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No contexto passado pela história de “SOL, LUA E TÁLIA /GIAMBATTISTA BASILE (1634)”
as interpretações são mais sérias. A Princesa tem seu dedo espetado por uma ferpa de linho
que conclui o presságio já dito pelos astrólogos e sábios no dia de seu nascimento. Com isso
TÁLIA permanece falecida e seu pai, por não conseguir se despedir de seu corpo, acaba
deixando-a em sua propriedade e, ao ser encontrada por um Rei, o mesmo a toma por atos
libidinosos deixando-a grávida. Seus filhos nascem ainda com Tália inconsciente e ao
procurar acalento no seio materno, um de seus filhos acaba por sugar seu dedo, tirando a ferpa
e trazendo a princesa a vida. Sol, Lua e Tália é uma historia de sorte, acaso e justiça. O Rei
descobre a traição de sua esposa ao tentar assassinar seus filhos e sua amada, condenando-a
morte na fogueira, junto do empregado real traidor que contou a Rainha sobre o
relacionamento conjugal do Rei. Transforma seu cozinheiro, que negou cozinhar Sol e Lua,
em um empregado de confiança. A Moral é de que uma pessoa pode ter sua vida transformada
a sua própria sorte, mas sendo de bom coração, seu destino é afortunado.