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2011
2011
MATEMÁTICA QUESTÃO 02
Das afirmações abaixo sobre números complexos z1 e z2 :
NOTAÇÕES I − z1 − z2 ≤ z1 − z2 .
: conjunto dos números naturais
: conjunto dos números inteiros II − z1 ⋅ z2 = z2 ⋅ z2 .
: conjunto dos números racionais
III − Se z1 = z1 ( cos θ + i sen θ ) ≠ 0 , então z1−1 = z1 ( cos θ − i sen θ ) .
−1
: conjunto dos números reais
: conjunto dos números complexos é(são) sempre verdadeira(s)
i : unidade imaginária: i 2 = −1 a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III.
d) apenas II e III. e) todas.
z : conjugado do número z ∈
Resolução Alternativa C
z : módulo do número z ∈
(I) Falsa. Tomando z1 = 1 e z2 = −1 , obtemos:
A \ B = {x : x ∈ A e x ∉ B} ⎧⎪ z1 − z2 = 1 − ( −1) = 2
[a, b[ = {x ∈ : a ≤ x < b} ⎨
⎪⎩ z1 − z2 = 1 − −1 = 1 − 1 = 0
[a, b] = {x ∈ : a ≤ x ≤ b}
Portanto, temos um contra-exemplo em que z1 − z2 > z1 − z2 .
]a, b[ = {x ∈ : a < x < b} Na verdade, pode-se mostrar que a desigualdade sempre válida para
M m × n ( ) : conjunto das matrizes reais m × n quaisquer dois números complexos z1 e z2 é z1 − z2 ≥ z1 − z2 . , isto
det M: determinante da matriz M é, com o sinal da inequação invertido.
(II) Falsa. Tomando z1 = 0 e z2 = 1 , e sendo ambos números reais,
P(A): conjunto de todos os subconjuntos do conjunto A
n(A): número de elementos do conjunto finito A temos que z1 = 0 e z2 = 1 . Assim:
⎧ z1 ⋅ z2 = 0 ⋅ 1 = 0
AB : segmento de reta unindo os pontos A e B ⎪
⎨
⎪⎩ z2 ⋅ z2 = 1⋅ 1 = 1
ABC : ângulo formado pelos segmentos AB e BC , com vértice no
ponto B Portanto, temos um contra-exemplo em que z1 ⋅ z2 ≠ z2 ⋅ z2 .
Obs.: Consideramos que talvez tenha ocorrido um erro de digitação
k
nessa afirmação, pois a identidade que faria mais sentido apresentar
∑a x
n =0
n
n
= a0 + a1x 2 + + ak x k , k ∈ seria
z1 ⋅ z2 = z1 ⋅ z2 , a qual seria, inclusive, uma identidade verdadeira.
89 −1
a) − 3i . b) -1. c) 0. z1−1 = z1 ⋅ ( cos θ − i ⋅ sen θ )
2
89
d) 1. e) 3i . QUESTÃO 03
6 2
Resolução Alternativa B A soma de todas as soluções da equação em : z 2 + z + iz − 1 = 0 é
1 2π igual a
Por hipótese, z = ( −1 + 3i ) = cis .
2 3 i 1
a) 2. b) . c) 0. d) − . e) −2i .
89 2 2
Como a soma pedida é ∑ z n = z + z 2 + z3 + ... + z89 , a partir do valor de
n =1
Resolução Alternativa E
Sendo z = x + i ⋅ y , com x ∈ e y∈ , temos:
z, temos:
z 2 + z + iz − 1 = 0 ⇔ ( x + i ⋅ y ) + ( x 2 + y 2 ) + i ⋅ ( x + i ⋅ y ) − 1 = 0 ⇔
2 2
2π 1 3
z = cis =− +i
3 2 2 ( x2 + 2 ⋅ x ⋅ y ⋅ i − y 2 ) + ( x2 + y 2 ) + i ⋅ x − y − 1 = 0 ⇔
4π 1 3
z 2 = cis =− −i ⎧⎪2 x 2 − y − 1 = 0
3 2 2 ( 2x 2 − y − 1) + i ⋅ ( 2 ⋅ x ⋅ y + x ) = 0 ⇔ ⎨
⎪⎩2 ⋅ x ⋅ y + x = 0
z 3 = cis 2π = 1
1
Da segunda equação, vem que: x ⋅ ( 2y + 1) = 0 ⇔ x = 0 ou y = −
Podemos ver que z + z + z = 0 , e que a soma das subsequentes
2 3 2
potências de z, três a três, é zero. Além disso, como z 3 = 1 ⇒ z 3 k = 1 , Para x = 0, da primeira equação temos que: 2 ⋅ 02 − y − 1 = 0 ⇔ y = −1
k∈ . Para y = -
1
, da primeira equação temos que:
89 87 2
Logo, ∑z n
= ∑ z n + z 88 + z 89 = 0 + z87 ⋅ z + z 87 ⋅ z 2 = z + z 2 = −1 .
⎛ 1⎞ 1 1
n =1 n =1 2x 2 − ⎜ − ⎟ − 1 = 0 ⇔ x 2 = ⇔ x = ±
=0 ⎝ 2⎠ 4 2
Assim, as raízes z = x + i ⋅ y da equação apresentada são:
1 1 1 1
−i , − i e − − i . A soma S dessas raízes é dada por:
2 2 2 2
⎛1 1 ⎞ ⎛ 1 1 ⎞
S = ( −i ) + ⎜ − i ⎟ + ⎜ − − i ⎟ ⇔ S = −2i
⎝2 2 ⎠ ⎝ 2 2 ⎠
1
(19) 3251-1012 O ELITE RESOLVE ITA 2011 - MATEMÁTICA
QUESTÃO 04
Numa caixa com 40 moedas, 5 apresentam duas caras, 10 são normais QUESTÃO 06
(cara e coroa) e as demais apresentam duas coroas. Uma moeda é
⎧ x + 2y + 3z = a
retirada ao acaso e a face observada mostra uma coroa. A probabilidade ⎪
de a outra face desta moeda também apresentar uma coroa é O sistema ⎨ y + 2z = b
7 5 5 3 3 ⎪3 x − y − 5cz = 0
a) . b) . c) . d) . e) . ⎩
8 7 8 5 7 a) é possível, ∀a, b, c ∈ .
Resolução Sem Resposta
Primeiramente definimos os eventos: 7b
b) é possível quando a = ou c ≠ 1.
3
A={ A moeda selecionada tem 2 caras } c) é impossível quando c = 1 , ∀a, b ∈ .
B={ A moeda selecionada é normal (cara e coroa) }
C={ A moeda selecionada tem 2 coroas } 7b
d) é impossível quando a ≠ , ∀c ∈ .
D={ A face observada é uma coroa } 3
7b
Agora, computemos p(D ) através do Teorema da Probabilidade Total (já e) é possível c = 1 e a ≠ .
3
que A, B e C são disjuntos e A ∪ B ∪ C = Ω , onde Ω é o espaço Resolução Alternativa B
amostral): Escrevendo o sistema no formato matricial, temos:
p(D ) = p(D | A) ⋅ p( A) + p(D | B ) ⋅ p(B ) + p(D | C ) ⋅ p(C )
⎡1 2 3 ⎤ ⎡ x ⎤ ⎡a ⎤
5 1 10 25 3 ⎢0 1 2 ⎥⎥ ⋅ ⎢⎢ y ⎥⎥ = ⎢⎢ b ⎥⎥
p(D ) = 0 ⋅ + ⋅ + 1⋅ = ⎢
40 2 40 40 4 ⎢⎣3 −1 −5c ⎥⎦ ⎢⎣ z ⎥⎦ ⎢⎣ 0 ⎥⎦
Agora computemos nossa probabilidade desejada p(C | D ) através do Seja Li a i-ésima linha da matriz. Fazendo L'3 = −3 ⋅ L1 + L3 , vem:
Teorema de Bayes: ⎡1 2 3 a ⎤
25
⋅1 ⎢ ⎥
p(C ∩ D ) p(C ) ⋅ p(D | C ) 40 5 ⎢ 0 1 2 b ⎥
p(C | D ) = = = = ⎢⎣0 −7 −5c − 9 −3a ⎥⎦
p(D ) p(D ) 3 6
4 Fazendo L'3 = 7 ⋅ L2 + L3 , temos:
Desta forma, nenhuma alternativa está correta.
⎡1 2 3 a ⎤
Observação: ⎢ ⎥
⎢ 0 1 2 b ⎥
Uma confusão que poderia ocorrer é pensar que ao saber que uma coroa
⎢⎣0 0 5 − 5c 7b − 3a ⎥⎦
foi retirada, teríamos que sobram 35 moedas no espaço amostral, onde 10
são normais e 25 são de duas coroas, o que daria p(C | D ) =
25 5
= . Esse Da última equação, temos: 5 ⋅ (1 − c ) ⋅ z = 7b − 3a
35 7 Nesse caso, temos as seguintes considerações:
pensamento, no entanto, está errado, pois a partir do momento que (I) Se c ≠ 1 , o sistema é do tipo possível e determinado (SPD);
sabemos que uma face é coroa, isto faz nosso espaço amostral deixar de
ser equiprovável, não valendo mais a razão anterior, pois cada moeda ⎧c = 1
⎪
com 2 coroas tem o dobro de chance de ter sido a escolhida. (II) Se ⎨ 7b , o sistema é do tipo possível e indeterminado (SPI);
Se ponderarmos os casos por suas probabilidades chegamos na ⎪a = 3
⎩
probabilidade correta:
2 ⋅ n(Duas Coroas) 2 ⋅ 25 50 5 ⎧c = 1
p(C | D ) = = = = . ⎪
n(Normais) + 2 ⋅ n(Duas Coroas) 10 + 2 ⋅ 25 60 6 (III) Se ⎨ 7b , o sistema é do tipo impossível (SI).
⎪a ≠ 3
⎩
QUESTÃO 05 QUESTÃO 07
Sejam A e B conjuntos finitos e não vazios tais que A ⊂ B e Considere as afirmações abaixo:
( )
n {C : C ⊂ B \ A} = 128 .
I – Se M é uma matriz quadrada de ordem n > 1 , não-nula e não-
Então, das afirmações abaixo: inversível, então existe matriz não-nula N, de mesma ordem, tal que
I – n ( B ) − n ( A ) é único; MN é matriz nula.
II – Se M é uma matriz quadrada inversível de ordem n tal que
II – n ( B ) + n ( A ) ≤ 128 ;
det ( M 2 − M ) = 0 , então existe matriz não-nula X, de ordem n × 1 , tal
III – a dupla ordenada ( n ( A ) , n ( B ) ) é única: que MX = X .
é(são) verdadeira(s) ⎡ cos θ − sen θ ⎤
π
a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. III – A matriz ⎢ tg θ ⎥
θ é inversível, ∀θ ≠ + k π , k ∈ .
d) apenas I e II. e) nenhuma. ⎢ 1 − 2sen2 ⎥ 2
⎢⎣ sec θ 2 ⎥⎦
Resolução Alternativa A
( )
O número n {C : C ⊂ B \ A} = 128 representa justamente o total de Destas, é(são) verdadeira(s)
subconjuntos que o conjunto B\A admite, ou seja, é o total de partes a) apenas II. b) apenas I eII. c) apenas I e III.
que esse conjunto tem. d) apenas II e III. e) todas.
Sabe-se de Teoria dos Conjuntos que se um conjunto apresenta um Resolução Alternativa E
número k de elementos (k inteiro, positivo e finito), o total de ⎛ m11 … m1n ⎞ ⎛ x11 … x1n ⎞
⎜ ⎟ ⎜ ⎟
subconjuntos é dado então por 2k . Assim, seja k o total de elementos (I) Verdadeira. Sejam M = ⎜ ⎟ e N =⎜ ⎟.
de B\A. A partir da fórmula anterior: ⎜m m ⎟ ⎜x x ⎟
⎝ n1 nn ⎠ ⎝ n1 nn ⎠
2k = 128 ⇔ 2k = 27 ⇔ k = 7 Então M ⋅ N = On (matriz nula de ordem n × n ) ⇔
Como B\A tem 7 elementos e A ⊂ B , temos que n(B) – n(A) = 7, o
que torna a afirmação I verdadeira. ⎛ m11 … m1n ⎞ ⎛ x11 … x1n ⎞ ⎛ 0 … 0 ⎞
⎜ ⎟⎜ ⎟ ⎜ ⎟
As afirmações II e III são falsas. De fato, o exercício só permite ⎜ ⎟.⎜ ⎟=⎜ ⎟ , o que é equivalente a n
concluir que a diferença entre o número de elementos de B e A é 7. ⎜m ⎟ ⎜
mnn ⎠ ⎝ xn1 ⎟ ⎜
xnn ⎠ ⎝ 0 0 ⎟⎠
⎝ n1
Pode-se ter n(B) = 1000 e n(A) = 993, por exemplo. Assim, não é
sistemas lineares homogêneos da forma:
correto afirmar que n(B) + n(A) ≤ 128 . Como os valores de n(B) e n(A)
não são determináveis com as informações dadas, não podemos
afirmar que a dupla ordenada (n(A);n(B)) é única.
2
(19) 3251-1012 O ELITE RESOLVE ITA 2011 - MATEMÁTICA
trivial para M ⋅ X − X = On ⇔ (M − In ) ⋅ X = 0 . E de fato, sabemos que Desenvolvendo cada binômio e agrupando os termos com o mesmo
expoente, temos:
isso é satisfeito, pois temos que det(M − In ) = 0 , o que torna nosso
( x − a1 )3 + ( x − a2 )2 + ( x − a3 ) = 0 ⇔
sistema homogêneo possível e indeterminado.
(III) Verdadeira. Primeiramente, temos: x 3 + x 2 (1 − 3a1 ) + x(3a12 − 2a2 + 1) + ( −a13 + a22 − a3 ) = 0
tg θ 1
(1) = tg θ ⋅ = tg θ ⋅ cos θ = sen θ Sabendo que a1 = 2 , temos que:
sec θ sec θ
θ ⎛ θ⎞ ⎧⎪ x = 0 é raiz ⇒ −a13 + a22 − a3 = 0 ⇔ a13 + a3 = a22 (I)
(2) 1 − 2sen2 = cos ⎜ 2 ⋅ ⎟ = cos θ ⎨
2 ⎝ 2⎠ ⎪⎩a1 + a2 + a3 = 6 ⇔ 2 + 2q + 2q = 6
2
(II)
Assim, reescrevemos a matriz dada como:
⎡ cos θ − sen θ ⎤ Resolvendo a equação (II), temos q = 1 ou q = 2 .
⎢ tg θ ⎥ = ⎡ cos θ − sen θ ⎤
⎢ 2 θ⎥ ⎢ sen θ cos θ ⎥ Se q = 1 , a equação (I) fica 8 + 2 = 4 , que é falso.
1 − 2sen ⎣ ⎦
⎣⎢ sec θ 2 ⎦⎥ Se q = −2 , a equação (I) fica 8 + 8 = 16 , que é verdadeiro.
Calculando então o determinante dessa matriz, encontramos:
cos θ − sen θ Logo, a1 = 2 , a2 = −4 , a3 = 8 e p( x ) = x 3 − 5 x 2 + 21x .
= cos2 θ + sen2 θ = 1
sen θ cos θ
Fatorando p(x), temos p( x ) = x 3 − 5 x 2 + 21x = x ⋅ ( x 2 − 5 x + 21) .
Como o determinante é sempre não nulo, para todo valor de θ em que
5 ± 59i
π Assim, as raízes de p(x) são x = 0 e x = .
existam a tangente e a secante ( θ ≠ + k π , k ∈ ), tal matriz é 2
2
Portanto, a soma das raízes é 5.
sempre inversível para esses valores.
QUESTÃO 11
QUESTÃO 08 A expressão 4e 2 x + 9e 2 y − 16e x − 54e y + 61 = 0 , com x e y reais,
Se 1 é uma raiz de multiplicidade 2 da equação x 4 + x 2 + ax + b = 0, representa
com a, b ∈ , então a 2 − b3 é igual a a) o conjunto vazio.
b) um conjunto unitário.
a) -64. b) -36. c) -28. d) 18. e) 27.
c) um conjunto não-unitário com um número finito de pontos.
Resolução Alternativa C
d) um conjunto com um número infinito de pontos.
Por hipótese, se x = 1 é raiz com multiplicidade 2 de
{( x, y ) ∈ 2 ( e y − 2 ) + 3 ( e y − 3 ) = 1} .
2 2
2
p( x ) = x 4 + x 2 + ax + b , então, pelo teste da derivada, x = 1 é raiz e) o conjunto
simples da derivada de p( x ) . Resolução Alternativa D
Então: p '( x ) = 4 x 3 + 2 x + a . Reescrevendo a expressão 4e 2 x + 9e 2 y − 16e x − 54e y + 61 = 0, temos:
Desta forma temos: 4e 2 x + 9e 2 y − 16e x − 54e y + 61 = 0 ⇔
p '(1) = 0 ⇔ 4 + 2 + a = 0 ⇔ a = −6 .
( 4e 2x
− 16e x + 16 ) + ( 9e 2 y − 54e y + 81) = −61 + 97 = 36 ⇔
Como x = 1 é raiz de p( x ) , para a = −6 , temos:
( 2e − 4 ) + ( 3e y − 9 ) = 36 ⇔
2 2
x
p(1) = 0 ⇔ 1 + 1 − 6 + b = 0 ⇔ b = 4 .
Portanto,
(e − 2) (e − 3)
2 2
x y
4 ( e − 2 ) + 9 ( e − 3 ) = 36 ⇔
2 2
a − b = ( −6) − (4) ⇒ a − b = 36 − 64 = −28 ⇒
2 3 2 3 2 3
a 2 − b3 = −28 . x y
= 1. +
9 4
QUESTÃO 09 Note que, com uma mudança de variáveis, por exemplo, fazendo
O produto das raízes reais da equação x 2 − 3 x + 2 = 2 x − 3 é igual a ex = u e ey = v, temos a formação parcial de uma elipse no plano (u,v):
a) −5. b) −1. c) 1. d) 2. e) 5.
Resolução Alternativa A
Como há módulo em ambos os lados da equação, não é necessário
analisar separadamente o sinal das funções dentro destes.
Assim, temos que:
x 2 − 3 x + 2 = 2x − 3 ⇔ x 2 − 3 x + 2 = ± ( 2x − 3 ) ⇔
x 2 − 5 x + 5 = 0 ou x 2 − x − 1 = 0 ⇔
5± 5 1± 5
x= ou x =
2 2
Sendo todas as raízes reais, seu produto é dado por:
⎛ 5 + 5 ⎞ ⎛ 5 − 5 ⎞ ⎛ 1+ 5 ⎞ ⎛ 1− 5 ⎞ Assim, podemos observar que há um conjunto infinito de pontos
P =⎜ ⎟⋅⎜ ⎟⋅⎜ ⎟⋅⎜ ⎟ ⇔ P = −5 que satisfazem a equação.
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
3
(19) 3251-1012 O ELITE RESOLVE ITA 2011 - MATEMÁTICA
QUESTÃO 12 mx ny 23
36 x 2 + 36 y 2 + mx + ny − 23 = 0 ⇔ x 2 + y 2 + + − =0⇔
Com respeito à equação polinomial 2 x 4 − 3 x 3 − 3 x 2 + 6 x − 2 = 0 é correto 36 36 36
afirmar que 2 2
⎛ m⎞ ⎛ n ⎞ 23 m 2 n2
a) todas as raízes estão em . ⎜ x + 72 ⎟ + ⎜ y + 72 ⎟ = 36 + 722 + 722
b) uma única raiz está em e as demais estão em \ . ⎝ ⎠ ⎝ ⎠
c) duas raízes estão em e as demais têm parte imaginária não-nula. ⎛ m n ⎞
Assim, o centro da circunferência C é C ⎜ − , − ⎟ , e como o raio
d) não é divisível por 2 x − 1 . ⎝ 72 72 ⎠
e) uma única raiz está em \ e pelo menos uma das demais está em vale 1 cm:
\ . 23 m 2 n2 m 2 + n 2 13 4m 2 + 4n 2 13
+ 2 + 2 = 12 ⇔ 2
= ⇒ =
Resolução Alternativa E 36 72 72 72 36 722 9
Pelo teorema das raízes racionais, sabemos que as possíveis raízes
racionais, da forma p/q, são tais que p é um divisor do termo independente m 2
(que no caso é 2) e q é um divisor do coeficiente líder (que no caso é 2 Mas temos que = − ⇒ 3m = −2n ⇒ 9m 2 = 4n 2 e nossa equação
também). Sendo o conjunto dos divisores inteiros de 2 igual a n 3
D(2) = {1, −1,2, −2} , as possíveis raízes racionais são: fica:
4m 2 + 4n 2 4m 2 + 9m 2 13m 2 13
1 = = = => m 2 = 242
±1 , ±2 , ± 722 722 722 9
2
Como C deve pertencer ao segundo quadrante, temos que
Por inspeção, obtemos que +1 é raiz (notando-se que a soma dos
⎧ m
coeficientes é zero, chega-se rapidamente a esta conclusão) e +
1
é ⎪⎪− 72 < 0 ⎧m > 0
2 ⎨ ⇒⎨
também de fato raiz. ⎪ − n > 0 ⎩n < 0
Reduzindo-se o grau do polinômio, através do dispositivo de Briot-Ruffini ⎪⎩ 72
para x = +1: 3
1 2 -3 -3 +6 -2 Logo m = 24 e n = − ⋅ m = −36 , e a intersecção da circunferência
2
2 -1 -4 +2 0
com o eixo y será então:
Logo, 2 x 4 − 3 x 3 − 3 x 2 + 6 x − 2 = ( x − 1) ⋅ (2 x 3 − x 2 − 4 x + 2)
⎧x = 0
Q( x ) ⎪ 1 8 1 2 2 1 2 2
⎨ 12 12 ⇒ ( y − )2 = ⇒ y − = ± ⇒y= ±
1 ( x + ) + ( y − ) = 1 2 9 2 3 2 3
Repetindo-se a redução de grau para o polinômio Q(x) acima e x = + : ⎪
2 ⎩ 3 2
1 2 -1 -4 +2
2 E os pontos são:
2 0 -4 0 ⎧ 1 2 2 1 1
⎪ A = (0, + ) − 1
Assim, temos a fatoração do polinômio dado: ⎪ 2 3 3 2 1 2 2
⎪⎪ + 1
2 x 4 − 3 x 3 − 3 x 2 + 6 x − 2 = ( x − 1) ⋅ ( x − 1/2 ) ⋅ ( 2 x 2 − 4 ) ⇒ 1 2 2 1 2 2 1 2 3 4 2
⎨B = (0, − ) ⇒ 2⋅ A = 0 + 1 = ⋅ =
2 x 4 − 3 x 3 − 3 x 2 + 6 x − 2 = ( x − 1) ⋅ ( 2 x − 1) ⋅ ( x 2 − 2 ) ⎪ 2 3 2 3 3 1 2 2 9
⎪ 1 1 − 1
1 1 2 2 2 3
De modo que as raízes desse polinômio são: 1 , , 2 e − 2. ⎪C = ( − , ) 0 − 1
2 ⎪⎩ 3 2 2 3
Julgando agora cada alternativa. Finalmente:
1 2 2
a) Incorreta. Temos apenas duas raízes racionais, 1 e , já que 2∉ A =
2 9
e − 2∉ .
QUESTÃO 14
b) Incorreta. De fato há uma única raiz inteira ( x = 1 ), porém somente a
Entre duas superposições consecutivas dos ponteiros das horas e dos
1 minutos de um relógio, o ponteiro dos minutos varre um ângulo cuja
raiz ∈ \ , enquanto 2∉ \ e − 2 ∉ \ , já que nenhuma
2 medida, em radianos, é igual a
dessas raízes são números racionais. 23 13 24 25 7
1 a) π. b) π. c) π. d) π. e) π.
c) Incorreta. De fato, duas raízes são racionais (1 e ), porém as outras 11 6 11 11 3
2 Resolução Alternativa C
duas raízes ( 2 e − 2 ) ainda são reais, isto é, têm parte imaginária nula. Inicialmente, note que o ponteiro dos minutos percorre 360° em 60
minutos, ou seja, tem velocidade angular de 6°/min. O ponteiro das horas
1
d) Incorreta. Sendo x = uma raiz, segue que 2 x − 1 é um dos fatores percorre 360° em 12 h (720 minutos), ou seja, tem velocidade angular de
2 0,5°/min.
da equação, conforme apresentado acima. Como as velocidades angulares são constantes, então o ângulo varrido
1 pelo ponteiro de minutos entre duas superposições é fixo. Admita, sem
e) Correta. De fato, uma única raiz é racional não inteira ( ∈ \ ) e
2 perda de generalidade, que o primeiro “encontro” entre os ponteiros do
pelo menos uma das raízes outras raízes é real não racional (tanto relógio ocorre às 12h00min. Assim, o segundo “encontro” acontece entre
1h00min e 2h00min.
2∈ \ como − 2 ∈ \ ).
Observe, na figura abaixo que, quando o relógio marca exatamente
QUESTÃO 13 1h00min o ponteiro dos minutos está sobre o número 12, enquanto o das
horas está sobre o número 1, ou seja, 30° à frente do ponteiro dos
m 2 minutos.
Sejam m e n inteiros tais =− que e a equação
n 3
36 x 2 + 36 y 2 + mx + ny − 23 = 0 representa uma circunferência de raio
r = 1 cm e o centro C localizado no segundo quadrante. Se A e B são
30º
os pontos onde a circunferência cruza o eixo Oy, a área do triângulo
360º
ABC, em cm2, é igual a
8 2 4 2 2 2 2 2 2
a) . b) . c) . d) . e) .
3 3 3 9 9
Resolução Alternativa D
Temos que:
4
(19) 3251-1012 O ELITE RESOLVE ITA 2011 - MATEMÁTICA
0,5t
6t a a
QUESTÃO 17
6 x Num triângulo ABC o lado AB mede 2 cm, a altura relativa ao lado
AB mede 1 cm, o ângulo ABC ˆ mede 135° e M é o ponto médio de
ˆ + BMC
AB . Então a medida de BAC ˆ , em radianos, é igual a
1 1 1 3 2
a) π. b) π . c) π . d) π . e) π .
B 8−x D x A 5 4 3 8 5
Resolução Alternativa B
8
Aplicando Pitágoras no triangulo CBD, temos: Um desenho representando o problema se encontra abaixo:
CB 2 + BD 2 = CD 2 ⇔ 62 + (8 − x )2 = x 2 ⇔ 36 + 64 − 16 x + x 2 = x 2 ⇔
C
25 25
16 x = 100 ⇔ x = ⇔ AD =
4 4 45°
QUESTÃO 16
1
Sejam ABCD em quadrado e E um ponto sobre AB . Considere as
áreas do quadrado ABCD, do trapézio BEDC e do triângulo ADE.
Sabendo que estas áreas definem, na ordem em que estão 45° 135° β α
apresentadas, uma progressão aritmética cuja soma é 200 cm2, a
D 1 B 1 M 1 A
medida do segmento AE , em cm, é igual a
10 20 25
a) . b) 5 . c) . d) . e) 10.
3 3 3
5
(19) 3251-1012 O ELITE RESOLVE ITA 2011 - MATEMÁTICA
Como CB é hipotenusa de um triangulo retângulo, por pitágoras Considere agora o triângulo PBC:
temos que sua medida é 2 , e analogamente descobrimos que
P
CM = 5 e CA = 10 , então:
ˆ + BMC
cos(BAC ˆ ) = cos(α + β) = cos α ⋅ cos β − sen α ⋅ sen β = x
AD MD DC DC 3 2 1 1 6 1 1 C 6 B
= − = . − . = − =
AC MC AC MC 10 5 10 5 5 2 5 2 2 Aplicando tg x:
PC PC 1
π tg x =⇔ = ⇔ PC = 3 cm
Como 0 < α + β < 180° ⇒ α + β = 45° = radianos. BC 6 2
4
PC ⋅ CB 3 ⋅ 6
Assim, a área do triângulo PBC é dada por = = 9 cm2 .
QUESTÃO 18 2 2
Um triângulo ABC está inscrito numa circunferência de raio 5 cm. Considere agora o triângulo ADP:
Sabe-se ainda que AB é o diâmetro, BC mede 6 cm e a bissetriz do P
ângulo ABC intercepta a circunferência no ponto D. Se α é a soma 5
das áreas dos triângulos ABC e ABD e β é a área comum aos dois, o x
valor de α − 2β , em cm2, é igual a
A D
a) 14. b) 15. c) 16.
d) 17. e) 18. Aplicando sen x e cos x:
Resolução Alternativa A
PD PD 5
A partir do enunciado, podemos montar a seguinte figura: sen x = ⇔ = ⇔ PD = 5 cm
AP 5 5
P C AD AD 2 5
cos x = ⇔ = ⇔ AD = 2 5 cm
D AP 5 5
6
(19) 3251-1012 O ELITE RESOLVE ITA 2011 - MATEMÁTICA
Do fato de que a altura da V Vamos supor que existam dois conjuntos A e B tais que:
pirâmide é 12 cm, considerando o ⎧( A \ B ) ∪ ( B \ A ) ⊂ A
triângulo retângulo VOM, temos ( A \ B ) ∪ ( B \ A ) = A ⇔ ⎪⎨
que: ⎪⎩( A \ B ) ∪ ( B \ A ) ⊃ A
VM 2 = OM 2 + OV 2 ⇔ ⎧⎪( A \ B ) ⊂ A
VM 2 = 52 + 122 ⇔ VM = 13 cm Em particular, ( A \ B ) ∪ ( B \ A ) ⊂ A ⇔ ⎨ .
⎪⎩( B \ A ) ⊂ A
Como os triângulos VTH e VOM A primeira sentença, ( A \ B ) ⊂ A , é sempre verdadeira, mas para que
são semelhantes (pois são ambos 12 cm
retângulos e têm o ângulo no
se tenha (B \ A) ⊂ A , necessariamente B\A=∅, pois caso
T contrário, existira elemento em B que não seria elemento de A, o que
vértice V em comum), temos a
seguinte proporção: r H naturalmente impediria a inclusão de B \ A em A.
r 12 − r Assim, teríamos B \ A = ∅ ⇔ B ⊂ A .
= ⇔ 13r = 60 − 5r ⇔ r
5 13 ⎧B ⊂ A
Se ⎨ , temos que A \ B ≠ A , já que A e B têm pelo menos um
r =
10
cm ⎩B ≠ ∅
M 5 cm O
3 elemento em comum. Logo:
⎧A \ B ≠ A
QUESTÃO 20 ⎨ ⇒ ( A \ B ) ∪ (B \ A) = ( A \ B ) ∪ ∅ = A \ B ≠ A .
Considere as afirmações: ⎩B \ A = ∅
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(19) 3251-1012 O ELITE RESOLVE ITA 2011 - MATEMÁTICA
QUESTÃO 23
Sobre uma mesa estão dispostos 5 livros de história, 4 de biologia e 2 QUESTÃO 25
de espanhol. Determine a probabilidade de os livros serem empilhados Determine todas as matrizes M ∈ Μ 2 x 2 ( ) tais que MN = NM ,
sobre a mesa de tal forma que aqueles que tratam do mesmo assunto
estejam juntos. ∀N ∈ Μ 2 x 2 ( ).
Resolução Resolução
Vamos calcular o número de possibilidades de empilhar os livros da ⎛x y ⎞ ⎛a b ⎞
maneira como pede o exercício (juntar os do mesmo assunto). Consideremos M = ⎜ ⎟ e N =⎜ ⎟ , devemos encontrar as
Podemos ver que: ⎝z w⎠ ⎝c d ⎠
• Devemos permutar os livros de mesmo assunto dentro de cada relações em x,y,z e w tal que ∀a, b, c, d ∈ tenhamos MN = NM ,
bloco. então isso é equivalente a:
• Devemos permutar os blocos entre si. ⎛ x y ⎞ ⎛a b ⎞ ⎛a b ⎞ ⎛ x y ⎞
Podemos ver na figura abaixo os três “blocos” de livros de mesmo ⎜ ⎟.⎜ ⎟=⎜ ⎟.⎜ ⎟⇒
assunto: ⎝ z w ⎠ ⎝c d ⎠ ⎝c d ⎠ ⎝ z w ⎠
⎛ ax + cy bx + dy ⎞ ⎛ ax + bz ay + bw ⎞
⇒⎜ ⎟=⎜ ⎟
⎝ az + cw bz + dw ⎠ ⎝ cx + dz cy + dw ⎠
História 5!
(5 livros)
Igualando o primeiro elemento de cada matriz obtemos:
(3 blocos de ax + cy = ax + bz ⇔ cy = bz , ∀b, c ∈ ⇔ y = z = 0
livros de Então nossa igualdade se reduz a:
Espanhol 2! 3!
mesmo
(2 livros) ⎛ ax bx ⎞ ⎛ ax bw ⎞
assunto) ⎜ ⎟=⎜ ⎟ , ∀a, b, c, d ∈ ⇔ x = w
⎝ cw dw ⎠ ⎝ cx dw ⎠
Biologia
(4 livros) 4! ⎛λ 0⎞
Então nossa solução são todas as matrizes da forma M = ⎜ ⎟,
⎝0 λ⎠
λ∈ .
Desta forma, o número de possíveis empilhamentos desejados é
e = ( 5!⋅ 2!⋅ 4!) ⋅ 3! . ⎛ 1 0⎞
Ou seja M = λ ⋅ I2 , λ ∈ , onde I2 = ⎜ ⎟ é a matriz identidade de
Como temos um total de 11 livros, o número de total empilhamentos ⎝ 0 1⎠
possíveis é 11!. ordem 2.
mesmo assunto é p =
( 5!⋅ 2!⋅ 4!) ⋅ 3! ⇔ p = 1 . Determine todos os valores de m ∈ tais que a equação
11! 1155 ( 2 − m ) x 2 + 2mx + m + 2 = 0 tenha duas raízes reais distintas e
maiores que zero.
QUESTÃO 24 Resolução
(
log 1 x 2 − x +19 ) Por hipótese, se a equação do segundo grau admite duas raízes reais,
⎛ 1⎞ distintas e maiores do que zero, as seguintes condições devem ser
Resolva a inequação em : 16 < ⎜ ⎟ 5
.
⎝4⎠ satisfeitas:
Resolução ⎧
Vamos antes encontrar as condições de existência do logaritmo, ⎪ Δ>0
tomando o logaritmando como positivo: ⎪
⎪ b
x 2 − x + 19 > 0 ⎨S = − > 0 (*)
⎪ a
Para essa inequação de segundo grau, calculamos o discriminante ⎪ c
Δ = ( −1) − 4 ⋅ 1⋅ 19 = −75 < 0 .
2
Sendo assim, o logaritmando ⎪ P = >0
⎩ a
x 2 − x + 19 é sempre positivo, ∀x ∈ . Admitiremos que 2 − m ≠ 0 ⇔ m ≠ 2 para que a equação seja
Reescrevendo então a inequação para igualar as bases das potências efetivamente uma equação do segundo grau.
em ambos os lados, temos:
− log (x 2
− x +19 ) Da equação ( 2 − m ) x 2 + 2mx + m + 2 = 0 temos:
42 < 4 5
−1
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(19) 3251-1012 O ELITE RESOLVE ITA 2011 - MATEMÁTICA
⎛ 2 π 2 π⎞ π π π π
QUESTÃO 27 Logo: ⎜ cos − sen ⎟ ⋅ cos − 2 ⋅ sen ⋅ cos ⋅ sen =0.
⎝ 5 5⎠ 10 5 5 10
Considere uma esfera Ω com centro em C e raio r = 6 cm e um plano
Σ que dista 2 cm de C. Determine a área da intersecção do plano Σ π π
b) Seja x = sen ⋅ cos
com uma cunha esférica de 30° em Ω que tenha aresta ortogonal a Σ . 10 5
Resolução π 2π
Pelo desenvolvimento do item (a), notamos que os ângulos e
Fazendo a intersecção entre a esfera Ω e o plano Σ , temos: 10 5
2π π π
são complementares, isto é, + = .
5 10 2
R π 2π π π π
Logo: sen = cos ⇔ sen = cos2 − sen2 (I)
10 5 10 5 5
2 6
Também do item (a), temos que:
C π π π ⎛ π π⎞ π
2 ⋅ sen ⋅ cos ⋅ sen = ⎜ cos2 − sen2 ⎟ ⋅ cos ⇔
5 5 10 ⎝ 5 5⎠ 10
x π
sen (eq. I)
10
π π π ⎛ π π ⎞ π π
2 ⋅ sen ⋅ x = sen ⋅ cos ⇔ 2 ⋅ ⎜ 2 ⋅ sen ⋅ cos ⎟ ⋅ x = sen ⋅ cos
5 10 10 ⎝ 10 10 ⎠ 10 10
1
Observe que essa intersecção é uma circunferência. Seja R a medida ⇔ 4 ⋅ x = 1⇔ x =
4
de seu raio. Aplicando o teorema de Pitágoras:
π π 1
R 2 + 22 = 62 ⇔ R2 = 32 ⇔ R = 4 2 cm Logo: sen ⋅ cos = .
10 5 4
Considere agora a intersecção entre a cunha esférica e o plano:
QUESTÃO 29
Num triângulo AOB o ângulo AÔB mede 135° e oas lados AB e
OB medem 2 cm e 2 − 3 cm, respectivamente. A circunferência
de centro em O e raio igual à medida de OB intercepta AB no ponto
C (≠ B) .
30° a) Mostre que OÂB mede 15°.
b) Calcule o comprimento AC .
Resolução
a) Um desenho que representa a situação é mostrado a seguir:
2 cm
B
C
Note que essa intersecção é um setor circular de raio 4 2 cm e 2 − 3 cm
ângulo de 30°: 135°
O A
30°
4 2
4 2
1 2 cm
Assim, a área dessa interseção corresponde a da área de um
12 B
9
(19) 3251-1012 O ELITE RESOLVE ITA 2011 - MATEMÁTICA
(2 3 )
2
2− 3 3 2
sen15° =
2
= sen(OÂB ) A=
4
⎛ 1⎞
(
− 4 ⋅ π ⎜ ⎟ ⇒ A = 3 3 − π cm
⎝2⎠
2
)
c) No triângulo COCT, temos que a distância d é o segmento OCC, que
Como sen(OÂB ) = sen15° e 0 < OÂB < 90° , então OÂB = 15° . é a hipotenusa do triângulo considerado. Assim, temos:
r 1 1
b) Analisemos a figura a seguir: sen30o = ⇔ = ⇔ d = 1cm
d 2 2d
IME 2011:
45° 15°
E
O D A
BE − CD 45° − CD
em 7 alunos
OÂB = ⇔ 15° = ⇒ CD = 15°
2 2
Como CÔD é ângulo central correspondente a CD , CÔD = 15° .
Temos que o triângulo COA é isósceles, pois CÂO = CÔA = 15° .
Então AC = CO = raio da circunferência ⇒ AC = 2 − 3 cm . Equipe desta resolução
QUESTÃO 30
Considere um triângulo equilátero cujo lado mede 2 3 cm. No interior
deste triângulo existem 4 círculos de mesmo raio r. O centro de um
Matemática
dos círculos coincide com o baricentro do triângulo. Este círculo Darcy Gabriel Augusto de Camargo Cunha
tangencia externamente os demais e estes, por sua vez, tangenciam 2 Rafael da Gama Cavallari
lados do triângulo. Rodrigo do Carmo Silva
a) Determine o valor de r.
b) Calcule a área do triângulo não preenchida pelos círculos.
c) Para cada círculo que tangencia o triângulo, determine a distância
do centro ao vértice mais próximo. Revisão
Resolução Eliel Barbosa da Silva
Por hipótese, podemos montar a seguinte figura: Fabiano Gonçalves Lopes
A
Marcelo Duarte Rodrigues Cecchino Zabani
Vagner Figueira de Faria
r Digitação, Diagramação e
OA
Publicação
r Carolina Marcondes Garcia Ferreira
Hannay Nishimaru Molar
r
G
r r
r r r
OB 30° OC
r r
30°
B C
3 H T
2 3
Assim:
a) No triângulo CGH, temos:
10