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PÓS-GRADUAÇÃO – ENERGIAS RENOVÁVEIS – CENTRO UNIVERSITÁRIO IBMR

Estudo de Caso N1: Planejamento Energético


Professor: Felipe Augusto da Silva Barbosa

Aluno: Paulo César Pontini Pereira

Objetivo: Desenvolver Estratégias de Planejamento Energético para um Plano de Expansão de um


Sistema de Transmissão

Dados Importantes:

 Entendimento da Atuação da EPE (Empresa de Pesquisa Elétrica)


 Principais Aspectos para o desenvolvimento de um plano energético: Ambientas,
Socioeconômicos e Técnicos.
 Avaliação do Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica.

Planejamento Energético

Um dos principais vértices do Planejamento Energético no cenário nacional é a EPE, a mesma tem por
finalidade a prestação dos serviços ao Ministério de Minas e Energia (MME) nas áreas de estudos e
pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético, cobrindo energia elétrica,
petróleo e gás natural e seus derivados e biocombustíveis. A EPE tem atuação fundamental no setor
energético brasileiro, com ampla articulação com órgãos e instituições diversas, como: MME, Agência
Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) e
Agência Nacional de Águas (ANA). (FONTE: Site da EPE).

Para a elaboração de um plano de expansão do setor energético é de suma importância recorrermos aos
estudos apresentados pela EPE, principalmente no que tange a previsibilidade quanto ao crescimento
dos setores da nossa sociedade e a identificação de demandas futuras. Estes estudos devem ser
balizados nos aspectos ambientais, socioeconômicos e técnicos, de modo a permitir uma análise
completa e precisa a respeito da demanda energética e do que esperar com relação a mesma nos
próximos anos e décadas (Plano Decenal de Expansão de Energia).

Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica

O Plano Decenal de Expansão de Energia é um documento informativo voltado para toda a sociedade,
com uma indicação, e não determinação, das perspectivas de expansão futura do setor de energia sob a
ótica do Governo no horizonte decenal. (FONTE: Site da EPE).

Como o foco deste estudo é a expansão de um sistema de transmissão, deveremos nos atentar ao
capítulo “Transmissão de Energia Elétrica” contido no plano decenal. Para o plano decenal de 2029, por
exemplo, podemos observar todos os empreendimentos de transmissão previstos para entrar em
operação até dezembro de 2029, com isto é possível prever os montantes de investimentos e de obras a
serem executadas para a implantação desta ampliação. Vemos claramente no plano decenal de 2029
uma forte tendência para implantação de linhas de transmissão (LT) de 500 kV e 230 kV, totalizando as
duas juntas, 92% das LT’s a serem implantadas até 2029. O que indica também a implantação de
subestações nesta faixa de tensão.

Conclusão

Após o entendimento de como funciona o sistema energético brasileiro, bem como os agentes
envolvidos em sua operação, manutenção e planejamento estratégico, ficou clara a importância da EPE
neste cenário, sendo a mesma a principal fonte de informações quanto as previsões referentes ao
desenvolvimento energético do nosso país. Para a elaboração de um plano de expansão energética

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assertivo, é de suma importância prevermos o desenvolvimento dos diversos setores da nossa economia
e sociedade, de modo a planejarmos ações a atender a esta demanda (como faz o Plano Decenal de
Expansão de Energia Elétrica). Para o caso de linhas de transmissão fica evidente a necessidade de
implantação de LT’s com faixa de tensão de 230 e 500 kV, principalmente nas regiões onde não possuem
disposição destas redes e em regiões em franco crescimento econômico e populacional. O aspecto
ambiental também deverá ser levado em conta, principalmente quando tratamos sobre regiões com
reservas ambientais e uma fauna e flora abundante. Com a implantação de diversos Parque Eólicos e
Fotovoltaicos na região nordeste, a mesma vem se destacando e continuará necessitando, por alguns
anos e até décadas, da implantação de Subestações e Linhas de Transmissão, devendo ter uma atenção
especial quanto ao planejamento de implantação de novas linhas de transmissão.

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