varidvel y para encontrar a fungao inversa 2) fx) ys2? » x=2? loga(x) = log: 2” y log, 2 = logy x y =f) = loge x Observe que as fungdes exponenciais e logaritmicas so fungées inversas. D(f) = Re Im(f) = K** = (0, +00) Dom(f~*) = R** = (0, +00) € Im(f) = 3.11. Fungo Par e Fungao Impar Uma fungao f é dita ser uma fungao par se: f(x) = fF) © grafico de uma fungdo par € simétrico em relagao ao eixo dos Y. Uma fungao f é dita ser uma fungao impar se: f(x) = -F@), grafico de uma fungao impar é simétrico em relagao a origem do sistema cartesiano. Exemplos: Dada a fungao f determine se ela 6 uma fungdo par ou uma fungdo impar. 24 NAG) = Escolhendo valores arbitrarios do dominio de f temos: parax=2- f(-2) = f(2)=3 parax=3-~ f(-3) =f(3)=8 como f(—x) = f(x) a fungdo é par Também podemos reconhecer se uma fungdo é par analisando seu grafico. Observe no grafico da fungao f(x) = x* ~ 1, que existe uma simetria em Telacao ao eixo y. Por exemplo, as imagens de x =2@ x = -2 so iguais (y =3), assim os Pontos (2,3) e (-2,3) estéo simétricos em relaco ay 2) f(x) =2x Escolhendo valores arbitrarios do dominio de f temos: parax=1- f(1)=2e -f(-L parax=2— f(2)=4 e -f(-2) como —f(—x) = f(x) a fungéo é impar E possivel observar que no grafico de f(x) = 2x existe uma simetria em relagéo ao ponto da origem do sistema cartesiano (0;0). Temos os pontos simétricos (1;2) e (-1:-2), assim como (2:4) € (-2;-4). Nesse caso, temos uma fungao impar. 3.12, Fungao Composta Sejam trés conjuntos distintos A, B eC que entre eles existam as seguintes fungdes: fiA>B e@ g:B>C Assim, ira existir outra fungo hs A> C tal que A(x) = g(f(x)) que é chamada de fungao composta de g e f denotada por (9 « f)(x). A B c (aoh\ oe Na fungao (g°f)(x) = g(f(x)), resolvemos primeiro a fungao interna f, ao resultado, ou seja, imagem de f aplicamos a fungao g. Assim, 0 dominio de (g° f)(x) € © conjunto de todos os elementos x no dominio de f tal que f(x) esteja no dominio de g Dom(g e f) = {x € Dom(f)IF(#) € Dom(g)} importante lembrar que as fung6es(9°f) ¢ (fe g) so geralmente diferentes. Exemplo: Considere as fungées: g(x) = 2x7 € faxtt a) Determine a fungao composta g 0 f. Como a fungao (go f(x) = 9 (FD) agora os| elementos do dominio de g sd as imagens) y = f(%) da fungao f. Isto significa que 0 fungao g deve ser substituido por "f(x)". Entéo: 90 f = g(f()) = 2. FY = 2.[x +1? = = 2 [x2 42x41) = 2x? 4+ 4x42 | (go f(x) = 2x? + 4x42 ‘ | | b) Determine a fungdo composta f o g. Como @ fungaio (fF 0 g)(x) = f(g(x)) agora 0s) elementos do dominio de f so as imagens) y= g(2) da fungao g. Isto significa que o "x" da fungao f deve ser substituido por "g(x)". Entao: | fog=f(g(x)) = g@)+1= [2x7] 41= | =2x741 | = (fF 0g) (x) = 2x7 +1, | \ \ ) ! ©) Determine a fungao composta f o f. fof=f(F@))=f@)+15 [x+1]41= =x42 = (Fof\@)=x+2 ) \ \ ©) Determine a funcao composta g o g. } 9°99 = 9(9()) = 2.[g(x)}? = 2.[2x77 = | =2.(4x4) = 8x4 \ *(g0g)(x) = 8x4 | 2) ' Fir?) - Fine) questdes Propostas com relacdo a0 tépico 3 1) 2a 3) 4) 5) 6) 7) 8) seja f(@) =4 x # 0.8 f(2 4; $.Caleule FA —p)— f+ p)./ 2% Sex € um valor inteiro tal que 0 produto de x Por seu antecessor é 12 e o produto de x por seu sucessor € 6 , verifique os possi valores parax. X./¥v— 7) = 72 3/ Xlxt D> Oo Verifique as possibilidades para os quais x satisfaz a inequacdo (4x — 3)/(x +1) >2 Os pontos (0,0) e (2,1) estdo no grafico de uma funcao quadratica f..O minimo de f assumido no ponto de abscissa x = —0.25. Calcule 0 valor Sef 3/7DS © maior elemento da sequéncia a, = 400 + 20n — 2n?,n = 12,3, ...50, vale: 50 Plote o seguinte gréfico ||x| + 2|—3 Considere a fungdo tse 0x52 f= {19 Se =2ex<0 © g(x) = 17 @)1 1. Plote 92) Se 0 conjunto: S=(xER/asxsbouxzc} a solugdo de ye 2 (xe +2).2x—x2) 50 052 Ovalor de a?.+ b? +c? &: oy ¥" C2)? + (2)? 4 0)” Um professor colocou no quadro negro uma equacao do 2° grau & pediu que os alunos resolvessem. Um aluno copiou errado o termo constante da equacdo e achou as raizes -3 e- 2. Outro aluno copiou errado 0 coeficiente do termo do primeiro grau e acho as raizes 1e 4. ‘Adiferenca positiva entre as raizes da equagao correta é: 10) As solugdes da equacao’ x-a xta_ 204+) yeatx—a ar(x?—a?) onde a #0,s80: -44 11) 0 dominio da funga0 real f definida por: a2) Seja S 0 conjunto de todas as solugées da equacao logo2s(x + 1) = logg(x - 1). Mostre que § possi soluca unica = 7-34} 13) Seja a equagao logaritmica (logm 2). (loge 2) = logm 2, Calle a soma de suas raizes. x4) se: 6—logam T+ logaem Coma >0,a # Lem > 0, entéo: vm atvm 4L15) Encontre o dominio real da fungdo: v2 $C) = ree 2 16) Mostre que a inequag3o 10 + 10% + 10°? + 10**3 + 107*4 R fungées tais que g(x) = 1-xe f(x) +2f2-x = (x —1)%, para todo x € R. Caleule f(9(x)), 20) Asoma das raizes reais positivas da equacdo 445+ 2%+4 = 0, sendoa = x?é 21) Plote o grafico de f(x) = In({x| — 1). 22) Um funcionério de certa empresa recebeu 120 documentos para arquivar. Durante a ‘execugio da tarefa, fez uma pausa para o 30 café, nesse instante, percebeu que ja havia arquivado —*- do total de documentos (n € N—{0,1)). Observou também que, 5 estivesse arquivado 9 documentos @ ying a quantidade arquivada corresponderia a5 do total. A partir do instante da pausa para 0 café, o numero de documentos que ele inda deverd arquivar é: 4. Geometria ‘A Geometria analitica se baseia nos estudos da Geometria através da utilizagao da Algebra. Uma caracteristica importante da Geometria Analitica se apresenta na definigao de formas geométricas de modo numérico. Com isso, & possivel ter uma abordagem algébrica para diversas questoes geométricas, como também interpretar de forma geomeétrica algumas situages algébricas. 4,1, Sistema de Coordenadas Cartesianas Retangulares ou Plano Cartesiano Este sistema € formado por dois eixos reais ortogonais entfe si. Sua representacao grafica um plano denominado plano cartesiano. $i oy P Ph Poy) at ne oO Py o ap B, = projegao ortogonal do ponto P no eixo x. B, = projegao ortogonal do ponto P no eixo y. © ponto O de interseccao entre os eixos coordenados é denominado origem do sistema. © eixo Ox (eiXo x) € denominado eixo das abscissas © 0 x0 DY (exo y) 6 0 exo das ordenadas. A orientagao positiva dos eixos, assim como no sistema unidimensional depende da convengéo adotada Cada ponto Pp pode ser inequivocaments localizado no plano cartesiano mediante um pa, ordenado (xo, Ya). onde x € a abscissa de Pe yg, a sua ordenada. O médulo da abscissa x (p,) representa a menor distancia que P esté do eixe y e 0 médulo da ordenada y (Py) representa a menor distancia que P estd do eixo x. Para cada ponto distinto P no plano cartesiano hg um e apenas um par de coordenadas (x,y), Inversamente, qualquer par de coordenadas (x,y) determina um e apenas um ponto no plano coordenado. Portanto, no sistema de coordenadas —retangulares = hd uma correspondéncia biunivoca entre ponto e par ordenado de nuimeros reais. 4.2. Distancia Entre Dois Pontos No Plano Cartesiano Dados dois pontos, Ae B, a distancia entre eles, indicada por d(A, B), € a medida do segmento de extremidades A e B. Para ver de uma forma mais clara esta definigao, a seguir é feito dois exemplos Exemplo 1 Y ' A distancia entre os pontos A e B é encontradal da seguinte maneira: d(4,B) = 5 — ' Exemplo 2: Utiizando 0 teorema de Pitagoras tem-se que (44.8)? = 32+ 4 = V5 = E possivel determinar uma expresso que indica a distancia entre A e B, quaisquer que sejam A(t, ¥1) © Blt, ¥2). > & lay ns Aplicando 0 teorema de Pitagoras no triangulo retangulo da figura acima temos: [a(A, By}? = Ax? + dy? (A,B) = (G2 =) + 02-1) 4,3. Coeficiente Angular e Equagao da Reta 4.3.1 - Coeficiente angular de uma reta Dada uma reta r com inclinagao a em relagéo ao eixo x. O coeficiente angular ou a declividade dessa reta r 6 0 nlimero real m que expressa a tangente trigonométrica de sua inclinagao a, ou seja m= tana Vamos observar varios casos, levando em consideragao: 1°)Se a= 0° ou a= 180°: Para a = 0°, temos m= tana = tan0° = 0. 2°) Se 0° < a < 90°, temos tana > 0 =m >0. Wy 3°)Se 90° < a <180°temos tana < 0 3m <0 y 4°) Se a = 90°, a tana nao é definida. Entao dizemos que quando a = 90°, ou seja, quando uma reta é vertical, ela nao tem declividade. Your Para uma analise mais geral, consideramos uma reta r que passa pelos pontos A(x, y,) e B(x2, yz): 32 pe, v2) No triangulo retangulo temos. 4 =n avira et Bx 7 =H Entao, yaa %2— % m= 4,3.2- Equagao da reta quando conhecidos um ponto P(Xo, Yo) € 0 Coeficiente angular da reta Dois pontos distintos determinam uma Unica reta, ou seja, dados dois pontos distintos, existe uma Unica reta que passa pelos dois pontos. Da mesma forma, um ponto P(x, Yo) © 0 Coeficiente angular m determinam uma reta r. Sendo assim, consideremos genericamente um ponto P(x, y) dessa reta. E possivel chegarmos a uma equacdo, de incdgnitas x e y, a partir dos ntmeros Xo, Yo @ mM, que é chamada equagdo da retar. Considerando 0 ponto P(x, y) qualquer sobre @ reta re tan = m, temos: aC, P) y- Yo mie = EP *> G(P,0) x= x0 Logo, Y= Yo =m(x— x0) Observagées: 4- A equagiio_y— yo = m(x— %0) independe de m ser positive ou negative e da localizacao do ponto Po. 2- Se a reta é paralela ao eixo x, temos m= 09! ‘a equagao da reta é dada por y = Yo 3. Se a reta é paralela ao eixo y, todos os pontos terao a mesma abscissa e a equagao sera dada por x= X 4.3.3. Forma reduzida da equagao reta ‘Analisamos anteriormente @ chegamos a conclusdo que equagao da reta que passa por lum ponto P(t, yo) com coeficiente angular m é dada por: y— Yo = M(x — Xo) Se escolhermos 0 ponto particular (0, n), ou seja, onde a reta intersecta 0 eixo y. Pela equagao! anterior temos y m(x- 0)3 y- n=mx sy=mxtn © numero real n, que € a ordenada do ponto em que a reta intersecta 0 eixo y, € chamado coeficiente linear da reta 4.3.4. Retas paralelas e Retas perpendiculares | Sejam r e s duas retas paralelas (r // s) del inclinagdes «, € az, respectivamente. Entao: a@, = a > tana, = tana, > m= m, Sejam r es duas retas perpendiculares (r 1s) 48) inclinagdes a, e a, respectivamente. Entéo: % = 90 4a, = tana, = tan(90°+a2) > aa sen(90°+a2) __cos(az) Siok k ee cos(90°+@2) —sen(az) _tan(@z) [isa eotacqus =) NOPE ® ree ‘Resolsio 2 Resolusie: mz cavmiaiont® Ccaremoe PA=2a0P8 = 38 c y3 Entlo28+22=20 > 52220 sss 2 equgtes eas 2 vardves vam oad ‘oo! &resoue de um sistema logo: PA=feme PB= 120m 4.4, Semelhanga Para entender 0 conceito de semelhanca é recomendavel entender == 0 -—_—stermo proporcionaliidade. Diz-se que duas medidas x e y S80 proporcionais aos niimeros a e b quando, x, y, ae b formam uma proporgao, nesta ordem. =i Ou ainda x:y = a:b Observe que: Se x e y sao proporcionais a 26 3 isto significa que wy = 2/3 No entanto, x= 4e y=6;x=6ey=9x=8 ey=12;x= ey 15; e tantas outras opgdes 840 possiveis solugdes, para xe y, pois: 4_6_8 _10_.,_2 6 9 12 #15 3 Portanto, somente a informagao de que x e y so proporcionais a 2 e 3 nao define, efetivamente, quais so 0s valores de xe y. No entanto, podemos chamar x e y, respectivamente, de 2a e 3a. Assim temos: x _ 2a y 3a Exemplo: Suponhamos que um segmento AB = 20 cm seja dividido pelo ponto P de tal forma que PA e PB sejam, respectivamente, proporcionais a 2 3. Entre outras resolugdes vejamos duas maneiras diferentes da fazer yen x2 Eno: 2 x=40-% Dx 3 2403 x88 lop Ph mePB= 120m 4.4. - Definigo de semelhanca Dados dois poligonos ABCD e A'B'C'D' de mesmo género, diz-se que esses poligonos sao semelhantes se sao satisfeitas as duas condigées: i) seus angulos so respectivamente iguais: A = A\B=B; C=C; ii) Seus lados sao proporcionais: respectivamente, AB aS “Duas figuras semelhantes tém exatamente o mesmo formato. E chamada de razéo de semelhanga 4.4.2 - Semelhanga de Triangulos S40 duas as condigses que garantem a semelhanga entre dois poligonos, no entanto, no caso de triangulos, uma condigao é necessaria e suficiente para que a outro se verifique, isto é, os Angulos de dois tridngulos so respectivamente iguais se, e somente se, seus lados sao respectivamente, proporcionais. Logo, para garantirmos a semelhanga de dois triangulos, basta que uma dessas condigdes esteja satisfeita. PAN, © C=C > AABCésemehane ao 4ABC c= S25 AnBe ésemehane 20s AB Como a soma dos angulos internos de qualquer triangulo é 180°, basta que dois angulos sejam, respectivamente iguais, para afirmarmos a semelhanga entre dois tridngulos. Consequéncia disso 6 que “toda reta tracada paralela a um dos lados de um triangulo, determina outro triangulo semelhante ao primeiro” Exemplos: 1) Nas figuras seguintes, a semelhanca produzida pela reta paralela a um dos lados do triangulo permite que calculemos os valores de x, yez 1.2 rer re nm ene x24 Eno 2224 yea eno 2= 1 8 2) Na figura seguinte os triangulos ABC e AED s40 semelhantes, pois sao triangulos retangulos © possuem 0 Angulo A, como um Angulo comum = Pt Se-at-0 c 5 Resco a equarto do 2 grautemes: x=7 8 4.4.3 - Lei dos Cossenos Seja ABC um triangulo qualquer. Tracemos altura relativa ao lado AC e chamemos de m, segmento AH, projegdo do lado AB sobre o lags AC. / pe ee ae 7 one ci Tess Como: h? + m? = c? e ainda, cos A =" (0 cosseng de um angulo é a razéo entre 0 cateto adjacent a esse Angulo, e a hipotenusa) => m=. cos A Substituindo na relagao anterior temos: a? = b? + c?- 2bc cosA Ou seja: “O quadrado de um lado é igual & soma dos quadrados dos outros dois lados, diminuido do duplo produto desses dois lados, pelo cosseno do dngulo formado por eles." Observe que caso A= 90°, isto implica que cos A= 0 ea relagao fica reduzida ao teorema de Pitagoras. a? = b? + 0? - 2 bc.0 => at=b? +c? 4.5. Area Area € uma fungao que associa a cada figura um numero positivo que representa a Medida de sv8 superficie Mais importante do que saber 28 ‘formulas’ de area é entender o que represent 4 érea de uma regiao plana, Admitindo a superfic Ge um quadrado de lado unitario como um unidade quadrada, ¥ Pressa a relacao entre sv Superficie e a superficie desse quadrado. sep 'v' a nidade de area: ‘A area da figura € nse Se u Facil_compreender, portanto, ainda que indutivamente, que a area do retangulo seja o produto de suas duas dimensdes. Um retangulo de dimensao 4 cm por 3 cm, por exemplo, tem 12cm? de area. Isto @, sua superficie equivale a superficie de 12 quadrados de lado 1 cm, see S=bh b om $243 at ao S= 12a don ¢Triangulo Observe que o paralelogramo tem area igual ao dobro desse triéngulo. U Yi» Enlgo:28=bh => *Losango Observe que o losango ocupa a metade do retangulo cujas medidas sao suas diagonais. 4 Entio 28=Dd = *Trapézio A rea do trapézio pode ser obtida pela soma das areas dos dois triangulos determinados por uma de suas diagonais. Bh bh snag 9-2. EP, g= 84M 202 #Poligono Regular © Poligono regular de género ‘n” pode ser dividido, a partir do centro, em “n” triéngulos isésceles congruentes. A area do poligono sera ‘n” vezes a drea deste triangulo. Mas (n. |) 6 0 perimetro do poligono que representamos por (2p) e a, que representa a distancia do centro ao lado, € conhecide como apétema do poligono. os= (OA, 5.28 Entao:s= 9 9-22 = S=pa Embora a area do poligono regular possa ser encontrada pelo produto do semi-perimetro pelo apétema, acaba sendo mais pratico usar a estratégia que usamos para chegar a essa conclusao, ou seja, 0 poligono pode ser dividido em triéngulos congruentes. ¢Circulo Consideremos os poligonos regulares inscritos no circulo, quanto maior 6 o numero de lados do poligono, mais a sua drea se aproxima da area do circulo. Ou seja, aumentando o numero de lados do poligono inscrito num circulo, a area do poligono tende ser a area do circulo. BO@6e@. Nesse proceso, o perimetro do poligono tende a 2nt (comprimento da circunferéncia) e, o apétema, tende a ser o raio r. A area do circulo entdo, pode ser determinada como sendo a area do poligono cujo semi-perimetro @ mr e apétema igual a r. Isto é: Sem yo § Vale ainda ressaltar: 1) Seja ABC um triéngulo do qual se conhecem dois lados o angulo formado por eles. 4.6. Volumes Volume: é 0 espago ocupado por um corpo. ‘Prisma: é um sélido geométrico delimitado por faces planas, no qual as bases se situam em planos paralelos. range Penggoal Quadiangsr ( | NU undranitar Hexagon prisma apresenta os seguintes elementos: Base do prismst Aresta lateral —}— Face lateral Aresta da base Altura © volume de um prisma pode ser calculado seguindo 0 raciocinio abaixo: © prisma da figura possui dimensdes 4x2x2 & esta sendo representado por cubos unitérios dispostos lado a lado. O volume total do prisma é igual ao volume de todos os cubos unitarios contidos no prisma. Logo, 0 volume do prisma igual a 16 cubos. \ Observa-se, que a area da base do prisma é igual a 8 u.a., e que a altura @ igual a 2 uc.) Portanto o volume do prisma é obtido efetuando- Se 0 produto da drea da base pela altura. \ V = Area da base x Altura produto da dimensao de area pela dimensé0! de comprimento origina a dimensao de volume! (uv). ) A area lateral € calculada através da soma 02 area de cada figura que forma o sdlide geométrico, -Paralelepipedo paralelogramos, Prisma cujas faces sa 3 \ s ) ) 4 LP =] 8 Paralelepipedo de dimensdes a, b ec volume € calculado por: v= (Area da base) x Altur (axc)xb wy. sCilindro: Um cilindro & © objeto tridimensional gerado pela superficie de revolugao de um reténgulo em torno de um de seus lados 7 (1) (IL) Para 0 caso (1) em que tem-se um cilindro cheio, seu volume é dado por: =aR.h wy. Para o caso (II) em que tem-se um cilindro oco, © volume € dado por: V = n(R?-72).h wy. "A area lateral do cilindro dada por: Ay = 2nr.h+ 2m? wa, *Esfera: é um sdlido limitado por uma superficie Curva de revolugéo que tem todos os pontos igualmente distantes de um ponto interior Chamado centro. A superficie esférica é resultado da revolugéo de uma semicircunferéncia em torno do diametro, Esfera de raio R e centro C O volume da esfera é calculado por: 4 =5nR? 3 A area lateral da esfera pode ser calculada através da formula Ay = 40 R? 4,7 Exercicios Propostos 1) Cafulea cnc ere os pontos M23) 5 5) cob = Vrs 2) Adistancia entre os pontos A(-2.y) € B(6,7) 6 10. Qual valor de y. y= f 0 Yo73 3) Umponto material mével P(-2+0, #4 2.) destoca-se no plano cartesiano e suas coordenadas variam em fungao do tempo t (t 20). Qual a distancia percorrida pelo ponto material mével entre o ponto A para t Oeoporio Bparat=6. (2. 7.9 ero ganar dos: parca NA)0B{ #9, aatesa de Pe? 2 (-2,0 5) Sendo A(1,2); B35) ¢ C(6,7) verboes de um biénguio, lassfique esse tréngulo em escaleno, isdsceles ou equitero. 38 (Gps eee pe seoare Pontos A (k; 1) € B (2; k) seja igual €? 7) O cveficiente angular da reta que passa pelos pontos A =(12)eB=(36)6? ay 7, 8) A equacdo da reta que passa pelos pontos (2, -3) ¢ 8, 8 2x-3y-73=0 9) 0 ponto de intersegao das retas x + 2y=3e 2x+3y—5 =06? Lr -1) 10) 0 valor de “a” para que as retas r:ax+y—4=0es: 3x +3y-7=Osejam parallas? 2 -n., 11)Encontre a equagao da reta s, perpendicular & reta t 2x + 3y ~ 4 =0, sabendo que ela passa pelo ponto P(3,4). 12) Encontre a equagao da reta t que passa pelo ponto X(-1,8) € € perpendicular a bissetriz dos quadrante: pares. K-¥ +7=0 13) Prove que a bissetriz dos quadrantes impares 6 perpendicular a bissetriz dos quadrantes pares 14) Dois lados de um trigngulo medem 6m e 10m e formam entre si um anguio de 120°. Determinar a medica do teroeiro lado. 2 lb a* bt 6.058 a 16) Deseja-se medi a distincia entre duas cidades B eC sobre um mapa, sem escala. Sabe-se que AB = 80km © AC = 120km, onde A’ uma cidade conhecida, como mostra a figura. Logo, a disténcia enire B eC, emkm, &: [ 2S 8? eg es ti — 17) A soma das areas dos tr88 quadrados abaig 6 igual a 83 cm?. Qual 6 a area do quadrage maior? toon 120 4em 49) | 18) © projeto de uma casa é apresentado em, forma retangular e dividido em quatro cémodos, também retangulares, conforme ilustra a figura, Sabendo que a érea do banheiro (wc) é igual a3 metros quadrados e que as dreas dos quartos 1 e| 2 so, respectivamente, 9 metros quadrados e 8| metros quadrados, entéo a rea total do projeo) desta casa, em metros quadrados, é iguala? quate ‘quaro2 cozinha e AT“ 19) Um terreno correspondente @ figura abaixo.) foi_vendido Por R$ 20,00 0 metro quadrado.) Caleular 0 prego do terreno. ' ) ' ) ) ) ) ) 4 ) ’ ' 20) A planificagéo da superficie lateral de um cilindro circular reto de altura h e faio r gera a regiao retangular ABCD, conforme 6 ilustrado na figura abaixo. Suponha que esta fegido seja utilizada para construir um novo cilindro, cuja altura € a medida do segmento AB, sem haver sobreposigao. Qual sera o volume do novo ‘9 cilindro? to 5. Trigonometria 5.1. Conceitos Iniciais 5.1.1 - Angulos e Arcos Em trigonometria, é de fundamental importéncia © conhecimento de angulos e arcos; pois é a partir destes que “os demais conceitos da trigonometria serao desenvolvidos. Portanto, tem- se a seguinte definigao de Angulo: “angulo 6 a abertura entre duas retas r; e r que possuem um ponto P em comum (vértice do angulo)". Esta idéia esta ilustrada na Fig. 5.1 para um angulo a. Fig. 5.1: Representacao de um Angulo a. Adicionalmente, pode-se ver a magnitude um Angulo a como sendo uma quantidade de rotagao que separa r; de r2. Um angulo a determina um arco de circunferéncia, como se observa na figura abaixo. © comprimento do arco L é relacionado a Re « através da seguinte relacao: Circunferéncia_ de raio R e um arco de comprimento L, definido por a. 5.1.2, Unidades de Angulos As duas principais unidades de medida de Angulo sao 0 grau (°) € 0 radiano (rad). Tais grandezas so definidas da seguinte forma: Grau Se dividirmos uma circunferéncia em 360 argo, iguais; 0 angulo que determina um destes areas! corresponde a 1°. ! _ 8 —} 12 (1/360).¢ : Representagdo do angulo que mede 1°. ¢ Radiano O radiano 6 0 Angulo que determina um arco com comprimento igual ao raio da circunferéncia Representagao do Angulo que mede 1 rad. 5.1.3. Tipos de Angulos Alguns tipos de angulos sAo muito usados, e,) Portanto, muito importantes de serem) classificados. Sao estes: Angulo reto (90°),) @ngulo raso ou de meia-volta (180°), Angulo agudo (maior que 0° e menor que 90°), angulo obtuso (maior que 90° @ menor que 180°) & Angulo de uma volta (360°). Os quais esté0 Tepresentados nas figuras abaixo (b) 360° (e) Angulos de comum uso: (a) Angulo reto, (b) Angulo raso, (c) Angulo agudo, (d) angulo obtuso ¢ (e) Angulo de uma volta Duas retas que formam um angulo reto entre si sao chamadas de perpendiculares ou ortogonais. Por exemplo, o plano cartesiano € formado por duas retas perpendiculares. 5.1.4, Tridngulo Retangulo Um tridngulo que possui um Angulo reto (90°) chama-se triangulo retangulo. O maior lado a de um tridngulo retangulo é chamado de hipotenusa (lado oposto ao Angulo reto); os outros dois lados b ec S40 chamados de catetos. ¢Teorema de Pitagoras Para todo triangulo reténgulo tem-se que ‘o quadrado da hipotenusa é igual & soma dos quadrados dos catetos’. Ou seja: be +c? ¢Relagées Trigonométricas Podemos tirar as —_seguintes relagdes trigonométricas num triangulo retangulo: costa) 8 sen(0)=£ 1g(0)= cotg(@)=* — cossec(6) sec(@) = ¢Lei dos Cossenos Para um triangulo qualquer podemos escrever a lei dos cossenos. a’ = b? +c? — 2.b.c.cos(a) Onde a é 0 Angulo oposto ao lado a. eLei dos Senos Considere 0 triangulo ABC, onde CH ¢ a altura relativa ao lado AB. Como mostrado na figura abaixo: No triangulo ACH, temos que’ send = Eh =b-senail) No triangulo BCH, temos que: senB= "+ h=a-sen Bit) De (I) ¢ ({l),obtemos: b-senA=a-senB ou 42 a b send senB Assim, podemos concluir que: a b ¢ SenA~ senB sen Equago essa conhecida como Lei dos senos ou Teorema dos senos. 5.2. Circulo Trigonométrico 5.2.1 — Definigao O circulo trigonométrico (ou ciclo trigonométrico) 6 a circunferéncia que possui raio unitario (igual a 1) e cujo centro coincide com a origem do plano cartesiano. A circunferéncia trigonométrica pode ser definida como: S = {A |d(A, 0) = 1} © circulo trigonométrico € dividido em quatro quadrantes, como segue: 0 | quadrante é constituido pelos angulos que estao entre 0 e x/ 2; 0 ll quadrante é constituido pelos angulos que esto entre 1/2 e 1; 0 Ill quadrante comporta os Angulos situados entre z e 31/2, © 0 V quadrante comporta os Angulos situados entre 3/2 e@ 2m. E como o comprimento da circunferéncia C é dado por C=2nR, tem-se que o circulo trigonométrico pode ser representado das maneiras ilustradas abaixo. 2 nie (a) \or 20" ' (b) ' Circulo trigonométrico: (a) em radianos e (b) em | graus. ' Observe que o sentido positivo do circulg | trigonométrico é 0 sentido anti-horario, enquantg' que o sentido negativo € o senticlo hora ) ) 5.2.2 Relagées Trigonométricas no Circulo , Trigonométrico Conhecidas as raz6es trigonométricas basicas no triangulo reténgulo; agora tal conhecimento sera expandido para o circulo trigonométrico, a fim de se determinar 0 seno, 0 cosseno e a tangente de, outros arcos importantes. ) Para todo angulo no primeiro quadrante, tem-se) um angulo correspondente nos —demais quadrantes. Sendo @ um Angulo que se encontra’ no primeiro quadrante (I); tem-se que: ‘o seu! correspondente no segundo quadrante (II) é dado! pela diferenga entre 0 Angulo de meia-volta e a’: ‘o seu correspondente no terceiro quadrante (tl) € dado pela soma do Angulo de meia-volta (180°), € a, e “o seu correspondente no quarto quadrante (IV) @ dado pela diferenca entre 0 Angulo de uma volta e a.” Tal ideia é ilustrada nas figuras abaixo. ) Fc dos sence

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