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Universidade Federal do Rio Grande

Departamento de Oceanografia
Disciplina de Ciências do Ambiente
Professor: Robert Betito

Aquecimento global

Renata Aguirre Trindade - 41001

Rio Grande, maio de 2010.


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AQUECIMENTO GLOBAL

O Aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão, um aumento da


temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos. Entretanto, o
significado deste aumento de temperatura ainda é objeto de muitos debates entre os cientistas.
Causas naturais ou antropogênicas (provocadas pelo homem) têm sido propostas para explicar o
fenômeno.
Grande parte da comunidade científica acredita que o aumento de concentração de poluentes
antropogênicos na atmosfera é causa do efeito estufa. A Terra recebe radiação emitida pelo Sol e
devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor. Os poluentes atmosféricos
estão retendo uma parte dessa radiação que seria refletida para o espaço, em condições normais.
Essa parte retida causa um importante aumento do aquecimento global.
A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações
metereológicas em todo o globo desde 1860. Os dados com a correção dos efeitos de "ilhas
urbanas" mostra que o aumento médio da temperatura foi de 0.6+-0.2 C durante o século XX. Os
maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000.
Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve
das montanhas e de áreas geladas, do aumento do nível global dos mares, do aumento das
precipitações, da cobertura de nuvens, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo durante
o século XX.
Por exemplo, dados de satélite mostram uma diminuição de 10% na área que é coberta por
neve desde os anos 60. A área da cobertura de gelo no hemisfério norte na primavera e verão
também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950 e houve retração das montanhas geladas em
regiões não polares durante todo o século XX.

Causas

Mudanças climáticas ocorrem devido a fatores internos e externos. Fatores internos são
aqueles associados à complexidade derivada do fato dos sistemas climáticos serem sistemas
caóticos não lineares. Fatores externos podem ser naturais ou antropogênicos.
O principal fator externo natural é a variabilidade da radiação solar, que depende dos ciclos
solares e do fato de que a temperatura interna do sol vem aumentando. Fatores antropogênicos são
aqueles da influência humana levando ao efeito estufa, o principal dos quais é a emissão de sulfatos
que sobem até a estratosfera causando depleção da camada de ozônio.
Cientistas concordam que fatores internos e externos naturais podem ocasionar mudanças
climáticas significativas. No último milênio dois importantes períodos de variação de temperatura
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ocorreram: um período quente conhecido como Período Medieval Quente e um frio conhecido
como Pequena Idade do Gelo. A variação de temperatura desses períodos tem magnitude similar ao
do atual aquecimento e acredita-se terem sido causados por fatores internos e externos somente. A
Pequena Idade do Gelo é atribuída à redução da atividade solar e alguns cientistas concordam que o
aquecimento terrestre observado desde 1860 é uma reversão natural da Pequena Idade do Gelo.
Entretanto grandes quantidades de gases tem sido emitidos para a atmosfera desde que
começou a revolução industrial, a partir de 1750 as emissões de dióxido de carbono aumentaram
31%, metano 151%, óxido de nitrogênio 17% e ozônio troposférico 36% .
A maior parte destes gases são produzidos pela queima de combustíveis fósseis. Os
cientistas pensam que a redução das áreas de florestas tropicais tem contribuído, assim como as
florestas antigas, para o aumento do carbono. No entanto florestas novas nos Estados Unidos e na
Rússia contribuem para absorver dióxido de carbono e desde 1990 a quantidade de carbono
absorvido é maior que a quantidade liberada no desflorestamento. Nem todo dióxido de carbono
emitido para a atmosfera se acumula nela, metade é absorvido pelos mares e florestas.
A real importância de cada causa proposta pode somente ser estabelecida pela quantificação
exata de cada fator envolvido. Fatores internos e externos podem ser quantificados pela análise de
simulações baseadas nos melhores modelos climáticos.
A influência de fatores externos pode ser comparada usando conceitos de força radiotiva.
Uma força radioativa positiva esquenta o planeta e uma negativa o esfria. Emissões antropogênicas
de gases, depleção do ozônio estratosférico e radiação solar tem força radioativa positiva e aerosóis
tem o seu uso como força radioativa negativa..

Modelos climáticos

Simulações climáticas mostram que o aquecimento ocorrido de 1910 até 1945 podem ser
explicado somente por forças internas e naturais (variação da radiação solar), mas o aquecimento
ocorrido de 1976 a 2000 necessita da emissão de gases antropogênicos causadores do efeito estufa
para ser explicado. A maioria da comunidade científica está atualmente convencida de que uma
proporção significativa do aquecimento global observado é causado pela emissão de gases
causadores do efeito estufa emitidos pela atividade humana.
Esta conclusão depende da exatidão dos modelos usados e da estimativa correta dos fatores
externos. A maioria dos cientistas concorda que importantes características climáticas estejam
sendo incorretamente incorporadas nos modelos climáticos, mas eles também pensam que modelos
melhores não mudariam a conclusão.
Os críticos dizem que há falhas nos modelos e que fatores externos não levados em
consideração poderiam alterar as conclusões acima. Os críticos dizem que simulações climáticas

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são incapazes de modelar os efeitos resfriadores das partículas, ajustar a retroalimentação do vapor
de água e levar em conta o papel das nuvens. Críticos também mostram que o Sol pode ter uma
maior cota de responsabilidade no aquecimento global atualmente observado do que o aceite pela
maioria da comunidade científica. Alguns efeitos solares indiretos podem ser muito importantes e
não são levados em conta pelos modelos. Assim, a parte do aquecimento global causado pela ação
humana poderia ser menor do que se pensa atualmente.

Efeitos

Devido aos efeitos potenciais sobre a saúde humana, economia e meio ambiente o
aquecimento global tem sido fonte de grande preocupação. Algumas importantes mudanças
ambientais tem sido observadas e foram ligadas ao aquecimento global. Os exemplos de evidências
secundárias citadas abaixo (diminuição da cobertura de gelo, aumento do nível do mar, mudanças
dos padrões climáticos) são exemplos das conseqüências do aquecimento global que podem
influenciar não somente as atividades humanas, mas também os ecossistemas. Aumento da
temperatura global permite que um ecossistema mude; algumas espécies podem ser forçadas a sair
dos seus habitats (possibilidade de extinção) devido a mudanças nas condições enquanto outras
podem espalhar-se, invadindo outros ecossistemas.
Entretanto, o aquecimento global também pode ter efeitos positivos, uma vez que aumentos
de temperaturas e aumento de concentrações de CO2 podem aprimorar a produtividade do
ecossistema. Observações de satélites mostram que a produtividade do hemisfério Norte aumentou
desde 1982. Por outro lado é fato de que o total da quantidade de biomassa produzida não é
necessariamente muito boa, uma vez que a biodiversidade pode no silêncio diminuir ainda mais um
pequeno número de espécie que esteja florescendo.
Uma outra causa grande preocupação é o aumento do nível do mar. O nível dos mares está
aumentando em 0.01 a 0.02 metros por década e em alguns países insulares no Oceano Pacífico são
expressivamente preocupantes, porque cedo eles estarão debaixo de água. O aquecimento global
provoca subida dos mares principalmente por causa da expansão térmica da água dos oceanos, mas
alguns cientistas estão preocupados que no futuro, a camada de gelo polar e os glaciares derretam.
Em conseqüência haverá aumento do nível, em muitos metros. No momento, os cientistas não
esperam um maior derretimento nos próximos 100 anos.
Como o clima fica mais quente, a evaporação aumenta. Isto provoca pesados aguaceiros e
mais erosão. Muitas pessoas pensam que isto poderá causar resultados mais extremos no clima
como progressivo aquecimento global.
O aquecimento global também pode apresentar efeitos menos óbvios. A Corrente do
Atlântico Norte, por exemplo, provocada por diferenças entre a temperatura entre os mares.

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Aparentemente ela está diminuindo conforme as médias da temperatura global aumentam, isso
significa que áreas como a Escandinávia e a Inglaterra que são aquecidas pela corrente devem
apresentar climas mais frios a despeito do aumento do calor global.
Cientistas ligados aos temas do meio ambiente já estão prevendo os problemas futuros que
poderão atingir nosso planeta caso esta situação continue. Vários ecossistemas poderão ser
atingidos e espécies vegetais (plantas e árvores) e animais poderão ser extintos. Outras catástrofes
ecológicas poderão ocorrer como, por exemplo, o derretimento de geleiras e alagamento de ilhas e
regiões litorâneas, provocados pelo aquecimento global. Tufões, furacões, maremotos e enchentes
poderão devastar áreas com mais intensidade. Estas alterações climáticas influenciarão
negativamente na produção agrícola de vários países, reduzindo a quantidade de alimentos em
nosso planeta. A elevação da temperatura nos mares poderá ocasionar o desvio de curso de
correntes marítimas, provocando a extinção de várias espécies de animais marinhos,
desequilibrando o ecossistema litorâneo.

Revolução Industrial e sua contribuição ao problema

A partir de meados do século XVIII, com a Revolução Industrial, aumentou muito a


poluição do ar. A queima do carvão mineral despejava na atmosfera das cidades industriais
européias, toneladas de poluentes. A partir deste momento, o ser humano teve que conviver com o
ar poluído e com todos os prejuízos advindos deste "progresso". Atualmente, quase todas as grandes
cidades do mundo sofrem os efeitos daninhos da poluição do ar. Cidades como São Paulo, Tóquio,
Nova Iorque e Cidade do México estão na lista das mais poluídas do mundo.
A poluição gerada nas cidades de hoje são resultado, principalmente, da queima de
combustíveis fósseis como, por exemplo, carvão mineral e derivados do petróleo (gasolina e diesel).
A queima destes produtos tem lançado uma grande quantidade de monóxido e dióxido de carbono
na atmosfera. Estes dois combustíveis são responsáveis pela geração de energia que  alimenta os
setores industrial, elétrico e de transportes de grande parte das economias do mundo. Por isso,
deixá-los de lado atualmente é extremamente difícil.
Esta poluição tem gerado diversos problemas nos grandes centros urbanos. A poluição
também tem prejudicado os ecossistemas e o patrimônio histórico e cultural em geral. Fruto desta
poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o tempo, monumentos
históricos.
De fato é notório que, esta revolução no campo industrial trousse à humanidade inúmeras
vantagens com o passar dos anos e seu conseqüente avanço tecnológico. Entretanto isto tem
contribuído em escala linear e crescente ao aumento no nível de emissões de poluentes na
atmosfera, afetando mais uma vez a camada de ozônio, provocando assim o Efeito Estufa.

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Efeito Estufa

O fenômeno climático conhecido por efeito estufa tem contribuído com o aumento da
temperatura no globo terrestre, nas últimas décadas. Dados de pesquisas recentes mostram que
o século XX foi o mais quente dos últimos 500 anos. 
Pesquisadores do clima mundial afirmam que, num futuro bem próximo, o aumento da
temperatura, provocado pelo efeito estufa, poderá favorecer o derretimento do gelo das calotas
polares e o aumento do nível das águas dos oceanos. Como conseqüência deste processo,
muitas cidades localizadas no litoral poderão ser alagadas e desaparecer do mapa. O efeito
estufa é ocasionado pela derrubada de florestas e pela queimada das mesmas, pois são elas que
regulam a temperatura, os ventos e o nível de chuvas em várias regiões do planeta. Como as
matas estão diminuindo no mundo, a temperatura terrestre tem aumentado na mesma
proporção. 
Outro fator que está ocasionando o efeito estufa é o lançamento de gases poluentes na
atmosfera, principalmente aqueles que resultam da queima de combustíveis fósseis, mostrando
evidências maiores desde o acontecimento da Revolução Industrial. A queima do óleo diesel e
da gasolina pelos veículos nas grandes cidades tem contribuído para o efeito estufa. O dióxido
de carbono e o monóxido de carbono ficam concentrados em determinadas áreas da atmosfera,
formando uma camada que bloqueia a dissipação do calor. Esta camada de poluentes, tão
visível nos grandes centros urbanos, funciona como um “isolante térmico” do planeta Terra. O
calor fica retido nas camadas mais baixas da atmosfera trazendo graves problemas climáticos e
ecológicos ao planeta.

O Buraco na Camada de Ozônio

A região mais afetada pela destruição da camada de ozônio é a Antártida. Nessa região,
principalmente no mês de setembro, quase a metade da concentração de ozônio é misteriosamente
sugada da atmosfera. Esse fenômeno deixa à mercê dos raios ultravioletas uma área de 31 milhões
de quilômetros quadrados, maior que toda a América do Sul, ou 15% da superfície do planeta. Nas
demais áreas do planeta, a diminuição da camada de ozônio também é sensível; de 3 a 7% do
ozônio que a compunha já foi destruído pelo homem. Mesmo menores que na Antártida, esses
números representam um enorme alerta ao que nos poderá acontecer, se continuarmos a fechar os
olhos para esse problema.

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Porque na Antártida?

Em todo o mundo as massas de ar circulam, sendo que um poluente lançado no Brasil pode
atingir a Europa devido a correntes de convecção. Na Antártida, por sua vez, devido ao rigoroso
inverno de seis meses, essa circulação de ar não ocorre e, assim, formam-se círculos de convecção
exclusivos daquela área. Os poluentes atraídos durante o verão permanecem na Antártida até a
época de subirem para a estratosfera. Ao chegar o verão, os primeiros raios de sol quebram as
moléculas de CFC encontradas nessa área, iniciando a reação. Em 1988, foi constatado que na
atmosfera da Antártida, a concentração de monóxido de cloro é cem vezes maior que em qualquer
outra parte do mundo.

O derretimento do gelo: outra problemática

O fenômeno do derretimento das geleiras acontece no Pólo Norte e no Pólo Sul. O mais
preocupante com relação ao aumento do nível global dos oceanos é o derretimento das camadas de
gelo na Antártica, no Pólo Sul, porque as geleiras estão sobre um continente enquanto o gelo do
Pólo Norte está sobre a água. A Antártica reúne cerca de 90% de todo o gelo da Terra e, segundo
projeções do IPCC, se todo este gelo fosse derretido o mar subiria 60 metros.
É preocupante também o derretimento das geleiras montanhosas. A água que desce das
montanhas contribui para aumentar o nível do mar. Nos últimos 30 anos, o derretimento do gelo das
montanhas está sendo verificado em vários continentes, nos Andes, nos Alpes e nos EUA.
As geleiras existentes sobre os continentes do Hemisfério Norte tem grande influência no
aumento das águas, segundo informações de cientistas nos EUA publicadas na revista Science. De
acordo com esse estudo, as geleiras de montanhas no Alasca derreteram mais rápido nos últimos
cinco anos do que nas últimas quatro décadas e contribuíram em 9% na elevação do nível do mar
nos últimos 50 anos. De acordo com esses cálculos, a cada ano o derretimento das geleiras no
Alasca eleva em 0,02 milímetros o nível dos oceanos, mais do que em qualquer outra região glacial.
Somente a Geleira Malaspina perde 2,7 quilômetros cúbicos de água por ano.
No Hemisfério Sul também se constata o derretimento do gelo. Na ilha Rei George, do
arquipélago das Ilhas Shetland, cerca de 7% da área coberta de gelo foi perdida nos últimos 50
anos, com aumento da temperatura em 1,03 graus centígrados. O Brasil coleta informações
meteorológicas na Antártica através de imagens de satélites, monitoradas pelo Laboratório de
Pesquisas Antárticas e Glaciológicas (Lapag) do Departamento de Geografia da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul. Há dados que apontam um aumento de temperatura, desprendimento
de icebergs e recolhimento das geleiras. Pesquisas de outros países como o Canadá e os Estados
Unidos, apontam um aumento de 2 a 2,5 graus centígrados na temperatura da península norte da
Antártica.
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1956 2000 Redução

1188 km2 1139 km2 49 km2


Ilha

1109 km2 1044 km2 65 km2


Calota de gelo

A figura abaixo mostra o derretimento do gelo devido ao aquecimento global:

Os males

A principal conseqüência da destruição da camada de ozônio será o grande aumento da


incidência de câncer de pele, desde que os raios ultravioletas são mutagênicos. Além disso, existe a
hipótese segundo a qual a destruição da camada de ozônio pode causar desequilíbrio no clima,
resultando no efeito estufa, o que causaria o descongelamento das geleiras polares e conseqüente
inundação de muitos territórios que atualmente se encontram em condições de habitação. De
qualquer forma, a maior preocupação dos cientistas é mesmo com o câncer de pele, cuja incidência
vem aumentando nos últimos vinte anos. Cada vez mais aconselha-se a evitar o sol nas horas em
que esteja muito forte, assim como a utilização de filtros solares, únicas maneiras de se prevenir e
de se proteger a pele. 

Soluções Possíveis

 Diminuir o desmatamento indiscriminado e aumentar o reflorestamento, pois as árvores


aspiram dióxido de carbono e produzem oxigênio.
 Suprimir o uso de aerosóis, já proibidos em alguns países.

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 Os aviões, que lançam poluentes em altitudes acima de dez mil metros, também contribuem
para agravar o problema. A possibilidade de reverter esse quadro pode existir, desde que os aviões
voem a uma altitude de no máximo nove mil metros.
 Conter a produção industrial desenfreada, a emissão de gases tóxicos no ambiente e, se
possível, reduzir a zero o consumo dos gases danosos à camada de ozônio (Protocolo de Viena).
 Como consumidor, dar preferência a produtos cujos rótulos informem que esses produtos
não contêm gases nocivos à camada de ozônio.
 Segundo especialistas, é muito acentuado o emprego de fontes energéticas de origem fóssil,
que são as que mais desprendem gás carbônico durante a combustão. As fontes renováveis,
hidrelétricas e biomassa, embora ambientalmente mais limpas, ainda são pouco utilizadas, enquanto
as fontes alternativas ainda têm um emprego insignificante. Diminuir a emissão de dióxido de
carbono na atmosfera, eliminando as queimadas de florestas e de combustíveis fósseis é uma das
opções.

A Figura 1 mostra o índice da variação da temperatura média global (superfície da terra e do mar).
Os dados indicam que 1997 provavelmente foi o ano mais quente do século. O aumento gradual da
temperatura pode trazer graves consequências como o aumento do nível dos oceanos pela dilatação
térmica da água e pelo derretimento de gêlo em certas regiões polares.

Figura 1: Aumento médio da temperatura da Terra ao longo dos anos.


Fonte: National Climatic Data Center

A Figura 2 mostra a tendência nas concentrações de CO 2 atmosférico (preto) do MAuna Loa,


Hawaii, e a temepratura média global (vermelho), sem escala.

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Figura 2: Concentração de CO2 atm; temperatura média global. Fonte: Registros
Nasa Gisse.

A Figura 3 saliente o aumento da concentração de dióxido de carbono emitido na atmosfera ao


longo dos anos.

Figura 3: Emissões média de dióxido de carbono.


Causas do aquecimento global, como o derretimento de geleira, Figura 4 e 5.
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Figura 4: Derretimento de geleira.
Fonte:Sermitsiaq

Figura 5: Perito Moreno, glaricer Argentino.


Fonte: Zero Hora.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A eminência de uma mudança tão drástica como a alteração da temperatura global do


planeta trás consigo perigos que deviam estar a preocupar muito mais os governos em fazer
diminuir as taxas de emissão dos gases de Efeito de Estufa para a atmosfera, pelo menos ao nível
das atividades industriais e nos automóveis particulares, encarando o problema com o nível de
seriedade que este merece. Em resumo, até onde está ao alcance do homem para manter o planeta
em condições climáticas habitáveis, soluções existem. O problema é saber se os governos irão se
lembrar delas.

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REFERÊNCIAS

CHANG, M. Seqüestro de Carbono Florestal: oportunidades e riscos para o Brasil. R. Paran. Desenv.,

Curitiba, p. 85-101, 2002.

CONTI, J. B. Considerações sobre as mudanças climáticas globais. Revista do Departamento de

Geografia, v. 16, p. 70-75, 2005.

MENDONÇA, F. Aquecimento Global e suas manifestações regionais e locais

- Alguns indicadores da região Sul do Brasil. Revista Brasileira de Climatologia, n. 2, 2007 pg. 71 – 86.

MENDONÇA ,F. Aquecimento global e saúde: uma perspectiva geográfica – notas introdutórias.

Terra Livre,São Paulo, 2003.

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