Leffa.J, Vilson (1996) Aspectos da leitura pagina (9-25).

DC Luzzatto, Porto Alegre: Sagra n°

90050-230

Recensao

Vilson J. Leffa doutorou-se em Linguística Aplicada pela Universidade do Texas em 1984, tem
um Mestrado em Ingles: Estudos Linguísticos e Literários (Universidade Federal de Santa
Catarina, 1979) e Graduação em Licenciatura Português Inglês (Universidade do Vale do Rio
dos Sinos, 1976), trabalhou na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na Universidade
Católica de Pelotas, foi pesquisador visitante da Universidade da Califórnia, em Irvine e da
Universidade Federal de Pelotas. Como professor e pesquisador tem atuação nas áreas
acadêmica, de formação de recursos humanos e de gestão científica. Na área acadêmica, tem
mais de 60 artigos em periódicos, 45 capítulos de livro, 17 livros organizados e cerca de 150
trabalhos publicados em anais, tratando de temas voltados para a educação como autonomia da
aprendizagem, ensino da leitura, produção textual, o léxico na aprendizagem de línguas,
interação na sala de aula, produção de materiais didáticos, política de línguas e formação de
professores.  Na área de formação de recursos humanos, supervisionou 3 pós-doutorados,
orientou 20 teses de doutorado, 45 dissertações de mestrado e vários trabalhos de iniciação
científica; 

Pode-se definir propriamente o processo da leitura, contrastando-se duas definições antagônicas,

primeiro diz-se que ler é extrair significado do texto e segundo, ler é atribuir significado ao texto.
O antagonismo está nos sentidos opostos dos verbos extrair e atribuir. No primeiro, o poder é do
texto para o leitor e no segundo, é do leitor para o texto, ao se usar o verbo extrair, dá-se mais
relevancia ao texto, e quando se usa o verbo atribuir, põe-se a ênfase no leitor, isto e, a leitura
deve ser feita com muito cuidado e com consulta ao dicionário sempre que uma palavra
desconhecida for encontrada e anotar a palavra para revisões futuras e de seguida havera o
enriquecimento do vocabulário, visto que os erros de leitura oral sao como provas de deficiência
em leitura. A leitura acaba por se tornar um processo linear que se desenvolve palavra por
palavra, tendo significado extraído e acumulando-se à medida em que essas palavras vão sendo
digeridas. Sendo o aspecto visual da leitura um dos mais importantes_o papel dos olhos_ nesta
acepção de leitura. O significado vai do texto ao leitor, através dos olhos estando o leitor
subordinado ao texto, que é o pólo mais importante da leitura. Se o texto for rico, o leitor se
enriquecerá com ele, aumentará seu conhecimento de tudo, se o texto for pobre, o leitor perderá
seu tempo, porque nada há para extrair, na realidade, o texto não possui um conteúdo mas
reflete-o, como um espelho. Um mesmo texto pode refletir vários conteúdos, como vários textos
podem também refletir um só conteúdo, o mesmo texto pode provocar em cada leitor e mesmo
em cada leitura uma visão diferente da realidade, onde compreensão não é um produto final,
acabado, mas um processo que se desenvolve no momento em que a leitura é realizada.

O texto Aspectos da leitura pagina (9-25) trata-se de um texto que nos traz dimensao real sobre
a leitura, ele aborda aspectos impoetantes que um bom leitor deve ter em conta, o texto aborda
questoes que outros autores tambem abordam como e o caso da autora SUSANA GONSALVES)
que diz Entender a linguagem de um texto depende do deciframento de um modo ativo da
mensagem, por isso que, um texto lido em momentos e em diferentes estados de espirito resulta
em aprendizagem e interpretações diferentes esta e uma visao veridica sendo que o autor do texto
a ser recesciado partilha da mesma visao. A leitura e uma competencia basica para e
indispensavel para a formacao do raciocineo critico (BUENDIA), esta afirmacao para mim como
estudante e muito realista, porque e atraves dos textos/livros que um individuo constroe a sua
forma de ver o mundo, e atraves da leitura que um individuo e moldado, um individuo que tem o
habito de ler apresentam opinioes concretas porque desenvolveu capacidades intelectuais.

Chego a conclusao de que