Conceitos de Administração em geral e no campo educativo a partir do taylorismo-fordismo
Os textos abordam o fordismo-taylorismo tendo em vista todo o papel que os dois
desempenharam e desempenham em uma sociedade capitalista, com foco no lucro ou na própria acumulação e como isso reflete no processo de gestão educacional nas políticas públicas e leis relacionadas à educação no Brasil. É preciso que nesses sistemas de organização do trabalho haja maneiras de estabelecer modos de controle sobre a força de trabalho, de modo que o lucro final seja a finalidade das medidas estabelecidas, a produtividade do trabalhador nas fábricas é o principal foco das medidas adotadas. Na educação conseguimos ver tais métodos aplicados quando observamos a mecanização da educação, onde os estudantes são ensinados de forma robótica e pragmática com objetivos que apenas interessam aos órgãos públicos: passar de ano e obter boas notas em provas aplicadas à nível nacional. É possível observar tais medidas aplicadas a processos de burocratização e leis que não são elaboradas por pessoas que irão executar o trabalho, como no taylorismo em que há uma pessoa que planeja o trabalho e outra que executa ele. Assim, o resultado desses sistemas implementados à educação é uma quebra de realidade, onde quem elabora formas de trabalho desconhece a realidade e quem executa o trabalho não consegue aplicar o sistema proposto, essa é uma característica da educação taylorista-fordista. É preciso que a educação seja, como diz Antunes, livre das amarras do capitalismo e que busque influenciar os alunos na vida de forma geral, não criar cidadãos que tem como objetivo final da vida escolar desenvolver um ofício único para ser mais uma mão de obra do capitalismo, pois para Gramsci: A escola profissional não deve se tornar uma incubadora de pequenos monstros aridamente instruídos para um ofício, sem idéias gerais, sem cultura geral, sem alma, mas só com o olho certeiro e a mão firme.