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POLO DE APOIO PRESENCIAL ARAÇATUBA

CURSO: PEDAGOGIA
DISCIPLINA: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

ALESSANDRA ROBERTA FELIX BOMBA - 425731


CESAR EGLAIR DE CAMPOS – 417334
EMILIANA C TERRA FERNANDES – 419260
MAGALI LEITE GARCIA - 439995
MONICA RENZI PACHECO – 434814
SARA PEREIRA BATISTA – 443465

ATIVIDADE DE PRÁTICA SUPERVISIONADA

ARAÇATUBA
2013
POLO DE APOIO PRESENCIAL ARAÇATUBA
CURSO: PEDAGOGIA
DISCIPLINA: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

ATIVIDADE DE PRÁTICA SUPERVISIONADA

Atividade de Prática Supervisionada da


disciplina de Leitura e Produção de
Textos apresentado ao Tutor à distância
Marcelo Ramon de Villa da Faculdade
Anhanguera Educacional-Uniderp, como
requisito parcial para obtenção de nota
parcial na referida disciplina.

ARAÇATUBA
2013
Relatório Final:

Etapa 1 – A Importância da Leitura

Preliminarmente, e tendo em vista a importância da leitura na nossa


vida, a necessidade de se cultivar o hábito de leitura entre crianças e jovens, bem como
o papel da escola na formação de leitores competentes, cumpre trazer a lume algumas
ponderações acerca da leitura, vejamos:
A leitura, ainda que muitos pensem ser apenas o simples ato de ler
determinado texto, é a capacidade de o leitor entender o texto escrito. Assim, fácil
constatar que o ato da leitura vai muito além do simples ato de ler, em outras palavras,
durante a leitura de uma mensagem escrita, o leitor deve raciocinar e inferir de forma
continua, captando significados que não aparecem diretamente no texto.
Podemos ainda ressaltar que o texto proporciona apenas uma das
fontes críticas de informação, sendo que se faz necessário que o restante das
informações venha dos conhecimentos prévio do leitor.
Desta forma, ler é mais do que um simples ato de decodificar, é antes
de tudo um ato de raciocínio.
Para entender o significado do texto o leitor tem de elaborar uma
interpretação global deste ao longo de sua leitura. A compreensão é a finalidade natural
de qualquer ato habitual de leitura, não é fácil para ninguém ler um texto sem conseguir
construir uma interpretação.
A leitura é um fator importantíssimo na construção do conhecimento,
ela não se configura como um processo passivo. Longe disso, pois exige a descoberta e
recriação, uma vez que o leitor além de partilhar e recriar referenciais de mundo,
transforma-se em um produtor de conhecimento em função de sua compreensão e
consciência crítica.
Assim, vemos que a leitura é de suma importância, devendo ser um
processo contínuo, necessitando ser praticado para ser aprendido. É fato que ler é
compreender, trata-se de um processo de construção de significados sobre o texto que se
pretende compreender.
Dá leitura e compreensão do texto “Leitura na escola: livro, biblioteca,
biblioteca de classe” por Lílian Lopes Martin da Silva podemos constatar a preocupação
com a leitura na escola.
Percebe-se que ao longo da história a leitura na escola, como tudo no
mundo, foi se desenvolvendo/evoluindo, sendo certo que com o passar dos anos ainda
que as ideias acerca de que como proceder com a leitura em sala de aula tenha mudado
com o passar dos anos, o foco principal, qual seja: despertar o interesse das crianças e
dos jovens pela leitura, sempre permaneceu, sendo que as mudanças ocorridas visavam
exclusivamente despertar o interesse pela leitura, bem como produzir uma leitura
prazerosa entre os alunos.
A prática da Biblioteca de Classe apresenta-se de forma motivadora da
leitura prazerosa, isso porque permite ao aluno conviver com uma diversidade de textos,
de autores, de estilos, bem como de recursos.
Notório a importância desse espaço de leitura em que a educação está
voltada ao livro como instrumento de consulta, pesquisa e também recreação.
Todavia, em que pese demonstrar a importância da Biblioteca Escolar,
como sendo algo de alta relevância, é imperioso constatar que, infelizmente, grande
parte das nossas escolar brasileiras continuam desprovidas de espaços como este para o
desenvolvimento da leitura.
Assim, ler, aprender a ler, bem como formar leitores conscientes
desde a tenra idade é de suma importância, sendo necessário desenvolver mecanismos
que levem a despertar o gosto pela leitura, o interesse. Por fim, vale destacar que
levando em conta as escolar que ainda não possuem Bibliotecas, se faz importante que o
professor, na medida do possível, desenvolva meios de levar aos alunos o contato com a
leitura, fazendo da sua própria sala de aula um espaço para a leitura (Biblioteca de
Classe), tudo com o intuito de garantir o acesso à leitura suprindo a ausência do Poder
Público.
Convém, ainda, para melhor ilustrar todo o exposto até aqui algumas
figuras que retratam todo o apanhado:
Etapa 2 – Gêneros Textuais ou Discursivos Presentes em Jornais

Gêneros Textuais nada mais são que os textos encontrados no nosso


cotidiano, em outras palavras, se referem às diferentes formas de expressão textual.
Podemos dizer ainda que gêneros textuais são textos de qualquer natureza, literários ou
não-literários.
Pode-se dizer que gêneros textuais são realizações linguísticas
concretas definidas por propriedades sóciocomunicativas.Constituem textos
empiricamente realizados cumprindo funções em situações comunicativas. No mais,
abrange um conjunto aberto e ilimitado de designações concretas determinadas pelo
canal, estilo, conteúdo, composição e função.
São três os elementos principais que caracterizam o gênero: conteúdo
temático (assunto, a mensagem transmitida); o plano composicional (estrutura formal
dos textos pertencentes ao gênero) e o estilo (leva em conta as questões individuais de
seleção e opção: vocabulário, estruturas frasais, preferências gramaticais).
Os gêneros textuais são inúmeros, apresentam características sócio
comunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição
própria, vejamos abaixo alguns exemplos:

* o bilhete;
* a carta;
* o telegrama;
* o texto narrativo;
* o conto;
* a lenda;
* a receita;
* a fábula;
* a carta aberta;
* aulas virtuais;
* o editorial;
* a carta argumentativa de reclamação;
* a carta argumentativa de solicitação;
* a entrevista;
* o texto argumentativo;
* a carta do leitor;
* o texto narrativo;
* o texto teatral;
* a anedota;
* a crônica argumentativa;
* o texto publicitário;
* o editorial;
* o conto de mistério;
* a bula;
* o texto de opinião;
* o texto científico;
* regras do jogo;
* o diário;
* o poema;
* a crônica de humor;
* a notícia; etc

É fato que os gêneros textuais estão demasiadamente presentes em


nosso dia a dia, sendo certo que nos convém trazer em destaque alguns recortes de
jornais para melhor demonstrar o peso dos gêneros textuais no nosso cotidiano, senão
vejamos:
Etapa3 – Elementos Coesivos ou Mecanismos de Coesão

A coesão se constitui pelos recursos linguísticos responsáveis pela


ligação que se estabelece entre os termos de uma frase, entre as orações de um período e
que, consequentemente, colaboram para a formação de parágrafos harmonicamente bem
construídos.
Tais recursos são representados pelos conectivos, os quais se
manifestam por intermédio das preposições (a, de, para, com), conjunções (que,
enquanto, embora, mas, porém, todavia) pronomes (ele, ela, sua, este, aquele, o qual),
advérbios e locuções adverbiais (aqui, lá, logo, antes, dessa maneira, aos poucos) e
palavras denotativas (afinal, inclusive, senão, apenas, então, entre outras).
Diz-se, pois, que um texto tem coesão quando seus vários elementos
estão organicamente articulados entre si, quando há concatenação entre eles.
Além da constante referência entre palavras do texto, observa-se na
coesão a propriedade de unir termos e orações por meio de conectivos, que são
representados, na Gramática, por inúmeras palavras e expressões. A escolha errada
desses conectivos pode ocasionar a deturpação do sentido do texto. Abaixo, uma lista
dos principais elementos conectivos, agrupados pelo sentido.
Prioridade, relevância: em primeiro lugar, antes de mais nada, antes
de tudo, em princípio, primeiramente, acima de tudo, precipuamente, principalmente,
primordialmente, sobretudo, a priori (itálico), a posteriori (itálico).
Exemplo: Primeiramente gostaríamos de destacar a importância da
leitura para a realização do presente trabalho.
Tempo (frequência, duração, ordem, sucessão, anterioridade,
posterioridade): então, enfim, logo, logo depois, imediatamente, logo após, a princípio,
no momento em que, pouco antes, pouco depois, anteriormente, posteriormente, em
seguida, afinal, por fim, finalmente agora atualmente, hoje, frequentemente,
constantemente às vezes, eventualmente, por vezes, ocasionalmente, sempre, raramente,
não raro, ao mesmo tempo, simultaneamente, nesse ínterim, nesse meio tempo, nesse
hiato, enquanto, quando, antes que, depois que, logo que, sempre que, assim que, desde
que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, já, mal, nem bem.
Exemplo: Ressalta-se que as ilustrações são frequentemente mais úteis
do que as regrinhas.
Semelhança, comparação, conformidade: igualmente, da mesma
forma, assim também, do mesmo modo, similarmente, semelhantemente, analogamente,
por analogia, de maneira idêntica, de conformidade com, de acordo com, segundo,
conforme, sob o mesmo ponto de vista, tal qual, tanto quanto, como, assim como, como
se, bem como.
Exemplo: O desenvolvimento do presente trabalho é de extrema
importância para a aferição do conhecimento assim como a presença durante as aulas.
Condição, hipótese: se, caso, eventualmente.
Exemplo: Se o trabalho for elaborado conforme as instruções dadas a
nota será satisfatória.
Adição, continuação: além disso, demais, ademais, outrossim, ainda
mais, ainda cima, por outro lado, também, e, nem, não só ... mas também, não só...
como também, não apenas ... como também, não só ... bem como, com, ou (quando não
for excludente).
Exemplo: Aquele aluno é excelente e destaca-se entre os demais.
Dúvida: talvez provavelmente, possivelmente, quiçá, quem sabe, é
provável, não é certo, se é que.
Exemplo: O leitor ao chegar até aqui – se é que chegou – talvez já
tenha adquirido uma ideia da relevância das partículas de transição.
Certeza, ênfase: decerto, por certo, certamente, indubitavelmente,
inquestionavelmente, sem dúvida, inegavelmente, com toda a certeza.
Exemplo: Da forma com que está sendo elaborado o presente trabalho
com toda a certeza a nota a ele atribuída será máxima.
Surpresa, imprevisto: inesperadamente, inopinadamente, de súbito,
subitamente, de repente, imprevistamente, surpreendentemente.
Exemplo: Ele apareceu inesperadamente.
Ilustração, esclarecimento: por exemplo, só para ilustrar, só para
exemplificar, isto é, quer dizer, em outras palavras, ou por outra, a saber, ou seja, aliás.
Exemplo: Faça as devidas retificações, isto é, corrija as eventuais
inadequações, de modo a tornar o texto mais claro.
Propósito, intenção, finalidade: com o fim de, a fim de, com o
propósito de, com a finalidade de, com o intuito de, para que, a fim de que, para.
Exemplo: Achamos por bem fornecer alguns exemplos com o intuito
de ilustrar melhor todo o explanado.
Lugar, proximidade, distância: perto de, próximo a ou de, junto a ou
de, dentro, fora, mais adiante, aqui, além, acolá, lá, ali, este, esta, isto, esse, essa, isso,
aquele, aquela, aquilo, ante, a.
Exemplo: Essa escola é ótima.
Resumo, recapitulação, conclusão: em suma, em síntese, em
conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, desse modo,
logo, pois (entre vírgulas), dessarte, destarte, assim sendo.
Exemplo: Em suma, leitor: as partículas de transição são
indispensáveis à coerência entre as idéias e, portanto, à unidade do pensamento.
Causa e consequência. Explicação: por consequência, por
conseguinte, como resultado, por isso, por causa de, em virtude de, assim, de fato, com
efeito, tão (tanto, tamanho) ...que, porque, porquanto, pois, já que, uma vez que, visto
que, como (= porque), portanto, logo, que (= porque), de tal sorte que, de tal forma que,
haja vista.
Exemplo: Não poderia permanecer calado, já que tratava-se de sua
permanência na diretoria.
Contraste, oposição, restrição, ressalva: pelo contrário, em contraste
com, salvo, exceto, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, no entanto, embora,
apesar de, ainda que, mesmo que, posto que, posto, conquanto, se bem que, por mais
que, por menos que, só que, ao passo que.
Exemplos: Embora nãosimpatizasse com algumas pessoas ali
presentes, compareceu à festa.
Ideias alternativas: Ou, ou... ou, quer... quer, ora... ora.
Exemplo: Ora ela quer um, ora ela quer outro.
Feitas as devidas considerações passamos a detalhar questões
atinentes ao tipo textual, sendo que trata-se da forma como um texto se apresenta,
podendo ele ser narrativo, dissertativo ou descritivo. Vejamos cada um separadamente:
O narrativo é um tipo textual em que se conta fatos reais, que
ocorreram num determinado tempo e lugar, envolvendo personagens e um narrador.
Refere-se a objeto do mundo real ou fictício. Há uma relação de anterioridade e
posterioridade. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam histórias
infantis, como o Chapeuzinho Vermelho ou A Bela Adormecida, até as piadas do
cotidiano.Dessa forma, o texto narrativo apresenta uma determinada estrutura, sendo:-
Apresentação;- Complicação ou desenvolvimento;- Clímax;- Desfecho.
O descritivo é um texto em que se faz um retrato por escrito de
um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada
nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Numa abordagem mais
abstrata, pode-se até descrever sensações ousentimentos. Não há relação de
anterioridade e posterioridade. É fazer uma descrição minuciosa do objeto ou da
personagem a que o texto se Pega. Nessa espécie textual as coisas acontecem ao mesmo
tempo.
Por sua vez, a dissertação é um texto que analisa, interpreta, explica e
avalia dados da realidade. Esse gênero textual requer reflexão, pois as opiniões sobre os
fatos e a postura crítica em relação ao que se discute têm grande importância.
O texto dissertativo é temático, pois trata de análises e interpretações;
o tempo explorado é o presente no seu valor atemporal; é constituído por uma
introdução onde o assunto a ser discutido é apresentado, seguido por uma argumentação
que caracteriza o ponto de vista do autor sobre o assunto em evidência.
Nesse tipo de texto a expressão das ideias, valores, crenças são claras,
evidentes, pois é um tipo de texto que propõe a reflexão, o debate de ideias. A
linguagem explorada é a denotativa, embora o uso da conotação possa marcar um estilo
pessoal.
A objetividade é um fator importante, pois dá ao texto um valor
universal, por isso geralmente o enunciador não aparece porque o mais importante é o
assunto em questão e não quem fala dele. A ausência do emissor é importante para que
a ideia defendida torne algo partilhado entre muitas pessoas, sendo admitido o emprego
da 1ª pessoa do plural - nós-, pois esse não descaracteriza o discurso dissertativo.
O texto dissertativo argumentativo tem uma estrutura convencional,
formada por três partes essenciais.
 Introdução (1º parágrafo): Apresenta a ideia principal da dissertação, podendo
conter uma citação, uma ou mais perguntas (contanto que sejam respondidas
durante o texto), comparação, pensamento filosófico, afirmação histórica, etc.
 Desenvolvimento (2º aos penúltimos parágrafos): Argumentação e
desenvolvimento do tema, na qual o autor dá a sua opinião e tenta persuadir o
leitor, sem nunca usar a primeira pessoa (invés de “eu sei”, use “nós sabemos”
ou “se sabe”).
 Conclusão (último parágrafo): Resumo do que foi dito no texto e/ou uma
proposta de solução para os problemas nele tratados.
Abaixo uma produção de texto dissertativo argumentativo elaborado
pela equipe:
“O Multiculturalismo”
É fato que embora já desenvolvida nossa sociedade ainda apresente
traços marcantes de diferenças em todos os sentidos.Negros, índios, deficientes,
homossexuais, pessoas com baixa escolaridade ou que vivem em comunidades carentes
etc. não possuem os mesmos direitos e oportunidades que a classe média ou brancos
com maiores níveis de escolarização. Faz-se necessário criar mecanismos que tendem a
integrar determinados grupos excluídos e discriminados socialmente, proporcionando
assim o acesso aos bens e instituições a todos de forma mais igualitária e humana.
O Multiculturalismo Diferencialista é uma concepção que aborda o
reconhecimento das diferenças, que sugere a criação de espaços próprios e específicos
para que todos possam se expressar com liberdade coletivamente. Desse modo,
promover organizações que visam manter vivas as origens de cada um se faz de suma
importância.
É importante se buscar uma escola igualitária, pautada em novas
metodologias que contemplem a diversidade, valorizando as diferenças culturais,
étnicas, de costume, etc. para que o outro presente em nossas escolas possa ser aceito e
valorizado independente de seu credo, etnia ou classe social.
Ao abordar a pluralidade cultural do Brasil, o docente deve promover
no aluno o sentimento de valorização cultural do país, além do reconhecimento e
respeito das diferentes culturas, mostrando que não existe uma melhor ou mais
desenvolvida que a outra.
Uma das várias formas de se abordar as diferenças culturais é
começar a esclarecer o conceito de cultura, citando os principais elementos que
configuram a cultura de um determinado local. O educador também pode questionar os
alunos sobre os aspectos culturais do Brasil e os principais povos responsáveis pela
disseminação cultural.
Desta forma, o aluno passará a se interessar pelas diferentes culturas,
sendo certo que o educador deverá sempre instigar o aluno a pesquisar e descobrir
mais sobre toda a nossa cultura.
Apresenta-nos também de forma bastante educativa eventos escolares
(como por exemplo, Feiras) que façam com que os alunos pesquisem sobre os aspectos
culturais de cada Região do nosso país.
Em suma, os professores devem ter conhecimento e serem capazes de
promover um ambiente de aprendizagem para que todos os alunos possam se sentir
confortáveis. Diversidade e formação cultural de professores são requisitos para que o
profissional aprenda a lidar com a variedade de culturas presentes em uma sala de
aula. É essencial aplicar exercícios que possam ser integrados em sala de aula para
que as crianças se envolvam e aproveitem.
Pensando também nessa diversidade cultural e na necessidade de se
viver em sociedade de forma harmoniosa e em paz criou-se a Declaração Universal dos
Direitos Humanos.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi aprovada em 1948
na Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O documento
é a base da luta universal contra a opressão e a discriminação, defende a igualdade e a
dignidade das pessoas e reconhece que os direitos humanos e as liberdades
fundamentais devem ser aplicados a cada cidadão do planeta.
Os direitos humanos são os direitos essenciais a todos os seres
humanos, sem que haja discriminação por raça, cor, gênero, idioma, nacionalidade ou
por qualquer outro motivo. Eles podem ser civis ou políticos, como o direito à vida, à
igualdade perante a lei e à liberdade de expressão. Podem também ser econômicos,
sociais e culturais, como o direito ao trabalho e à educação e coletivos, como o
direito ao desenvolvimento. A garantia dos direitos humanos universais é feita por lei,
na forma de tratados e de leis internacionais, por exemplo.
Assim, podemos concluir que são vários os mecanismos e
instrumentos capazes de garantir um ambiente escolar saudável e livre de
discriminações, baseado em uma sociedade mais justa e igualitária, basta coloca-los
efetivamente em prática.

Etapa 4 – Novo Acordo Ortográfico


Trazemos abaixo as principais alterações ocorridas na Língua
Portuguesa, senão vejamos:
Some o acento dos ditongos (quando há duas vogais na mesma sílaba)
abertos éi e ói das palavras paroxítonas (as que têm a penúltima sílaba mais forte):
Exemplos: idéia → ideia; bóia → boia; asteroide → asteroide; Coréia → Coreia;
heroico → heroico; paranoia → paranoia, etc.

Desaparece o acento circunflexo das palavras terminadas


emêem e ôo (ou ôos): Exemplos: crêem → creem; vôos → voos; vêem → veem; lêem
→ leem, etc.

Some o acento no i e no u fortes depois de ditongos (junção de duas


vogais), em palavras paroxítonas: Exemplos: feiúra → feiura; bocaiúva → bocaiuva,
etc.
Utilizado para permitir a identificar as palavras que têm a mesma
pronúncia (homófonas), o acento diferencial também é abolido com a reforma
ortográfica.Deixam de acentuadas palavras como:pára (do verbo parar)/para
(preposição);- pêra (substantivo)/pera (preposição)- péla (verbo pelar)/ pela (junção de
preposição e artigo)- pêlo (substantivo/pelo (do verbo pelar)- pólo (substantivo)/polo
(junção de por e lo)
Ressalta-se que duas palavras fogem à nova regra:
pôr (verbo) e pôde (o verbo conjugado no passado) continuam com o acento diferencial.
No caso do pôr é para evitar a confusão com a preposição por. Já o pôde continua com
acentuação para não ser confundido com pode (o mesmo verbo conjugado no presente).
Nas palavras fôrma/forma o uso do acento é facultativo.
Desaparece o acento agudo no u forte nos grupos gue, gui,que, qui,
de verbos como averiguar, apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar: Exemplos: ele argúi
→ ele argui; averigúe → averigue; enxagúe você → enxague você, etc.
O alfabeto passa a ter 26 letras, ao incorporar as letras “k“, “w” e “y“.

Com a Reforma Ortográfica, o trema – sinal de dois pontos usado em


cima do u para indicar que essa letra, nos grupos que, qui, gue e gui, é pronunciada – é
abolido e deixa de fazer parte da língua portuguesa. O sinal só é mantido em nomes
próprios de origem estrangeira e nos seus derivados. Exemplos: cinqüenta → cinquenta;
lingüiça → linguiça; sagüi → sagui, etc.

O acordo também trás mudanças para as regras do uso do hífen. Não


se usa mais o hífen nos seguintes casos:
1. Prefixo terminando com vogal e o segundo elemento começando
com as consoantes s ou r. Nessa situação, a consoante tem que ser duplicada. Exemplos:
anti-religioso→ antirreligioso; contra-senha → contrassenha; contra-regra →
contrarregra, etc.
2. Prefixo terminando em vogal e o segundo elemento começando
com uma vogal diferente. Exemplos: auto-aprendizagem → autoaprendizagem; auto-
estrada → autoestrada; infra-estrutura → infraestrutura, etc.
3. Prefixo terminado por consoante e o segundo elemento começando
por vogal. Exemplos: inter-estudantil → interestudantil;hiper-ativo → hiperativo; super-
amigo → superamigo, etc.
4. Nas palavras que perderam a noção de composição. Exemplos:
ponta-pé → pontapé; manda-chuva → mandachuva; para-quedas → paraquedas, etc.
Importa ressaltar que o hífen será mantido quando o prefixo terminar
em re a primeira letra do segundo elemento começar com r.Exemplos: hiper-requintado,
inter-resistente, super-revista.

Desta forma, restou acima explicitado as principais mudanças


ocorridas na nossa Língua Portuguesa.
Considerações Finais

Chegado ao final do trabalho, e em posse da pesquisa realizada, bem


como da análise de todos os materiais de apoio, podemos concluir que a leitura é o
instrumento capaz de formar e moldar o ser humano, sendo certo, portanto, que a sua
pratica é imprescindível desde a infância.
Evidente que a leitura freqüente ajuda a criar familiaridade com o
mundo da escrita. A proximidade com o mundo da escrita, por sua vez, facilita a
alfabetização e ajuda em todas as demais áreas do ensino. Ler também é importante
porque ajuda a fixar a grafia correta das palavras.
É certo ainda dizer que a leitura está presente no nosso cotidiano de
forma maçante, em outras palavras, onde quer que se vá há um texto a ser lido, ainda
que seja ele pequenino; há um texto a ser lido.
Daí a importância de estimular desde pequeno o exercício da leitura, a
fim de formarmos cidadãos de bem, preparados para lidar com a avalanche de
informações, isso porque, as crianças aprendem a ler antes mesmo de entrar na escola,
nas situações familiares.
Quem é acostumado à leitura desde bebezinho se torna muito mais
preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida. Isso quer dizer que o contato
com os livros pode mudar o futuro das crianças.
A leitura, seja ela de um texto narrativo, dissertativo ou descritivo, é
imprescindível ao indivíduo, pois proporciona a inserção do mesmo no meio social e o
caracteriza como cidadão participante.
Portanto, a leitura é algo crucial para a aprendizagem do ser humano,
pois é através dela que podemos enriquecer nosso vocabulário, obter conhecimento,
dinamizar o raciocínio e a interpretação.
Vale ainda ressaltar, que a elaboração do presente trabalho nos
permitir identificar de perto como a língua portuguesa apresentou mudanças
significativas nos últimos tempos.
Outro não é o entendimento de que neste ponto a leitura também se
apresente de suma importância, já que é por meio dela que podemos identificar as
mudanças ocorridas e posteriormente ter condições de realizar uma escrita correta,
dentro dos parâmetros atuais.
Por todo o exposto, podemos dizer que com o intuito de se efetivar um
trabalho de leitura em sala de aula é necessário que o educador seja um leitor potencial,
pois cabe a ele proporcionar aos educando um convívio estimulador para a leitura,
tornando as atividades de leitura em aprendizagem significativa, pois o educador leitor
tem condições de estimular e contagiar os alunos em clima que seja altamente favorável
á leitura.
Referências Bibliográficas

http://www.slideshare.net/alineneuschrank/coesao-ecoerencia
http://hbn.multimeios.ufc.br/moodlepg/mod/resource/view.php?inpopup=true&id=701
http://www.portais.unincor.br/recorte/images/artigos/edicao5/5_artigo_sergio.htm

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