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A agricultura, termo de origem latina que significa 

“arte de cultivar os campos”, é uma atividade


desenvolvida há milhares de anos. Seu principal objetivo é a produção de alimentos, tais como
verduras, legumes, frutas, cereais, etc.
Para a realização da agricultura é necessária a utilização de várias técnicas. Antes do plantio das sementes, o
solo deve ser arado e adubado, pois esse processo auxilia no bom desenvolvimento da produção. Também é
importante a irrigação (distribuição de água na plantação), ajudando na germinação das sementes. 

A agricultura familiar é um tipo de agricultura desenvolvida em pequenas propriedades rurais. Recebe


esse nome, pois é realizada por grupos de famílias (pequenos agricultores e alguns empregados).  A
colheita dos produtos serve de alimentos para eles e ainda, para o consumo de parte da população.
A agricultura familiar é regulamentada no Brasil pela Lei 11.326 de 2006, que estabelece como
agricultor familiar aquele que usa mão-de-obra exclusivamente ou quase de sua família, que também é a
proprietária e gestora, bem como não tenha uma propriedade maior do que 4 módulos fiscais (unidade de
medida de terra que muda em cada município), além de ter ao menos uma parte dos seus rendimentos
retirados do trabalho naquela terra.

Trabalhadores rurais, que retiram da agricultura familiar os alimentos e dinheiro para o próprio sustento.

Ei!
Você, agricultor familiar, já pensou em vender
a sua produção para o setor público, como as
escolas?
Como é prazeroso cultivar a terra, acompanhar o desenvolvimento
da semente em planta e da planta em alimento! Mais prazeroso
ainda é saber que você possui um mercado para comercializar
seus produtos por um preço justo.
A obrigatoriedade de utilizar, no mínimo, 30% dos recursos financeiros repassados pelo Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação (FNDE) aos estados e municípios para a alimentação escolar, com
aquisições de gêneros alimentícios oriundos da Agricultura Familiar e dos empreendedores familiares
rurais, abre uma grande oportunidade de comercialização dos gêneros da Agricultura Familiar.
Estamos falando de uma política pública que visa, além do desenvolvimento local sustentável, à inclusão
de variados gêneros alimentícios regionais, respeitando a cultura local, as tradições e os hábitos
alimentares saudáveis.
Apoiar o desenvolvimento local sustentável, incentivando a aquisição de gêneros
alimentícios saudáveis, produzidos localmente e de preferência pelos agricultores
familiares, é mais do que uma política pública: é sim um dever do Estado com a
sociedade.

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