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O ELITE RESOLVE ITA 2009 - MATEMÁTICA
NOTAÇÕES Como 36% dos carros com motor “flex” passaram a funcionar também
` = {1,2,3,...} com gás GNV, temos:
\ : conjunto de números reais
0,36 ⋅ F são os carros a álcool, gasolina e a GNV (tricombustíveis)
^ : conjunto de números complexos 0,64 ⋅ F são os carros que continuaram a funcionar apenas a álcool e
[a, b ] = {x ∈ \; a ≤ x ≤ b} a gasolina (bicombustíveis).
( a, +∞ ) =] a, +∞ = {x ∈\; a < x < + ∞} Sabendo que 556 carros são bicombustíveis e que no total temos
A \ B = {x ∈ A; x ∉ B} 1000 carros, podemos formar o seguinte sistema:
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Com isso, concluímos que: Como a11 ≠ 0 (matriz não nula) segue que 1 + q2 = 5 ⇔ q2 = 4 .
− x 1 − x − 1 Resolvendo o sistema AX = X, temos AX – X = 0, resultando no
sistema matricial homogêneo (A – I)X = 0, onde I representa a matriz
AX − b = y − 1 = y − 1 ⇒ ( AX − b ) = − x − 1 y − 1 x − 1
t
identidade. Assim:
x 1 x − 1
a − 1 a11 ⋅ q x 0
(A − I)X = 0 ⇔ 11
⋅ . =
11 ⋅ q − 1 y
2
−x −1 a
11 q a 0
Logo: ( AX − b) ⋅ ( AX − b) = −x −1 y −1 x −1 ⋅ y −1 =
t
Como esse sistema admite solução não nula, segue que ele é possível
x −1 indeterminado, implicando em:
a11 − 1 a11 ⋅ q
=0
= ( − x − 1)2 + ( y − 1)2 + ( x − 1)2 = 2 x 2 + ( y − 1)2 + 2 a11 ⋅ q a11 ⋅ q2 − 1
Fica aqui uma ressalva: conceitualmente, um número real λ e uma Desta forma:
matriz λ 1x1 , cuja única entrada é esse número λ , são objetos (a11 − 1) ⋅ (a11 ⋅ q2 − 1) − a112 ⋅ q2 = 0 ⇔ a11 + a11 ⋅ q2 = 1
se afirmar que
QUESTÃO 11
a) α = 90o
Seja A ∈ M2 x 2 ( \ ) uma matriz simétrica e não nula, cujos elementos
b) β = 60o
são tais que a11, a12 e a22 formam, nesta ordem, uma progressão
geométrica de razão q ≠ 1 e tr A = 5a11. Sabendo-se que o sistema c) γ = 90o
AX = X admite solução não nula X ∈ M 2 x1( \ ) , pode-se afirmar que d) O triângulo é retângulo apenas se α = 45o
e) O triângulo é retângulo e b é hipotenusa.
2
a11 + q 2 é igual a
101 121 c) 5. 49 25
a) . b) . d) . e) .
25 25 9 4
3
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Resolução Alternativa E Esta equação é a equação reduzida de uma elipse com centro
Observe a figura: C ( 2,2 ) , eixo maior igual a 2 2 e eixo menor igual a 2. Veja um
esboço do gráfico:
y
(x − c)
2
= 0 ⇒ x 2 − 2cx + c 2 = 0
Então, comparando com a formulação original da equação:
x2 – 2bx cos α + b2 – a2 = 0
QUESTÃO 14
No plano, considere S o lugar geométrico dos pontos cuja soma dos O
quadrados de suas distâncias à reta t : x = 1 e ao ponto A = (3,2) é
A
igual a 4. Então, S é 2 M
30o
a) uma circunferência de raio 2 e centro (2,1). 30o
b) uma circunferência de raio 1 e centro (1,2). B 30o o 2
c) uma hipérbole. 60o 60
2
d) uma elipse de eixos de comprimento 2 2 e 2. C
e) uma elipse de eixos de comprimento 2 e 1. Seja M o ponto de intersecção dos segmentos AB e OC. Nos
Resolução Alternativa D triângulos AMC ou BMC, temos:
Seja P ( x, y ) um ponto que pertence ao lugar geométrico S. Temos: AM BM 3 AM BM
cos30º = = ⇒ = = ⇒ AM = BM = 3
(d ) + (d ) AC BC 2 2 2
2 2
P ,t PA =4
A área do triângulo ABC é dada por:
( d ) = ( x − 1) ( dPA ) = ( x − 3 ) + ( y − 2 ) , logo, o lugar
2 2 2 2 2
Mas P ,t e 3
2⋅2⋅
geométrico S é dado por: AC ⋅ BC ⋅ sen 120º 2
S= = = 3
( x − 1)
2
+ (( x − 3) 2
− ( y − 2)
2
)=4 2 2
Esta área também pode ser calculada como S = p ⋅ r , onde p é o
x − 2x + 1 + x − 6 x + 9 + y − 4y + 4 − 4 = 0
2 2 2
semi-perímetro do triângulo ABC e r é o raio da circunferência inscrita.
2 x 2 − 8 x + y 2 − 4 y + 10 = 0 Desta forma:
2+2+ 3 + 3 3 2− 3
2. ( x − 2 ) + ( y − 2 ) = 2
2 2
(dividindo por 2) S = p⋅r ⇒ 3 = ⋅ r ⇒ r = ⋅
2 2 + 3 2 − 3
( y − 2)
2
( x − 2)
2
+ =1 r =2 3 −3
( 2)
2
4
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QUESTÃO 16 QUESTÃO 18
A distância entre o vértice e o foco da parábola de equação Sejam C uma circunferência de raio R > 4 e centro ( 0,0 ) e AB uma
2 x 2 − 4 x − 4 y + 3 = 0 é igual a
corda de C . Sabendo que (1,3 ) é ponto médio de AB , então uma
a) 2 3 c) 1 3 1
b) d) e)
2 4 2 equação da reta que contém AB é
Resolução Alternativa E
Vamos reescrever a equação da parábola acima: a) y + 3 x − 6 = 0
2x 2 − 4 x − 4y + 3 = 0 ⇒ 2x 2 − 4 x = 4y − 3 ⇒ b) 3 y + x − 10 = 0
1 1 c) 2y + x − 7 = 0
2 x − 4 x + 2 = 4 y − 3 + 2 ⇒ 2 ( x − 1) = 4 y − 1 ⇒ y − = . ( x − 1)
2 2 2
4 2 d) y + x − 4 = 0
A equação acima representa uma parábola com concavidade voltada e) 2y + 3 x − 9 = 0
1 Resolução Alternativa B
para cima e vértice no ponto V 1, . A distância entre o vértice e o
4 Observe o seguinte esquema:
foco da parábola é exatamente o valor do parâmetro dividido por 2. r
y
Então: s
A
1 1 p 1
p= = = 1 e dFV = = . M (1,3)
2a 1 2 2
2.
2 B
x
QUESTÃO 17
11 x
2 sen x + π + cot g 2 x tg
2 2 é equivalente a
A expressão
2 x
1 + tg
2
a) cos x − sen 2 x cot gx b) [ senx + cos x ] tgx
c) cos2 x − senx cot g 2 x d) 1 − cot g 2 x senx O ponto M é o ponto médio da corda AB . Logo a reta que passa por
M e pelo centro da circunferência (origem), aqui denominada s, é
e) 1 + cot g 2 x [senx + cos x ] perpendicular à reta que contém a corda AB , a qual chamaremos de
Resolução Alternativa A r. Desta forma, determina-se o coeficiente angular de r:
Lembrando que: 3−0 1
ms ⋅ mr = −1 ⇒ ⋅ mr = −1 ⇒ mr = −
x 1− 0 3
2.tg
2.tg α 2 ⇒ 2.tg x = tg x. 1 − tg2 x Além disso, temos que o ponto M (1,3) pertence à reta r. Logo a
tg 2α = ⇒ tg x = 2 2 equação de r é dada por:
1 − tg2α x
1 − tg2 1
2 y − y 0 = mr ( x − x0 ) ⇒ y − 3 = − ( x − 1) ⇒ −3 y + 9 = x − 1
3
11π π
E que: ≡− r : 3 y + x − 10 = 0
2 2
Temos:
QUESTÃO 19
11 x Uma esfera é colocada no interior de um cone circular reto de 8 cm
2 sen x + π + cotg2 x .tg
2 2 = de altura e de 60° de ângulo de vértice. Os pontos de contato da
x esfera com a superfície lateral do cone definem uma circunferência e
1 + tg2
2 distam 2 3cm do vértice do cone. O volume do cone não ocupado
π 2 pela esfera, em cm3 , é igual a
sen x − 2 + cotg x
=
.tg x. 1 − tg2 x = 416 480 500 512 542
x a) π b) π c) π d) π e) π
1 + tg2 2 9 9 9 9 9
2 Resolução Alternativa A
sen2 x
1 − )( 2
Fazendo um corte vertical através da seção meridiana do cone, temos
a seguinte figura:
1 +
sen )(
2 x
2
30o 30o
2 3 cm
)(
cos2 x
2 T
cos2 x
= − cos x + cotg2 x .tg x.cos x = 2
− cos x .sen x =
sen x R
cos2 x − sen2 x.cos x Interpretando como ângulo do vértice como sendo o ângulo planificado
1
= .sen x = cos x − sen x.cos x . =
2 2
2
e indicado na figura, temos que o triângulo é eqüilátero, pois a geratriz
sen x sen x do cone indica que tal triângulo é isósceles com o ângulo desigual
cos x valendo 60º. Sendo O o centro da esfera de raio r e observando o
= cos x − sen2 x . = cos x − sen2 x .cotg x triângulo TVO, temos:
sen x
r 3 r
tg30o= ⇒ = ⇒ r = 2 cm .
2 3 3 2 3
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78
3
78
−
3
Re( w ) Im( w )
oito triângulos eqüiláteros de lado 1, ou seja:
Temos: Re(w ) ≤ −13 ⇒ x 2 + 4 y 2 − 2 x − 16 y ≤ −13 ⇒
L2 3 12. 3
área = 8. = 8. = 2 3 = 12 ⇒ x 2 − 2 x + 1 + 4 y 2 − 16 y + 16 ≤ −13 + 1 + 16 ⇒
4 4
( x − 1)
2
Note que se zA ≠ zB, teríamos a área do octaedro superior a 12 .
( x − 1) + 4. ( y − 2 ) ≤ 4 ⇒ + ( y − 2) ≤ 1
2 2 2
22
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QUESTÃO 23
2x + 3
Seja f : \ \ {−1} → \ definida por f ( x ) = .
x +1
a) Mostre que f é injetora.
b) Determine D = {f ( x ) ; x ∈ \ \ {−1}} e f −1 : D → \ \ {−1} .
Resolução
a) Reescrevendo a função f, para x ≠ −1 , temos:
2 x + 3 2 x + 2 + 1 2 ⋅ ( x + 1) 1 1
f (x) = = = + ⇒ f (x) = 2 +
Ainda: x +1 x +1 x +1 x +1 x +1
Im(w ) ≤ 4 ⇒ 3 x 2 − y 2 − 6 x + 4 y ≤ 4 ⇒
Para mostrar que a função é injetora, sejam a, b ∈ \ \ {−1} tais que
3 x 2 − 6 x + 3 − ( y 2 − 4 y + 4 ) ≤ 4 + 3 − 4 ⇒ 3. ( x − 1) − ( y − 2 ) ≤ 3 ⇒
2 2
f (a ) = f (b ) . Temos:
( y − 2)
2
( x − 1) 1 1 1 1
2
− ≤1 f (a ) = f ( b ) ⇒ 2 + = 2+ ⇒ = ⇒ a + 1 = b + 1⇒ a = b
( 3)
2
a +1 b +1 a +1 b +1
A inequação acima compreende a parte interna de uma hipérbole com
Assim, f (a ) = f (b ) ⇒ a = b , o que demonstra que a função f é injetora.
centro C (1,2 ) e eixo real igual a 2. Vamos determinar as equações
das assíntotas da hipérbole. Elas são dadas por:
b) O conjunto D = {f ( x ) ; x ∈ \ \ {−1}} é o conjunto imagem da função f,
b
y − y 0 = ± . ( x − x0 ) , isto é, o subconjunto formado pelos elementos y ∈\ que
a
efetivamente são atingidos por algum elemento x ∈ \ \ {−1} .
onde x0 = 1 , y 0 = 2 , a = 1 e b = 3 .
Em outras palavras, y ∈ D ⇔ ∃x ∈ \ \ {−1} tal que f ( x ) = y . Assim:
Então:
2x + 3
y − 2 = ± 3. ( x − 1) f (x) = y ⇒ = y ⇒ 2 x + 3 = y ⋅ x + y ⇒ ( y − 2) ⋅ x = 3 − y
x +1
y = 3.x − 3 + 2 ou y = − 3.x + 3 + 2
Veja um esboço dessa região: Observe que na equação acima, se y = 2 , temos 0 ⋅ x = −1 , equação
3−y
incompatível. Já para y ≠ 2 , podemos escrever x = . Isto é, se
y −2
3−y
y ≠ 2 , então f = y . Logo, o conjunto imagem da função f é:
y −2
D = \ \ {2}
3 x +1
Veja agora o esboço final da região Ω : unidade para a esquerda. Posteriormente, fazemos
1
h( x + 1) + 2 = + 2 , que corresponde a deslocar o gráfico de
x +1
h( x + 1) de 2 unidades para cima. O gráfico de f seria então:
Onde:
7
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Pelo gráfico, fica claro que não existe nenhum valor de y atingido QUESTÃO 25
mais do que uma vez, isto é, sendo imagem simultânea de dois Um determinado concurso é realizado em duas etapas. Ao longo dos
valores distintos de x, o que é equivalente a dizer que a função f é últimos anos, 20% dos candidatos do concurso têm conseguido na
injetora. primeira etapa nota superior ou igual à nota mínima necessária para
Além disso, o único ponto que não será atingido no eixo das poder participar da segunda etapa. Se tomarmos 6 candidatos dentre
ordenadas (eixo y) é o 2. Conseqüentemente, o conjunto imagem da os muitos inscritos, qual é a probabilidade de no mínimo 4 deles
função f é D = \ \ {2} . conseguirem nota para participar da segunda etapa?
Finalmente, fazendo a restrição do contradomínio ao conjunto D, Resolução
a função f passa a ser uma função bijetora e, portanto, admite inversa. Se no mínimo 4 deles dentre 6 conseguem a nota mínima, temos três
Vamos aplicar o procedimento prático para obter a tal inversa, fazendo possibilidades:
1) 4 conseguem e 2 não
f ( x ) = y , trocando as letras x e y de lugar, e isolando y:
2) 5 conseguem e 1 não
2x + 3 2y + 3 3) 6 conseguem
f (x) = y ⇒ =y⇒ = x ⇒ 2y + 3 = y ⋅ x + x ⇒
x +1 y +1 Aplicando a lei binomial das probabilidades, temos que a probabilidade
pedida é dada por:
3−x −1 3−x
( x − 2) ⋅ y = 3 − x ⇒ y = ( x ≠ 2) ⇒ f ( x ) = p = C6,4 .(20%)4 .(80%)2 + C6,5 .(20%)5 .80% + C6,6 .(20%)6 .(80%)0
x −2 x −2
QUESTÃO 24 15360 + 1534 + 64 53
p= ⇔p=
Suponha que a equação algébrica 1000000 3125
10
x11 + ∑ an x n + a0 = 0 QUESTÃO 26
n =1
tenha coeficientes reais a0 , a1,..., a10 tais que as suas onze raízes Sejam A, B ∈ M3 x 3 ( \ ) . Mostre as propriedades abaixo:
sejam todas simples e da forma β + i γ n , em que β , γ n ∈ \ e os γ n , a) Se AX é a matriz coluna nula, para todo X ∈ M3 x1 ( \ ) , então A é
n = 1,2,...,11 , formam uma progressão aritmética de razão real γ ≠ 0 . a matriz nula.
b) Se A e B são não nulas e tais que AB é a matriz nula, então
Considere as três afirmações abaixo e responda se cada uma delas é,
respectivamente, verdadeira ou falsa, justificando sua resposta: det A = det B = 0
Ι. Se β = 0 , então a0 = 0 . Resolução
a) Considere as matrizes A ∈ M3 x 3 ( \ ) e X ∈ M3 x1 ( \ ) :
ΙΙ. Se a10 = 0 , então β = 0 .
ΙΙΙ. Se β = 0 , então a1 = 0 . a11 a12 a13 x11
A = a21 a22 a23 e X = x 21
Resolução
a x
Como ( γ n ) é uma progressão aritmética de razão γ ≠ 0 com onze 31 a32 a33 31
termos e os números β + i.γ n são raízes de um polinômio de grau Se AX é a matriz coluna nula:
ímpar com coeficientes reais, temos como conseqüências: a11 a12 a13 x11 0
1) os números β + i.γ n formam uma progressão aritmética de razão A.X = 0 ⇔ a21 a22 a23 . x 21 = 0
a
γ≠0 31 a32 a33 x31 0
2) aplicando o teorema das raízes conjugadas temos que uma das Desse modo, temos o seguinte sistema linear:
raízes é um número real, de modo que existe algum valor de n, a11x11 + a12 x 21 + a13 x 31 = 0
1 ≤ n ≤ 11 , para o qual γ n = 0 . Além disso, se o número β + i.γ n é raiz
a21x11 + a22 x 21 + a23 x31 = 0
então β − i.γ n também é raiz. a x + a x + a x = 0
31 11 32 21 33 31
Desse modo as raízes desse polinômio são dadas pela seguinte A matriz A é fixa e o resultado acima é válido para qualquer matriz X
seqüência: escolhida. Tomando como possíveis valores de X as matrizes:
(β − 5 γi; β − 4 γi; β − 3 γi; β − 2γi; β − γi; β; β + γi; β + 2γi;β + 3γi; β + 4γi; β + 5γi) 1 0 0
Analisando agora cada uma das afirmações:
Afirmação I: VERDADEIRA 0 , 1 e 0 , temos:
0 0 1
Se β = 0 então uma das raízes é nula (o sexto termo da PA), de modo
que o produto das raízes também é nulo. Assim, aplicando as relações 1 a11 + a12 .0 + a13 .0 = 0 a11 = 0
de Girard:
1) X = 0 ⇒ a21 + a22 .0 + a23 .0 = 0 ⇔ a21 = 0
a 0 a + a .0 + a .0 = 0 a = 0
produto = − 0 = 0 ⇒ a0 = 0 31 32 33 31
1
Afirmação II: VERDADEIRA 0 a11.0 + a12 + a13 .0 = 0 a12 = 0
Se a10 = 0 temos, aplicando as relações de Girard, que a soma das 2) X = 1 ⇒ a21.0 + a22 + a23 .0 = 0 ⇔ a22 = 0
raízes é nula. Como a soma das raízes é dada pela soma dos termos 0 a .0 + a + a .0 = 0 a = 0
31 32 33 32
da PA, temos:
0 a11.0 + a12 .0 + a13 = 0 a13 = 0
(β − 5 γi + β + 5 γi).11
soma = = 0 ⇔ 11.β = 0 ⇔ β = 0 3) X= 0 ⇒ a21.0 + a22 .0 + a23 = 0 ⇔ a23 = 0
2
1 a .0 + a .0 + a = 0 a = 0
Afirmação III: FALSA 31 32 33 33
Se β = 0 uma das raízes é nula. Assim, suponha que a1 = 0 . Nesse 0 0 0
caso, aplicando a relação de Girard para a soma dos produtos das
Desse modo, temos A = 0 0 0 .
raízes tomadas dez a dez, temos que esse produto é justamente o 0 0 0
produto das dez raízes restantes:
a b) Do enunciado temos que A e B são matrizes não-nulas com AB = 0.
P10 a 10 = 1 = 0 ⇔ ( −5 γ )( −4 γ )( −3 γ )( −2γ )( −γ )( γ )(2γ )(3 γ )(4 γ )(5 γ ) = 0 Por absurdo, vamos supor que det A ≠ 0 . Nesse caso, a matriz A é
1
inversível, e podemos multiplicar pela esquerda ambos os membros
⇔ γ=0
da equação acima pela matriz inversa de A. Assim:
Como γ ≠ 0 , temos um absurdo. Desse modo, a1 ≠ 0 . A.B = 0 ⇒ A −1.A.B = A −1.0 ⇔ B = 0
Como B ≠ 0 temos um absurdo, de modo que det A = 0 .
Aplicando o mesmo raciocínio para a matriz B, encontramos que
detB = 0 .
8
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QUESTÃO 27 Resolução
1 1 1 A partir do enunciado, esboçaremos a circunferência C, a reta r e as
Sabendo que tg x + π = , para algum x ∈ 0, π , determine
2
possíveis retas t:
6 2 2
sen x . y r : 3x − y + 5 = 0
Resolução
1 1 1 2
Usando tg 2 x + π = , temos que tg x + π = ± . 45 o
6 2 6 2 5
π π π 2π
Note que 0 ≤ x ≤ ⇒ ≤ x + ≤
2 6 6 3
Analisando tais valores e usando o fato de que a função tangente é
45 o
π π
crescente nos intervalos 0, ou , π temos: 45 o
2 2 1
1 π 20
1) Para x + π ∈ 0, , temos: 3 x
6 2
2 3 1 π 1 π
> ⇒ tg x + π > tg ⇒ x + π > .
2 3 6 6 6 6
45 o
1 π
2) Para x + π ∈ ,π , temos:
6 2
2 1 2π 1 2π Da equação de (r) y = 3x + 5, temos que seu coeficiente angular é 3.
− > − 3 ⇒ tg x + π > tg ⇒x+ π >
2 6 3 6 3 mr − m t
Como tgθ = , onde θ é o ângulo formado entre as retas, mr
1 + m r .m t
Desta forma:
π π 2π e mt são os coeficientes angulares de tais retas, temos:
≤x+ ≤
6 6 3 mr − mt mr − mt
tg 45o = ⇒ 1= ⇒ 1 + 3mt = 3 − mt ⇒
π 1 π 1 + mr .mt 1 + mr .mt
1) <x+ π <
6 6 2 1 + 3mt = 3 − mt
2π 1 1
2) < x+ π <π ou ⇒ mt = ou mt = −2.
3 6 1 + 3m = −(3 − m ) 2
t t
Assim:
π π π 1 2 1
Com isso, <x+ < e tg x + π = + . 1) Se mt = , podemos construir o feixe de retas com tal coeficiente: y
6 6 2 6 2 2
Assim, 1
= x + n ⇒ – x +2y + k = 0;
1 2
sen x + π
6 2 1 2 1 2) Se mt = – 2, podemos construir o feixe de retas com tal coeficiente:
=+ ⇒ sen x + π = cos x + π .
1 2 6 2 6 y = – 2x + n ⇒ 2x + y + k = 0.
cos x + π
6 3 5
Por hipótese, a distância de tais retas à origem do sistema é .
5
π π π
Usando a relação fundamental e sabendo que <x+ < temos Logo,
6 6 2
3 5 ax0 + by 0 + c k
que: = = ⇒ k = 3 ⇒ k = 3 ou k = −3
5 a +b
2 2
5
1 2 1 1 1
sen x + π = 1 − sen 2 x + π ⇒ sen 2 x + π =
6 2 6 6 3
Com isso, as equações são:
Desta forma (I) – x +2y + 3 = 0
1 3 1 6 (II) – x +2y – 3 = 0
sen x + π = e cos x + π = (III) 2x + y + 3 = 0
6 3 6 3
(IV) 2x + y – 3 = 0.
Logo, podemos calcular sen x por:
1 1 Como a reta deve ser tangente à circunferência, a distância entre a
sen x = sen x + π − π
6 6 reta e o centro da circunferência é o raio dessa circunferência.
1 1 1 1 Em C, o raio é 20 = 2 5 e o centro é (3,1).
sen x = sen x + π cos π − sen π cos x + π Assim, temos que as distâncias de cada uma das possíveis retas ao
6 6 6 6
centro da circunferência são dadas por:
3 3 1 6
sen x = ⋅ − ⋅ −3 + 2 + 3 2 5
3 2 2 3 (I) = ≠2 5
5 5
1 6
sen x = − −3 + 2 − 3 4 5
2 6 (II) = ≠2 5
5 5
QUESTÃO 28 6 + 1+ 3 10 5
(III) = =2 5
C : ( x − 3 ) + ( y − 1) = 20
2 2
Dada a circunferência e a reta 5 5
r : 3 x − y + 5 = 0 , considere a reta t que tangencia C , forma um 6 + 1− 3 4 5
(IV) = ≠2 5
3 5 5 5
ângulo de 45° com r e cuja distância à origem é . Determine
5 Portanto, a reta que satisfaz as condições do enunciado é da forma:
uma equação da reta t . 2x + y + 3 = 0
9
(19) 3251-1012
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O ELITE RESOLVE ITA 2009 - MATEMÁTICA
QUESTÃO 30
A razão entre a área lateral e a área da base octogonal de uma
pirâmide regular é igual a 5 . Exprima o volume desta pirâmide em
termos da medida a do apótema da base.
Resolução
Vamos usar a seguinte pirâmide octogonal regular como referência:
V
h
O
A
a 22,5o
Único a aprovar no ITA na
M
A
B
A Região de Campinas nos
2
O volume solicitado é VPIRÂMIDE =
1
.AB .H , onde AB é a área do
últimos 2 anos
3
octógono que forma a base da pirâmide e H a altura da pirâmide.
Por hipótese,
AL
= 5 ⇒ A L = 5 A B (I);
O dobro do índice de
AB
A área lateral é 8 vezes a área do triângulo que forma a face lateral.
aprovados no ITA das redes
1
Assim, AL=8 ⋅ .A.h = 4.A.h , onde A é o lado do octógono da base e h especializadas
2
é a altura desse triângulo.
A área da base é a área do octógono, que é 8 vezes a área do 79% de aprovados
triângulo ABO, da figura.
1
Assim, AB= 8. .A.a = 4a.A (II);
(Dos 14 alunos, 11 foram
2
Portanto, 4⋅ A ⋅ h= 5 ⋅ 4 ⋅ a ⋅ A ⇒ h= 5 ⋅ a (III);
aprovados)
Usando Pitágoras no triângulo VOM, temos:
10