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O ELITE RESOLVE ITA 2009 - MATEMÁTICA

NOTAÇÕES Como 36% dos carros com motor “flex” passaram a funcionar também
` = {1,2,3,...} com gás GNV, temos:
\ : conjunto de números reais
0,36 ⋅ F são os carros a álcool, gasolina e a GNV (tricombustíveis)
^ : conjunto de números complexos 0,64 ⋅ F são os carros que continuaram a funcionar apenas a álcool e
[a, b ] = {x ∈ \; a ≤ x ≤ b} a gasolina (bicombustíveis).
( a, +∞ ) =] a, +∞  = {x ∈\; a < x < + ∞} Sabendo que 556 carros são bicombustíveis e que no total temos
A \ B = {x ∈ A; x ∉ B} 1000 carros, podemos formar o seguinte sistema:

AC : complementar do conjunto A 0,36 ⋅ G + 0,64 ⋅ F = 556 0,36 ⋅ G + 0,64 ⋅ F = 556


i : unidade imaginária i 2 = −1  ⇒ ⇒ 0,28 ⋅ F = 196
 G + F = 1000 0,36 ⋅ G + 0,36 ⋅ F = 360
z : módulo do número z ∈ ^
Portanto F = 700 e G = 300
Re z : parte real do número z ∈ ^ Desta forma, o número de carros tricombustíveis (álcool, gasolina e
Ιm z : parte imaginária do número z ∈ ^
GNV) é 0,36 ⋅ F = 0,36 ⋅ 700 = 252
Mmxn ( \ ) : conjunto das matrizes reais m x n
QUESTÃO 03
At : transposta da matriz A Seja f : \ → \ \ {0} uma função satisfazendo às condições:
det A : determinante da matriz A f ( x + y ) = f ( x ) f ( y ) , para todo x, y ∈ \ e
P ( A ) : conjunto de todos os subconjuntos do conjunto A f ( x ) ≠ 1 , para todo x ∈ \ \ {0} .
n ( A ) : número de elementos do conjunto finito A Das afirmações:
I. f pode ser ímpar.
AB : segmento de reta unindo os pontos A e B
II f (0) = 1 .
trA : soma dos elementos da diagonal principal da matriz quadrada A
III. f é injetiva.
Observação: Os sistemas de coordenadas considerados são IV. f não é sobrejetiva, pois f ( x ) > 0 para todo x ∈ \ .
cartesianos retangulares. é (são) falsa(s) apenas
a) I e III.
QUESTÃO 01 b) II e III.
Sejam A e B subconjuntos do conjunto universo U = {a,b,c,d,e,f,g,h}. c) I e IV.
d) IV.
(B ∪ A)
C
Sabendo que C
= {f,g,h}, BC ∩ A = {a,b} e AC \ B = {d,e}, e) I.
então, n(P ( A ∩ B )) é igual a Resolução Alternativa E
I. Falsa. Se a função f fosse ímpar, teríamos: f ( − x ) = −f ( x ) , para
a) 0 b) 1 c) 2 d) 4 e) 8
Resolução Alternativa C ∀x ∈ \ . Em particular, para x = 0 , vem que:
Usando as leis de De Morgan: f ( −0) = −f (0) ⇒ 2f (0) = 0 ⇒ f (0) = 0
(A∪B)C=AC∩BC e (A∩B)C=AC∪BC, temos que: Porém, sendo o contradomínio de f o conjunto \ \ {0} , nenhuma
( BC ∪ A )C = (BC)C ∩ AC = B ∩ AC = {f,g,h}. imagem pode ser nula. Em particular, f (0) ≠ 0 .
Com isso e usando as igualdades do enunciado, podemos montar o II. Verdadeira. Fazendo x = y = 0 na identidade f ( x + y ) = f ( x ) f ( y ) ,
seguinte diagrama de Euler-Venn:
f (0 + 0) = f (0) ⋅ f (0) ⇒ ( f (0) ) − f (0) = 0 ⇒ f (0) = 0 ou f (0) = 1 .
2
temos
Como f (0) ≠ 0 , temos necessariamente f (0) = 1 .
III. Verdadeira. Sejam a, b ∈ \ tais que f (a ) = f (b ) . Então, temos:
f (b) = f (a + (b − a )) = f (a ) ⋅ f (b − a ) ⇒ f (a ) = f (a ) ⋅ f ( b − a )
Como f (a ) ≠ 0 , segue que f (b − a ) = 1 .
f ( x ) ≠ 1, ∀x ∈ \ \ {0}
Porém, como  , isto é, como somente o 0 tem
f (0) = 1
Portanto, A ∩ B = {c } ⇒ n ( A ∩ B ) = 1 . imagem igual a 1, vem que b − a = 0 ⇒ a = b .
Assim, f (a ) = f (b ) ⇒ a = b , isto é, f é injetora.
Dessa forma, o conjunto das partes P ( A ∩ B ) = {{c }, ∅}
2
O que implica que n ( P ( A ∩ B ) ) = 21 = 2 x x  x   x    x 
IV. Verdadeira. Fazendo f ( x ) = f  +  = f   ⋅ f   = f    .
 2 2   2   2    2 
QUESTÃO 02 2
Uma empresa possui 1000 carros, sendo uma parte com motor a   x 
Como f    ≥ 0 , ∀x ∈ \ , temos f ( x ) ≥ 0 , ∀x ∈ \ .
gasolina e o restante com motor “flex” (que funciona com álcool e   2 
gasolina). Numa determinada época, neste conjunto de 1000 carros, Além disso, como as imagens não podem ser nulas, já que o
36% dos carros com motor a gasolina e 36% dos carros com motor
contradomínio é o conjunto \ \ {0} , segue que f ( x ) > 0 , ∀x ∈ \ ,
“flex” sofrem conversão para também funcionar com gás GNV.
Sabendo-se que, após esta conversão, 556 dos 1000 carros desta fazendo com que a função não seja sobrejetora.
empresa são bicombustiveis, pode-se afirmar que o número de carros
tricombustíveis é igual a QUESTÃO 04
a) 246 b) 252 c) 260 d) 268 e) 284 π π
Se a = cos e b = sen , então, o número complexo
Resolução Alternativa B 5 5
Denominando: 54
 π π
G : número de carros originalmente com motor a gasolina  cos + isen  é igual a
 5 5
F : número de carros originalmente com motor “flex”
Como 36% dos carros com motor a gasolina passaram a funcionar a) a + bi . b) −a + bi .
com gás GNV, temos: c) (1 − 2a b ) + ab(1 + b )i .
2 2 2
d) a − bi .
0,36 ⋅ G são os carros a gasolina e a GNV (bicombustíveis) e) (1 − 4a 2b 2 ) + 2ab(1 − b 2 )i
0,64 ⋅ G são os carros que continuaram apenas a gasolina

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Resolução Alternativa B QUESTÃO 07


Aplicando a formula de Moivre para potenciação de números Suponha que os coeficientes reais a e b da equação x4 + ax3 + bx2 +
complexos, temos: ax + 1 = 0 são tais que a equação admite solução não real r com
 π π
54
54π 54π 4π 4π r ≠ 1 . Das seguintes afirmações:
 cos + i ⋅ sen  = cos + i ⋅ sen = cos + i ⋅ sen
 5 5  5 5 5 5 I. A equação admite quatro raízes distintas, sendo todas não reais.
4π π II. As raízes podem ser duplas.
Como os arcos e são suplementares, segue que: III. Das quatro raízes, duas podem ser reais.
5 5 é (são) verdadeira (s)
 4π π a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III.
cos 5 = − cos 5 = −a d) apenas II e III. e) nenhuma.
 Resolução Alternativa A
sen 4π = sen π = b
 Analisando os coeficientes da equação, temos que tal equação é uma
5 5
equação recíproca de grau 4. Tal equação, por ser recíproca, admite α
1
4π π e como raízes (α ≠ 0). Do enunciado, temos que r não real é raiz.
b α
5 5
Assim, podemos afirmar que:
a) Se r não real é raiz, então r , o conjugado de r, também é raiz.
(teorema das raízes complexas);
−a a
1
b) Se r é raiz, também é raiz, pois a equação é recíproca.
r
Como r ≠ 1 e r é não real, considere r=ρ(cosθ +isenθ), com ρ = r ≠ 1
54 Usando potenciação de números complexos, temos que:
 π π 4π 4π 1 1
Assim:  cos + i ⋅ sen  = cos + i ⋅ sen = −a + b ⋅ i = (cos( −θ) + isen( −θ)) .
 5 5  5 5 r ρ
QUESTÃO 05 1 1
O polinômio de grau 4 Supondo = r , teríamos = ρ ⇒ ρ 2 = 1 ⇒ ρ = 1 . Por hipótese,
r ρ
(a+2b+c)x4+(a+b+c)x3-(a-b)x2+(2a-b+c)x+2(a+c),
Com a,b,c ∈ \ , é uma função par. Então, a soma dos módulos de 1
como r ≠ 1 , temos que ρ ≠ 1 e com isso, concluímos que: ≠ r.
suas raízes é igual a r
a) 3 + 3 b) 2 + 3 3 c) 2 + 2 d) 1 + 2 2 e) 2 + 2 2 1 1
Logo, as raízes da equação são: , r, r e , que são as 4 raízes
Resolução Alternativa E r r
Considere o polinômio não reais da equação. Assim, a equação admite quatro raízes
p(x) = (a+2b+c)x4+(a+b+c)x3-(a-b)x2+(2a-b+c)x+2(a+c) distintas, sendo todas não reais.
Sendo o polinômio uma função par temos p(x) = p(-x) para qualquer Logo, podemos concluir que:
valor de x, de modo que os coeficientes de seus monômios de grau I. Verdadeira
ímpar devem ser nulos, ou seja: II. Falsa, pois as raízes possuem multiplicidade 1, uma vez que o
 a+b+c =0 polinômio tem grau 4 e são 4 raízes distintas.
 III. Falsa, pois, conforme visto, as 4 raízes são não reais.
2a − b + c = 0
Esse sistema é possível indeterminado, de modo que podemos utilizá-
QUESTÃO 08
lo para reescrever os outros coeficientes do polinômio como função de
a, b ou c: Se as soluções da equação algébrica 2 x 3 − ax 2 + bx + 54 = 0 , com
a + 2b + c = (a + b + c) + b = 0 + b = b coeficientes a, b ∈ \ , b ≠ 0 , formam, numa determinada ordem, uma
a − b = (a − 2b) + b = (2a − b + c) − (a + b + c) + b = 0 − 0 + b = b a
progressão geométrica, então, é igual a
2(a + c) = 2(a + b + c − b) = 2(0 − b) = −2b b
Substituindo esses valores no polinômio, encontramos 1 1
a) -3. b) − . c) . d) 1. e) 3.
p(x) = bx 4 − bx 2 − 2b . Pelo enunciado esse polinômio tem grau 4, de 3 3
Resolução Alternativa B
modo que b ≠ 0 . Assim: Se as três raízes da equação dada estão em progressão geométrica
p(x) = 0 ⇔ b(x 4 − x 2 − 2) = 0 ⇔ x 4 − x 2 − 2 = 0 de razão q, vamos denotá-las por λ , λ ⋅ q e λ ⋅ q 2 . Pelas relações de
Fazendo y = x2, temos y 2 − y − 2 = 0 ⇔ y = 2 ou y = −1 . Desse modo, Girard, o produto dessas raízes é dado por:
temos x 2 = 2 ⇔ x = ± 2 ou x 2 = −1 ⇔ x = ±i . Somando os módulos 54
λ ⋅ (λ ⋅ q ) ⋅ (λ ⋅ q 2 ) = − ⇒ (λ ⋅ q )3 = −27 ⇒ λ ⋅ q = −3
2
das raízes, temos i + −i + 2 + − 2 = 1+ 1+ 2 + 2 = 2 + 2 2 .
Isto é, uma das raízes da equação é −3 . Assim:
a 1
QUESTÃO 06 2 ⋅ ( −3)3 − a ⋅ ( −3)2 + b ⋅ ( −3) + 54 = 0 ⇒ =−
b 3
Considere as funções f (x) = x4 + 2x3 - 2x – 1 e g (x) = x2 – 2x + 1. A
multiplicidade das raízes não reais da função composta f o g é igual a QUESTÃO 09
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 Dados A ∈ M3 x 2 ( \ ) e b ∈ M3 x1( \ ) , dizemos que X 0 ∈ M 2 x1( \ ) é a
Resolução Alternativa C melhor aproximação quadrática do sistema AX = b quando
Fatorando f(x), temos:
f(x) = x4 + 2x3 – 2x – 1 = x4 – 1 + 2x3 – 2x = (x2 – 1)(x2 + 1)+2x(x2 – 1) = ( AX 0 − b ) ( AX 0 − b ) assume o menor valor possível. Então, dado o
t

(x2 – 1)(x2 + 2x + 1) = (x – 1)(x + 1)(x + 1)2 = (x – 1)(x + 1)3 sistema


Assim, fog(x)=f(g(x))=(x2 – 2x)(x2 – 2x + 2)3.  −1 0  1
Logo, as raízes de fog(x) são as raízes de:    x  = 1 ,
 0 1  y   
(x2 – 2x)(x2 – 2x + 2)3=0
Sendo as raízes de (x2 – 2x) de multiplicidade 1 e as raízes de  1 0    1
(x2 – 2x + 2) de multiplicidade 3. Mas: a sua melhor aproximação quadrática é
x2 – 2x = 0 ⇒ x=0 ou x=2 (raízes reais) 1 1  −2  1 0 
x2 – 2x + 2 = 0 ⇒ x= 1±i (raízes não reais) a)   b)   c)   d)   e)  
Portanto, a multiplicidade das raízes não reais é 3.  −1 1 0 0   1

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Resolução Alternativa E Resolução Alternativa A


 −1 0  Como a matriz A ∈ M 2 x 2 ( \ ) é simétrica e os elementos a11, a12 e a22
  x 
O sistema dado representa AX = b para A =  0 1 , X =   e formam uma progressão geométrica de razão q ≠ 1 , temos que essa
 1 0  y  matriz pode ser escrita da seguinte maneira:
 a a11 ⋅ q 
1  −1 0  −x  A =  11 2
    x    a
 11 ⋅ q a11 ⋅ q 
b = 1 . Assim, temos que AX =  0 1 ⋅   =  y  .
y
1  1 0     x  Pelo enunciado temos tr (A) = 5.a11, de modo que a11 + a11q2 = 5.a11 .

Com isso, concluímos que: Como a11 ≠ 0 (matriz não nula) segue que 1 + q2 = 5 ⇔ q2 = 4 .
 − x  1  − x − 1 Resolvendo o sistema AX = X, temos AX – X = 0, resultando no
      sistema matricial homogêneo (A – I)X = 0, onde I representa a matriz
AX − b =  y  − 1 =  y − 1  ⇒ ( AX − b ) =  − x − 1 y − 1 x − 1
t

identidade. Assim:
 x  1  x − 1 
a − 1 a11 ⋅ q   x  0 
(A − I)X = 0 ⇔  11
⋅ .  =  
11 ⋅ q − 1  y 
2
−x −1 a
 11 q a 0 
 
Logo: ( AX − b) ⋅ ( AX − b) = −x −1 y −1 x −1 ⋅  y −1  =
t
Como esse sistema admite solução não nula, segue que ele é possível
 x −1  indeterminado, implicando em:
a11 − 1 a11 ⋅ q
=0
= ( − x − 1)2 + ( y − 1)2 + ( x − 1)2  = 2 x 2 + ( y − 1)2 + 2 a11 ⋅ q a11 ⋅ q2 − 1
Fica aqui uma ressalva: conceitualmente, um número real λ e uma Desta forma:
matriz λ 1x1 , cuja única entrada é esse número λ , são objetos (a11 − 1) ⋅ (a11 ⋅ q2 − 1) − a112 ⋅ q2 = 0 ⇔ a11 + a11 ⋅ q2 = 1

matemáticos distintos. A questão pede a extração da raiz quadrada da 1 1 101


Fazendo q2 = 4 temos a11 = , de modo que a112 + q2 = +4= .
matriz 1x1 indicada, o que foge totalmente do conteúdo abordado no 5 25 25
Ensino Médio. Entendendo que o enunciado se refere à raiz quadrada QUESTÃO 12
da única entrada dessa matriz, que é a expressão 2 x 2 + ( y − 1)2 + 2 , Uma amostra de estrangeiros, em que 18% são proficientes em
podemos prosseguir com a resolução da questão. inglês, realizou um exame para classificar a sua proficiência nesta
língua. Dos estrangeiros que são proficientes em inglês, 75% foram
Tal expressão assume valor mínimo quando 2x 2 e ( y − 1)2 assumem
classificados como proficientes. Entre os não proficientes em inglês,
seus valores mínimos, que no caso é 0 para ambas, pois sendo 7% foram classificados como proficientes. Um estrangeiro desta
quadrados de números reais, não podem ser negativos. Assim, tal amostra, escolhido ao acaso, foi classificado como proficiente em
expressão assume valor mínimo para x = 0 e y = 1 , de modo que a inglês. A probabilidade deste estrangeiro ser efetivamente proficiente
melhor aproximação quadrática do sistema é a matriz: nesta língua é de aproximadamente
0  a) 73%.
X0 =   b) 70%.
 1 c) 68%.
QUESTÃO 10 d) 65%.
O sistema e) 64%.
a1x + b1y = c1 Resolução Alternativa B
 , a1, a2 , b1, b2 , c1, c2 ∈ \, Pelo enunciado, temos que 18% dos estrangeiros são proficientes em
a2 x + b2 y = c2
inglês, de modo que 82% são não proficientes. Assim:
Com (c1, c2 ) ≠ (0,0) , a1c1 + a2c2 = b1c1 + b2c2 = 0 , é
a) determinado. 1) Proficientes classificados como proficientes: 75%×18% = 13,50%
b) determinado somente quando c1 ≠ 0 e c2 ≠ 0.
c) determinado somente quando c1 ≠ 0 e c2 = 0 ou c1 = 0 e c2 ≠ 0. 2) Não proficientes classificados como proficientes: 7%×82% = 5,74%
d) impossível.
e) indeterminado. O total de elementos do espaço amostral é dado por todos os que
Resolução Alternativa D foram classificados como proficientes em inglês, correspondendo,
Multiplicando a primeira equação do sistema por c1 e a segunda portanto, a 13,50% + 5,74% = 19,24% do total de estrangeiros.
equação por c2, temos:
 a1c1 ⋅ x + b1c1 ⋅ y = c1
2 O total de estrangeiros efetivamente proficientes em inglês que foram
 classificados como proficientes correspondem a 13,50% do total
a2c2 ⋅ x + b2c2 ⋅ y = c2
2
(situação 1). Assim, a probabilidade de um estrangeiro classificado
Somando ambas as equações membro a membro, temos: como proficiente ser efetivamente proficiente em inglês é dada por:
( a1c1 + a2c2 ) ⋅ x + ( b1c1 + b2c2 ) ⋅ y = c12 + c22 Probabilidade =
13,50%
≈ 70%
Equação esta que, por ser uma combinação linear das demais, 19,24%
também deve ser satisfeita para as soluções do problema.
Mas, de acordo com o enunciado, temos: a1c1 + a2c2 = b1c1 + b2c2 = 0 QUESTÃO 13
Isso nos leva a 0 x + 0 y = c + c2 ⇒ c + c2 = 0 . Como c1 ∈ \ ,
2 2 2 2 Considere o triângulo ABC de lados a = BC , b = AC e c = AB e
1 1
l , β = ABC
ângulos internos α = C ÄB l e γ = BCA
l . Sabendo-se que a
c2 ∈ \ , teríamos c1 = c2 = 0 , o que é impossível de acordo com a
condição (c1, c2 ) ≠ (0,0) . equação x – 2bx cos α + b – a = 0 admite c como raiz dupla, pode-
2 2 2

se afirmar que
QUESTÃO 11
a) α = 90o
Seja A ∈ M2 x 2 ( \ ) uma matriz simétrica e não nula, cujos elementos
b) β = 60o
são tais que a11, a12 e a22 formam, nesta ordem, uma progressão
geométrica de razão q ≠ 1 e tr A = 5a11. Sabendo-se que o sistema c) γ = 90o
AX = X admite solução não nula X ∈ M 2 x1( \ ) , pode-se afirmar que d) O triângulo é retângulo apenas se α = 45o
e) O triângulo é retângulo e b é hipotenusa.
2
a11 + q 2 é igual a
101 121 c) 5. 49 25
a) . b) . d) . e) .
25 25 9 4

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Resolução Alternativa E Esta equação é a equação reduzida de uma elipse com centro
Observe a figura: C ( 2,2 ) , eixo maior igual a 2 2 e eixo menor igual a 2. Veja um
esboço do gráfico:
y

O produto das raízes da equação do 2º grau a2 .x 2 + a1.x + a0 = 0 é


x
a0 -1 1 2 3 4
dado por P = . Sabendo que c é raiz dupla, temos:
a2
QUESTÃO 15
x 2 − 2b cos α .x + b 2 − a 2 = 0 Do triângulo de vértices A, B e C, inscrito em uma circunferência de
b2 − a2 raio R = 2cm , sabe-se que o lado BC mede 2cm e o ângulo interno
P= = c 2 ⇒ b2 = c 2 + a2
1 l mede 30°. Então, o raio da circunferência inscrita neste triângulo
ABC
Portanto, o triângulo ABC é retângulo em B e b é a hipotenusa.
tem o comprimento, em cm , igual a
a) 2 − 3 1 2 d) 2 3 − 3 1
Nota: É bom ressaltar que não utilizamos o coeficiente a1 nesta b) c) e)
3 4 2
resolução. Precisamos verificar que o fato de c ser raiz dupla condiz
com este coeficiente. Resolução Alternativa D
A equação pode ser reescrita como: Observe a figura abaixo:

(x − c)
2
= 0 ⇒ x 2 − 2cx + c 2 = 0
Então, comparando com a formulação original da equação:
x2 – 2bx cos α + b2 – a2 = 0

Desenvolve-se duas equações: O


(1) c 2 = b 2 − a 2 ⇒ c 2 + a 2 = b 2 2
A
c
(2) 2c = 2b.cos α ⇒ cos α =
b 30o
B
Usando a Lei dos Cossenos no mesmo triângulo, e utilizando o 2
encontrado na equação (2) temos: C
c Usando a Lei dos Senos no triângulo ABC, temos:
a2 = b2 + c 2 − 2bc.cosα ⇒ a2 = b2 + c 2 − 2bc. ⇒ a2 = b2 − c 2 ⇒ a2 + c 2 = b2 a 2 1
b = 2R ⇒ = 2.2 ⇒ sen Aˆ = ⇒ A = 30º
Dessa forma, o resultado encontrado na equação (2) aplicado no sen Aˆ sen Aˆ 2
triângulo considerado é compatível com nossos resultados (triângulo Portanto o triângulo ABC é isósceles de base AB. Veja a figura abaixo:
retângulo em ABCl ), e que a comparação de a seria uma abordagem
1

alternativa na resolução da questão pelo candidato.

QUESTÃO 14
No plano, considere S o lugar geométrico dos pontos cuja soma dos O
quadrados de suas distâncias à reta t : x = 1 e ao ponto A = (3,2) é
A
igual a 4. Então, S é 2 M
30o
a) uma circunferência de raio 2 e centro (2,1). 30o
b) uma circunferência de raio 1 e centro (1,2). B 30o o 2
c) uma hipérbole. 60o 60
2
d) uma elipse de eixos de comprimento 2 2 e 2. C
e) uma elipse de eixos de comprimento 2 e 1. Seja M o ponto de intersecção dos segmentos AB e OC. Nos
Resolução Alternativa D triângulos AMC ou BMC, temos:
Seja P ( x, y ) um ponto que pertence ao lugar geométrico S. Temos: AM BM 3 AM BM
cos30º = = ⇒ = = ⇒ AM = BM = 3
(d ) + (d ) AC BC 2 2 2
2 2
P ,t PA =4
A área do triângulo ABC é dada por:
( d ) = ( x − 1) ( dPA ) = ( x − 3 ) + ( y − 2 ) , logo, o lugar
2 2 2 2 2
Mas P ,t e 3
2⋅2⋅
geométrico S é dado por: AC ⋅ BC ⋅ sen 120º 2
S= = = 3
( x − 1)
2
+ (( x − 3) 2
− ( y − 2)
2
)=4 2 2
Esta área também pode ser calculada como S = p ⋅ r , onde p é o
x − 2x + 1 + x − 6 x + 9 + y − 4y + 4 − 4 = 0
2 2 2
semi-perímetro do triângulo ABC e r é o raio da circunferência inscrita.
2 x 2 − 8 x + y 2 − 4 y + 10 = 0 Desta forma:
2+2+ 3 + 3  3 2− 3 
2. ( x − 2 ) + ( y − 2 ) = 2
2 2
(dividindo por 2) S = p⋅r ⇒ 3 =   ⋅ r ⇒ r = ⋅ 
 2 2 + 3  2 − 3 
 
( y − 2)
2

( x − 2)
2
+ =1 r =2 3 −3
( 2)
2

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QUESTÃO 16 QUESTÃO 18
A distância entre o vértice e o foco da parábola de equação Sejam C uma circunferência de raio R > 4 e centro ( 0,0 ) e AB uma
2 x 2 − 4 x − 4 y + 3 = 0 é igual a
corda de C . Sabendo que (1,3 ) é ponto médio de AB , então uma
a) 2 3 c) 1 3 1
b) d) e)
2 4 2 equação da reta que contém AB é
Resolução Alternativa E
Vamos reescrever a equação da parábola acima: a) y + 3 x − 6 = 0
2x 2 − 4 x − 4y + 3 = 0 ⇒ 2x 2 − 4 x = 4y − 3 ⇒ b) 3 y + x − 10 = 0
1 1 c) 2y + x − 7 = 0
2 x − 4 x + 2 = 4 y − 3 + 2 ⇒ 2 ( x − 1) = 4 y − 1 ⇒ y − = . ( x − 1)
2 2 2

4 2 d) y + x − 4 = 0
A equação acima representa uma parábola com concavidade voltada e) 2y + 3 x − 9 = 0
 1 Resolução Alternativa B
para cima e vértice no ponto V  1,  . A distância entre o vértice e o
 4 Observe o seguinte esquema:
foco da parábola é exatamente o valor do parâmetro dividido por 2. r
y
Então: s
A

1 1 p 1
p= = = 1 e dFV = = . M (1,3)
2a 1 2 2
2.
2 B
x
QUESTÃO 17
  11   x
2 sen  x + π  + cot g 2 x  tg
 2   2 é equivalente a
A expressão 
2 x
1 + tg
2
a) cos x − sen 2 x  cot gx b) [ senx + cos x ] tgx

c) cos2 x − senx  cot g 2 x d) 1 − cot g 2 x  senx O ponto M é o ponto médio da corda AB . Logo a reta que passa por
M e pelo centro da circunferência (origem), aqui denominada s, é
e) 1 + cot g 2 x  [senx + cos x ] perpendicular à reta que contém a corda AB , a qual chamaremos de
Resolução Alternativa A r. Desta forma, determina-se o coeficiente angular de r:
Lembrando que: 3−0 1
ms ⋅ mr = −1 ⇒   ⋅ mr = −1 ⇒ mr = −
x  1− 0  3
2.tg  
2.tg α  2  ⇒ 2.tg  x  = tg x.  1 − tg2  x   Além disso, temos que o ponto M (1,3) pertence à reta r. Logo a
tg 2α = ⇒ tg x = 2   2  equação de r é dada por:
1 − tg2α x     
1 − tg2   1
2 y − y 0 = mr ( x − x0 ) ⇒ y − 3 = − ( x − 1) ⇒ −3 y + 9 = x − 1
3
11π π
E que: ≡− r : 3 y + x − 10 = 0
2 2
Temos:
QUESTÃO 19
  11   x Uma esfera é colocada no interior de um cone circular reto de 8 cm
2 sen  x + π  + cotg2 x  .tg
  2   2 = de altura e de 60° de ângulo de vértice. Os pontos de contato da
x esfera com a superfície lateral do cone definem uma circunferência e
1 + tg2
2 distam 2 3cm do vértice do cone. O volume do cone não ocupado
  π 2  pela esfera, em cm3 , é igual a
sen  x − 2  + cotg x 
=
   .tg x.  1 − tg2  x   = 416 480 500 512 542
x    a) π b) π c) π d) π e) π
1 + tg2   2  9 9 9 9 9
2 Resolução Alternativa A
 sen2 x 
1 − )( 2 
Fazendo um corte vertical através da seção meridiana do cone, temos
a seguinte figura:

=  − cos x + cotg2 x  .tg x. 



)(
cos2 x 
2 
=
V


1 +
sen )(
2 x
2 

30o 30o
2 3 cm


 )(
cos2 x 
2  T

=  − cos x + cotg x  .tg x.


2
(cos ( x 2) − sen ( x 2)) =
2 2
r

(cos ( x 2) +sen ( x 2))


2 2 O

 cos2 x 
=  − cos x + cotg2 x  .tg x.cos x =  2
− cos x  .sen x =
 sen x  R
 cos2 x − sen2 x.cos x  Interpretando como ângulo do vértice como sendo o ângulo planificado
1
=  .sen x = cos x − sen x.cos x  . =
2 2
2
e indicado na figura, temos que o triângulo é eqüilátero, pois a geratriz
 sen x  sen x do cone indica que tal triângulo é isósceles com o ângulo desigual
cos x valendo 60º. Sendo O o centro da esfera de raio r e observando o
= cos x − sen2 x  . = cos x − sen2 x  .cotg x triângulo TVO, temos:
sen x 
r 3 r
tg30o= ⇒ = ⇒ r = 2 cm .
2 3 3 2 3

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Considerando que a altura do cone é 8 cm e sendo R o raio de sua QUESTÃO 21


R
base, temos: tg 30º = ⇒ R =
8 3
cm . Seja S o conjunto solução da inequação ( x − 9 ) logx + 4 ( x 3 − 26 x ) ≤ 0 .
8 3
Determine o conjunto SC .
1 4
Portanto, o volume pedido é: Vcone – Vesfera = πR 2 ⋅ hcone − πr 3 Resolução
3 3
2 Como (
logx + 4 x 3 − 26 x ) ≥ 0 para qualquer x no qual o logaritmo
1 8 3  4 3 512π 32π 512π 96π 416π
π  .8 − π2 = − = − = cm3 esteja definido, o conjunto S pode ser obtido pela interseção dos
3  3  3 9 3 9 9 9
quatro seguintes conjuntos:
QUESTÃO 20 1) x 3 − 26x > 0 ⇒ − 26 < x < 0 ou x > 26
Os pontos A = ( 3,4 ) e B = ( 4,3 ) são vértices de um cubo, em que 2) x+4>0 ⇒ x > −4
3) x+4 ≠1 ⇒ x ≠ −3
AB é uma das arestas. A área lateral do octaedro cujos vértices são 4) x−9≤0 ⇒ x≤9
os pontos médios da face do cubo é igual a
a) 8 b) 3 c) 12 d) 4 e) 18 Ou seja, S = {x ∈ \ | −4 < x < 0 e x ≠ −3} ∪ { }
26 < x ≤ 9 . (i)
Resolução Sem resposta Os únicos valores possíveis para x em S fora do intervalo definido em
Um cubo é uma figura tridimensional, de modo que apresentar seus (i) seriam aqueles onde:
vértices utilizando apenas um sistema com duas coordenadas torna o
x − 9 > 0 e log (x+4) x3 – 26x = 0 ⇒ x 3 − 26x = 1 .
enunciado incompleto. Assim, sendo a a medida da aresta do cubo e
assumindo que a coordenada não informada é z, temos: Considere o polinômio p(x) = x3 − 26x − 1 . Derivando esse polinômio e
a = (3 − 4)2 + (4 − 3)2 + (z A − zB )2 igualando a zero, temos:
p(x) = x3 − 26x − 1 ⇒ p'(x) = 3x 2 − 26 .
Assim, sem a informação da terceira coordenada dos pontos
dados, fica impossível resolver a questão. Igualando a derivada a zero, temos:
Além disso, a noção de ponto médio é associada a um segmento de 78
3x 2 − 26 = 0 ⇔ x = ±
reta, de modo que ao invés de “ponto médio da face” seria mais 3
apropriado usar o termo “centro da face”.
78
NOTA: Assim, os pontos críticos desse polinômio são x = ± . Aplicando o
Assumindo que a coordenada não informada seria igual nos dois 3
pontos, teríamos: teorema de Bolzano, temos que o gráfico de p(x) é crescente nos
a = (3 − 4)2 + (4 − 3)2 + (z A − zB )2 = (3 − 4)2 + (4 − 3)2 + 0 = 2 78 78
intervalos x < − e x> . O gráfico da função p(x) está
3 3
Deste modo, considere a figura abaixo, que representa um octaedro representado a seguir:
inscrito num cubo:

78
3
78

3

Observe que esse octaedro é simétrico em relação às faces, de modo


que cada uma das suas faces laterais é um triângulo eqüilátero. 78
Traçando um plano paralelo às bases do cubo e que passa pelo seu Assim, como 9 > , temos que se x > 9 então p(x) > p(9), ou seja,
3
centro, temos:
p(x) > 494. Desse modo, p(x) não possui raízes para x > 9, de modo
2
que é impossível que tenhamos ao mesmo tempo x > 9 e x 3 − 26x = 1 .
Sendo assim, log (x+4) x3 – 26x = 0 só ocorre para valores de x menores
L L do que 9, já computados em (i), o que nos leva a:
{
SC = x ∈ \ | x ≤ −4 ou x = −3 ou 0 ≤ x ≤ 26 ou x > 9 }
QUESTÃO 22
2 Sejam x, y ∈ \ e
2 L L
w = x 2 (1 + 3i ) + y 2 ( 4 − i ) − x ( 2 + 6i ) + y ( −16 + 4i ) ∈ C
Identifique e esboce o conjunto
2 2
Ω = {( x, y ) ∈ \ 2 ;Re w ≤ −13 e Ιm w ≤ 4} .
2 2
Resolução
Note que, na figura, L representa a aresta lateral do octaedro. Desse O número complexo w pode ser reescrito como:
2 w = x 2 + 3 x 2i + 4 y 2 − y 2i − 2 x − 6 xi − 16 y + 4 yi
modo, temos L = 2. =1.
2 w = x 2 + 4 y 2 − 2 x − 16 y + ( 3 x 2 − y 2 − 6 x + 4 y ) i
Assim, a área da superfície lateral desse octaedro é dada pela área de 


Re( w ) Im( w )
oito triângulos eqüiláteros de lado 1, ou seja:
Temos: Re(w ) ≤ −13 ⇒ x 2 + 4 y 2 − 2 x − 16 y ≤ −13 ⇒
L2 3 12. 3
área = 8. = 8. = 2 3 = 12 ⇒ x 2 − 2 x + 1 + 4 y 2 − 16 y + 16 ≤ −13 + 1 + 16 ⇒
4 4
( x − 1)
2
Note que se zA ≠ zB, teríamos a área do octaedro superior a 12 .
( x − 1) + 4. ( y − 2 ) ≤ 4 ⇒ + ( y − 2) ≤ 1
2 2 2

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A inequação acima compreende a parte interna de uma elipse com  −4 13 + 13 3 13 + 26   4 13 + 13 3 13 + 26 


centro C (1,2 ) , eixo maior igual a 4 e eixo menor igual a 2. A ,  , B ,  , C (1,2 ) ,
 13 13  13 13
   
Veja um esboço dessa região:
 −4 13 + 13 −3 13 + 26   4 13 + 13 −3 13 + 26 
D ,  e E  ,  .
 13 13 13 13
   

QUESTÃO 23
2x + 3
Seja f : \ \ {−1} → \ definida por f ( x ) = .
x +1
a) Mostre que f é injetora.
b) Determine D = {f ( x ) ; x ∈ \ \ {−1}} e f −1 : D → \ \ {−1} .
Resolução
a) Reescrevendo a função f, para x ≠ −1 , temos:
2 x + 3 2 x + 2 + 1 2 ⋅ ( x + 1) 1 1
f (x) = = = + ⇒ f (x) = 2 +
Ainda: x +1 x +1 x +1 x +1 x +1
Im(w ) ≤ 4 ⇒ 3 x 2 − y 2 − 6 x + 4 y ≤ 4 ⇒
Para mostrar que a função é injetora, sejam a, b ∈ \ \ {−1} tais que
3 x 2 − 6 x + 3 − ( y 2 − 4 y + 4 ) ≤ 4 + 3 − 4 ⇒ 3. ( x − 1) − ( y − 2 ) ≤ 3 ⇒
2 2

f (a ) = f (b ) . Temos:
( y − 2)
2

( x − 1) 1 1 1 1
2
− ≤1 f (a ) = f ( b ) ⇒ 2 + = 2+ ⇒ = ⇒ a + 1 = b + 1⇒ a = b
( 3)
2
a +1 b +1 a +1 b +1
A inequação acima compreende a parte interna de uma hipérbole com
Assim, f (a ) = f (b ) ⇒ a = b , o que demonstra que a função f é injetora.
centro C (1,2 ) e eixo real igual a 2. Vamos determinar as equações
das assíntotas da hipérbole. Elas são dadas por:
b) O conjunto D = {f ( x ) ; x ∈ \ \ {−1}} é o conjunto imagem da função f,
b
y − y 0 = ± . ( x − x0 ) , isto é, o subconjunto formado pelos elementos y ∈\ que
a
efetivamente são atingidos por algum elemento x ∈ \ \ {−1} .
onde x0 = 1 , y 0 = 2 , a = 1 e b = 3 .
Em outras palavras, y ∈ D ⇔ ∃x ∈ \ \ {−1} tal que f ( x ) = y . Assim:
Então:
2x + 3
y − 2 = ± 3. ( x − 1) f (x) = y ⇒ = y ⇒ 2 x + 3 = y ⋅ x + y ⇒ ( y − 2) ⋅ x = 3 − y
x +1
y = 3.x − 3 + 2 ou y = − 3.x + 3 + 2
Veja um esboço dessa região: Observe que na equação acima, se y = 2 , temos 0 ⋅ x = −1 , equação
3−y
incompatível. Já para y ≠ 2 , podemos escrever x = . Isto é, se
y −2
3−y 
y ≠ 2 , então f   = y . Logo, o conjunto imagem da função f é:
 y −2
D = \ \ {2}

Restringindo então a função f a esse contradomínio D, temos uma


função simultaneamente injetora e sobrejetora, portanto bijetora, que
admite uma função inversa f −1 : D → \ \ {−1} . E essa função inversa
satisfaz: f D f −1( x ) = x , para cada x ∈ D . Assim, temos:

Os pontos de intersecção da elipse com a hipérbole podem ser 1 −1 3−x


f D f −1( x ) = x ⇒ f (f −1( x )) = x ⇒ 2 + = x ⇒ f (x) =
calculados resolvendo-se o seguinte sistema: f −1( x ) + 1 x −2
 ( x − 1)2 1
+ ( y − 2) = 1 RESOLUÇÃO ALTERNATIVA: Partindo da função h( x ) =
2
 , cujo
 2
2 x
±4 13 + 13 ±3 13 + 26
 ⇒x= e y= gráfico é uma hipérbole, inicialmente fazemos a composta
( y − 2)
2
( x − 1) −
2 13 13
=1 1

( ) h( x + 1) = , que corresponde a deslocar o gráfico de h de 1
2

 3 x +1
Veja agora o esboço final da região Ω : unidade para a esquerda. Posteriormente, fazemos
1
h( x + 1) + 2 = + 2 , que corresponde a deslocar o gráfico de
x +1
h( x + 1) de 2 unidades para cima. O gráfico de f seria então:

Onde:

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Pelo gráfico, fica claro que não existe nenhum valor de y atingido QUESTÃO 25
mais do que uma vez, isto é, sendo imagem simultânea de dois Um determinado concurso é realizado em duas etapas. Ao longo dos
valores distintos de x, o que é equivalente a dizer que a função f é últimos anos, 20% dos candidatos do concurso têm conseguido na
injetora. primeira etapa nota superior ou igual à nota mínima necessária para
Além disso, o único ponto que não será atingido no eixo das poder participar da segunda etapa. Se tomarmos 6 candidatos dentre
ordenadas (eixo y) é o 2. Conseqüentemente, o conjunto imagem da os muitos inscritos, qual é a probabilidade de no mínimo 4 deles
função f é D = \ \ {2} . conseguirem nota para participar da segunda etapa?
Finalmente, fazendo a restrição do contradomínio ao conjunto D, Resolução
a função f passa a ser uma função bijetora e, portanto, admite inversa. Se no mínimo 4 deles dentre 6 conseguem a nota mínima, temos três
Vamos aplicar o procedimento prático para obter a tal inversa, fazendo possibilidades:
1) 4 conseguem e 2 não
f ( x ) = y , trocando as letras x e y de lugar, e isolando y:
2) 5 conseguem e 1 não
2x + 3 2y + 3 3) 6 conseguem
f (x) = y ⇒ =y⇒ = x ⇒ 2y + 3 = y ⋅ x + x ⇒
x +1 y +1 Aplicando a lei binomial das probabilidades, temos que a probabilidade
pedida é dada por:
3−x −1 3−x
( x − 2) ⋅ y = 3 − x ⇒ y = ( x ≠ 2) ⇒ f ( x ) = p = C6,4 .(20%)4 .(80%)2 + C6,5 .(20%)5 .80% + C6,6 .(20%)6 .(80%)0
x −2 x −2
QUESTÃO 24 15360 + 1534 + 64 53
p= ⇔p=
Suponha que a equação algébrica 1000000 3125
10
x11 + ∑ an x n + a0 = 0 QUESTÃO 26
n =1

tenha coeficientes reais a0 , a1,..., a10 tais que as suas onze raízes Sejam A, B ∈ M3 x 3 ( \ ) . Mostre as propriedades abaixo:

sejam todas simples e da forma β + i γ n , em que β , γ n ∈ \ e os γ n , a) Se AX é a matriz coluna nula, para todo X ∈ M3 x1 ( \ ) , então A é
n = 1,2,...,11 , formam uma progressão aritmética de razão real γ ≠ 0 . a matriz nula.
b) Se A e B são não nulas e tais que AB é a matriz nula, então
Considere as três afirmações abaixo e responda se cada uma delas é,
respectivamente, verdadeira ou falsa, justificando sua resposta: det A = det B = 0
Ι. Se β = 0 , então a0 = 0 . Resolução
a) Considere as matrizes A ∈ M3 x 3 ( \ ) e X ∈ M3 x1 ( \ ) :
ΙΙ. Se a10 = 0 , então β = 0 .
ΙΙΙ. Se β = 0 , então a1 = 0 .  a11 a12 a13   x11 
   
A =  a21 a22 a23  e X =  x 21 
Resolução
a  x 
Como ( γ n ) é uma progressão aritmética de razão γ ≠ 0 com onze  31 a32 a33   31 
termos e os números β + i.γ n são raízes de um polinômio de grau Se AX é a matriz coluna nula:
ímpar com coeficientes reais, temos como conseqüências:  a11 a12 a13   x11   0 
    
1) os números β + i.γ n formam uma progressão aritmética de razão A.X = 0 ⇔  a21 a22 a23  .  x 21  =  0 
a    
γ≠0  31 a32 a33   x31   0 
2) aplicando o teorema das raízes conjugadas temos que uma das Desse modo, temos o seguinte sistema linear:
raízes é um número real, de modo que existe algum valor de n, a11x11 + a12 x 21 + a13 x 31 = 0
1 ≤ n ≤ 11 , para o qual γ n = 0 . Além disso, se o número β + i.γ n é raiz 
a21x11 + a22 x 21 + a23 x31 = 0
então β − i.γ n também é raiz. a x + a x + a x = 0
 31 11 32 21 33 31
Desse modo as raízes desse polinômio são dadas pela seguinte A matriz A é fixa e o resultado acima é válido para qualquer matriz X
seqüência: escolhida. Tomando como possíveis valores de X as matrizes:
(β − 5 γi; β − 4 γi; β − 3 γi; β − 2γi; β − γi; β; β + γi; β + 2γi;β + 3γi; β + 4γi; β + 5γi)  1  0  0
Analisando agora cada uma das afirmações:      
Afirmação I: VERDADEIRA  0  ,  1  e  0  , temos:
0 0  1
Se β = 0 então uma das raízes é nula (o sexto termo da PA), de modo      
que o produto das raízes também é nulo. Assim, aplicando as relações  1 a11 + a12 .0 + a13 .0 = 0 a11 = 0
de Girard:    
1) X =  0  ⇒ a21 + a22 .0 + a23 .0 = 0 ⇔ a21 = 0
a 0 a + a .0 + a .0 = 0 a = 0
produto = − 0 = 0 ⇒ a0 = 0    31 32 33  31
1
Afirmação II: VERDADEIRA 0 a11.0 + a12 + a13 .0 = 0 a12 = 0
   
Se a10 = 0 temos, aplicando as relações de Girard, que a soma das 2) X =  1  ⇒ a21.0 + a22 + a23 .0 = 0 ⇔ a22 = 0
raízes é nula. Como a soma das raízes é dada pela soma dos termos 0 a .0 + a + a .0 = 0 a = 0
   31 32 33  32
da PA, temos:
0 a11.0 + a12 .0 + a13 = 0 a13 = 0
(β − 5 γi + β + 5 γi).11    
soma = = 0 ⇔ 11.β = 0 ⇔ β = 0 3) X=  0  ⇒ a21.0 + a22 .0 + a23 = 0 ⇔ a23 = 0
2
 1 a .0 + a .0 + a = 0 a = 0
Afirmação III: FALSA    31 32 33  33
Se β = 0 uma das raízes é nula. Assim, suponha que a1 = 0 . Nesse 0 0 0
caso, aplicando a relação de Girard para a soma dos produtos das  
Desse modo, temos A =  0 0 0  .
raízes tomadas dez a dez, temos que esse produto é justamente o 0 0 0
produto das dez raízes restantes:  
a b) Do enunciado temos que A e B são matrizes não-nulas com AB = 0.
P10 a 10 = 1 = 0 ⇔ ( −5 γ )( −4 γ )( −3 γ )( −2γ )( −γ )( γ )(2γ )(3 γ )(4 γ )(5 γ ) = 0 Por absurdo, vamos supor que det A ≠ 0 . Nesse caso, a matriz A é
1
inversível, e podemos multiplicar pela esquerda ambos os membros
⇔ γ=0
da equação acima pela matriz inversa de A. Assim:
Como γ ≠ 0 , temos um absurdo. Desse modo, a1 ≠ 0 . A.B = 0 ⇒ A −1.A.B = A −1.0 ⇔ B = 0
Como B ≠ 0 temos um absurdo, de modo que det A = 0 .
Aplicando o mesmo raciocínio para a matriz B, encontramos que
detB = 0 .

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QUESTÃO 27 Resolução
 1  1  1  A partir do enunciado, esboçaremos a circunferência C, a reta r e as
Sabendo que tg  x + π  = , para algum x ∈ 0, π  , determine
2
possíveis retas t:
 6  2  2 
sen x . y r : 3x − y + 5 = 0
Resolução
 1  1  1  2
Usando tg 2  x + π  = , temos que tg x + π  = ± . 45 o
 6  2  6  2 5
π π π 2π
Note que 0 ≤ x ≤ ⇒ ≤ x + ≤
2 6 6 3
Analisando tais valores e usando o fato de que a função tangente é
45 o
 π π 
crescente nos intervalos 0,  ou  , π  temos: 45 o
 2 2  1
 1   π 20
1) Para  x + π  ∈  0,  , temos: 3 x
 6   2
2 3  1  π 1 π
> ⇒ tg  x + π  > tg ⇒ x + π > .
2 3  6  6 6 6
45 o
 1  π 
2) Para  x + π  ∈  ,π  , temos:
 6  2 
2  1  2π 1 2π Da equação de (r) y = 3x + 5, temos que seu coeficiente angular é 3.
− > − 3 ⇒ tg  x + π  > tg ⇒x+ π >
2  6  3 6 3 mr − m t
Como tgθ = , onde θ é o ângulo formado entre as retas, mr
1 + m r .m t
Desta forma:
π π 2π e mt são os coeficientes angulares de tais retas, temos:
≤x+ ≤
6 6 3 mr − mt mr − mt
tg 45o = ⇒ 1= ⇒ 1 + 3mt = 3 − mt ⇒
π 1 π 1 + mr .mt 1 + mr .mt
1) <x+ π <
6 6 2  1 + 3mt = 3 − mt
2π 1  1
2) < x+ π <π  ou ⇒ mt = ou mt = −2.
3 6 1 + 3m = −(3 − m ) 2
 t t

Assim:
π π π  1  2 1
Com isso, <x+ < e tg x + π  = + . 1) Se mt = , podemos construir o feixe de retas com tal coeficiente: y
6 6 2  6  2 2
Assim, 1
= x + n ⇒ – x +2y + k = 0;
 1  2
sen x + π
 6  2  1  2  1  2) Se mt = – 2, podemos construir o feixe de retas com tal coeficiente:
=+ ⇒ sen x + π  = cos x + π  .
 1  2  6  2  6  y = – 2x + n ⇒ 2x + y + k = 0.
cos x + π
 6  3 5
Por hipótese, a distância de tais retas à origem do sistema é .
5
π π π
Usando a relação fundamental e sabendo que <x+ < temos Logo,
6 6 2
3 5 ax0 + by 0 + c k
que: = = ⇒ k = 3 ⇒ k = 3 ou k = −3
5 a +b
2 2
5
 1  2  1   1  1
sen  x + π  = 1 − sen 2  x + π  ⇒ sen 2  x + π  =
 6  2  6   6  3
Com isso, as equações são:
Desta forma (I) – x +2y + 3 = 0
 1  3  1  6 (II) – x +2y – 3 = 0
sen x + π  = e cos x + π  = (III) 2x + y + 3 = 0
 6  3  6  3
(IV) 2x + y – 3 = 0.
Logo, podemos calcular sen x por:
 1  1  Como a reta deve ser tangente à circunferência, a distância entre a
sen x = sen  x + π  − π 
 6  6  reta e o centro da circunferência é o raio dessa circunferência.
 1  1  1   1  Em C, o raio é 20 = 2 5 e o centro é (3,1).
sen x = sen  x + π  cos  π  − sen  π  cos  x + π  Assim, temos que as distâncias de cada uma das possíveis retas ao
 6   6   6   6 
centro da circunferência são dadas por:
3 3 1 6
sen x = ⋅ − ⋅ −3 + 2 + 3 2 5
3 2 2 3 (I) = ≠2 5
5 5
1 6
sen x = − −3 + 2 − 3 4 5
2 6 (II) = ≠2 5
5 5
QUESTÃO 28 6 + 1+ 3 10 5
(III) = =2 5
C : ( x − 3 ) + ( y − 1) = 20
2 2
Dada a circunferência e a reta 5 5
r : 3 x − y + 5 = 0 , considere a reta t que tangencia C , forma um 6 + 1− 3 4 5
(IV) = ≠2 5
3 5 5 5
ângulo de 45° com r e cuja distância à origem é . Determine
5 Portanto, a reta que satisfaz as condições do enunciado é da forma:
uma equação da reta t . 2x + y + 3 = 0

9
(19) 3251-1012
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O ELITE RESOLVE ITA 2009 - MATEMÁTICA

QUESTÃO 29 h2 = H2 + a2 ⇒ H2 = h2 - a2. Substituindo (III) no resultado encontrado,


Considere as n retas vem:
H2 = 4a2 ⇒ H = 2a (IV);
ri : y = mi x + 10 , i = 1,2,..., n; n ≥ 5 , 
Para calcular a área da base, note que o ângulo MOB é dado por:
 360º
em que os coeficientes mi , em ordem crescente de i , formam uma MOB = 8 = 22,5º
2
progressão aritmética de razão q > 0 . Se m1 = 0 e a reta r5 tangencia
A
a circunferência de equação x 2 + y 2 = 25 , determine o valor de q . No triângulo MOB, temos: tg22,5º = .
2a
Resolução
Pelo enunciado temos que os coeficientes mi formam uma progressão x 1 − cos x
Sabendo que tg = , temos que:
aritmética de razão q > 0, de modo que, aplicando a fórmula do termo 2
  1 + cos x
geral:
m5 = m0 + (5 − 1) ⋅ q = 0 + 4 ⋅ q = 4q 2
1−
1 − cos 45o 2 = 2− 2 2− 2 (2 − 2)2
tg 22,5º = = . = .
1 + cos 45o 2 2+ 2 2− 2 2
Assim, a equação da reta r5 é dada por é y = 4q ⋅ x + 10 . 1+
2
Como essa reta tangencia a circunferência x 2 + y 2 = 25 temos,
( )
2
substituindo a equação da reta na circunferência:  2 
 2 − 2
  2( 2 − 1) 2
x + y = 25 ⇒ x + (4qx + 10) = 25 ⇔ (1 + 16q )x + 80qx + 75 = 0
2 2 2 2 2 Logo, tg22,5º = = = 2 −1.
2 2
Com isso, temos:
Como a reta r5 é tangente, segue que o discriminante da última
equação é nulo. Desse modo: A =2a. ( 2 − 1 ) (V).
Portanto:
∆ = (80q)2 − 4.(1 + 16q2 ).75 = 0 ⇔ 1600q2 − 300 = 0 VPIRÂMIDE =
1
3
1
(
.A B .H = .4.a.2a. 2 − 1.2a =
3 3
)
16 3
a ( 2 − 1) .
300 3 3
Assim, temos q2 = ⇔q=± . Como q > 0, segue q = .
1600 4 4

QUESTÃO 30
A razão entre a área lateral e a área da base octogonal de uma
pirâmide regular é igual a 5 . Exprima o volume desta pirâmide em
termos da medida a do apótema da base.
Resolução
Vamos usar a seguinte pirâmide octogonal regular como referência:
V

h
O

A
a 22,5o
Único a aprovar no ITA na
M
A
B
A Região de Campinas nos
2
O volume solicitado é VPIRÂMIDE =
1
.AB .H , onde AB é a área do
últimos 2 anos
3
octógono que forma a base da pirâmide e H a altura da pirâmide.
Por hipótese,
AL
= 5 ⇒ A L = 5 A B (I);
O dobro do índice de
AB
A área lateral é 8 vezes a área do triângulo que forma a face lateral.
aprovados no ITA das redes
1
Assim, AL=8 ⋅ .A.h = 4.A.h , onde A é o lado do octógono da base e h especializadas
2
é a altura desse triângulo.
A área da base é a área do octógono, que é 8 vezes a área do 79% de aprovados
triângulo ABO, da figura.
1
Assim, AB= 8. .A.a = 4a.A (II);
(Dos 14 alunos, 11 foram
2
Portanto, 4⋅ A ⋅ h= 5 ⋅ 4 ⋅ a ⋅ A ⇒ h= 5 ⋅ a (III);
aprovados)
Usando Pitágoras no triângulo VOM, temos:

10

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