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crs20,00 RONICA No 3 — ABI *|CONTADOR DE UM DIGITO, AMPLIAVEL FONTE ESTABILIZADA. ALARME ULYg@&SSGNICO *\ccD 4 < “CURSO DE PROGRAMAGAO DE MICROCOMPUTADORES 2 i COM SUPLEMENTO Aiavisis BUTE *INTERCOMUNICADOR COM DOIS POSTOS PROLOGICA, 0 NOVO MICROCOMPUTADOR QUE VOCE PODE POSSUIR ee 806 PHASER! 3 4 0 MODULO DO SINTETIZADOR *? @, 33 DESCANSE } ENQUANTO ELE VIGIA POR - ae * CURSO DE AUDIO Filcres liquida com os precos altos el. Cel, v es Provaterernonca NOWA ELETRONIGA SUMARIO ALARME ULTRA-SO- NOVO “DISPLAY” pet aaa 340 paraotacomeTRO 278 bos PARA RE 282 Sbisrray= com cHa. VE ROTATIVA E MA- 344 5aNTE, ESTABILIZA- TRIZ DE DIODOS NAO ESTA NOS LI- cop — uMA Nova 348 vros! — sugesties da 342 cHoaue ELETRICO 284 ERA PARA MEMO- NOVA ELETRONICA RIAS E SENSORES DE IMAGEM CURSO DE PROGRA- «Superintendent LEONARDO BELLONZI 350 Macdo DE micro- Diretor Geral Administrative 288 “pHaseR’ COMPUTADORES — ¢ de Producto ——_—_————_ Li¢Ao 3 CLAUDIO CESAR DIAS BAPTISTA ‘Assessor Técnico e Redator 302 CURSO DE Aubio — ‘JULIAN BARSALI LiGAo 2 PROLOGICA 1 — 0 ‘Ante e Fotogratia ‘SERGIO OLIVELLA Desenhos 366 Novo microcompu- 310 inteRcomunicapor TADOR CARLOS W. MALAGOLI Past Joho BATISTA RIBEIRO F* FONTE DE CORREN- Consultoria Téenlea TE CONSTANTE COM Saree ey ale 324 TRANSISTORES DE JOSEPH E. BLUMENFELD EFEITO DE CAMPO “JULIANO BARSALI 374 componentes LEONARDO BELLONZ cen unig cron, CONVERSANDO_SO- R. CADETE, 209 | 328 de ereiro ve can. DISTRIBUIGAO NACIONAL: PO — Parte 2 ABRIL S.A. Cultural © Indusrial Emilio. Goel, "375 NOVA ELETRONICA € UMA CONTADOR AMPLIA. PUBLICAGAO DE PROPRIE- 334 Vet be umorairo DADE DA EDITELE — EDITORA TECNICA ELETRONICA LTDA. Redacéo, Administragdo_e Publicidade, LEIA NO PROXIMO 327 numero Todos os diveltos reservados: prolbe-se 8 reproduc total dos textos «ilustrocSer dest publi ob pena et sangSee setabsecidet am lei, Os artigos publicador Rua Aurora, 171 - 2° and. - cj. responsabilidade dos seus autores. & vecado © emprego dos ciecuttos 5 — sales 203. industrial ou comercial salvo com exoresin autorizaeso excrita dos Editores; apende ASSINATURAS — Para ser aten- 4 permitiga @ realizeeto pera eplicpso silentaistica ou didética, No assumimos renmma responsabilidede palo uso dot eicultor descritos © 92 os mesmos fazem dido com maior rapidez, ende- . Mites (CA, pare de patente. Em virtude de variegées de qualidade « condicS0 do Ream UA ELE TRO rentes, os Editores nfo te responsablizam pelo nfo funclonamento ou desempenn ACARGO DE URSULA’A. 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ISTO OBRIGA AO USO DE DOIS APARELHOS DISTANTES ENTRE SI E MUITO BEM CALIBRADOS UM —EM RELAGAO AO OUTRO, O QUE E UMA DESVANTAGEM. CONFORME A APLICACAO, TORNA-SE NECESSARIA A COBERTURA DE TODA UMA AREA, SENDO ISTO MAIS DIFICIL DE CONSEGUIR COM OS APARELHOS DO TIPO “LINEAR” REFERIDOS. EXISTEM, TAMBEM, SISTEMAS SENSIVEIS AO TOQUE E OUTROS AINDA, CADA QUAL MAIS ADAPTADO A UM TIPO DE FUNCAO ESPECIFICA. NOVA ELETRONICA 259 Entre todos os sistemas de alarmes, distingue-se © ultra-sénico como um dos que mais retine as caracteristicas que na maior parte das vezes so desejéveis, ou sejam: 1. cobre toda uma regiéo, em trés dimensées e no apenas em linha reta ou pequena regio; 2. 6 de reduzidas dimensées e facilmente disfar- cavel; 3. é uma unidade completa, isto é, todo o sistema esté montado em um s6 aparelho, néo sendo ecessério 0 uso de emissor e captador sepa- rados; 4. 0 custo é dos mais baixos — chega a poder ser excelente compra para presentes de festas ou aniversérios, por seu baixo preco; 5, néo produz interferéncias em outros equipa- mentos eletrénicos, a nao ser, possivelmente, em equipamentos jé um tanto fora de uso, de controle remoto ultra-sénico de televisores (os televisores atuais ndo usam, em geral, este sistema); 6. consome muito pouca energia, podendo ficar definitivamente ligado; 7. permite ajuste de sensibilidade; 8. faz uso de circuitos transistorizados, que néo se desgastam por anos seguidos de uso; 9. nao produz ruido, luz ou qualquer efeito per- ceptivel aos sentidos basicos; 10. adapta-se a maior ntimero de casos que deman- dam controle através de alarme que os outros sistemas; 11.6 fécil de montar e ndo requer ajustes — 0 que © torna ideal para a montagem em forma de “kit”; mesmo quem quase nada conhega de eletrénica e néo possua equipamento de medi- 0 poderé monté-lo com pleno sucesso; 12.serve para uso em sistemas, no de alarme, mas onde se torne necessiria a deteccéo de movi- mento ou passagem de pessoas e, a seguir, 0 controle de um aparetho qualquer; por exemplo: pode controlar a abertura automética de luzes de garagens ao entrar 0 carro; pode controlar um bebé, crianga ou mesmo adulto, que esteja dormindo em outro aposento, avisando quando descer da cama ou sair do lugar a ele destinado; controlaré gravadores; sistemas de som e luzes ambiente; enfim, mil outros aparelhos podero ser operados pelo sistema de “alarme” ultra- sonico, até em linhas de controle de producéo na industria, onde é facil imaginar cada possi- bilidade’’; 18.com engenhosidade, pode ser adaptado por técnico em eletrénica, a0 uso no interior de automéveis (ligado a bateria e a buzina) para evitar furtos, etc., bastando algumas modifi- cages no aparelho; 14, para os “ligados” em efeitos especiais sonoros, posso afirmar que o alarme produz um sinal de audio em seu interior, ao ser penetrado seu campo ultrassdnico, que ¢ aproveitdvel para essa finalidade, em shows ao vivo. © uso mais comum do sistema de deteccdo ultra-sénico é como alarme, seja ligando lampada ou campainha, seja outro qualquer dispositive de aviso, no local ou a distancia. Daqui em diante, portanto, chamarei o sistema simplesmente de “alarme”, para simplificagao. Como existem indmeros alarmes ultra-s6nicos no exterior, bastante desenvolvidos e, até, sofis- ticadissimos, no trato aqui de inovar. Na posse de diversos circuitos ja existentes, cheguei aquele que permitiu um funcionamento muito seguro, utilizando agora componentes nacionais da mais alta qualidade, aliados a uma dosagem que julguei ideal de cada uma das caracteristicas desejéveis jé relacionadas em fungéo das possibilidades do mercado nacional e do montador individual. Estou. certo de haver chegado a um resultado étimo para © monfento, principalmente do ponto de vista de quem vier a comprar o material, em forma de “kit” @ montar 0 aparelho, seja em confiabilidade, facilidade de montagem e adaptacdo, seja em custo do material. Onde foi necessério 0 uso de componentes importados, mesmo tendo conseguido resultados “quase” to bons com similares nacionais, como no caso dos transdutores ultra-sénicos, optei pelo melhor. Quanto a sofisticagao, reduzi-a ao minimo. Se for necesséria a ampliagdo do sistema, o uso de “delay” ou atrazo, de “reset” automético, de au mento de poténcia de controle, tudo isto ficard ‘a cargo do montador modificar. O principal objeti- vo, que atingi plenamente, foi o de um funciona: mento seguro, sem falhas, absolutamente nio cri- tico; 0 maximo de qualidade e seguranga, com 0 maximo de simplicidade e 0 minimo custo. FUNCIONAMENTO Funcionamento geral © “transmissor’” gera um sinal de aproximada- mente 40 kHz, que é transmitido em forma de ondas ultra-sénicas por TR2 ao ar (fig. 1). Essas ondas so recebidas pelo “receptor”, via TRI e amplificadas eletricamente. Quando existir qual- 260 NOVA ELETRONICA, (eum no epxdunt) s0}90U09 OY puny 0 5 96 meen ses Tossiusuel] ‘sexieg essed yduy rovdexey FIGURA 1 NOVA ELETRONICA 261 quer variagao na recepgio, apenas esta variacio é detectada e faz disparar o alarme, que ficaré ligado até que seja desligado o interruptor $1. Ligando-se novamente $1, hé um tempo de 6 a 10 segundos de espera até que vocé se retire do recinto quando, ento, o alarme estaré novamente pronto para disparar ao ser perturbado seu campo de ondas Ultra-s6nicas, variando-se a recepcdo das mesmas. Transmissor Um oscilador (QS e componentes) tipo Colpitts, produz uma tensdo alternada de aproximadamente 40 kHz, com forma de onda praticamente senoidal. Essa tensdo, presente no coletor de Q5 é aumenta- da em valor pela bobina, que age como auto-trans; formador. A reaténcia do transdutor, que varia muito, proxima a sua freqiiéncia de ressonancia, é isolada em parte por R20. O transdutor influi na freqiiéncia de ressonancia de todo o oscitador em direcdo @ sua propria freqiiéncia de ressondncia. C14, a bobina e o transdutor TR2 so calibrados entre si ao ser separado cada "kit" de Alarme, para maxima amplitude de sinal e poténcia de trans- miso. Vocé poderé medir a freqiiéncia do trans missor no “vivo"’ do transdutor, se existir um medidor de freqiiéncia ou usando um osciloscépio € um gerador de sinais como comparador. Receptor e detector 0 transdutor TR1 é ligado a Q1 através de um filtro passa-baixas, (C2 e R2). C1 produz o atraso na sensibilidade de Q1 até carregar-se, 0 que per mite a vocé retirar-se do aposento onde instalou © alarme, R3 evita que o sinal recebido se perca a terra. Q1 amplifica o sinal de 40 kHz recebido por TR1, que 6 novamente amplificado por Q2. Q2 alimenta o dobrador de tenséo e detector formado por D1 e D2, que so polarizados por R9, para maior sensibilidade. Amplificador de baixa freqiiéncia e detector Quando se perturba o campo de ultra-som, a amplitude do sinal recebido é amplificado e varia. Esta variatio, que é uma modulagdo em amplitude da “portadora” de 40 kHz é detectada por D1 e D2. A portadora é eliminada por um filtro passa-baixas, formado por R12, R13, R14, C9, C10 e C11. A. baixa freqiiéncia, a modulago, é amplificada por Q3 e 4, sendo Q3 um casador de impedancias tipo seguidor de emissor e Q4 um amplificador de tensio. A freqiiéncia de corte do filtro passa baixas permite que as freqiiéncias de modulagao mais produzidas normalmente pelo movimento de pessoas no campo ultra-s6nico, ou seja, aproxima damente 50 a 150 Hz, sejam amplificadas por 4, e, via C16, aplicadas a 06, dosadas por R24. Q6 esté normaimente saturado por uma pole rizagdo fixa, Quando qualquer sinal é ligado a base, hé modificacdo nessa polarizacdo, que é apenas ima suficiente para a saturagéo e aparecem, fortes pulsos de tensio positiva no coletor Variando-se 0 controle R24, dosa-se a sensibi- lidade de Q6 para um sinal de igual intensidade vindo de Q4 e, portanto, de todo o sistema de alarme. Q6 6 um casador de impedancias tipo seguidor de emissor, Circuito de Controle, “Schmitt Trigger” e relé © “Schmitt trigger” 6 um circuito formado por Q8, Q9 e componentes associados até D5. Normalmente, na auséncia de pulsos recebidos de Q7, 0 "Schmitt trigger” mantém baixa a tenséo sobre D5. Quando esses pulsos, criados pelo movi mento no campo ultra-s6nico, atingem um certo nivel, “Schmitt trigger” “sobe”’ para uma tensZo de saida (sobre D5) maxima. O “Schmitt trigger” ficard, assim, “alto” até que haja um pulso inverso 86 existiré quando for desligado todo 0 circuito, ‘ou seja, S1, ficando outra vez entéo o disparador na posi¢éo de baixa tensdo sobre DS. D5 s6 permite que a tensio de polarizagao atin: ja a base de Q10 quando o “Schmitt trigger” esti ver fornecendo sua maxima tensio de safda, ou seja, houver disparado, Q10, polarizado agora, atua como chave eletré: nica que liga o relé a terra, via R39 e R40. Ligado © relé, este levard a tensio da rede ao conector e, dai, ao sistema que vocé tiver escolhido para alarme (lampadas, sirenes, etc.). Fonte de alimentagao transformador, conforme a ligacéo da ponte e do fio C (fig, 2) serve para operacdio em 110 ou 220 V. © secundério do transformador produz aproximadamente 12 V CA, que sdo retificados por D7, D8, D9 e D10. Daqui, uma tenséo mais alta € aplicada diretamente ao relé. Essa tensio ¢ também regulada ¢ reduzida por Q11, D6 e seus componentes associados e alimenta todo o circuito do alarme, 262 NOVA ELETRONICA, A energia para funcionamento dos aparelhos que vocé conectar ao circuito é controlada pelo relé e apenas passa por este relé, cuja maxima capacidade limita a corrente e poténcia que poder utilizar MONTAGEM Atencio: APENAS em ambientes onde exis- tir FORTE campo eletromagnético que possa in- duzir “ronco” no circuito do alarme, ou seja, préximo a transformadores de forca, etc., é reco- mendével forrar todo o interior da caixa de ma- deira que conteré o alarme com papel de aluminio (encontrével em qualquer supermercado) e colado NOVA ELETRONICA 263 com cola branca. Este papel deve recobrir a chapa de Duratex, suporte dos transdutores e fazer contacto com os trés parafusos de suporte da placa de fia¢o impressa, bem como com todo o papel de aluminio que colocar. Poderé também ser sol- dado um fio da terra da placa de fiacdo impressa & capa metdlica do potencidmetro. A tampa tra- seira deverd ser também revestida internamente com papel de aluminio e fazer contacto com o das paredes internas da caixa de madeira. Apesar de néo ser necessério este revestimento na grande maioria dos casos (0 préprio protétipo construido por mim no a possui), 0 montador cuidadoso poderd realizé-la facilmente, usando movimentos leves e cortando o papel de aluminio na medida, antes da colagem. A cola deve ser passada APENAS na madeira, jamais no papel. Todo © papel tem que fazer contacto elétrico entre si © excesso de “ronco’’, quando existisse no circuito, obrigaria a redu¢do demasiada da sensibi- lidade no potenciémetro destinado a esse fim, ou © alarme dispararia, devido ao “ronco”. Normalmente, com a sensibilidade no méximo, © alarme poder disparar sozinho, o que é normal endo é devido a “ronco”, mas a excessiva sensibi- lidade para aquele determinado ambiente, Ao contrério do que acontece entre os proje tistas de algumas afamadas empresas que produzem “kits”, sou de opinido que uma excessiva minucio- sidade nas explicagées leva o montador a um estado de desatencéo devido a excessiva confianca na previséo das ordens de montagem. Isto acaba por produzir erros, tanto quanto a falta de informaco. E, também, uma forma de limitagao da liberdade do montador, que nao desejo. Aqui vocé encontraré toda a informago neces- séria para concluir a montagem répida e segura- mente. Procure, no entanto, pensar; manter-se consciente do “por que” esté fazendo determinada operacdo e de que esta é exatamente o que deve ser feito e esté sendo feita da melhor forma possivel Nao ha necessidade absoluta de comecar a montagem por qualquer determinado componente. Apenas sugiro que o relé, 0 transformador e a bobina sejam montados por Ultimo, para que no atrapalhem 0 manuseio da placa de fiagdo impressa durante a montagem dos demais componentes, que so menores e mais leves. Tome a placa, um soldador bem aquecido, de no maximo 30 Watts de dissipacdo e constan: temente limpo, solda de dtima qualidade, alicate de pontas e alicate de corte lateral, um canivete, uma chave de fendas eo material do kit. Teré o necessério para iniciar a montagem. Confira duas vezes, conscientemente, cada com- ponente, se esté em “lugar” correto, Limpe seus lides usando 0 canivete, antes de colocé-los na placa de fiago impressa, evitando a gordura e o metal oxidado, sempre presentes. A solda deveré fluir facil e completamente sobre o terminal do componente e sobre o cobre da placa de fiacéo impressa. A maior causa de defeitos, as vezes dificeis de localizar, 6 a MA SOLDAGEM, que parece, 8 primeira vista, bem feita, mas que logo de inicio ou, pior ainda, futu- ramente, causa problemas. © aquecimento excessivo ou prolongado, por outro lado, pode danificar o componente, princi- palmente diodos e transistores. Muito cuidado para que a solda ndo forme uma “ponte” entre dois filetes de cobre na placa de fiagéo impressa, 0 que produziria curto-circuito: ‘© menor “‘fiapo” de solda pode fazé-lo e de forma as vezes quase invisivel. Os terminais podem ser cortados antes ou depois da soldagem, como preferir, desde que 0 resultado permita boa soldagem e estética. Y] FIGURA 3 U TPANEL 19 anel — representa o 19 algarismo signi- ficativo (mais préximo a um dos terminais) 29 anel — representa 0 2° algarismo sig- nificativo 39 anel — representa o multiplicador (na pratica, a quantidade de zeros) 49 anel — zepresenta a tolerdncia (prata }0%; ouro = 5%) 264 NOVA ELETRONICA 2° ANI CODIGO DE CORES DOS RESISTORES Os valores sdo sempre expressos em Ohms Veja a fig. 3 A fig. 2 mostra a placa de fiacdo impressa vista pela face onde devem ser montadas os compo- nentes. Monte e solde, agora, todos os resistores, capa- citores e transistores, acompanhando a fig. 2. E importante colocar os capacitores de poliester em seus devidos lugares, sem trocé-los por outros que no sejam de poliester, mesmo que de igual valor. O mesmo cuidado vale para o C25, que tem de ser o de alta tensdo de isolacdo. Apés todos os componentes estarem bem soldados em seus lugares e com as sobras dos terminais cor- tadas, verifique se no esto encostando uns nos outros e, para uma boa aparéncia, ajuste todos para a mais exata posic&o paralela ou perpendicular que seja possivel sem danificd-los. Vocé deve decidir, agora, se seu alarme seré usado em 110 ou 220 V. Na placa de fiacdo im- pressa, existem trés furos, préximos, onde est escrito “ponte-110-220". O furo central deve ser conectado a um dos dois outros, conforme a tensdo da rede (110 ou 220V) por meio de um dos terminais cortados e que sobrarem dos resistores, ‘ou por meio de fio para ligacées. 4°ANEL RES DOS TRES ANEIS QUE RE SSENTAM ALGARISMOS io - 0 Verde rom — 1 Azul — 6 melho — 2 Violeta — 7 anja — 3 Cinza — 8 arelo — 4 Branco — 9 Resistor aes Coloque, agora, a bobina — muitissima atencao para que as cores das pintas, que esto na parte inferior da bobina, junto aos terminais, coincidam com as cores anotadas proximo aos furos, na placa de fiago impressa. Dobre ligeiramente os termi- nais apés enfid-los nos furos da placa de fiagdo impressa e solde-os, sem que os deixe encostar, também, em outra parte do circuit que no a que Ihes é destinada, ao redor dos furos. Se for neces- sério, corte 0 excesso, com cuidado ATENGAO: no dispondo de osciloscépio ou voltimetro CA, NAO mexa na posi¢ao do nucleo da bobina, que jé estd ajustada para os outros com- ponentes de seu “kit”. Como o alarme poderd funcionar ainda, mesmo com a bobina descalibrada, cil para vocé obter novamente o ponto Coloque, agora, 0 relé na placa de fiacdo impres- 82 € solde com muito cuidado os terminais. Esta seré a soldagem mais dificil da montage to, execute-a com calma e vagar, seguindo estas instrugdes. Remova, antes de colocar o relé no circuito, qualquer sujeira existente nos contactos, ou oxi- Exemplo de leitura de um resistor 4° anel dorado ‘Banel vermelho Lé-se"2200 OHMS, tolerancia 5%" NOVA ELETRONICA 265 FIGURA 2 266 NOVA ELETRONICA =e) uence CONECTE ATRI “rowan | vivo" NO CENTRO PLACA DE FIACAO IMPRESSA VISTA ‘0 Lao0 Dos COMPONENTES vivo" mabree OVO" 0 COMECTE Se ama2 RA 2 LISTA DE COMPONENTES CoM RRC CCM Me Mu en CCC Re mn MT a ane DE Me ses ea Le Ce ie ee ie cc ee Cee er eet eC Ron MOR cae) nn OMe eee a ate igual valor que ndo sejam de poliester, para usé-los Cee Ca cat TT eee aCe aR} DU tes Cees poe eat Re Ree ee een CC cet mene oar CMC cea Seat et e eRe eee eee eet | CCM CM hc eM ete cd Cy Cuter Men CRC ae) obstruir a tela e os rasgées, além de produzirem Fema ee rT eat ca) eum a me cece at local, a caixa se manteré com étima aparéncia, Tee MC CT Ty Eee CONECTOR R 22 VISTO DE TRAS © WAD CONECTADO NY SoM oY COM SU TODSASICrC DPN > Ren Ce CeO tec oan De ce cet ced Se a1 — BC208 (oY ee 1or 03 — BC208 04 — BC208 Q5 — BC208 Cor em 1or20) Coy e070) Color Color Q10 — 8C337 Col em Ter.) Deen ee OLN iol Seer) NN eT A Dra) Dyan) Dx deee a RCL) YALL pe Deniers PN) NOVA ELETRONICA 267 PSST Celle Ce ORCL Cee ier Rt — 1MQ ey emcee Cyan Cn eee Cree Bact Cre Cea) fee ral mean s Came cs) R12 — 30k2 © 5% Cae ORD Cee OCD eee enone ee Cram) Ga emt) eae) ieee ase) amen ORS ‘ (yee Coe) Laem SnD R24 — 4,7k2 @ 6% eens Coed ans Gye OCS Green Okt eee Tee Cress ike rats) cme Ont Ck eC OCT Geen ona ik eee ORCe eee RCL ie ce Cane CT oe rr ee ate) ieee Ce Cn Ree tc 268 NOVA ELETRONICA loser g €3 — 0,047 uF — poliester [orem Tem atc erg ome LL ey eT eee ar Cen yy see oe Ce Kye eee sacs Cea aC a C11 — 0,01uF — poliester (oo eee RV CT} (oleate st aye eee aCe Ce eat kit, "casado” a bobina (el eet Va ee Cy clea ree Lag ot eee tC RVR ec) (ol eee Cae NV Ca) (en aR em ICT} (Teer aC AVI) (ee aa Cn rc} (ork ee Cee tad (oe ae eer} C25 — 0.01nF — 630V Dene eer et em TS ree Ome ce ts eat aes Pee ieee se tea cae Caixa de madeira — (opcional) imitando cai poner Mesa eh) ST CCR CCU Cle ae a Me aC Met) te eld Retr ee eC are) BO eter Mur ie eae ete Cd Cee eta CnC elt) Eritrea aed ace Se Para Mae ae ee tue ee eae) DC oe ara erie met ae TU} Goa Courts ares Nee Pe ee eect ae mC I? OTe ene cha ae ae eae Denese Ce eae mea ery 1 Transformador de alimentagao 110/220 V — 12 COED Co nO rN reek M Ree Pa at er uo MSC Cem at Corr Ue ca Pa a ee Brey ee ESPECIFICACOES FREQUENCIA DE OPERACAO CMe rd Retry Oe ae eR CR a) CeCe Ce cae Os Rear da¢do. O tempo gasto com esta operacdo evitaré dificuldades muito maiores depois, caso os termi- nais no estejam bem limpos, Se a limpeza for bem feita, a solda cobrird facilmente os terminais. Se néo o fizer, logo a primeira tentativa, retire o relé e limpe melhor, ao invés de insistir com 0 aquecimento e a solda. Estando limpo e colocado © relé, solde, um por um, 0s terminais, encostando © soldador com a ponta bem limpa e estanhada aos mesmos, ao cobre da placa de fiacdo impressa e fazendo a solda “correr” bem Iiquida sobre estes, Pode usar de tempo um pouco maior para obter esta fluéncia da solda, pois o relé resistiré mais que os transistores, por exemplo, a0 super: aquecimento. Nao ultrapasse, porém, os limites ditados pelo bom senso. Qualquer “‘casca’’ preta que se vd formando ao soldar, ao redor da solda, deve ser removida com canivete afiado antes de prosseguir, deixando sempre o cobre da placa de fiagdo impressa muito brilhante, antes de receber a solda, EM NENHUM CASO USE PASTA PARA SOLDAR, ou solda com resinas corrosivas! Cuida- do para nfo fazer “pontes”’ (curto-circuitos) entre 08 terminais do relé. Colocado o relé, passe a0 transformador. Antes, porém, ¢ de boa prética, apesar de no necessdrio, soldar por baixo da placa de fiagéo impressa, na chapa de cobre, fio nu, acompanhando toda a fia¢do onde existiré alta CAMPO ULTRA-SONICO ee ECC ee ee) POC Red REM uM ee aii) Oe ture CRT ass Oe Cee Mec eee emt POTENCIA MAXIMA DE CONTROLE em COn CA REQUERIDA aU Mtoe aOR neti ar ae UWL Aen CCC aa ane) de primeira linha e previamente provados em nosso eee Mir tae cu ch ee TM cee en eC Ree cat oe Oma Ce Re ie a tes sete Ee Ee ae Re Cs ee esc ees tenso e corrente, ou seja, 110 ou 220 V, para maior seguranca, principalmente se vocé for usar © alarme para controlar aparelhos que consumam mais que 1A. Corte todos os fios do transformador com um comprimento igual a soma da disténcia entre a placa de fiagdo impressa e o carretel pléstico do transformador, por onde saem os fios e mais dez milimetros de sobra. Retire cinco milimetros da Ponta da capa isolante dos fios do transformador, torcendo-os em seguida. Enfie cada fio em seu furo na placa de fiacdo impressa, baseado na COR dos fios e nao na posicéo dos mesmos; esta poderé variar, Os fios verdes podem ser invertidos entre si. O fio preto (comum) vai ao furo onde se 18 “preto”. O fio marrom (110 V) vai ao furo onde se 1 “marrom”. O fio vermelho (220 V) vai ao furo onde se é “vermelho”. Prenda o transfor- mador @ placa de fiacdo impressa com os para- fusos 1/8” por 1/4" e porcas 1/8”. Passe cola branca sobre as sobras (pontas) dos parafusos e as orcas, sem exagero, para que estas no se soltem com 0 tempo. As fendas dos parafusos poderdo ser deixadas ambas na mesma direcdo, para melhor estética. Solde os fios do transformador a placa de fiago, cortando as sobras. Se estiver usando a caixa que imita caixa actstica, corte, agora, quatro pedagos de fio de ligacdes encapado, com 6 cen- NOVA ELETRONICA 269 timetros de comprimento, retire das pontas (as duas) de cada um, cinco milimetros da capa isolante. Solde-os pelos furos da placa de fiacdo, onde encontrar as letras A, B, C e D. Estes furos esto no lado maior da placa mais préximo ao transformador. Se 0 aparelho for trabalhar com 110 V, ligue 0 fio “B” ao furo "110 B"; se for trabalhar com 220 V, ligue 0 fio “B” ao furo "220 B" Corte dois pedacos do mesmo fio com cinco centimetros de comprimento e “descasque” cinco milimetros de cada ponta, soldando-os pelos furos “E" e “F". Corte mais um fio com onze cent: metros de comprimento, “‘descasque” cinco mili- metros das duas pontas e guarde para depois. Separe dois plugs “RCA” que serdo encaixados nos transdutores e retire sua capa plastica, se houver. Esta nao seré utilizada. Corte agora quatro pedacos de fio encapado, com dez centimetros. Tome dois deles e “descasque” cinco milimetros da capa de todas as pontas. Pegue os outros dois, descasque uma ponta de cada em cinco milfmetros € as outras com 0 comprimento suficiente para, enfiando-as por trés dos plugs “RCA”, sairem pela ponta 6ca, para fora, Solde em ambos os plugs essas pontas com os fios dentro, com cuidado para no fazer curto: Circuito com a sua capa metalica. Solde em ambos 05 plugs 0s outros dois fios, 8 capa metalica. O fio que soldou ao terminal dco, central, seré chamado “V1VO". O da capa metdlica é 0 “BLINDAGEM”, IMPORTANTE: nao use fio blindado (shield) em substituic&o a estes dois fios comuns de cada transdutor, pois as altas freqiiéncias que neles cor ero sero muito absorvidas. Nao use, também, fios mais longos que 0 recomendado. Solde as pontas livres dos fios com plugs “RCA” pelos furos "VIVO" e “BLIND” da placa de fiag3o impressa, Estes furos esto no lado maior da placa, mais préximo a bobina e distante do trans formador. Esté concluida a montagem da placa de fia¢o impressa. Confira uma ou duas vezes cada com- ponente com a figura 2, ndo esquecendo de asse- ‘CAPTADOR EMISSOR ° FIGURA 4 FIGURA S| 270 NOVA ELETRONICA, DETALHE gurar-se da correta leitura dos valores em cédigo dos resistores, que séo causa de boa parte dos enganos mais freqilentes. Um resistor de 1k (marrom-preto-vermetho), meio desbotado, confun de-se facilmente com um resistor de 10 k® (mar- rom-preto-laranja) com a cor laranja mais aver- melhada, Os resistores de 4,7k2 @ 47k2 sio também muito féceis de se confundir, Existem Varios destes resistores no circuito. Depois que se etra e 0 aparelho ndo funciona, a possibilidade de se haverem danificado componentes devido ao erro, a desconfianca, o nervosismo e a frustracdo podem levar 2 um estado de desespero que inibe © raciocfnio e a possibilidade de encontrar o erro, facilmente identificavel se este for procurado antes de se provar 0 dispositive. Um “check-up” feito Por outra pessoa é utilissimo, pois esta facilmente descobrird erros que nos acostumamos a tomar Por acertos, Passe agora a montagem final. Separe os dois transdutores ultra-sonicos (as duas pecas cilindricas e negras) e verifique qual deles foi escolhido, em seu “kit”, como o EMIS- SOR. Apesar de serem “iguais”’ e servirem para ambas as fungdes de emissor e captador, um deles foi aquele utilizado na calibragem da bobina como emissor e é assim que vocé deveré usé-lo, para obter o maximo rendimento, Supondo que esteja usando a “caixa actistica’’ (imitagéo) para acondicionar 0 alarme, pegue a chapa de Duratex que possui dois furos com o mesmo didmetro dos transdutores ultrassénicos. Coloque a chapa na posigdo em que a vé na fig. 4, muita atencdo para ndo a inverter pois os furos menores ficariam fora de lugar, Verifique na figura a posigéo destes furos para assegurar-se de ter colocado a chapa na posi¢éo correta. Entie 0 transdutores nos seus respectivos furos; o emis- sor e 0 captador. Use cola branca para fixd-los af (serd possivel destacé-los se necessdrio, pois esta cola apenas os fixard). Vista a placa na posigdo da fig. 4, a frente dos transdutores (lado com tela) deverd ficar enfiada para baixo e serdo visiveis as suas partes posteriores (fig. 5) Deixe secar a cola (estard seca quando se tornar completamente transparente). Separe os trés parafusos 1/8” x 1 1/2” e enfie estes parafusos nos trés furos internos da chapa de Duratex, fazendo as pontas dos mesmos sairem para o lado da chapa onde esté a parte de trés dos transdutores (fig. 6). Coloque uma porca de 1/8” em cada parafuso e firme estes ultimos 8 chapa. Use cola branca sobre as porcas para evitar que se soltem no futuro. Ponha mais uma porca de 1/8" em cada parafuso e desga-as de sete a oito milimetros, fixando-as ai com a cola. Nao € neces- sirio esperar secar. Encaixe os dois plugs “RCA” nos transdutores, aproximando a placa de fiacdo impressa da chapa com os transdutores e os para- fusos, Verifique: a blindagem deve chegar a envol. ver a carcassa dos transdutores com firme con- tacto! Apés encaixar os plugs aos transdutores, enfie a placa de fiagdo impressa nos trés parafusos da chapa de Duratex com os transdutores. A face cobreada da placa de fiagdo impressa, deve ficar para o lado da chapa de Duratex, isto é, para FIGURA 6 NOVA ELETRONICA 271 FIGURA 7 dentro do conjunto entéo formado, enquanto os componentes ficam para fora, 8 mostra (fig. 7). Atengdo para que haja distancia entre a placa de fiago impressa e os plugs enfiados nos trans- dutores, para evitar “curtos”. Coloque porcas de 1/8” nos trés parafusos e @ a placa de fiacdo impressa, Prenda as porcas com cola. © conjunto formado pela placa de fiagdo im- pressa e a chapa-suporte, de Duratex, pode ser colocado agora dentro da caixa de madeiracom tela, que imita caixa acustica. O lado do conjunto em que esto os transdutores fica oposto ao lado da caixa de madeira onde esto os furos para os controles. O transformador, fica para 0 mesmo lado que os furos (veja a fig. 8). Tome quatro dos parafusos para madeira e fixe © conjunto que contém a placa de fiagdo impressa, dentro da caixa de madeira, aparafusando-o pelos quatro furos restantes da chapa de Duratex, nos quatro cantos, ao apoio interno préximo a tela da caixa de madeira. Use 0 alicate de pontas, ou um guia qualquer para levar os parafusos até seus furos, 14 dentro da caixa: 6 importante que os quatro fiquem bem presos. NAO COLE! Serre o eixo do potenciémetro deixando 10 mi- limetros. Lime e dé acabamento ao corte. Dobre as duas abas pequenas, de metal, da capa do po- tenciémetro para que ndo atrapalhem a fixagao. Nao dé a sobra do eixo do potencidmetro para criangas brincarem pois poderao engolir. Colo- que, de dentro para fora, o potenciémetro no furo nimero um da caixa (fig. 8). Prenda-o com a porca, deixando os terminais de geito facil para soldar, para o lado de quem olha a caixa aberta, Prenda, agora, no furo nimero dois (Fig. 8), © interruptor. Retire antes todas as porcas e ar- ruelas. Use apenas uma porca, do lado de fora da caixa, para a fixagéo do interruptor. Coloque o conector, pelo lado de fora da caixa de madeira, usando dois parafusos e duas porcas de 1/8”. Se o conector vier no “kit” com oito sec¢6es (16 parafu- 308), corte-o pelo meio, pois usard somente quatro (8 parafusos). O conector vai preso pelos dois furos pequenos ao lado de um furo grande, na caixa de madeira, Pelo furo grande, faca passar os, fios ligados aos furos B, C e D. Conformea fig. 2, ligue esses fios a0 conector. Tome 0 fio com onze centimetros que deixou separado e ligue a0 conector, passando pelo furo e soldando-o ao polo central do interruptor, de acordo com a fig. 2. Solde o fio que vem do furo “A” da placa de fiagdo impressa a um dos polos restantes do interruptor, solde, agora, ao poten- cidmetro, os fios que vém dos furos E e F da placa de fiagéo impressa (fig. 2). Coloque um knob no potencidmetro, Coloque a tampa de trds na caixa de madeira e esté pronto o aparelho Para provas. FIGURA 8 272 NOVA ELETRONICA, cuIDADO Antes e durante as provas do dispositivo, lem: bre-se que existird alta tensdo (110 ou 220 V) no circuito. O aparelho foi desenhado para dar-Ihe a maior seguranca possivel, mas vocé deve proteger-se quanto a choques perigosos ou mortais. PROVA E AJUSTE ANTES DE LIGAR Conforme tiver escolhido para a operacio do aparelho, este deverd ser ligado a 110 ou 220V, bem como, a sirene, a limpada, a campainha, ou © que desejar que o aparelho “ligue’” ao ser dis- parado; deverdo ser para a mesma tenséo de 110 ou 220 V para qual o aparelho tiver sido preparado, Ligue, provisoriamente, uma lampada aos ter- minais do conector que vem dos fios C e D, por meio de um soquete com dois fios. Ligue os outros, do conector 4 rede (110 ou 220 V CA conforme estiver preparado internamente o aparelho). Gire © potencidmetro até metade de curso. Ligue o interruptor. Espere de seis a dez segundos, imével e sem qualquer pessoa ou movimento na sala, Se tudo estiver funcionando, nao deveré ainda acen- der-se a lmpada; se tiver se acendido pouco apés ligar 0 aparelho é porque o interruptor estaria liga- do no momento em que fez a conexéo a rede. Desligue, entdo e repita a operacéo. NOVA ELETRONICA 273 Espere imével mais uns dez segundos para certificar-se que 0 alarme ndo dispara sozinho. Mova agora a m&o em diregdo a frente da caixa — a limpada deveré acender-se, Desligue a chave interruptora — a lampada se apagard. Ligue nova mente apés cerca de seis segundos: a impada nao deverd acender-se enquanto vocé estiver imével Este interruptor serve, portanto, para recolocar o aparelho na condigéo de espera, pronto para disparar. PERIGO: Existiré sempre dos dois lados da placa de fiagdo impress, mesmo com o interruptor desligado, a perigosa tensdo da rede. Use ferra- ‘mentas isoladas caso venha a trabalhar na placa de fiagdo impressa com os fios ligados a rede. Jamais desligue 0s fios do conector sem ANTES desligd- los da rede (tomada) Repetindo-se 0 teste, estando o aparelho fun- cionando ao haver movimento, vocé pode testar agora o alarme em diferentes posicdes, no recinto destinado a seu uso, bem como ajustar no poten- ciémetro 4 sensibilidade ideal. Empregue sempre a MENOR sensibilidade que seja suficiente para disparar o alarme nas condigées desejadas. Sensi- bilidade demasiada, entdo, serviré apenas para diminuir a margem de seguranga quanto a um possivel falso disparo. A posi¢do ideal é mostrada na fig. 9. © alarme possui um retardo proposital no disparo, de seis a dez segundos, para permitir que vocé se retire do aposento apds ligado e posto 0 aparelho em condigao de espera. IMPORTANTE © ALARME FO! PROJETADO ESPECIFICA- MENTE PARA USO NO INTERIOR DE APO- SENTOS E NAO AO AR LIVRE. CASO TENTE ADAPTA-LO A ESTE USO EXTERNO, A RES- PONSABILIDADE SERA APENAS SUA. A poténcia maxima fornecida pelo aparelho para controlar lampadas, sirenes, etc., ndo poderd ultrapassar 3 A. Caso poténcia maior for necesséria use um relé que controle essa poténcia e opere o relé com o alarme. Jamais tente operar um Unico relé com dois ou mais aparethos ultra-sénicos, Posi¢Go correta para maior cobertura d Posi¢do incorreta FIGURA 9 274 NOVA ELETRONICA, Pois correrd risco de incéndio! Evite apontar o aparelho para superficies que vibrem ou se movimentem. Cortinas movidas pelo vento, etc., poderdo disparar 0 alarme. Faca testes cuidadosos a este respeito. O vento forte direta- mente sobre 0 aparelho pode causar também o disparo. Com algum treino poderd encontrar a posi¢o ideal para colocar o aparetho, protegendo valores, pecas de arte, portas, janelas, etc. A posigdo do aparelho pode ser vertical ou horizontal. © maximo alcance do alarme dependeré da conformacao do recinto, da reflexdo ou absorcao das ondas ultra-sdnicas pelas superficies, bem como da temperatura, umidade e presséo atmosfé- rica Se possuir televisores com controle remoto ultra-sénico no mesmo recinto onde instalar 0 alarme, desligue o televisor usando seu interruptor GERAL e NAO o controle remoto, ao ligar o alarme, ou 0 circuito de controle, no televisor, poderé ser danificado. SE O ALARME NAO FUNCIONAR Procure as seguintes possiveis causas de néo funcionamento e proceda conforme segue: Ligue a ponta de prova do voltimetro para leitura posi- tiva de CC a0 ponto Possiveis leituras de tensdo 1. Soldas mal feitas ou outras ligagées com mau contacto. 2. Componentes invertidos na montagem, princi palmente diodos, transistores, capacitores ele- troliticos ou bobina fora de posi¢go e, por Ultimo, 0 transformador. Resistores no tém polarizacdo: qualquer posi¢ao servirs. 3. Mau contacto ou interrup¢ao no fornecimento de tensio pela rede: verifique se a tomada fun- ciona, bem como os fios, conector, soquetes, ete, 4. Vooé se esqueceu de girar 0 controle de sensi bilidade 0 suficiente ou, inadvertidamente, o fez ir parar na posicao de minima sensibilidade 5. “Pontes’” de solda ou terminais mal cortados, pondo em curto-circuito filetes de cobre da placa de fiacdo impressa em algum ponto Percorra cada parte da mesma para observar. 6. Capacitores ou resistores danificados ao serem enfiados na placa de fiagdo impressa. 7. Se possui multimetro, meca as tensdes nos di: ferentes pontos do circuito conforme a tabela anexa. 8. Releia a descri¢do do circuito e seu funciona- mento. Observacdes Jungao C24, D7, D9, ete. 1-15 V CC ou mais Transformador e 07 a D10 funcionando. 2_—Menos de 15 V CC Verifique 0s diodos se estéo invertidos. Verifique 0 transformador se estd com os enrolamentos in: terrompidos. Verifique as ligacdes do trans- formador a placa de fiacdo impressa NOVA ELETRONICA 275 Jungao C22, emissor de Q11, etc. 1 —Entre 10 15 VCC Verifique se esto correta- mente conectados 0s compo- nentes R41, R42, D6, C23, C24, Q11 e sua fiacdo impres- sa, Menos de 10 V CC Desligue 0 alarme da tomada da rede e meca a resisténcia do ponto de jungdo de C22 com 0 emissor de Q11, etc., 4 terra. Se for menor que 1kQ verifique todo 0 circuito de alimentacgao 4 procura de curto-circuito ou componen- te mal colocado. Se for maior que 1k, C22 esta perfeito. Verifique 0 circuito da base de Q11, 8 procura de D6 ou C23 invertidos ou resistor in- correto e 0 préprio Q11 ins talado com os lides trocados, TESTE DO RECEPTOR terminal positivo de C18 Tenso varia com movi- | Transmissor e receptor fun- mento daméo na frentedo | cionando. alarme, 2. Tensfo varia quando se | Receptor funciona mas hé bate no transdutor TRI | problema com o transmissor. (se a sensibilidade estiver no maximo). 3. Nao varia a tenséo com | Faca o proximo teste nas movimento ou batida, mesmas condigées deste Ulti- mo. Ponto de conexdéo de R25 | 1. Tenséo varia quando vocé | O receptor funciona. Verifi- com C17 e coletor de Q6. bater em TRI. que os componentes ligados a Q7. 2. A tensao é maior que 1V | D3 ou D4 invertidos. CCe nao varia com batidas em TR1 ou movimento. 3. Tens&o menor que 1 VCC | Faca o proximo teste nas e nGo varia com batidas | mesmas condigdes deste ul- em TR1 ou movimento. | timo. 276 NOVA ELETRONICA dungdo entre R17, R16 e co- letor de 04, Mega a tensio no “vivo” do TR. 1. Tensio varia quando bater em TRI. O receptor funciona. Verifi que 0s componentes conec- tados 2 06, 2. Nao hé variagdo de tensiio quando se bate em TR1. 3. Troque os transutores en- tre si e repita o teste desde co coletor de Q6. a 1, Tenso ao redor de 11 V cc 2. Leitura deve aumentar 0,1 ou 0,2 VCC Leitura deve diminuir 0,2 a0,3V CC. Verifique todos 0s componen- tes e fiagdo entre 4 e TRI. Um osciloscépio deveria mos- trar, desde C7 até TR1, 0 sinal de recepgao dos 40 kHz ou de batidas em TRI. Ambos os transdutores esto funcionando se a tensao variar No teste ao coletor de OG quando qualquer transdutor estiver em lugar de TR1. Mantenha as pontas de prova na posigdo e faca os préximos testes Quando vocé curto-circuitar 3 terra a base de 05. Quando 0 emissor de Q5 for Posto em curto com a terra NOVA ELETRONICA 277 PROVA DO “SCHMITT TRIGGER” E RELE Sendo 0 circuito* muito reduzido em numero de componentes, havendo variacao e leitura corre- tas nas tensdes dos testes anteriores, verifique, um por um, os componentes e fiagdo do Schmitt Trigger, ou seja, desde R30 até o relé. O diodo DS, por exemplo, poderd ter sido soldado invertido, bem como os lides de Q8, 9 ou Q10 trocados. Verifique, atentamente, a soldagem do relé, Desli- gue por cinco segundos o alarme e ligue novamente, ficando imével por quinze segundos. Verifique se hé variagdo na tensdo positiva no coletor de Q10 quando se mover ou mover a mao proximo aos transdutores. Se o alarme, mesmo com o potenciémetro a 1/2 curso ou minima sensibilidade, dispara imedi- atamente ao ser ligado $1, ou a tensio alimen- taco, é muito provavel que Q10 esteja instalado incorretamente (coletor trocado com emissor), Verifique, finalmente, todos os elementos do alarme, conector, fiagéo da placa, fiagZo entre placa e controles e entre placa e conector, fiagdo externa, Se todos esto instalados corretamente, Procure por defeitos nos componentes (o que é extremamente improvavel, a ndo ser que vocé os tenha aquecido demais ou tido pouco cuidado na montagem mecénica. 278 NOVA ELETRONICA, CONHECA 05 DIODOS PARA Ri Com 0 continuo avanco da eletrénica em seus indmeros ramos, existe sempre um determinado componente ou dispositive que escapa 3 nossa atualizago. Este ¢ 0 caso de certos diodos para RE, muito usados hoje em dia, principalmente em circuitos de sintonia. Vamos apresentar tals diodos neste artigo, ‘expondo rapidamente seus funcionamento e suas aplicagSes. Como cada um deles tem varios nomes, julgamos oportuno inclui-los também. NOVA ELETRONICA 279 1. O diodo de sintonia Este diodo foi projetado para tirar 0 maximo proveito de uma caracteristica comum a todos eles: a variagdo da capaciténcia de acordo com a tensio reversa nos terminais. O nome “diodo de sintonia” refere-se ao mesmo componente que chamamos “varactor” ou “varicap”, ou ainda, VVC ou capacitor varidvel com a tensdo (voltage variable capacitor) Estes diodos podem ser aplicados em VHF , UHF ou nas frequéncias mais baixas de faixa de AM. Como veremos adiante, podem ser do tipo abrupto ou hiper—abrupto e séo usados em con- troles autométicos de freqiléncia. principal pardmetro de um diodo ‘varicap’" 6 a sua razdo de sintonia, que nada mais ¢ que a variagSo da sua capacitdncia dentro da faixa Util da tensdo reversa nos seus terminais (fig. 1). FIGURA 1 Observamos que a capacitancia decresce com aumento de Vp (tensdo reversa). Temos, por- tanto; razo de sintonia (Tuning Ratio — TR) = CiVAy)/CIVR2) Outros pardmetros importantes no “varicap”, séo a tensio de ruptura, Q (figura de mérito) e linearidade capacitancia — tensio, Tudo © que precisamos saber sobre tensio de ruptura é que deve ser, pelo menos, igual 2 Vjj9, que 6 a tensio maior da faixa util do diodo. A figura de mérito, Q, 6 definida como a razao entre a energia armazenada e a energia dissipada, Isto contribui para 0 Q do circuito, que, por sua vez, esté relacionado com a banda de passagem (fig. 2). Finalmente, hd a linearidade capaciténcia-tensio, que ndo é muito critica, mas a consisténcia de linearidade (ou néo-linearidade) entre diodos é (muito importante 280 NOVA ELETRONICA Aplicando o varactor Neste ponto, é facil perceber que uma das aplicagdes mais difundidas do diodo “varicap" 6 em circuitos de sintonia de radio e TV. A grande maioria dos aparelhos de radio e TV tem como circuito basico de sintonia um circuito LC (fig. 3). A freqiiéncia de ressonincia desse Circuito é dada por: an /c Conelui-se que, se L ou C for diminuido a freqiiéncia de ressondncia sofreré um aumento, Antes da introdugdo do “varactor" nos circuitos de sintonia, 0 valor de L ou C era variado mecani- camente para se conseguir a frequéncia desejada, Substituindo-se parte de C por um “varactor’”, temos meios de variar a freqiiéncia sintonizada com uma tenséo CC (fig. 4). F Muitos sintonizadores contém varios circuitos sintonizados onde & necessério 0 acoplamento mecinico de capacitores ou indutores. Usando-se “varicaps”, porém, todos 0s circuitos podem ser sintonizados pela aplicago de uma Unica tenstio CC a todos eles. Para obtermos uma boa compatibilidade de fregiiéncia entre os circuitos sintonizados, é neces- sério que as caracteristica V-C dos “varactores"” estejam “casadas”. Desa maneira, quando prova- wa BAIXO FIGURA 2 FIGURA 3 =a FIGURA 4 dos na fabrica, os “varicaps” so separados em con juntos de 1 a 2% de variagao nos parametros. 2.0 diodo “bandswitch’’ (comutador de banda) Devido a limitagdo da faixa de capacitancia de um “‘varicap”” que, por sua vez, limita a faixa de freqiiéncia do circuito sintonizado, no é possivel mudar de faixa de sintonia usando esse elemento (de 60 para 200 MHz, em VHF, por exemplo). Para se conseguir variacdes to grandes em fre- qiiéncia, (de uma faixa a outra) usase outro tipo de diodo: 0 comutador de banda ( bandswitch diode) que trabalha_utilizando a principal ca- racteristica de todos os diodos, que é a de con- duzir corrente em um sentido e ndo conduzir no ‘outro, Explicando melhor: ele age como um inter- ruptor, inserindo ou retirando indutancias do cir- cuito sintonizado e, assim, mudando as faixas de recepcao (fig. 5). FIGURA 5 Seus principais pardmetros sto baixa tensdo em polarizagdo direta e boa resposta em freqiiénci pois ele deve se comportar como um curto para o sinal de alta freqiiéncia, quando polarizado di retamente, 3. 0 diodo “Hot Carrier’” E também conhecido como diodo “Hot Elec- tron”, “Schottky” ou barreira “Schottky” A juno desses tipos de diodos & formada pela deposicéo de um metal em silicio altamente "dopado” Este processo da origem a um diodo de baixa capaciténcia e baixa carga armazenada, refletindo em alta velocidade de comuta¢ao. Apesar de poder ser usado para comutagdes ultra-répidas, € mais utilizado como um diodo misturador em sintonizadores UHF. Para entendermos as vantagens do “hot car rier” como misturador é preciso um pouco de conhecimento deste tipo de fungao. A funcao do misturador é variar a freqiiéncia do sinal sintonizado de RF (que pode ser variado Por toda a faixa de sintonia do radio ou TV) para uma freqiiéncia fixa que pode entao ser processada Por circuitos fixos (ndo-sintonizéveis). Esta fre- qiéncia fixa é chamada freqiiéncia intermedidria (Fl) @ 6 gerada ao se misturar a freqiiéncia sintoni- zada de RF e uma outra gerada no proprio apare- tho, que sempre igual a diferenca entre RF e FI (RF-Fl). Esta freqiiéncia gerada no préprio local varia (por sintonia) 20 mesmo tempo em que RF & sintonizada. Portanto, FI seré sempre constante. Quando misturamos duas freqiiéncias, A e B (fig. 6), usando um diodo, obtemas 4 componen- tes, de acordo com a mesma figura, Podemos, portanto, filtrar os componentes indesejéveis, deixando apenas A-B ou RF — — (RF-FI) ou Fl, a freqiiéncia fixa desejada, A caracteristica ndo-linear do diodo “hot-car- rier” torna-o particularmente adequado como mis- turador, porque realca os sinais soma e diferenga © suprime os componentes bsicos A e B. Outros pardmetros desejdveis so a sua baixa capacitancia e seu baixo ruido FIGURA 6 NOVA ELETRONICA 281 COMANDANDO UM ROTATIVA E Deixando de lado, por um momento, as mon- tagens complexas, vamo-nos deter um pouco em um circuito simples, que deverd ser util a muitos dos nossos leitores. A idéia & “acender” os algarismos de 0 a 9 em um “display” de LEDs através de uma chave rotativa simples e comum, de um polo e dez po- sig6es. Para tanto, precisamos do “display”, da chave, de alguns resistores para limitacéo de cor- { rente — um para cada segmento do “display”, de | uma matriz decodificadora, de uma fonte de | e alimentacao e, evidentemente, algum tempo dispo- | nivel para sua montagem. A originalidade de nosso circuito esté exata- | ‘mente na matriz decodificadora, que, ao invés de | ser constituida por um circuito integrado, foi “desdobrada” em 47 diodos, como podemos | observar na fig. 1 © circuito pode ser alimentado com qualquer tenséo retificada de 2a 9 V; 0 consumo de corren- te é da ordem de 150 mA. Os resistores devem ser calculados de acordo com a tensdo escolhida, pela seguinte expresséo: onde V = tensdo de alimentagao em Volts. R resistor a ser determinado em Ohms (dissipacdo de 1/4 W) As aplicagdes séo imediatas: provador de seg: mentos em “displays”, placar de acionamento ma: nual para diversos tipos de competic&es esportivas, jogos e até mesmo para fins didéticos, em aulas de elettdnica, etc, Mais aplicagdes ficam a cargo da imaginago e engenhosidade do leitor. 282 NOVA ELETRONICA, COM CHAVE MATRIZ DE DIODOS RELACAO DE COMPONENTES (ose 0) R1 a R7 — ver texto Dye em CLC Rene olen On om amt eC} ee en) vec FIGURA 1 NOVA ELETRONICA 283 UMA NOVA ERA PARA MEMORIAS E SENSORES Em 1970 surgia, anunciada por cientistas dos laboratérios Bell, uma nova tecnologia destinada a revolucionar determinadas dreas da eletrénica. Foi batizada como CCD, forma reduzida de "Charge Coupled Devices”, tornando-se Dispos tivos de Cargas Acopladas, em portugués. As éreas invadidas pela tecnologia CCD foram, principalmente, as de sensores de imagem (como, por exemplo, as cémeras de TV) e as de memérias 284 NOVA ELETRONICA digitais de grande capacidade de armazenagem. Devido a sua estrutura basica, pode ser utilizada também em linhas de atraso controladas, nos equipamentos de telecomunicagées. Veremos, desta vez, em linhas gerais, o funcio namento, caracteristicas e aplicages da técnica CCD. Em artigos futuros daremos explicagdes mais detalhadas sobre cada um de seus campos de aplicagao.

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