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- TRATAMENTO DISLIPIDEMIAS -

Estratificação de risco:

- Paciente muito alto risco: Obstrução arterial ≥ 50%, mesmo que não tenha sintomas;

Paciente diabético com marcadores de alto risco (aterosclerose


subclínica, comorbidades, idade, Hx família precoce de DCV, DM há mais de 10 anos,
retinopatia ou albuminúria);

Metas:

1) Atingir os níveis recomendados de LDL – tentar atingir metas usando primariamente as


ESTATINAS (as mais potentes são Atorvastatina 40 ou 80mg, Rosuvastatina 40mg,
Sinvastatina + Ezetimiba 10/40mg);

2) HDL > 40 para homens; > 50 para mulheres;


3) TGL > 500 → tratar com Fibratos, para prevenis pancreatite;

Tratamento não farmacológico:

- Excluir gorduras trans

- Gordura saturada < 7%

- Substituir gordura saturada (carne vermelha) por poli-insaturada (ômega 3 e 6 – peixe e


oleaginosas)

- Consumo de fibras solúveis (farelo de aveia)

- Exercício físico (↓TGL ↑HDL ↑NO ↓Endotelina e altera a qualidade do LDL)

Tratamento farmacológico – ESTATINAS:

- TTO: Baixo risco: MEV por 6 meses. Se não atingir alvo, estatina.

Risco intermediário: MEV por 3 meses. Se não atingir alvo, estatina.

Risco alto ou muito alto: MEV + estatina.

- Objetivo: reduzir eventos cardiovasculares;


- Mecanismo de ação: a estatina inibe a enzima HGM-CoA redutase, responsável por produzir
colesterol dentro do hepatócito, fazendo com que o receptor do LDL na superfície do
hepatócito carreie mais LDL pra dentro da célula e diminuindo seus níveis séricos.

- Redução de 40 mg/dL de LDL diminui mortalidade em 10%.

- A estatina reduz: a mortalidade em geral, eventos isquêmicos coronarianos, AVC,


necessidade de nova revascularização.

- A estatina faz as placas existentes regredirem de tamanho (reduz LDL, reduz inflamação,
reduz trombogenicidade).

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