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 Para além do médico ou do profissional da saude em exercício ou em formação,

buscamos pensar o suicídio universitário no país como um processo comum aos


estudantes em geral. Isso porque percebemos que os estressores não são restritos
aos graduandos de medicina
 É valoroso que haja uma conscientização de professores de todas as áreas de
formação acadêmica e que, no exercício da docência, assumam o desafio de
promover este debate nos espaços de formação, seja ele qual for.
 Aos que estão envolvidos com as ciências humanas, o desafio é discutir e trazer
o tema para a pesquisa e a extensão universitária, buscando um dialogo com a
psicologia, a psiquiatria, a enfermagem e outros curtos, para que sejam capazes
de promover um melhor entendimento sobre o que envolve o tema e desencadeia
essa ação contra a própria vida
 O suicídio é uma transgressão capaz de produzir uma inconveniência social que
quebra uma norma pré-estabelecida e causa uma instabilidade no meio no qual o
sujeito se encontrava ate então, inserido
 Outro fator de ruptura social é o padrão cristão religioso que traduz o suicídio
como um ato de rebelião contra deus e, portanto, passível de condenação ética e
moral.
 Espera-se que este sujeito enfrente decepções ou sofrimentos, apresenta uma
força para seguir adiante. Caso isso não ocorra, a transgressão suicida, pode ser
justificada por sua vinculação a transtornos mentais e, portanto, cumprir o
discurso médico para o fenômeno
 Todavia, o ablado causado pelo suicídio na sociedade causa implicações tanto na
vida privaa, como família e trabalho, quanto na vida publica, também na
comunidade ou na escola. O corpo social ao qual o suicida se vincula também
sofre uma desconfiguração capaz de produzir impactos psíquicos e morais.
 Desde 2008 a OMS incluiu o suicídio como ação prioritária a ser combatida por
meio de diretrizes próprias e os países signatários tem acolhido, mesmo de
forma nítida, suas recomendações
 A agenda nacional é, no caso do suicídio, é induzida pela OMS que, em 2013
aprovou o Plano de Ação sobre Saúde Mental que traz a prevenção ao suicídio
como ação prioritária, inclusive com diretrizes para a sua redução em 10% até
2020

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