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Filosofia Moderna II
Filosofia Moderna II
Neste trecho é possível perceber o que analisamos anteriormente, sobre esta obra
ser uma critica a razão, afim de delimita-la e trazer mais “êxito” a suas possíveis
analises sobre si mesma. Também é possível compreender o que Kant entende por
ciência e o que ele ente por conhecimento filosófico, facilitando a compreensão do seu
desenvolvimento. Mas vale expor de forma breve o conceito dogmatismo, este conceito
se refere a crença de que o ser humano possui total capacidade de atingir verdades
absolutas, principalmente por meio da razão.
Mas a frente, no paragrafo que aqui estamos analisando, Kant especifica que sua
critica atinge principalmente a metafisica, pois criticar a razão pura é criticar o
instrumento da própria metafisica. E também por meio desta critica o filosofo alemão
busca procurar formas para ser possível fundamentar a metafisica como uma ciência, ou
seja, uma fundamentação que tornará a metafisica legitima de ser chamada de uma
verdade absoluta e que possa ser submetida ao dogmatismo cientifico, como é possível
observar neste trecho:
Em suma, Kant, como ele discorre neste parágrafo, procura, por meio da Critica
da Razão Pura, uma forma de cientificar a metafisica afim te torna-la um estudo
legitimo, pois o filosofo alemão acredita que possa existir uma metafisica legitima, que
responde de forma coerente e verdadeira suas as principais questões que “vão além da
física”. E Kant crê que o criticismo da razão pura, esta última que é a ferramenta da
razão, é o caminho para tal fundamentação da metafisica legitima.
Porém até nos dias atuais a metafisica apenas flertou com conceitos, que não
possuem matéria e que não há formas de demonstrações, se for analisa as questões
clássicas da metafisica (Deus, alma e liberdade), será possível notar que estas são
apenas conceitos, e que baseado no criticismo kantiano nunca poderão se encaixar no
conceito de ciência, que Kant tanto buscava.