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Percebe-se que o narrador está confuso com a noção do sentido do próprio sentido de

humano. Ele coloca uma falsa crença que talvez ele criou não por “defeito” próprio, mas
para criar algo para poder suportar a dor de algo que ele vê como solidão in terna
causada por uma falta de compreensão externa. Isso abre margens para interpretações e,
nesses momentos a imaginação pode ser a pior inimiga de um homem.
Dostoiévski em sua grande obra “crime e castigo” evidencia a dor humana. Neste
caso específico, pelo conflito eterno da razão contra a emoção. Para humanos sem algum
tipo de transtorno psiquiátrico (TPA, por exemplo) a segunda opção na final sempre
ganha.
I nteressante que no caso do poema é a solidão contra a abundância, mas o que
exatamente? Se pessoas estão falando com ele, logo ele não está necessariamente
sozinho. Claro, para uma pessoa que está no fundo do poço a luz é difícil de ser vista.

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