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O fingimento artístico.

O verbo fingir não é utilizado no sentido tradicional de mentir no


universo poético fingir retoma o seu significado clássico no latim que significa imaginar criar
inventar modelar transformar por isso o poeta é um fingidor o poeta elabora mentalmente
conceitos do pensada que a exprimem emoções dor sentida dito de outro modo num processo
de despersonalização enquanto da criação poética ao construir o poema o sujeito racionaliza o
que sente neste sentido ele é um fingidor.

A dor de pensar. O poeta ao ser incapaz de sentir e por isso deseja ser inconsciente para poder
atingir a Felicidade que é cada vez mais utópica inatingível. Na perspetiva do poeta o
pensamento é uma forma de elevação do Homem uma vez que lhe permite ter consciência da
sua existência, todavia a constante intelectualiza são provoca no sujeito a dor de pensar. O
sujeito considera que aqueles que não pensam não podem ser verdadeiramente felizes uma
vez que não têm consciência da própria Felicidade pessoa deseja então ser inconsciente como
aqueles que apenas cumprem as leis naturais ou instintivas, mas tendo a consciência disso.
ISTO resulta al fracasso da tentativa de alcançar a Felicidade.

Sonho/realidade. O sujeito frustrado por não encontrar a Felicidade afunda se no tédio e o


sonho surge como uma dimensão idealizada na qual crie atingir a plenitude ou o equilíbrio
desejado a sua angústia existencial leva-o a procurar viver uma outra realidade menos amarga
através de um espaço imaginário o sonho no entanto este surge como um projeto falhado que
só traz desilusão são este conclui então que o sonho não é uma solução para os seus
problemas existenciais pois o sonho é o meu usam e não evita o tédio análise o vazio nem a
nostalgia da infância perdida.

A nostalgia da infância. Não sei incapacidade de Viver A Vida o eu refugia-se numa infância
mítica uma idade inocência uma idade em que ainda não se pensa e por isso tudo é possível o
sonho e a infância são os únicos momentos da Felicidade para o sujeito lírico que vê neles o
Paraíso perdido o eu lírico evoca uma infância idealizada que não passa de uma tentativa
infrutífera de fuga ao tédio existencial em que está submerso no presente assim este Paraíso
perdido ilusório não permite ao sujeito libertar-se a angústia e da tristeza e ele é consciente
disto

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