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Atuação Do Psicopedagogo Na Brinquedoteca Hospitalar
Atuação Do Psicopedagogo Na Brinquedoteca Hospitalar
Curso de Pós-Graduação
PSICOPEDAGOGIA TRANSDISCIPLINAR:
CLÍNICA, INSTITUCIONAL E HOSPITALAR
CAMILA FERREIRA
MARIANA COELHO
SALVADOR
2019
1
CAMILA FERREIRA
MARIANA COELHO
Salvador
2019
2
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO.............................................................. 4
2 REFERENCIALTEÓRICO PSICOPEDAGÓGICO.............5
2.1 ATUAÇÃO DO PSICOPEDAGOGO NO ESPAÇO DA
BRINQUEDOTECA
HOSPITALAR...............................................................5
2.1.2 Considerações iniciais.............................................6
2.1.3 Metodologia.............................................................8
2.1.4 Breve aprofundamento teórico psicopedagogico na pespectiva
hospitalar................................................................9
2.1.5 A atuação psicopedagogo na brinquedoteca hospitalar......11
2.1.6 Brinquedoteca hospitalar e o processo de intervenção
psicopedagógica....................................................12
3
1 APRESENTAÇÃO
4
2. REFERENCIALTEÓRICO PSICOPEDAGÓGICO
Resumo
Considerando que a internação hospitalar é um processo doloroso que afasta a
crianças/adolescentes de sua rotina e convívio com seus familiares e pares e a
importância de um ambiente e profissional que traga lúdicidade e humanização
a este espaço, este artigo para conclusão de curso (TCC) tem como objetivo
abordar a atuação do psicopedagogo no espaço da brinquedoteca hospitalar.
Com respaldo de referênciais teóricos traz um breve aprofundamento teórico
psicopedagogico na pespctiva hospitalar, da atuação do psicopedagogo e dos
processos de intervenção neste espaço, a fim de entender a atuação deste
profissional nesta área que é ainda tão pouco conhecida.
1
Trabalho apresentado como parte da avaliação da disciplina de Trabalho de Conclusão do
Curso (T.C.C.).
2 Destacar aqui sua graduação, instituição por onde fez a graduação; pós-graudanda em... pelo
5
2.1.2. Considerações Iniciais
6
não é fácil desassociar a dor desse processo de grandes mudanças, separação
do vinculo familiar e zona de conforto e passar a conviver com pessoas e
procedimentos desconhecidos, vivendo a cada dia a luta e a espera pela cura.
Muitos familiares diante da enfermidade tendem a ficar mais protetores como
tentativa de aliviar a dor do paciente, tentando tomar o controle da situação.
Assim se faz necessário a intervenção do psicopedagogo, pois, é neste
momento que propõe atividades de cunho educacional, porém voltadas para
trabalhos sócio afetivos,tornando esse ambiente mais humanizado,
canalizando a angústia e a solidão em atividades lúdicas e divertidas que
estimule a criação, a socialização, o desejo pela a leitura, música,
proporcionando ao paciente dias com cargas psicológicas menos agressivas e
aliviando o sofrimento físico e emocional das famílias e pacientes.
Em suma percebemos a extrema importância de se ter um espaço
prazeroso, alegre, lúdico, em que o sujeito hospitalizado possas interagir com
outros sujeitos durante oprocesso de internação, assim sua visão sobre esse
período restrito ao hospital possa ser enxergada de forma diferente, o que
contribui de forma positiva para o tratamento. Através das atividades
educacionais lúdicas, podemos até saber o que passa na vida emocional do
paciente e contribuir de forma significativa para sua cura. E confirma que a
atuação do psicopedagogo, pode contribuir para que o sujeito que se encontra
hospitalizado desenvolva autoconhecimento, autocontrole e responsabilidade
sobre o seu tratamento, e passando por esse processo tendo uma visão
diferente sobre o espaço hospitalar e contribuindo para sua qualidade de vida
física e psicológica.
7
2.1.3 METODOLOGIA
8
2.1.4 BREVE APROFUNDAMENTO TEÓRICO
PSICOPEDAGÓGICO NA PERSPECTIVA HOSPITALAR.
9
fundamental ter no hospital um ambiente que proporcione uma intervenção
lúdica e interativa que permita que o paciente passe por esse processo sem
muitos “prejuízos”. Assim faz se importante a existência da brinquedoteca
hospitalar e a atuação do psicopedagogo como mediador.
Neste espaço, estruturado especificamente para crianças e
adolescentes, são criadas possibilidades de livre entretenimento,
proporcionando o contato com o lúdico. Através do relaxamento permitido pelo
brincar, o paciente pediátrico tem sua tensão diminuída e passa a responder de
forma mais ativa ao tratamento, colaborando para sua recuperação, pois as
atividades lúdicas têm como principal função a criação de vínculo entre a
criança, a família e a equipe de saúde.
Segundo a lei nº 11. 104/05 (Santiago, 2007), tornou-se obrigatória a
instalação de brinquedotecas nos hospitais brasileiros. O objetivo da
brinquedoteca hospitalar é humanizar a saúde e promover o lúdico. A criança
que é internada deve dar continuidade ao seu desenvolvimento físico, motor e
de linguagem, atividades que podem ser trabalhadas na brinquedoteca
auxiliando no desenvolvimento das crianças.
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A prática do psicopedagogo na brinquedoteca se apresenta através das
variadas atividades lúdicas e recreativas como a arte de contar histórias,
brincadeiras, jogos, dramatização, desenhos e pinturas, para continuação dos
estudos no hospital. Essas são as práticas para ajudar na adaptação,
motivação e recuperação do paciente. O psicopedagogo tem a função de
orientar, estimular e motivar o aluno/ paciente a prosseguir com seu
aprendizado, afinal a criança/adolescente continua em desenvolvimento e este
processo não pode ser interrompido devido à internação.
O apoio psicopedagógico ao paciente interno é fundamental para
garantir uma boa recuperação e diminuir a ansiedade oriunda de preocupações
sobre o tratamento recomendado e ao tempo de hospitalização. Em suma o
ambiente hospitalar é um local que emana diversos sentimentos e sensações:
ora doença ou saúde, de imensa tensão ou angústia, alívio, cura.
A orientação e acolhimento aos pais e familiares também se faz
necessário, pois diante a doença do ente querido não sabendo como atenuar o
sofrimento podendo desenvolver um controle excessivo diante do paciente. E
nesse contexto humanizado se faz necessário à intervenção psicopedagógica,
optando por atividades que possam transpor o sofrimento de angústia e
solidão.
Utilizar-se de um exercício muito mais eficaz que é o fantástico exercício
do olhar além do que os nossos olhos podem ver, é o toque, o carinho um
abraço bem dado um sorriso ou até mesmo um sofrer junto, pois com a
enfermidade e hospitalização o paciente assume um estado de espera e passa
a conviver com o ócio, é neste momento que o psicopedagogo entrepõe meios
de atividades educativas, onde pretende amenizar o estado ocioso e ocupar o
tempo do paciente mediante práticas educativas que estimule a criação, a
socialização.
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dolorosa que pode causar um sentimento de medo e repulsa, ou seja, “a
hospitalização traz consigo transtornos em todas as fases da vida, sendo
potencialmente traumática na infância com prejuízos da saúde mental que
permanecem mesmo após a alta hospitalar” (ANGELO E VIEIRA, 2010). Para
tanto se faz necessário um acompanhamento adequando neste período que
possa proporcionar um suporte lúdico, educacional e afetivo para esses
indivíduos.
A partir da lei nº 11.104/05 tornou-se obrigatório a instalação de
brinquedotecas nos hospitais brasileiros com o intuito de humanizar a saúde
através da valorização do brincar. A criança hospitalizada precisa dar
prosseguimento ao seu desenvolvimento de linguagem, físico e motor o
Estatuto da Criança e do Adolescente na resolução nº 41 garante a criança e
ao adolescente internado o “direito a acompanhamento do currículo escolar
durante a permanência hospitalar”, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDBEN) de 1996 diz que “toda criança disponha de todas as
oportunidades possíveis para que os processos de desenvolvimento e
aprendizagem não sejam suspensos.” (MEC, 1996).
Por conseguinte, a lei 10.685 de 30/11/2000 em seu artigo 1º “assegura
á criança e ao adolescente internado para tratamento de saúde por tempo
indeterminado o acompanhamento educacional durante o período de
internação.” (BRASIL, 2000). Diante dos contributos da lei, a brinquedoteca
hospitalar tem como objetivo proporcionar a socialização das crianças e/ou
adolescentes promovendo a continuidade do seu desenvolvimento global
através de jogos e brincadeiras que desenvolvam os seus aspectos (motor,
cognitivo e psicossocial), proporcionando momentos de laser e alegria afim
ajudar na preservação da sua saúde emocional, além de promover a interação
das crianças e/ou adolescentes com os familiares e acompanhantes
minimizando o sofrimento emocional e físico humanizando as relações no
contexto de internação. Para Veigas:
“por meio do brincar a criança consegue
manter vivo e ativo o fio que da continuidade
àquilo que ela está acostumada a fazer, ou
seja, à sua história de vida. O lúdico possibilita
à criança sua livre expressão física e
psicológica, configuram-se como si mesmo, o
que é vital para o processo de recuperação da
saúde.” (VIEGAS, 2008)
12
Assim, diante da colaboração de Veigas, compreendemos que a atuação
psicopedagógica no espaço de brinquedoteca hospitalar precisa ser
potencializada para favorecer a criança a livre iniciativa de brincar, despertar a
curiosidade, envolver-se apresentar seus sentimentos e comportamentos
potencializando a sua mente com sensações de bem-estar emocional, o que
favorece sua condição física, despertando a vontade de continuar lutando e
não deixando desfalecer o seu estado natural de ser criança.
O espaço lúdico no hospital pode possibilitar uma fuga da realidade
dolorosa a que as crianças e os adolescentes estão submetidos, através do
brincar e do faz de conta, fortalecendo a fantasia muitas vezes esquecida,
promovendo a criatividade través da música, da contação de histórias das
atividades de artes e colagens, colaborando com a vitalidade e a saúde da
criança e do adolescente não só em sua recuperação, mas também com a
reinserção deste na vida escolar, pessoal e familiar pós-hospitalização.
Crianças e/ou adolescentes acometidos por infermidades crônicas
necessitam de um acompanhamento especializado e continuo passando por
longos períodos de internação e idas e vindas ao hospital, afastando-se do seu
processo escolar e famíliar por períodos mais extensos.
Pacientes crônicos ou receber o diagnostico passam por um momento
de asiedade, dúvidas e medo, então cabe ao psicopedagogo neste caso,
oferecer exclarecimento e apoio a este paciente, ajudando-o a aceitar esta
nova condição e a expressar seus sentimentos e atravez do brincar, uma das
intervenções psicopedagogicas utilizadas para auxiliar neste processo, que a
criança projeta os seus medos, vencendo a realidade doloroza da doença.
O brincar é por si só uma terapia e o acesso a brinquedoteca hospitalar
propociosa a estes pacientes com infermidade crônica um apoio emocional
auxiliando na otimização da resposta ao tratamento.
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3. METODOLOGIAS PSICOPEDAGÓGICAS
A) IDENTIFICAÇÃO:
NOME: P. R. D. B.
SEXO: MASCULINO
IDADE: 10 ANOS
D. NASCIMENTO: 11 DE AGOSTO DE 2007
ESCOLARIDADE: 4º ANO
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9. Selma Lúcia Souza Costa Calazans ● selucosta@hotmail.com
TÍTULO DO TRABALHO:
ESTÁGIO SUPERVISIONADO PSICOPEDAGIA CLÍNICA
B) RECURSOS UTILIZADOS
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➢ E.O.C.A.:
1. O aprendente observou o material disponibilizado sobre a mesa e
perguntou se poderia usar todos;
2. Na consigna: “Gostaria que me mostrasse o que sabe fazer”, o
aprendente escolheu fazer um desenho de crianças brincando, as
quais ele identificou como um colega da escola e ele próprio;
3. Apresentou resistência para grafar seu nome completo,
queixando-se de cansaço. Fato que evidencia a resistência à
escrita.
➢ PROVA(S) PIAGETIANA(S):
1. Conservação de Líquido, de Comprimento – observou-se que o
mesmo não conservou, pois o tempo todo oscilava em suas
respostas. Demostrou pouca concentração.
2. Inclusão de Classe – já consegue fazer a inclusão de classes,
porém, vale ressaltar que na última pergunta o aprendente
respondeu que havia mais rosas que flores. Com isso, pode-se
concluir que está saindo do estágio pré-operatório e quase
completando sua passagem para o estágio operatório concreto, onde
possui características de inclusão de classe.
3. Seriação – nessa prova o aprendente denota estar em transição,
pois apesar de identificar com facilidade o menor e o maior, teve
dificuldade em estabelecer a série completa, ordenar os palitos do
menor para o maior
➢ TÉCNICA(S) PROJETIVA(S):
1. Vínculo Familiar – mostrou-se tranquilo e bem disposto para
realizar a atividade. Disse que gosta muito de desenhar e
demonstra habilidade. Se sente parte da família que foi toda
representada com as figuras da mãe, do pai e dos irmãos. Os
pais foram representados no interior da casa, enquanto ele e seus
irmãos brincavam na porta.
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2. Vínculo Escolar – demonstrou se sentir parte da escola, contudo
as salas foram representadas com as portas fechadas. O recreio
é seu momento preferido. Representou ele e o seu melhor amigo
em várias brincadeiras.
➢ ATIVIDADE(S) LÚDICA(S):
1. Dominó – demonstrou conhecer o jogo e disse que era
campeão. Se dispôs a ensinar o jogo às estagiárias, pois se
considera muito bom. Contudo não respeita as regras
convencionais.
2. Pega-varetas – o jogo foi apresentado e as regras combinadas,
entretanto o aprendente não conseguiu realizar cálculos mentais
para descobrir a pontuação alcançada ao final do jogo.
Reconhece as cores, tem necessidade de ser relembrado das
regras do jogo mais de uma vez e demonstra insegurança ao
escolher a jogada.
➢ ATIVIDADES PEDAGÓGICAS:
1. Bingo de letras – Possui dificuldades quanto à competência
linguística, não reconhece todas as consoantes, apresentando
leitura e escrita de nível silábico. Se interessou pela atividade mas
não teve autonomia necessitando do acompanhamento
profissional.
2. Ditado móvel -
➢ ANAMNESE
1. Realizada no 10º encontro, com a mãe do aprendente. Momento
em que respondeu apenas ao que lhe foi perguntado sem
aprofundar nas respostas, demonstrado um certo acanhamento
e cautela em tudo o que dizia.
2.
C) INFORME:
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Após a análise dos dados obtidos durante o processo de investigação foi
possível constatar que o comportamento apresentado até então, pelo
aprendente, reflete questões múltiplas resultantes da construção e constituição
do sujeito e das relações estabelecidas com os seres e com o mundo.
Observando as áreas específicas que compõem o ser em sua totalidade, foi
identificado que:
No aspecto orgânico e corporal o analisado apresentou dificuldades quanto à
psicomotricidade, coordenação e organização das ideias, bem como no que
tange à lateralização e relações espaciais.
Na área cognitiva detectou-se alterações importantes quanto à atenção,
memória, antecipação, classificação e percepção dificultando as globalizações
visuais; Dificuldades nas relações espaço-temporais, de causalidade, além
limitações quanto as operações de cálculo mental e conceito de número – que
evidencia um estágio de pensamento operacional-concreto inicial com
predomínio no intuitivo; Deficiências quanto à competência linguística, pois
identifica as vogais, reconhece algumas consoantes, mas não faz a relação
entre grafema e fonema, apresentando leitura e escrita no nível silábico além
de sérias limitações na interpretação de fatos e na associação de ideias.
No nível emocional foram percebidos sentimentos de desconfiança,
desproteção, medos generalizados e baixa autoestima, além de insegurança
nas relações familiares e sociais impedindo assim, vínculos importantes para o
seu desenvolvimento afetivo; a angústia, o medo e as tensões são
direcionadas para área corporal nos arroubos de impaciência, agressividade e
recusa a participação em sala. A construção de baixa autoestima como
elemento marcante do meio em que está inserido tem sido um ponto que limita
este sujeito no aspecto social, pois, o contexto em si assinala carências e
dificuldades estruturais minimizando-lhe as potencialidades. Essas dificuldades
têm sido pontuadas e reforçadas pela instituição escolar que ainda expressa
seus rituais excluindo o diferente, classificando-o como ‘menos apto’ e
desconsiderando a singularidade do ser em permanente construção. Daí é
percebido o distanciamento e a inércia do sujeito nas ações operativas que são
de suma importância para a autonomia e liberdade de pensamento.
No aspecto pedagógico apresenta uma modalidade de aprendizagem marcada
pelo aparecimento de condutas dependentes. Ele não toma iniciativa, é
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queixoso e precisa ser conduzido nas suas produções bem como necessita de
aprovação constante no trabalho que realiza. Esse comportamento representa
ser o fruto dos constantes fracassos no seu processo de conhecimento, sendo
um tipo de conduta que representa obstáculos quanto à construção dos
vínculos com as primeiras aprendizagens e a relação estabelecida com os
ensinantes.
Em síntese, estes aspectos, ao serem analisados separadamente configura um
quadro com pistas que podem explicitar mais claramente as causas do
comportamento apresentado pelo analisado. Ao integrar os resultados obtidos
durante todo o processo de investigação à queixa inicial podemos entender o
que sinaliza o sintoma – um comportamento expresso pela agressividade,
desinteresse, indisciplina. Sendo assim, perceber o ser integral possibilita
entender o que ele traz em sua superfície, o que ele apresenta como
comportamento destoante e que surpreende a escola e a família.
D) ENCAMINHAMENTOS/INDICAÇÕES:
Após os dados colhidos, percebe-se que o analisado tem um comportamento,
pensamento e discurso amplamente organizados, um ótimo vocabulário,
dissociação e sentimento de tristeza. P.R.D.B. demonstra conflito interno, que
resulta na dificuldade de concentração como no relacionamento ensinante e
aprendente. Sua idade cronológica é coerente com sua idade mental. Percebe-
se um forte abalo emocional por parte do indivíduo observado. Em relação a si:
Insegurança, medo, autoestima baixo, desequilíbrio emocional, desajuste de
afetividade, conflito interno, insatisfação. Em relação à família: Insatisfação,
relação sem limites com os adultos da família; sentimento de inadequação no
contexto familiar. Em relação à Escola: Imaturidade cognitiva, medo do novo,
autoestima baixo. Em relação ao social: Ás vezes apresenta oscilação de
humor. Diante disto tudo, as hipóteses levantadas durante as sessões
psicopedagógicas com o aprendente pode ser classificada da seguinte forma:
O analisado encontra-se bloqueado por problemas emocionais, carregado de
vínculos negativos que, consequentemente, estão interferindo negativamente
na sua atenção para aprendizagem, desautorizando-o de ser mais criativo e de
construir sua autoria de pensamento.
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Recomenda-se:
- Intervenção psicopedagógica com inclusão de jogos terapêuticos,
técnicas projetivas psicopedagógicas que viabilizem a ressignificação das
primeiras modalidades de aprendizagem;
N° Atividades
Descrição das atividades Atitudes Hipóteses
Realizadas
1. Visita a Visita à Instituição para Acolhimento. Expectativa
instituição. Estágio, conhecimento dos diante do
espaços e assinatura dos início do
termos de aceite. projeto.
2. Entrevista Entrevista coletiva com a Aproximação Integração e
coletiva com a família e queixa principal para motivação.
família estudo de caso.
3. Estudos das Leitura de textos sobre a Despertar para o Aplicabilidad
provas aplicação de provas conhecimento. e do
piagetianas e Piagetianas e projetivas. conheciment
projetiva. o.
4. Seleção das Seleção das provas para Despertar para o Estimulaçã
provas aplicação durante a prática do conhecimento. o cognitiva
Estágio Clínico.
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5. 1ª sessão Dinâmica de apresentação e Participaçãoe interesse Despertar
diagnóstica realização da 1ª sessão para o
diagnóstica: E.O.C.A; Provas conheciment
Piagetiana (conservação de o proposto
líquidos): e Lúdica (dominó).
6. Estudo das provas Estudo de texto sobre a Despertar para o Aplicabilidad
lúdicas aplicação de provas lúdicas e conhecimento. e do
pedagógicas. conheciment
o.
7. 2ª Sessão ProvaProjetiva (vínculo Participaçãodo Despertar
diagnóstica escolar); Piagetiana sujeito. para o
(conservação de conheciment
comprimento); e Pedagógica o proposto
(caça-palavras)
8. 3ª Sessão Prova Projetiva (vínculo Participaçãodo Despertar
diagnóstica familiar); Pedagógica (Bingo sujeito. para o
de Letras); e Lúdica( pega conheciment
varetas). o proposto
9. Estudo das Estudo das hipóteses de Despertar para o Aplicabilidad
hipóteses de escrita segundo Emília conhecimento. e do
escrita segundo Ferreiro, quanto ao nível de conheciment
Emília Ferreiro. escrita do sujeito. o.
10. 4ª sessão Prova Piagetiana (inclusão de Participaçãodo Despertar
diagnóstica classe – flores); Pedagógica sujeito. para o
(formação de palavras com conheciment
alfabeto móvel); e Lúdica o proposto
(jogo de cartas – UNO)
11. 5ª sessão Prova Projetiva (vínculo Participaçãodo Despertar
diagnóstica: consigo mesmo); Pedagógica sujeito. para o
( número e numeral); Lúdica conheciment
(jogo motor). o proposto
12. Estudo sobre Anamnese como aspecto Interesse do grupo Despertar
Anamnese fundamental do diagnóstico. pelo processo. para a
história de
vida do
sujeito.
13. 6ª sessão Prova Piagetiana (conservação Participaçãodo Despertar
diagnóstica: de peso); Pedagógica (ábaco); sujeito. para o
Lúdica (jogo de cartas conheciment
(baralho). o proposto
14. 7ª sessão Prova Projetiva (vínculo Participaçãodo Despertar
diagnóstica: escolar – ele e os colegas); sujeito. para o
Piagetiana (seriação); Lúdica conheciment
(jogo de damas). o proposto
15. 8ª sessão Prova Piagetiana (indução Participaçãodo Despertar
diagnóstica: vaquinha); Pedagógica sujeito. para o
(tirinha), Lúdica (associação conheciment
de idéias). o proposto
21
16.
Análise das Provas Projetivas
e Piagetianas.
17. 9ª sessão Prova Piagetiana Participaçãodo Despertar
diagnóstica: (intersecção); Pedagógica sujeito. para o
(ditado móvel); Lúdica conheciment
(Lego). o proposto
18.
Análise das Provas Lúdicas e
Pedagógicas.
19. 10ª sessão Anamnese com a mãe do
diagnóstica cliente.
20. Análise da Anamnese e Análise da Anamnese
confecção do Informe e confecção do
Psicopedagógico Informe
Psicopedagógico
(Encaminhamento).
22
23
24
3.2 RELATO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
PSICIPEDAGÓGICO HOSPITALAR
3.2.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTÁGIARIO E
INSTUIÇÃO HOSPITALAR
TÍTULO DO TRABALHO:
ESTÁGIO SUPERVISIONADO PSICOPEDAGÓGICO HOSPITALAR
Telefone: 3613-9986
25
18/06/2018 a 06/07/2018
Ludoterapia e da Arteterapia;
• Confecção de
bola pula-pula
• Potencializar as habilidades Ludoterapia (as crianças irão
cognitivas (atenção, fazer bolas com
• Brincadeira coletiva: “Lá vai papel de revista,
concentração, percepção e a bola”. fita adesiva e
raciocínio lógico), como • Jogo de pregos; elasteque );
também, as habilidades • Jogo de montar um time de • Brincar de “Lá
psicomotoras. futebol; vai a bola.”
• Dominó; (Brinquedoteca)
• Dama; • Os jogos estarão
• Baralho; disponíveis para
• Uno. a utilização
simultânea de
cada dupla.
26
• Valorizar atitudes de Solidariedade e Reciprocidade • Contação da
solidariedade nas relações história
sócio-afetivas; “Peixinho arco-
• História “Peixinho arco- íris”, com o
íris”; narrador vestido
• Estimular o senso critico Ludoterapia: em fantasia,
pessoal para o bem estar sensorial de
coletivo; • Brincadeira: “Pescaria da peixe(Brinquedo
amizade”; teca);
• Jogos para finalizar a • Contação da
oficina: história
• Expressar a criatividade, por Pega peixe; “Peixinho arco-
meio da Arteterapia e da íris”; com o
Ludoterapia. Quebra narrador vestido
cabeça em um avental
sensorial de
Memória. aquário (Leito
Pediátrico);
Arteterapia: • Bate papo sobre
a história;
• Representar o peixinho • Pescaria da
da história, por meio do amizade: pesca
origami, desenho, com vara (as
pintura, recorte e crianças irão
colagem; pescar peixinhos
Confecção de um quadro com palavras de
com um peixinho de amizade e terão
dobradura e colagem. que escolher
alguém para
presentear com
o peixinho
16/07/18
pescado);
Observação:
Essa
atividade,
serão
realizadas,
apenas, na
brinquedotec
a.
• Confecção do
peixinho de
dobradura (as
crianças, com o
auxilio das
estagiarias, irão
fazer as
dobraduras dos
peixinhos e
depois decorá-
los com pedaços
de EVA.). Em
seguida, irão
decorar, a
superfície da
moldura,
27pincel,
utilizando
tinta e cola
colorida,
conforme a sua
criatividade.
• Refletir sobre o sentimento Amizade e bondade • Contar história
de empatia, compaixão, “A margarida
carinho e cuidado com o friorenta”;
• Obra literária: “A • Bate papo sobre
próximo;
margarida a história;
• Viabilizar a interação, • Aplicação da
• friorenta” Fernanda dinâmica Pega
descontração e expressão
Lopes de Almeida; flor: com um
artística por meio da
Ludoterapia: brinquedo( mão
Ludoterapia e da
Arteterapia. de plástico,
• Brincadeira do “Pega contendo velcro
• Possibilitar interação e flor”. para aderir a
flor), as crianças
descontração.
• Caça palavras( caça irão escolher e
flores), bater em uma
das flores de
• Jogos para finalizar a EVA, espalhadas
oficina: sobre a mesa.
Em seguida irão
Tik tak Zoom, ler o nome do
personagem,
Trilha das colado no verso
23/07/18
28
• Aplicação da
dinâmica da
caixa surpresa. (
No final cada
participante
ganhará um
cocolate);
• Dramatização do
Pano Encantado
com participação
das crianças e
Laços Afetivos acompanhantes:
Ludoterapia: Os participantes
terão que seguir
• “Dinâmica: “Caixa as orientações
Surpresa” ( qualidades e da música,
ou defeitos); representado
coletivamente,
os objetos
• Expressar sentimentos e Arteterapia: concretos como:
percepções em relação aos casa, ponte,
amigos do espaço (hospital); cama entre
outros, fazendo
• Possibilitar interação e • Dramatização musical:“O uso por meio de
um pano
30/07/18
Observação: Essas
atividades serão
realizadas, apenas, na
Brinquedoteca.
29
3.2.3 ANEXOS / APÊNDICES
30
31
3.3 RELATO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO PSICOPEDAGOGICO
INSTITUCIONAL
3.3.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTÁGIARIO E DA
INSTITUIÇÃO
TÍTULO DO TRABALHO:
ESTÁGIO SUPERVISIONADO PSICOPEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
32
PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO:
29/01/2018 a 02/02/2018
33
3.3.2 RELATO DE DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGOGICO INSTITUCIONAL
Apesar de cada ser um humano nascer com seu potencial de
aprendizagem, que propicia seu desenvolvimento, é através das
vivências que se elevam conceitos e experiências novas, que longo
da vida se aprimoram, tornando o homem pensante e crítico, capaz
de tomar decisões, e também diferenciar o que é benéfico ou não
para sua vida.
Entretanto, como nem tudo na vida é previsível, o processo de
ensino aprendizagem também encontra dificuldades, tornando-se
necessário a presença de outros profissionais para identificar,
analisar e intervir nos problemas. É nesta área que o
Psicopedagogo deve atuar, pois em sua formação pode analisar,
observar, diagnosticar, tratar de dificuldades encontradas na
aprendizagem. No trabalho realizado, juntamente com outros
profissionais, as barreiras encontradas no processo de ensino
aprendizagem podem ser sanadas e novas possiblidades surgem
para somar no desenvolvimento da pessoa.
Nesta perspectiva a Psicopedagogia vem galgando espeço
com resultados valiosos em várias Instituições, tais como: escolas,
empresas e hospitais, a fim de desenvolver projetos favoráveis ao
desenvolvimento de mudanças no sujeito e nas organizações.
Deste modo, a aprendizagem precisa estar pautada tanto no
individuo quanto nos grupos de indivíduos a partir da incorporação
de informações e no desenvolvimento de experiências.
Assim, nossa proposta de estágio é promover a integração
dos idosos do Abrigo São Francisco de Assis, por meio de
atividades artísticas e lúdicas, que viabilizem a estimulação
cognitiva, o sentimento de solidariedade e o respeito mútuo nas
novas experiências com seus pares.
34
I ENCONTRO – VISITA A INSTITUIÇÃO – No dia 12/01/18,
discutimos no grupo a fim de verificar as possibilidades de estágio
numa instituição colhedora de idoso. Nisso surgiu a ideia de realizar
no Abrigo São Francisco de Assis. O grupo aceitou e fomos
conhecer a instituição observando sua dinâmica de funcionamento.
Após a realização de alguns estudos acerca da atuação do
psicopedagogo em instituições que atendem pessoas idosas,
percebemos que poderíamos trabalhar com enfoque no
desenvolvimento cognitivo e integração dos idosos que residem no
Abrigo São Francisco de Assis. Deste modo, fomos a campo,
visitamos o local, entrevistamos a coordenadora da instituição e
obtivemos maiores informações sobre seu funcionamento e
pessoas que ali habitavam, formalizando nossas intenções de
estágio.
II ENCONTRO – Em 29/01/18, iniciamos nosso dia com a oração do pai nosso
e uma Música, houve a apresentação dos estagiários e um momento de
apresentação dos internos, depois a distribuição de crachás. Realizamos a
Dinâmica da “Colcha de Retalhos”, logo após apresentamos um documentário
por meio de um Vídeo. Concluímos com a reflexão da dinâmica da “Colcha de
Retalhos” e do vídeo de estimulação. Observou-se que parte do grupo
necessitou de estimulo motivacional para engajamento na proposta de
trabalho. Com nestas atividades o grupo foi motivado a refletir sobre o texto o
que proporcionou o desvelar das sensações e das memórias dos idosos;
assim, fez-se relatos sobre as sensações e aspectos positivos que obtiveram
na realização das atividades. Houve Interação das pessoas, num momento de
motivação perante a dinâmica realizada, tornando-se um estimulo para o
desenvolvimento da qualidade de vida.
III ENCONTRO – No dia 30/01/18, introduzimos nos trabalhos com Introdução
a Oração do pai nosso e a falade nossa colega felicitando agradecimentos e
proteção a Deus, em seguida incluímos uma Música instrumental e iniciamos a
dinâmica da “Caixa de Memórias”. Em seguida desenvolvemos a Oficina de
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Ludoterapia com Jogos de Mesa, onde os idosos se empolgaram e gostaram
de competir uns com os outros com alegria. Na competição dos grupos, os
jogos foram finalizados com o sorteio de brindes a aqueles que melhor se
destacasse nos jogos. Nesta ação observou-se um grande envolvimento por
parte do grupo de idosos e um resgate as memórias do passado, percebeu-se
ainda o interesse e prazer por partes dos idosos no momento da oficina,
momento prazeroso, de confraternização, Integração e socialização.
Destacaram-se entre eles atitudes de envolvimento, atenção, boa vontade e
competitividade. No advento da premiação empolgação e o sentimento de
disputa.
IV ENCONTRO – Este encontro que aconteceu no dia 31/01/18, foi iniciado
com a Oração e votos de agradecimentos e proteção a todos presentes como
de costume; logo após, com uma música de fundo introduzimos a dinâmica do
“Papel amassado”, na qual todos participaram e entenderam a mensagem
proposta. Posteriormente, partimos para a execução da Oficina de arteterapia e
ecoterapia, na qual foram construídos chocalhos com a utilização de
embalagens de ovos... para mais um momento de reflexão realizamos a
Dinâmica do “Espelho”, também com fundo musical. Nesta dia percebeu-se o
exercício da reflexão como um tocar nas emoções daquelas pessoas, as quais
tiveram encantamento e apatia. Foram participativos e se interessando
bastante pela confecção dos chocalhos com material reciclável (caixa de ovo).
Tornando-se uma atividade significativa pois impactou no reconhecimento
como alguém valioso, útil e interativo. Sendo capazes de se envolver com
atenção, estimulação cognitiva e artística, num projeto de vida que busque
elevar a autoestima e autovalorização.
V ENCONTRO – Este encontro que aconteceu no dia 01/02/18, foi iniciado com
a oração do pai nosso, com votos de agradecimentos e proteção divina a todos
presentes como de costume; logo após, com uma música de fundo
introduzimos a dinâmica do “Espelho”. Observou-se participação,
encantamento e apatia por parte do grupo de idosos. Houve o exercício da
reflexão ao tocar nas emoções daquelas pessoas, as quais tiveram
encantamento e apatia. Tornou-se impactante para eles, reconhecerem-se
como pessoas valiosas conforme sugeria a dinâmica, sendo capazes de se
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envolver com atenção, estimulação cognitiva e artística, em ações que busque
elevar a autoestima e a
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TEMA/OBJETO
Interagindo eu aprendo.
JUSTIFICATIVA
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Movimento institucionalista
Esse movimento foi introduzido no Brasil na década de 60, por mãos
Argentinas e Francesas de psicólogos e psicanalistas, onde surgiu a
psicologia institucional que propôs uma forma diferente de atuação, que não
fossem somente os testes, as terapias e as análises experimentais do
comportamento. Psicólogos foram convocados a olharem sua ‘’função
social’’. Dessa forma, o trabalho dos psicólogos distribuídos em várias áreas,
para ser estudados, deu a compreensão de vir a ser um Trabalho
“institucional” (GUIRADO, 1987 p. IX) Esse trabalho é direcionado para as
relações entre pessoas, no qual conduzirá a instituição a atualizar-se de
forma saudável dentro das possibilidades que ela possui e dos interesses
sociais.
As emoções têm seu papel especial na vida de cada ser, por isso os
fundamentos biológicos das emoções são tão importantes como o de uma
casa, onde certos distúrbios emocionais só podem ser compreendidos a
partir de sua base biológica.
A emoção é influenciada pela genética, pela cultura, sendo uma modificação
global do ser, dessa forma em um trabalho grupal o profissional deve atentar-
se para todo e pequeno gesto e a partir daí fazer algumas intervenções.
O processo de estimulação cognitiva visa reabilitar, em alguns casos, as
funções físicas, psicológicas e sociais do indivíduo. Esse trabalho nos idosos
tem como objetivo ajudar pacientes e familiares a conviver ou superar os
déficits cognitivos e as limitações emocionais, ambientais e sociais,
proporcionando melhora na qualidade de vida e na interação social.
Segundo Yassuda (2002), pesquisas mostram que intervenções complexas
envolvendo técnicas de memorização, atenção e relaxamento podem
produzir efeitos positivos e duradouros em idosos, principalmente, quando
empregadas em grupo.
39
Esse trabalho é destinado a estímulos das funções complexas (memória,
linguagem, funções executivas e visuoespaciais). Essas atividades devem
ser adequadas ao nível intelectual e cultural do paciente gerando motivações
e sensação de competência.
No que tange às alterações no envelhecimento
normal, as diferenças individuais também variam em
função das tarefas específicas de memória exigidas
em situações de laboratório e na vida cotidiana. É
certo que, dependendo do contexto social, mesmo as
alterações muito leves podem causar desgosto ao
idoso, mas elas podem ser reversíveis e podem ser
prevenidas com treino e auto-controle. Mais difíceis
são as alterações graves e já indicativas de forte
declínio cognitivo ou de forte depressão, algumas
concomitantes a doenças somáticas, a problemas
neurológicos ou a distúrbios psiquiátricos. (LASCA,
2003, p. 17).
Assim, o exercício diário da mente estimulará e contribuirá na prevenção do
declínio cognitivo. Segundo Araújo, a cognição é a capacidade de o individuo
adquirir e usar informação, a fim de adaptar-se as demandas do meio
ambiente. E para isso é importante à preservação das funções executivas. É
notório que o processo normal de envelhecimento provoca alterações de
algumas habilidades cognitivas, claramente o desempenho das memorias
episódica e operacional, que vão diminuindo à medida que a idade avança.
40
capacidade de enfrentar adversidades da vida diminui e tudo que for
negativo tem mais influência em vez do positivo.
O conceito de autoestima tem sido estudado e considerado como importante
indicador de saúde mental. De acordo com (ANDRADE, SOUZA, MINAYO.
2000) A autoestima diz respeito à maneira como o individuo elege suas
metas, projeta suas expectativas, aceita a si mesmo e valoriza o outro. Está
relacionada à autoconfiança, pois a pessoa com boa autoestima torna-se
mais confiante diante das decisões a serem tomadas.
Um indivíduo motivado certamente terá mais
dedicação, deixando fluir livremente seu
pensamento. A motivação leva qualquer pessoa a
parar e olhar para o desconhecido, é algo ligado a
ter disposição para visualizar coisas que ninguém
se deu ao trabalho de ver, além de agir na sua
concretização. (KAUARK, MUNIZ, 2011, p.
74)
Assim a falta de consciência de seu verdadeiro potencial pode levar a um
desequilíbrio entre o que sou e o que gostaria de ser. É imprescindível
estimular a autoestima dos idosos, independente se ele está a passar por um
processo de envelhecimento saudável ou patológico. Um idoso com boa
autoestima consegue passar melhor pelos declínios dos processos de
envelhecimento. Está comprovada a influencia de varias atividades na
melhora da autoestima do idoso.
OBJETIVOS:
Geral
41
Específicos
42
3.3.4 MATRIZ DIAGNÓSTICA PSICOPEDAGOGICA INSTITUCIONAL
cognitivo e
12/01/18
observando a dinâmica de
integração dos
funcionamento. • Desconhecida
idosos residentes
no ASFA.
• Conclusão • Entrevistar a
Diagnóstico provisório sobre a coordenadora da
dinâmica da atuação do instituição.
psicopedagogo em instituição
que atende idoso.
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• Introdução • Observou-se um grande • Integração e
Oração; envolvimento por parte do socialização.
grupo de idosos e um • Envolvimento,
Música; resgate as memórias do atenção, boa
passado. vontade e
Dinâmica “Caixa de Memórias”. •
ENCONTRO
• Conclusão
Distribuição de brindes.
• Introdução
Oração;
• Percebeu-se interesse e
• Integração e
participação por parte do
Música; socialização.
grupo.
•
IV ENCONTRO
Estimulação
• Estimulação para que o
Dinâmica do “Papel amassado”. cognitiva e
31/01/1
grupo participasse da
artística.
8
• Introdução
Oração;
Música;
• Interação e
• Observou-se participação,
Dinâmica do “Espelho”. socialização.
encantamento e apatia por
• Envolvimento,
parte do grupo de idosos.
V ENCONTRO
atenção,
•
01/02/18
Percebeu-se interesse no
estimulação
momento da confecção dos
• Desenvolvimento cognitiva e
chocalhos com material
Oficina de Ecoterapia. artística.
reciclável (caixa de ovo).
• Elevação da
• Impacto ao se reconhecer
autoestima e
como alguém valioso.
• Conclusão autovalorização.
Reflexão.
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• Introdução
Oração;
• Observou-se participação,
• Resgate das
encantamento e
Música; vivências
recordação.
carnavalescas.
VI ENCONTRO
• Percebeu-se alegria e
•
02/02/18
45
3.3.5 ANEXOS / APÊNDICES
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47
48
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
49
5. REFERENCIAS
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