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As relacoes objectais

De acordo com Klein (1996), citada por Leader (2001), a fantasia pode ser considerada uma estrutura
atraves da qual o sujeito se relaciona com os objectos exteriores. É durante a fase inicial da vida, que a
mente infantil funciona basicamente atraves de fantasia incosciente, a qual suplementa o pensamento
racional enquanto este nao estiver desenvolvido. Este funcionamento mental provoca ansiedades e
angustias diversas, as quais encontram-se relacionadas ao caracter destas fantasias primitivas, dotadas
de conteudos delirantes.

Como exemplo, podem ser mencionadas as fantasias da crianca de que o objecto externo (seio, nos
primeiros meses de vida) é mau e persecutorio, ja que nao gratifica sempre que ele deseja. Estra
frustracao, por sua vez, ocasiona explosoes agressivas por parte da crianca, pois ela precisa se vingar
deste seio ruim. Para realizar esta viganca, a crianca utiliza todas as armas disponiveis, tais como dentes,
unhas, e ate mesmo excrecoes. A crianca sente como se estivesse expelindo um objecto perigoso de seu
mundo interno e projentando-o no objecto externo.

Tambem, existe a imagem de um seio bom, a qual atende a todas as necessidade da crianca. Esta divisao
do seio é necessaria para a proteccao deste seio bom, pois, desta forma, todos os ataques agressivos
sao dirigidos ao seio mau, persevando o bom. O seio mau é entao sentido, nas fantasias infantis, como
se estivesse dilarecado, reduzido a fragmentos; enquanto o bom permanece integro, completo.

Desenvolvimento das Relacoes objectais mae-bebe

Para Winnicot, as relacoes objectais constituem um fenomeno complexo, porque o desenvolvimento da


capacidade para esse realcionamen, nao é algo simples dentro do processo maturacional. O processo
maturacional impulsiona o bebe a relacionar-se com objectos, no entanto, isso so pode ocorre
efectivamente quando o mundo é apresentado ao bebe de modo satisfatorio. A mae consegue
funcionar como agente adaptativo, apresenta o mundo de forma a que o bebe comece com um
suprimento de experiencia da onipotencia, que constitui o alicerce apropriado para que ele, depois,
entre em acordo com o principio da realidade.

O autor ressalta que a capacidade para o relacionamento com os objectos se desenvolve apartir do
relacionamento com os objectos subjectivos. A mae, atraves de seus cuidados constantes permite que o
bebe habite num mundo subjectivo, isto é, dentro do ambito de sua limitada capacidade para a
experiencia. Essas experiencias assume importancia fundamental para todo o desenvolvimento
subsequente, pois é a partir delas que o bebe desenvolve gradualmente a capacidade para os
relacionamento. Esse relacionamento inicial entre o bebe e a mae nao deriva da necessidade de
experiencia instintiva, nem se constitui em relacionamento objectal de duas pessoas inteiras. Ela
precede a experiencia intintiva, assim como tambem ocorre simultaneamente a ela e mistura-se com
ela. O desenvolvimento encontra-se intimamete ligado ao contexto de interacao entre a crianca as
providencias ambientais supridas pela mae.

É preciso haver um amudurecimento anterior para que o bebe possa usar e depois se relacionar com os
objectos da realidade externa. Somente esse desenvolvimento anterior se concretizar, o individuo
podera desfrutar de uma relacao veradeira com os objectos externos porque o mundo acha-se la, para
com ele serem estabelecidas relacoes, apenas na medida em que é objectivamente perecbedido e é
aquilo que chama-se de externo à crianca.
A relacao mae-bebe nas tarefas

Para Winnicott, existe uma correspondencia

A teoria do amadurecimento.

Duarante a gestacao, inicia-se na mulher um processo de procupacao materna primaria, em que ela
comeca gradualmente a voltar sua atencao quase exclusiva para o bebe, excluindo os outros interesses
temporariamente. Trata-se de um estado de regressao temporaria, no qual inicia-se um processo de
crescente identificacao com o bebe, que vai atingir um certo grau, que nao podera mais ser alancado,
nem pela propria mae, alguns meses depois do nascimento. Ao nase

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