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Trabalho Fraturas Faciais
Trabalho Fraturas Faciais
SOROCABA
2022
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FRATURAS FACIAIS
4º Semestre
SOROCABA
2022
SUMÁRIO
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Resumo, pág. 4
Introdução, pág. 5
Casos e ilustrações de imagens, págs. 6,7
Tratamento, pág. 8
Classificação Le Forte, págs. 8,9
Caso Clinico I, pág. 10,11,12,13
Caso Clinico II, págs. 14,15,16
Conclusão, pág. 17
Referencias, pag. 18
RESUMO
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Muitos traumas acometem a face pois é a parte mais exposta e
desprotegida do corpo, o que pode gerar sérias consequências emocionais e
físicas aos pacientes. Este trabalho teve como objetivo estudar fraturas de face
nos pacientes submetidos à tratamento na área de Cirurgia e Traumatologia
Bucomaxilofacial Participaram da pesquise 2 pacientes, que apresentaram
fraturas em ossos da face.
INTRODUÇÃO
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O presente estudo tem o intuito de avaliar o perfil epidemiológico de 2
pacientes vítimas de fraturas faciais, dando ênfase a variáveis como sexo,
etiologia e sítios anatômicos das fraturas, comparando os achados clínicos com
outros estudos da literatura
O trauma maxilofacial pode ser considerado como uma agressão
devastadora encontrada em centros de trauma devido às consequências
emocionais e à possibilidade de deformidade, além do impacto econômico que
causa em um sistema de saúde. Uma injúria maxilofacial envolve não só
tecidos moles e ossos, mas também, por extensão, pode acometer o cérebro,
olhos, seios da face e dentição. Consequentemente é um trauma de
abrangência multidisciplinar, envolvendo principalmente as especialidades de
otorrinolaringologia, oftalmologia, cirurgia plástica, maxilofacial e neurocirurgia.
As lesões faciais graves podem, além dos distúrbios psicológicos,
resultarem em queda de produtividade em decorrência de perdas visuais e
sequelas na deglutição e fonação aumentando os custos advindos do trauma.
São muito comuns em serviços de emergência em todo o mundo e
assumem um papel de destaque nos atendimentos a pacientes
politraumatizados. A região maxilofacial é muito propensa a lesões, devido a
sua proeminência e a pouca proteção da região. Além disso, é a primeiro área
de ataque em caso de violência interpessoal. Nos dias atuais as associações
álcool, drogas, direção de veículos e aumento da violência urbana estão cada
vez mais presentes como fatores causais dos traumas faciais e, o que é pior,
aumentando a sua complexidade. A literatura médica existente é rica em
estudos epidemiológicos relacionados ao traumatismo e às fraturas faciais. No
entanto, a epidemiologia das fraturas craniofaciais pode variar no tipo,
frequência, gravidade e etiologia, dependendo do centro médico estudado e do
período considerado.
As fraturas faciais são muito frequentes nos grandes centros urbanos. No
Brasil e, principalmente, na cidade de São Paulo, as principais causas são os
acidentes automobilísticos, agressões físicas e acidentes de trabalho
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CASOS E ILUSTRAÇOES DE IMAGENS EM
FRATURAS REAIS
https://www.revistacirurgiabmf.com/2018/03/Artigos/04ArtClinico.pdf
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-52102015000300007
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http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-52102015000300007
https://www.scielo.br/j/rboto/a/TcmNMZ3fNXkmbwVPvSRhxZb/?lang=pt
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TRATAMENTO
CLASSIFICAÇÃO LE FORT
Le Fort I (mais inferior):
o Fratura transmaxilar (também conhecida como fratura de Guerin)
o A interrupção óssea envolve:
Zona superior ao processo alveolar maxilar
Abrange o corpo do septo nasal
Pode envolver as placas pterigóides do osso esfenoidal
Le Fort II:
o Fratura piramidal
o A interrupção óssea envolve:
Porções póstero-laterais dos seios maxilares
Normalmente passa pelo buraco infraorbital
Os ossos lacrimais e/ou etmoides podem estar envolvidos.
Le Fort III (mais superior):
o Disjunção craniofacial: a face é separada do crânio.
o Também conhecida como fratura horizontal
o A interrupção óssea envolve:
Fissuras orbitais superiores
Ossos lacrimais
Ossos etmoides
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Ossos nasais
Asas maiores do osso esfenoide
Suturas frontozigomáticas
o Os olhos são mantidos na sua posição pelos nervos óticos.
Le Fort IV:
o Características de envolvimento tipo III + envolvimento do osso
frontal
https://www.iovp.com.br/fratura-de-maxila
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CASOS CLINICOS
CASO 1
A fim de facilitar o estudo e exemplificar comparando casos reais,
foram selecionados quatro pacientes acometidos por trauma de face, sendo
eles, três homens e uma mulher, com a faixa etária correspondente a jovens e
adultos jovens e etiologia de acidente de trânsito.
RELATO DO CASO
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Figura 1. Aspecto clínico pré-cirúrgico
Após alta clínica por parte das outras equipes, a equipe de cirurgia e
traumatologia bucomaxilofacial planejou intervenção cirúrgica para após
regressão de edema. Para tal, foram solicitados exames pré-operatórios
(hemograma, tempo de tromboplastina parcial, tempo de tromboplastina parcial
ativado, função renal, radiografia póstero-anterior de tórax, perfil de tórax e
eletrocardiograma), que não apresentaram nenhum desvio da normalidade.
Realizada uma anamnese, o paciente negou comorbidades e alergias, referiu
ser etilista social, negou uso de drogas ilícitas. Paciente foi medicado com
Cefalexina 500mg três vezes ao dia, Dexametasona 4mg duas vezes ao dia e
Tramadol 100mg duas vezes ao dia e Oximetazolina 0.025% duas vezes ao
dia.
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Após sete dias decorridos do trauma e consequentemente regressão
do edema, o paciente foi submetido à intervenção cirúrgica, sob anestesia geral
e entubação sub-mentotraqueal.
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CASO 2
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Figura 2 – Paciente pré-cirúrgico, 2a. Vista frontal e 2b. Vista basal. O paciente
foi submetido à cirurgia sob anestesia geral por intubação orotraqueal com
posterior instalação da Barra de Erich para redução de fratura Le Fort I. Por
conseguinte, foi realizado o acesso infraorbitário e supraorbitário para redução
e fixação de fratura de CZO direito com placa de titânio 1.5 mm, parafuso 6.0
mm e tela 1.5 mm. Optou-se pelo acesso borboleta, estendendo-se duas
incisões superciliares unidas por uma incisão linear na ponte nasal,
prosseguindo-se com divulsão dos tecidos por planos com cuidadosa
preservação do feixe vásculo-nervoso supraorbitário, proporcionando, com
isso, um amplo campo cirúrgico das estruturas anatômicas envolvidas, para
facilitar a redução e fixação principalmente das fraturas na região frontal
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instalação do dreno de sucção positiva Acesso borboleta e fixação de fratura
em face. Melo ARS, et al. 87 Odontol. Clín.-Cient., Recife, 20(2) 85 - 88, Junho,
2021 www.cro-pe.org.br para prevenção da formação de hematomas, o qual
teve remoção prevista em dois dias. Para finalizar, iniciou-se a sutura por
camadas com fio reabsorvível 3.0 através dos tecidos subcutâneos, sendo a
pele realizada com fio permanente nylon 4.0. No pós-operatório imediato, sem
intercorrências, prescreveu-se oxacilina (intravenoso, 2 gramas de 4 em 4
horas) e ceftriaxona (intravenoso, 1 grama de 12 em 12 horas), ambos por um
período de cinco dias, com finalidade profilática à meningite. No exame
tomográfico pósoperatório, verificou-se correta redução das fraturas. Após um
período de duas semanas, não foi observada nenhuma complicação, com
resultado satisfatório, estética e função restabelecida (Figura 5).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
https://www.scielo.br/j/rboto/a/4p5kZfH4tw6HCFZGhC3Jvcb/?lang=pt
https://forl.org.br/Content/pdf/seminarios/seminario_46.pdf
https://pt.slideshare.net/petodonto/fraturas-faciais-pet
https://relatosdocbc.org.br/detalhes/175/abordagem-cirurgica-de-fraturas-complexas-de-face--a-importancia-do-
planejamento-sequencial
https://www.cro-pe.org.br/site/adm_syscomm/publicacao/foto/d780d2bc56409e81fb7284ec43c0f7e1.pdf
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