Oi, renata

Olha, existe a legislação que mostra o objetivo principal do sistema educacional brasileiro. O
objetivo hj que determina a educação inclusiva é nenhum aluno com dificuldade de
aprendizagem pode ser prejudicado.

Partindo desse princí´pio, algumas diretrizes misturaram as coisas e acabam, caso sejam
interpretadas de uma forma negativa prejudicando mais o aluno que ajudando.

Existe uma interpretação da legislação da inclusão que aliás foi um estudo feito pelo próprio
mec que é a nota técnica número 24 de 2013 do MEC. essa nota técnica foi feita para preparar
a lei de proteção ao autismo, mas ela serve para qualquer tipo de deficiência, principalmente
aquelas de cunho intelectual

Essa nota técnica diz que a organização de todas as atividades para a pessoa com o espectro
autista devem ser compartilhadas com os demais estudantes, ou seja, o deficiente não deve
ter as atividades de forma separada e devem ser evitados o estabelecimento de alguns rituais
inadequados, entre eles horário reduzido, alimentação em horário diferenciado, e aulas em
espaços separados.

Essa nota técnica diz que deve se evitar o horário reduzido, mas não é proibido, pois todo o
aluno com deficiência intelectual tem um funcionamento cerebral diferente das crianças
neurotípica. O cérebro deles gasta muito mais energia par a trabalhar e ele se cansa com mta
facilidade. Se a criança autista estiver cansada, o professor especializado deve retirá-lo da sala
e dar uma volta com ele. Não tem nenhuma lei que proíba isso. Se a criança autista cansada for
obrigada a ficar na sala o tempo todo, ela entra em sobrecarga e vai detestar a sala de aula, a
escola e o professor, não vai querer ir voltar pra esocla. Isso acarreta um caso de
autoexclusão.

A nota técnica diz que deve evitar, mas não proíbe. O que não pode acontecer é o regente
obrigar o autista a sair da sala.

A legislação tem que ser interpretada com mto cuidado para evitar problemas e nenhum
município ou estado pode fazer uma lei que contradiga o estatuto da pessoa com deficiência.